Seus Gritos
Estavamos na sala fazendo o famoso nada, eu, Luis, Lucas E Alexandre. Quando alguém entra pela porta, alguém desconhecido.
- Manuel? - Fala Luis se levantando do sofá.
- Próxima vez que entrar sem ser convidado será um homem
morto. - Fala Alexandre concentrado em seu vídeo-game.
- Alexandre Archibald e Lucas Drummond, então sendo convocados para a assembleia.
- Oque vocês fizeram de errado dessa fez ? - Fala Luis irritado. Um olha para o outro e dizem "Nada" ao mesmo tempo.
- Iremos nos arrumar. - Fala Alexandre colocando o cara para fora.
- Vou apenas pegar minha
carteira. - Diz Luis subido as escadas.
- Irei me arrumar. - Digo me levantando.
- Você não vai. - Diz Alexandre.
- Ae? E quem vai me impedir? - Perguntou erguendo a sombrancelha e depois subo as escadas correndo.
Entro em meu quarto e procuro uma roupa em meu guarda roupa, estava uma noite agradável, na verdade bem quente. Então pego um shorts cintura alto branco e uma cinza curta, com algumas imagens em seu centro (Foto Multimídia) penteio meu cabelos e estou pronta.
- Vamos. - Diz Alexandre abrindo a porta e dando passagem para todos.
- No nosso carro. - Diz o homem que havia entrado na casa, acho que e Manuel o nome dele.
Alexandre revira os olhos porém concorda, eu e Luis vamos em um carro e Alexandre e Lucas em outro.
- Que lugar e esse? - Pergunto falando baixo.
- E uma espécie de casa de punição.
- Como isso funciona?
- Cada máfia tem dois representantes nesse lugar, e as máfias mais predominantes são as que tem seus representantes, total 10 homens e 10 mulher que comandam as coisas por lá.
- Punição? De um exemplo.
- Se a maioria decidir que a pessoa acusada de e ser punida, eles podem bater, torturar e até matar o acusado.
- Eles podem matar Alexandre ou Lucas?
- Não, tecnicamente sim, porém Alexandre e o atual lider da C.A.P.S, a máfia que comandada o Brasil em primeira plano, então se o matarem isso causaria guerra entre as fracções. Mas podem dar uma boa surra nele.
- Não deveria ter vindo. - Digo e o carro para.
- Quem mandou ser teimosa. - Diz descendo do carro e me dando a mão para sair do carro.
Olho para frente e vejo uma enorme mansão um quintal grande com uma enorme mesa de comida, Musica alta vindo de dentro da casa. E um grupo de pessoas reunidas.
- Oque você fez de errado para te chamarem? - Pergunto indo ao lado de Lucas e Alexandre.
- Ele nasceu errado. - Fala Lucas tirando deboche.
- Eu não sei oque eu fiz. Nem me lembro de ter feito algo errado. Não essa semana.
- Otário. - Digo lhe dando um tapa na cabeça.
Seguimos mais a frente e tinha um grupo de mulheres, umas muito bonitas e bem tratadas, outras tão feias que se você olhasse fica cega, porém algo em comum elas eram muito altas, pareciam um poste, e seus rostos davam medo.
- Escute aqui. - Fala Alexandre. - Não seja folgada com nenhuma delas, porém se alguma delas vier querer folgar com você mostra quem manda. Que elas irão te respeitar.
- Mas um assopro que elas dão em mim eu vô.
- Só seja você. - Diz revirando os olhos e apressando o passo.
- Que? - Pergunto confusa e acompanhando eles.
- Laylah, shiu. - Fala Lucas colocando o dedo indicador na boca.
- Aff. - Digo batendo os pés. - Está
bem. - Termino e entramos na casa.
A casa parecia mais um grande salão, com seu piso branco tinha algumas gotas de sangue, um grande lustre dourado em seu centro bem alto no teto, e abaixo dele uma enorme mesa com muitas cadeiras, as pessoas que estavam na fora entram logo atrás de nós e seguem para a enorme mesa.
Todos se sentam e me sento entre o Luis e o Alexandre de frente para uma mulher que ficava me encarando.
- Por qual motivo vocês vieram me incomodar na minha casa? - Pergunta Alexandre olhando para um homem mais velho e de cabelos e barba branca.
- Alexandre Archibald, abaixe seu ego, pois sua situação não é boa. Muito menos a de Lucas.
- Sejam rápidos, não temos tempo para suas bobeiras. - Termina Lucas.
- Ok vocês estão sendo acusados de vários delitos dês do começo do ano.
- Cite algum. - Diz Alexandre.
- Travaram guerras com facções de outro mais, mataram máfias de outro pais, estão com um inimigo e não tem competência de achar quem é, por fim e a gota d'água. Mataram Mikael Archibald.
- Isso não e por que fizemos isso, e sim por que Mikael era o único que te apoiava para assumir meu lugar na C.A.P.S, e tinha poder e
influência. - Diz Alexandre
- Cale-se, eu dito as ordens, você não manda aqui, mesmo sendo líder da C.A.P.S, aqui está reunido as 10 maiores máfias que comandam o Brasil, nacional ou internacional. A C.A.P.S e poderosa porém nós digamos as regras. - Diz batendo na mesa.
- Já acabou? - Fala Alexandre em tom de deboche e piso em seu
pé. - Aii. - Diz baixo olhando para mim.
- Pare de piorar a sua situação.
- Então decidimos suas punições, Lucas está liberado, porém Alexandre Archibald fica, será levado por 10 minutos na sala 5.
- Eu discordo. - Diz um homem que se não me engano já vi na C.A.P.S.
- Vamos fazer uma votação então, capacho. Quem quer que ele saia impune? - Pergunta e 8 pessoas levantam a mão. - Quem quer que ele seja punido? - Diz e o resto levanta a mão.
- Isso e sério? - Diz irritado.
- Sim e sério Alexandre, quer nós acompanhar ou prefere que te levamos a força? - Diz e dois homens para ao lado de Alexandre.
- Eu sei o caminho. - Diz saindo irritado da cadeira.
- Oque e sala cinco? - Pergunto a Lucas.
- Uma sala na onde as pessoas apanham. - Responde.
- Acho melhor ficar. - Diz Luis nós acompanhando.
- Nada isto. - Falo segurando em seu braço e seguindo em frente.
Entramos em uma sala grande e com pouca iluminação, alguns caras entram junto conosco, a sala tira uma grande madeira na parede com algemas, ao seu lado uma grande caixa com machados, tacos, facas, cabos de fio, pedaços de madeira, pedaços de ferro, e muito mais.
O homem com quem Alexandre estava com deboche pega em seu bolso e coloca um soco inglês na sua mão.
- Vamos Alexandre. - Diz apontando para o pedaço de madeira na onde estavam as algemas.
- Não precisa das algemas. - Diz indo em direção ao lugar.
- Pois eu faço questão. - Diz o prendendo com as algemas.
Os outros homens pegam na caixa tacos, pedaços de madeira e barra de ferro.
- Eu faço as honras. - Diz e lhe da um soco com o soco inglês na boca de Alexandre o fazendo cuspir sangue.
Em seguida outro homem vem e lhe da uma madeirada na barriga, outro vem e lhe bate com o ferro na perna.
- Não. - Digo e lágrimas escorrem pelo meu rosto, me viro e abraço Luis não olhando para cena. - Luis quando isso acaba? - Digo lhe abraçando bem forte e chorando.
- Em dez minutos. - Diz respirando fundo.
Os minutos passavam parecendo horas, eu via aquela cena de Alexandre sendo torturado, e meu coração se quebrava em milhares pedacinhos, seus gritos eram altos e demonstravam enorme dor, as lágrimas saiam sobre meu rosto, pois não poderia fazer nada, ele estava lá gritando e gemendo de dor, e eu apenas poderia ver aquilo, ver ele sendo maltratado, ver seu sofrimento.
Por fim, faltando 1 minuto o cara pega um espécie de carimbo de ferro, esquenta no fogo e marca seu abdômen. Seu grito e alto e mais intenso que todos os outros, minhas lágrimas parecem uma cachoeira, Luis estava me abraçando e eu segurava fortemente a mão de Lucas.
Então eles continuaram batendo nele, então o relógio tocou e os dez minutos acabou.
- Já chega. - Digo indo até ele e fazendo os homens pararem de bater nele.
- Quem você pensa que é? - Diz o homem folgado.
- Você disse dez minutos, o tempo acabou, ou não tem palavra. - Digo o desafiando então ele da um passo para frente fazendo eu e ele ficamos colados frente a frente.
- Oque disse? - Diz tirando uma faca pequena do bolso e colocando em meu pescoço.
- Seja mais rápido. - Digo olhando para baixo onde minha faca estava em seu peito.
- Esperta. - Diz se afastando e guardando a faca. - Podem leva-lo terminamos. - Diz e sai com seus homens.
Luis e Lucas estavam soltando suas pernas da algemas e eu suas mãos.
- Deveria ter ficado em casa. - Diz Alexandre se apoiando em mim.
- Lembra? Momentos bons ou
ruins. - Digo e Luis o ajuda do outro lado.
- Essa surra foi tão boa quanto a outra? - Fala Lucas tirando um sorriso do rosto dele.
- Você escapou deles, não de
mim. - Diz rindo com dificuldade.
- Pare de rir, pois está estragado. - Fala Luis me ajudando a coloca-lo no carro.
Voltamos para casa, Alexandre não quis passar de modo algum em um hospital então resolvemos fazer seus curativos lá em casa. Minha roupa estava suja de sangue tanto como a dele e a de Luis. Mas o pior havia passado.
- Vamos vou fazer seus
curativos. - Digo ajudando ele a subir as escadas.
- Quer ajuda Lay? - Pergunta Luis.
- Não Lu. Vá tomar um banho, depois nós falamos. - Digo e ele concorda com a cabeça.
- Hum, quer ficar asos comigo? - Fala Alexandre provocando.
- Olha que eu te solto escada a baixo.
- Parei. - Diz subido lentamente.
Continuamos a subir e o levo até seu quarto, pego o quite de primeiros socorros e faço curativos nas partes que estavam mais sangrando, nesse tempo ficamos em completo silêncio, estavamos em sua cama, um ao lado do outro e tinha acabado de terminar o último ferimento.
- Acho que preciso lavar minha
roupa. - Digo jogando o algodão com sangue no lixo.
- Não deveria ter visto aquilo, você chorando daquela forma... Não deveria ter visto.
- Não, não mesmo. - Digo e uma lágrima escorre. - Foi a pior coisa que eu já vi na minha vida, fora minha mãe no caixão, eu não consegui suportar ouvir seus gritos nada, nunca partiu tanto meu coração em te ver ali, e não poder fazer nada. - Diz e ele olha para mim.
Após olhar para mim meu olhar também vai em seus lindos olhos azuis, então ele segura em meu cabelo e me beija. Esta ai mais um beijo roubado, um beijo intenso, fazendo que com que cada parte do meu corpo se arrepiace toda vez que sua língua se encontrava com a minha, eu não entendia o por que seu beijo tinha esse efeito em mim. O beijo continua então o para.
- Não Ale, não faça isso mais.
- Se tiver um motivo bom.
- Sim eu tenho! Seu irmão, não posso, não consigo. Isso e errado, não posso maguar ele.
- Não e um bom motivo. - Rebate.
- Eu sou apaixonada por ele, não por você, sinto muito. - Digo e uma lágrima escorre por meu rosto e saio do quarto sem deixar ele dar sua resposta.
Oiii genteee.... Ain demorei né? Mas eu to aqui gente... Então se gostaram votem e comentem pois isso ajuda muito... Amoo vcs e Prometo voltar a postar mais ❤
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