🫧|Descobrindo Segredos|🔱

Observando de longe, comecei a achar estranho os movimento das águas, o mar em questão de segundos estava agitado e furioso, e o céu escurecendo como se viesse algo terrível. Consegui avistar de longe a embarcação de seoho voltando, e as ondas sendo cruéis com o barco de madeira velho, senti o medo de perder ele pairar sobre a minha espinha, e não perdi mais tempo.

Arranquei as vestes de meu corpo e pulei dentro da água, e como jato nadava de encontro a embarcação,  pude ver os destroços caindo quando me aproximava e disso vi o corpo do seoho afundando. O pior ainda estava lá, uma das sereias estava se aproximando dele, e dos outros amigos, eu não tinha meu tridente, seria uma luta de corpo a corpo mesmo em desvantagem e ainda ferido para batalhar brutal.

Defender o seoho era o que eu mais queria naquele momento, não poderia perder ele. Ainda de fato não sei o por que desse sentimento, de querer proteger ele com força sendo que só fazia dois dias de nosso conhecimento. Avancei sem perder mais com minha mente confusa, usei meus poderes para afastar a sereia dele, e agarrei sua cintura o puxando para cima.

Quando vim a tona naquele mar, as ondas já estavam mais calmas, e pude ver de corpo presente o leedo ajudando os outros humanos, senti uma onda de alívio me consumir, saber que meu amigo estava bem.

— Leedo?! — Exclamei, ele me encarou abrindo um sorriso alegre.

— Vamos retirar eles daqui. A água está gelada de mais para eles. — Concordei e fui puxando o seoho, percebendo que seus batimentos estavam diminuindo, o que começou a me assustar, assim que o peguei em meus braços minhas pernas apareciam para caminhar na areia e o deitar.

A visão que tive foi terrível, ele estava pálido, seu rosto estava sereno e o sangue escorria de um ferimento em sua coluna, largando ele sobre a areia, precisava ressuscitar ele, trazer o mesmo de volta para mim. Sei que ele vai sentir dor, mas ele vivo era mais importante.

Me ajoelhei ao seu lado, comecei com a respiração boca a boca e a massagem no peito. Uma vez, nada. Duas vezes, nada. O desespero aumentando dentro de mim, fiz a terceira vez soprando dentro de sua boca quando ele deu um solavanco e cuspiu toda a água que estava dentro dos pulmões tossindo sem parar.

Não sei se eu sorria ou chorava, levantei ele da areia apoiando em meu corpo, precisava estancar o sangue que já havia manchado a areia atrás dele, percebendo o tamanho do ferimento quando toquei suavemente com minhas mãos. Seus olhos lentamente abriram quando foi respirando melhor, porém nunca senti medo, e esse sentimento me penetrou fundo ao encarar aquele olhar opaco e sem brilho, ele estava sem vida.

— Seoho? — Tentei chamar por ele, mas não tive a resposta, seu corpo peso sobre o meu peito, seus olhos fecharam, ele desmaiou sobre meus braços.  — Seoho! — Entrei em pânico, não sei como lidar com a saúde de um humano. Não conheço suas medicinas e estava desesperado vendo o anjo caído sobre meus braços.

— Seoho! — A voz de Dongju ecoou em meus ouvidos, ele estava de joelhos ao meu lado, e suas mãos tocaram abaixo da garganta de seoho, eu o encarei assustado, temendo o que viria a sair de sua boca.  — Graças a Deus. Ele está bem. Vamos para casa, temos que limpar esse ferimento dele e do Hwanw. — Uma onda de sentimentos me preencheram, concordei me erguendo com ele, leedo estava com o menor sobre os braços.

Corremos para a casa de Seoho, Dongju mandou eu fazer cada detalhe do que precisava ser feito para impedir que aquele jovem sagrar-se mais sobre meu colo, após fecharmos o ferimento, com todo o cuidado. Demos um banho de um paninho sobre cada centímetro de seu corpo, era notório que a pele de Seoho queimava como fogo.

Vendo o tanto que Dongju corria para buscar cada coisa, como remédios, água gelada, e um aparelho estranho que nunca vi em minha vida, estava a começar a ficar agoniado. Assim que depositou aquele objeto sobre os lábios e nariz, de seoho com um líquido transparente no fraquinho abaixo, apertou o botão e o barulho suave ecoou no ambiente. 

— O que está acontecendo? Para que serve isso?— Curioso perguntei, queria saber de uma vez o que estava acontecendo com aquele menino, por que tudo isso.

— Ele está bem. — Ergo a sobrancelha. — A febre é por conta de uma doença que ele possui sobre o pulmão. Toda a vez que ele fica muito tempo na água gelada, o resultado é esse. Nebolizador. — Apontou para o aparelho que estava sobre o rosto. — E medicamentos para febre e asma. — Entendi naquele momento, e soltei um suspiro de alívio, me sentei na beira da cama do seoho vendo seu semblante de dor, devia estar doendo seu ferimento. Fui fazendo carinho suavemente sobre seu rosto, afastando a franja que ainda estava úmida.

— Eu não ia conseguir proteger ele sozinho. Não conheço nada desse mundo e nem mesmo as doenças. — Dongju tocou suavemente sobre meu ombro.

Está tudo bem majestade. — Surpreso olhei ele. — Você tem eu do seu lado. Para ensinar cada passo sobre o corpo do Seoho. — Sorri, negando levemente e observando atento aquele ser que relaxava a cada segundo que passava.

— E como está o Hwanwoong?— Leedo estava na porta do quarto do Seoho, sua pose descontraído mostrava que estava tudo bem.

— Doi apenas um ferimento de mordida. Elas afora viraram canibais. — Acabei por rir.

— Eu nem sabia que sereias mordiam.

— De fato elas mordem. Nunca pensei que fosse desse jeito. — Fiquei pensativo por segundos, quando uma canção estava ecoando do mar. — São elas?

— Sim, elas estão chamando alguém. Mas não sei quem é. — Olhei o seoho, não estava nada de diferente no mesmo, que agora estava dormindo tranquilo, mesmo com febre sobre o corpo frágil.

— Eu não sou também.  — Dongju se defendeu quando olhei para ele, e voltei a minha atenção para leedo, logo o mesmo foi acertado por algo. Que o fez cair no chão e mostrar o jovem Hwanwoong.  — Leedo! Hwanw? O quê está fazendo?

— Elas mandaram matar ele. Você precisa morrer. — Seus olhos estavam amarelos, estavam como olhos de peixe me ergo da cama, seria eu que elas mandaram ele matar. Não seria fácil a luta oara elas, achando que envenenando um dos amigos do Seoho me venceria.

Você está maluco? — Dongju parecia estar assustado vendo tudo aquilo, o desespero no olhar seu indicava o medo e o temor.

— Elas mandaram, você tem que morrer, e ele também. — Não era eu, pelo visto Seoho estava sendo a vítima de seus olhos cruéis. Eu me pus a frente.

— Venha. Você sabe que não vão conseguir. Desculpe meninas, mas o seoho e eu não seremos alvos fáceis de seres nojentos como vocês. — Monha voz ecoa mostrando meu poder de autoridade, não era que estava sem minha arma que eu não tinha poder suficiente oara acabar com os encantos delas.

Hwanwoong avançou, e tentou me furar com uma faca que Seoho usava na cozinha, arranquei de sua mão o objeto e trouxe ele para perto de mim, meus olhos azuis penetraram os dele e questão de segundos seus olhos castanhos voltaram ao normal.

— Por que estou agarrado assim com você? — Seu olhar corou, tomando uma vergonha alheia. — Você é par do Soso,  não quero ser talarico. — Sério que a preocupação dele agora, que quase veio matar a mim e o amigo dele era de nós estarmos daquele jeito.

— O que está acontecendo? — Ouvi a voz de Seoho, me virei para trás para ver o seus olhos, e não sabia se eu matava aquelas picanhas do mar por terminar em um má impressão e os olhinhos do seoho formarem lágrimas, ou se eu ria do desespero do Hwanwoong se soltando de mim, o Leedo chamando as mil pragas para as sereias e eu tendo que me explicar.

— Calma, eu posso explicar.

Bạn đang đọc truyện trên: AzTruyen.Top