Jungkook tentou procurar por Kim o dia todo. Constantemente sendo interrompido por alunos de música preocupados com seu sumiço, professores de música curiosos para saber o porquê de sua péssima aparência e conhecidos aleatórios questionando irritantemente sobre seu mal humor.

Por este e vários outros motivos como não ter conseguido segurar seu café da manhã no estômago por mais de cinco minutos e ter levado um esporro da senhorita McGregor por faltar nas aulas pré-audição, Jungkook estava com uma carranca no rosto ao caminhar apressado para o salão de ensaios.

Todos que o viam passando encaravam seu nariz inchado e vermelho, cortado e com marcas de sangue seco, além do mais, escondido sob uma calça de moletom cinza e um suéter da uni, um gorro azul estranho e Crocs preto no pé, não combinando nada com sua meia branca, Jungkook parecia um sem-teto. Olheiras em seus olhos e palidez em sua pele, vincos em sua bochecha bem marcados e pra completar o look, arranhões nos braços e pescoços.

Jungkook estava uma bagunça.

Yoongi o incentivou a descansar mais um dia no dormitório mas o menor não se permitiu ficar desolado dentro de um quarto por mais tempo, ele precisava arrumar algumas coisas em sua vida.

Começando por Kim – se ele conseguisse acha-lo em algum lugar.

Trombando com várias pessoas no caminho, Jungkook finalmente chegou ao salão de ensaios, onde teria uma aula vocal. Era depois do almoço mas Jungkook não conseguira comer nada sem ter ânsias então decidiu pular o almoço e salvar para depois dessa aula.

O que nunca veio.

Era por volta das seis da tarde quando deixou o salão de ensaios, a garganta doendo pelo esforço contínuo – o que era extremo uma vez que aqueciam muito bem antes de começarem as aulas.

Jungkook estava andando de volta para seu dormitório quando pode observar de longe, Kim.

Era sua chance.

Sem pensar duas vezes, Jungkook começou a caminhar o mais rápido possível até o corpo esbelto e forte do cacheado. Somente quando chegou a um passo de tocá-lo é que sentiu um frio na barriga.

Socos ou perdão. Socos ou perdão. Socos ou perdão.

Jungkook tinha que fazer aquilo. Ele precisava ser forte e precisava engolir o orgulho que ele não tinha mais para fazer aquilo direito. Ele não podia continuar errando. Ele precisava agir certo.

Ele esticou o braço e tocou o ombro de Kim.

Os olhos verdes o encararam confusos, a testa franzida e o maxilar rígido sob o ombro. Puro julgamento na expressão de Taehyung.

Jungkook limpou a garganta e respirou fundo, se obrigando a olhar no fundo dos olhos de Taehyung e sustentar o olhar firme.

- Oi. – bom trabalho em ser um idiota, Jungkook, bom trabalho. Taehyung ergueu uma sobrancelha e virou de frente para Jungkook, o olhar crítico nunca deixando seu rosto. – Hm, oi.

Kim revirou os olhos e bufou. Assim que seu olhar baixou até o nariz de Jungkook e percebeu o hematoma, ele pareceu ficar surpreso e assustado.

- O que aconteceu com seu nariz?

Jungkook não conseguiu sustentar o olhar e o abaixou para seus pés. Ele sentia a empatia exalando de Taehyung e não podia o culpar.

- Ryan.

Ele não estava olhando mas soube que a expressão de Taehyung era de ainda mais surpresa.

- Ryan te bateu? – a voz um pouco mais rouca e baixa, Kim ofegou. Surpresa que beirava incredulidade, era o que exalava do maior.

Jungkook engoliu em seco e observou o movimento do corredor em que estavam. A coragem que ele não tinha o inundou e ele desatou a falar.

- Escuta, Taehyung, me desculpa, eu fui um idiota cego do caralho e eu mereço todo o ódio que você tem, mereço socos e mereço xingamentos, você tentou me avisar e me poupar de tudo isso e eu fui um ignorante da porra em não acreditar em você e tirar sarro de você, me desculpa mesmo, eu vou entender se quiser acabar com a minha raça agora e desfigurar meu rosto, Yoongi disse que meu nariz só está machucado mas se quiser completar o trabalho e quebrar ele de vez, eu vou entender e não vou nem tentar desviar, eu juro que minhas desculpas são sinceras e entendo que simples palavras não vão amenizar todo o sofrimento que você passou e não vão apagar as coisas horríveis e ridículas que eu falei pra você mas eu estou aqui, do fundo do meu coração, tentando fazer alguma coisa certa pelo menos, tudo isso é culpa minha e se eu não tivesse virado as costas para vocês e defendido o bosta do Ryan, nada disso teria acontecido e eu não posso nem imaginar pelo que você passou e eu menosprezei isso, eu já disse que eu fui um idiota?, me desculpa mesmo, eu sei que 'to repetindo mas é que é verdade e eu estou desesperado, eu não durmo direito, não como direito e não penso direito há dias e eu 'to me sentindo muito culpado, o que eu deveria mesmo porque é tudo culpa minha, mas eu queria que você soubesse que eu me sinto muito arrependido de tudo e mesmo que não apague nada e não amenize nenhum sofrimento, eu acho muito importante você saber disso e mesmo se quiser me socar agora, eu vou entender, então se quiser me socar, er, agora, vá em frente, eu, hm, não vou, er, desviar.

Parando de falar aos poucos, as bochechas vermelhas tanto em vergonha como em falta de fôlego, Jungkook manteve os olhos arregalados e fixos nos verdes de Taehyung, que apenas escutava tudo com uma expressão neutra, testa franzida e lábios entreabertos de leve.

Os próximos segundos foram como o inferno para Jungkook, Taehyung o encarava com fixação, sério e levemente surpreso, o maxilar tensionando. O caos estava rodeando seus corpos, estavam presos em uma bolha de tensão e silêncio constrangedor, as pessoas falando e rindo alto passando por eles no corredor extenso.

E então, Taehyung puxou uma grande lufada de ar pra dentro dos pulmões e ergueu o punho cerrado em frente ao rosto de Jungkook, bem perto. O menor arregalou os olhos e mordeu o lábio inferior.

Jungkook não esperava que Taehyung fosse realmente socar ele – mas iria manter sua palavra e não iria desviar. Ele precisava consertar pelo menos aquilo.

Taehyung fez força e deu impulso, o nó de seus dedos em punho encostando na pontinha do nariz de Jungkook e em seguida, se afastando. Ele riu ao ver a expressão assustada de Jungkook relaxar em uma expressão de alívio. Ele gargalhou.

Taehyung estava provocando Jungkook.

- 'Tá. – foi o que o cacheado disse antes de dar as costas e continuar andando pelo corredor, pra longe de Jungkook.

O menor franziu o cenho em confusão. Taehyung iria soca-lo e desistiu? Ou apenas queria brincar com as batidas de seu coração? Aquele 'tá foi um 'tá desculpado ou um 'tá foda-se você?

Correndo para alcançar Taehyung, Jungkook o chamou de novo, recebendo um olhar de tédio em resposta.

- Ei, mas—mas—me perdoou?

Taehyung revirou os olhos e continuou andando, bufando ao perceber o menor ao seu encalço.

- Não faça eu me arrepender de não ter te socado. Some.

Jungkook respirou fundo e tentou de novo. Ele precisava ser perdoado ou então sua consciência não o deixaria em paz e aquilo era o certo a se fazer. Ele não esperava que Taehyung fosse o perdoar tão facilmente assim, sabia que iria ter de insistir, e era exatamente o que iria fazer.

- M-mas—Taehyung, eu sei que me odeia muito afinal eu também me odeio porque eu defendi ele e transei com ele e duvidei de você e não tem pedido de desculpa que apague o que eu fiz ou o que eu te causei mas por favorzinho, me perdoa.

Taehyung fez um bico impaciente e continuou ignorando e andando pra longe. Jungkook resmungou baixinho e quando menos esperava, uma lágrima estava caindo de seus olhos.

Ele estava segurando o choro o dia inteiro.

Ele pensou ser forte pra esconder de todos, afinal, ele havia ignorado os avisos e por ter uma pontada de orgulho dentro de si ainda, não queria demonstrar a fraqueza e a dor que sentia por ter cometido o erro de ter ficado do lado errado.

Ele aguentou todas aquelas pessoas perguntando de seu nariz, aguentou as lembranças dos socos que levara e da joelhada que quase quebrara seu nariz e que ainda lhe dava dores de cabeça, aguentou os professores dizendo que ele estava sendo inconsequente e irresponsável, mesmo sabendo que eles se referiam às faltas, ele não pode evitar em relacionar à sua vida pessoal, aguentou as ânsias que não deixaram-no comer o dia inteiro, aguentou os olhares feios e as sobrancelhas erguidas em confusão, aguentou as risadas pelo seu jeito desleixado e sua aparência de sem-teto, aguentou até mesmo Taehyung o olhando feio e com desdém.

Ele aguentou tudo isso pois acha que merece esse sofrimento. Acha até mesmo que merece mais.

Como se o caos que Ryan tivesse deixado em si não fosse o suficiente para carregar nos ombros.

Jungkook só esperava que Taehyung o perdoasse ou o socasse para que ele finalmente pudesse ir para o seu quarto e chorar até dormir, apenas para repetir tudo no dia seguinte até que a dor suma. Uma hora ela ia ter que sumir, sim?

Mas, aparentemente, seu sofrimento não acabaria tão cedo. Ele não culpava ninguém além de si mesmo por isso – ele fez, ele tem que pagar.

Por isso, se xingando por chorar na frente de Taehyung, ele mal pode controlar o impulso de arranhar seus braços com suas unhas curtas, o sangue escorrendo lentamente pelos cortes finos sendo seu castigo. Ele parou de andar e conforme Taehyung se afastava dele, de costas, ele percebera que não merece o perdão de Taehyung.

Ele sabia que não merecia – mas queria tentar pela misericórdia que Taehyung pudesse vir a ter consigo.

Mas agora ele percebera que nem misericórdia ele merecia.

Abaixando a cabeça e ignorando os olhares curiosos, Jungkook seguiu pelo corredor, na direção contrária de Taehyung, os braços sangrando e os olhos úmidos. Seu peito ardia e seu estômago roncava.

Essa era sua realidade agora, ele teria que se acostumar com a dor.

Embora desistir de tudo soasse bem vantajoso pra ele naquele momento.

🎬

- O que aconteceu?

Namjoon questionou assim que Kim adentrou seu dormitório, uma expressão conturbada no rosto. O cacheado parou em frente à parede onde desferia seus habituais socos e pressionou seus punhos nas marcas sem gesso, respirando fundo para se acalmar.

- Taehyung, o que acon—

- Jungkook.

Namjoon ergueu a sobrancelha em surpresa. Não viam Jungkook há muitos dias, desde o dia do karaokê no Balls&Blues pra ser mais exato. Ele assentiu, mesmo que Taehyung estivesse de costas, e deu de ombros.

- O que tem o Jungkook?

- Ele veio falar comigo.

- Jungkook?

Irritado, Taehyung estalou a língua no céu da boca, um soco sendo disferido na parede com força. Namjoon suspirou, já sabendo aonde aquilo ia dar.

- O que ele disse?

- Ryan bateu nele.

Namjoon se levantou rapidamente, mesmo que não tivesse nada que ele pudesse fazer para ajudar ou mudar a situação agora, saber que Jungkook apanhou de Ryan soava ruim demais pra ele não fazer alguma coisa, nem que seja ficar de pé.

Ele podia estar irritado com Jungkook por não acreditar em Taehyung, por ter defendido Ryan e por ter transado com ele, mas não é certo gostar de saber que ele apanhou. Ele estaria defendendo a mesma coisa que repudia.

- Acho que alguém deveria socar Ryan até a morte.

Taehyung balançava a cabeça negativamente sem parar, o olhar fixo em seu punho na parede.

- Ele me pediu desculpa. O nariz todo arrebentado, o rosto ossudo, pálido, tremendo, malvestido, choroso... – Taehyung listava conforme retorcia a expressão em ódio. – Ele estava um desastre, Namjoon, tudo por causa daquele—daquele—filho de uma puta.

Namjoon fechou os punhos só em imaginar a situação de Jungkook.

- Eu sei que um pedido de desculpas não apaga todas as merdas que ele fez ma—

- Ele ofereceu a cara a tapa, Namjoon. – Taehyung finalmente virou de frente, os olhos verdes buscando os castanhos do amigo. Sua expressão tensa suavizou pra uma preocupada. – Ele parecia tão desesperado, tão machucado, tão... sensível. Ele se atropelou nas palavras, repetiu frase, tremeu, gaguejou, engoliu letra... Namjoon, ele falou que deixava eu socar a cara dele por perdão. Ele disse que não ia nem desviar! E eu testei e ele não desviou mesmo. Ele estava um caos.

Namjoon respirou fundo, as mãos passando pelo rosto. Taehyung parecia perdido, sem saber o que fazer ou dizer, confuso com a situação e com seus sentimentos.

- Relacionamentos abusivos, Taehyung. São tão perigosos no fim quanto durante. Jungkook acha que tudo é culpa del—

- Mas é. – Taehyung rebateu, a expressão irritada logo voltando. – Ele não devia ter defendido aquele desgraçado, ele devia ter me ouvido, ter ouvido vocês, ter acredito na gente, ficado do lado dos amigos deles, pelo menos. Ele fez Yoongi sair do quarto, Namjoon!

- Ele estava cego, Taehyung.

- Não justifica. Ele tinha que estar ciente das ações dele. Ele foi inconsequente e irresponsável em tudo aquilo. – Taehyung estava vermelho. – Ele está sofrendo, está se sentindo culpado, bem, bem-vindo ao meu mundo.

Namjoon fechou a boca, compreendendo a situação. Andando até Taehyung, ele o abraçou contra sua vontade – Taehyung nunca ia de primeiro para abraços.

- Taehyung, eu sei que está irritado porque aguentou todas as ameaças de Ryan pra proteger o Jungkook e ele te ignorou e não acreditou em você e tudo aquilo mas, só entenda o lado dele, também, sim? – Taehyung ainda relutava pelo abraço.

- Não acredito que está defendendo ele.

- Taehyung, ele é uma vítima, assim como você e—

- Ele não foi estuprado! – gritando em irritação, Taehyung empurrou Namjoon pelo peito e se afastou, socando a parede repetidamente e com força.

Namjoon caiu sentado na cama e bufou, irritado com a reação do amigo.

- Olha, não estou dizendo que sua dor é menor que a dele ou coisa do tipo, não é isso. Ambos sofreram e sofrem por razões diferentes. O que quero que entenda é que Jungkook não estava raciocinando direito quando estava com Ryan, ele estava sendo manipulado e chantageado, enganado, e agora, a verdade caiu de uma vez, como um soco, literalmente. – Taehyung ignorava Namjoon por completo, mas o de olhos castanhos manteu a paciência. – Imagine o cara que sempre esteve lá por você e que você considera rei, te bate e se mostra como o inverso total do que você pensa?

Taehyung bufou, os socos aumentando de velocidade.

- Imagine ser estuprado e passar pelo inferno e voltar, aguentar ameaças por uma pessoa, para que ela não passe o mesmo que você, e ela simplesmente não acredita em você e caçoa de você? Hm, Namjoon? Que tal isso? – Taehyung parou com os socos, se virando de frente e encarando o amigo com apreensão. – Jungkook acordou pra vida, okay, ele percebeu quem Ryan realmente é, okay, mas isso não apaga o fato de que ele transou com um estuprador de merda, que ele defendeu um agressor e que ele duvidou de mim. Eu não tenho que perdoar ele, por que eu deveria, na verdade?

- Har—

- Se ele não tivesse quebrado a cara e visto a verdade, ele teria continuado com Ryan, continuado o apoiando, continuado a duvidar de mim, a ignorar vocês, ele teria continuado com todas as merdas. Agora só porque ele levou um chifre bem no meio da testa e levou uns socos, eu sou obrigado a perdoar ele? Eu fui estuprado e dopado e espancado e ninguém aliviou nada pra mim. Por que eu deveria aliviar pra ele? Eventualmente a dor vai passar e ele vai superar, pelo menos eu espero, porque meu perdão ele nunca vai ter.

Namjoon ergueu a sobrancelha.

- O que disse?

Taehyung bufou.

- Eu disse muita coisa, Namjoon.

- Eu sei, mas—antes de dizer que foi estuprado. O que disse?

Taehyung arregalou os olhos e mordeu os lábios, percebendo que deixara escapar algo que deveria ter ficado em segredo. Conhecendo Namjoon do jeito que conhece, ele não iria deixar pra lá e suspirando, decidiu contar logo de uma vez.

- Ryan traiu Jungkook. Foi com o Ian Lane, camisa 31 do time. Eu estava saindo do vestiário quando eu vi. Jungkook também viu. – Namjoon parecia mais surpreso a cada frase. – Ryan estava ficando com Lane e Jungkook teve um mini ataque. Eu achei bem feito, afinal, ele precisava ver.

Namjoon o encarou receoso.

- Você foi embora?

- Claro que eu fui embora. Esperava que eu fizesse o que? Sentasse lá e consolasse ele? – Namjoon bufou para Taehyung, que deu de ombros. – O que?! Se eu soubesse que Ryan iria bater nele, eu logicamente teria ficado lá pra ajudar, né. Mas eu não sabia, nem tinha como saber, e aconteceu, já era, sem volta. Pelo menos Jungkook caiu na real, de tudo não foi tão ruim assim.

Namjoon negou com a cabeça.

- Não acredito que estou ouvindo isso, Kim.

- E eu não acredito que está defendendo ele! – Taehyung estava, definitivamente, com ciúmes.

Namjoon esfregou a nuca, confuso.

- Eu estou defendendo os dois, porra, é tão difícil manter vocês dois seguros e quentinhos! Não sabia que ter filhos seria tão desafiador, pff. – se jogando deitado na cama, Namjoon bufou.

- Não é meu pai.

- Não, sou sua mãe. Agora cale a boca e vá tomar um banho, está fedendo a suor.

Bufando, Kim seguiu para o banheiro. Ele estava tão perdido em pensamentos que tropeçou no degrau para o banheiro e quase caiu, xingando Namjoon por rir segundos depois.

De certa forma, Taehyung estava aliviado. Jungkook finalmente havia percebido o filho da puta que Ryan realmente era. Do outro lado, se sentia estranho – ele não gostou de ver o menor daquele jeito.

Ele sofrera esse tempo todo pra evitar que Jungkook passasse pelo que passou e Ryan vai lá e bate nele?! É pedir pra ficar irritado. Ele queria que Jungkook caísse na real mas não precisava apanhar pra isso. Mas se era necessário, não havia nada que pudesse fazer.

Vê-lo tão acabado, tão pra baixo e tão... desesperado assim, fazia Taehyung suspirar. Jungkook estava um caos. Mas ele havia provocado tudo aquilo, ele tinha que aguentar as consequências de seus atos.

A dor eventualmente passaria.

Taehyung estava esperando a dele passar até agora.

:)