🫧|Acidente no Mar|🔱
Encarando o ser completamente em choque, não estava esperando por tais atitudes do mesmo, quem sabe porque, me acostumei tanto com o fato de muitos me chamarem dessas coisas desagradáveis por causa de um amigo meu que me usou. Achei que naquele tempo tinha encontrado um amor, mas fui usado e despejado no lixo, ainda mal falado e julgado. Levando até a honra dos meus pais para o chão. Por um ano, nem se quer me aproximava das pessoas, me sentia a pior coisa do mundo.
Agora estava completamente em choque, as palavras de Keonhee contra a mulher eram diferentes de que eu pudesse ouvir. Não esperava de jeito nenhum tais atitudes e Dongju me encarava mais perplexo que eu que sou a vítima na bica dos dois.
— Como você ousa...— Ele ergueu a mão, cortando a fala dela.
— Cala sua boca. Respeite meu namorado. E se eu ouvir mais uma vez tais palavras sujas contra ele. Serão outros comentários que assombraram essa pequena comunidade. — Ela recuou assustada. — E com certeza será do seu corpo achado morto a beira da praia. — Foi questão de segundos que a vi correndo desesperada para longe de nós. Dongju caiu na risada enquanto eu ainda olhava perplexo. — Me desculpa.
— Oi? Não, eu que deveria ter pedido desculpas pelo que passou. — Tentei me desculpar, mas ele negou.
— Você não tem culpa disso. Não quero que me diga nada, eu sei que no momento certo vai se abrir. Calado, porém não irei fuçar ouvindo tais lascívias contra você. — Sorri, era impossível não estar grato ouvindo aquilo de si.
— Obrigado. De verdade. — Dongju pirragueou fazendo um som chamando nossa atenção.
— Eu não quero estragar o momento fofo dos dois. Mas estamos em trabalho senhor Seoho.— Acabei ficando sem jeito, dando um tapa nele e voltando a me concentrar em catar as conchas, o que não ia demorar muito para acabar.
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Narradora:
Nadando em desespero, uma sereia entrou no Palácio. Tufo estava já modificado, e estavam pondo cada detalhe com o semblante de Kyungjun, a rainha estava presa em correntes na sala do trono, sua mãe tratada como animal em cativeiro para satisfazer sua alegria.
A mesma se curvou ao entrar no ambiente, estava eufórica por ter nadado o mais rápido que podia.
— O que houve Sisifi?
— Meu lorde. Achamos o paradeiro do jovem Keonhee. — Os olhos do mesmo seguiram em sua direção com ódio estampado.
— Então o desgraçado do meu irmão está vivo. Interessante. Mande as sereias acabarem com ele. Se o mesmo ainda resistir, eu mesmo irei matar ele. — Ordenou, a sereia concordou saindo o mais de pressa de sua frente, indo pedir as sereias cantantes que fosse acabar de vez com o Tritão que ainda estava vivo. Enquanto Kyungjun gargalhava como monstro em seu trono, deixando sua mãe assustada.
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Fazendo o almoço meu e do keonhee, sentia que estava com o meu peito apertado, como se algo ruim fosse acontecer, ouvi a porta se abrir e um jovem ligado na potência máxima entrar alegre na minha cozinha.
— Soso, vamos pescar hoje! — seu sorriso desmanchou em segundos quando viu Keonhee olhando fixo para ele confuso. — Quem é ele?
— Eu não estava gostando de receber essa notícia. — Brinquei e sorri para si. — Keonhee, esse é o Hwanwoong que eu lhe falei. E Hwanw esse é o Keonhee, o Tritão. — Ele me encarou em choque.
— Você realmente é um Tritão?
— Sou.
— Meu pai. Prazer em conhecer você. — Keonhee abriu um sorriso simpático, o que me deu um alívio.
— O prazer é meu. Amigos do Seoho são meus também. — Concordei alegre, junto com o menor que sorriu.
— Termina de comer logo, vamos partir daqui a uma hora. — Terminou de dizer saindo de minha casa na mesma empolgação, coloquei o alimento do keonhee e depois o meu ainda confuso com a alegria dele.
— Seu amigo é bem animado né?
— Põe animação nisso. O Ju é bem parado mas o Hwanw. Senhor tenha dó. — Ele gargalhou, me sentei a sua frente e comemos nossa refeição, não falamos mais nada, nem tanto minha mente estava a voar para o momento que eu teria que ir pescar em alto mar. Enfrentar o mesmo pesadelo de três anos atrás estava querendo arrancar o ar dos meus pulmões.
Foi quando senti uma mão tocar suavemente em meu ombro, me despertando de meus devaneios, olhando para seu rosto que estava suave e preocupado comigo.
— Está tudo bem? Ficou tenso de repente. — Acenei de leve com a cabeça retribuindo com um sorriso.
— Não é nada de mais. Fica tranquilo. — Keonhee concordou de leve com a cabeça, me ergo da cadeira recolhendo tudo para lavar quando voltasse e peguei meu casaco, no meio do oceano era frio. Saímos pela porta e fomos para onde ficava as embarcações.
O cais estava numa bagunça, era muitos peixes e muitos outros animais do mar que os homens carregavam, Keonhee olhava com um olhar confuso, mas ao mesmo tempo como se aquilo ali fosse normal. Logo avistei o barco do Senhor Yeo. Hwanwoong acenou sorridente, retribui e vejo a cara de poucas esperanças do Dongju. Me virei para o maior que estava ao meu lado.
—Vai ficar aqui ou vai vir com nós?— Ele sorriu negando.
— Vou ficar, não é bom que eu exponha meu verdadeiro eu agora. — Ele tinha razão seria perigoso, concordei e subi no barco, não demorando para sair do local e entrar no meio do oceano.
Ajudando os meninos, observava com atenção a imensidão azul, era tão lindo, porém ainda estava me sentindo estranho, como se algo ruim fosse acontecer. Levei a mão ao meu peito, me sentindo sufocado, não estava esperando uma crise de asma agora.
— Pai, você disse que não ia chover! — Hwanwoong Gritou de dentro da cabine, meus olhos seguiram para onde estava começando a se formar uma tempestade, e ela parecia das mais assustadoras que poderia se imaginar.
— E não estava. — O mais velho olhou surpreso, assim como nós, engoli em seco, não estava preparado para reviver meu pesadelo novamente. Der repente o vento começou a soprar cada vez mais forte. — Vamos voltar! — Ordenou, começamos a guardar tudo, e sair dali.
Mas a cada segundo que dava as ondas estavam ficando cada vez mais forte, cada segundo mais brutas contra o barco, eu com medo me segurei na lateral do barco, Dongju gritava assustado, nosso corpo estava todo molhado.
As ondas chegavam a molhar nós, me dando uma sensação de medo e desespero, foi ficando cada vez mais perigoso, o barco empinava para cima jogando o nosso corpo. O meu com esse embalo, escorreguei batendo as costas contra algo afiado, não sabia o que era no momento, mas a dor veio como uma agulha furando.
— Seoho! — Ouvi o grito do Dongju, quando não vi mais nada, a onda cobriu o barco todo o partindo, fui lançado para dentro do oceano, sentindo a dor e os cacos do barco baterem contra meu corpo. Tentei voltar a tona, mas a cada respirada que minha falta de ar dava eu engolia água. Estava cansado sentindo que não iria sobreviver. Até sentir bracos fortes me segurar pela cintura, e um sussurro doce ecoar em meus ouvidos.
— Eu estou aqui Soso.
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