Bêbado?

Havia passado uma semana após o dia da boate.

Eu e Alexandre pareciamos cachorro e gato, a cada 3 palavras estávamos brigando, eu e Luis continuamos mais próximos de tudo, acho que ele teve o que mereceu, estou querendo muito voltar com ele, quando estamos juntos, ele me faz rir, me sinto bem de novo.
Sem nenhuma dúvida quero voltar com ele e muito. Mas vou esperar mais um pouquinho, um, dois dias.

"Todos na sala agora!"

Recebo um mensagem de Alexandre, levanto da cama e desço para a sala, estavam todos.

- Está bem, vamos reunir o máximo de provar que conseguimos para achar quem e Miguel. Trabalharemos em duplas e 1 de nós sozinho.

- Qual a divisão. - Perguta Luna.

- Luna, vá te a central da C.A.P.S, e pegue as papeladas com Kaliel, Laylah e Luis vão ao banco de dados da polícia e procurem algo sobre ele. Lucas você fica comigo para rackear as câmeras da rodovia que estávamos naquela noite.

- Por que eu? - Diz Lucas

- Por que não pode ser você? - Retruca Alexandre.

- Eu sou péssimo com computadores, todos os sabem que você e a Laylah são a dupla perfeita pra isso. Por que não faz com ela?

- Por que eu não quero.

- Querer não e poder meu amigo. Vamos Luis, eu e você somos dupla agora. - Diz Lucas e sai com Luis.

Respiro fundo e olho para Laylah que estava parada na porta.

- Olha Alexandre, eu sei que esses dias a gente não para de brigar, mas temos que fazer isso da certo, então vamos dar uma trégua até consigamos o que queremos.

- Está bem. - Diz pegando seu computador.

Começamos a procurar por algo e nada, as câmeras da rodovia tinham sido Rackeadas por um profissional, eu e Alexandre somos bons nisso, mas isso e um enorme quebra cabeça faltando várias peças.

- Ta isso ta impossível. - Diz Alexandre.

- E não temos provas nenhuma.

- Na verdade tem algo que me deixou muito curioso.

- O que?

- Ele te protege, na verdade você não está na mira dele.

- Por qual motivo acha isso?

- Quando estava no hospital morrendo, precisando de fusão de sangue, ele arrumou pra você, e na noite que nos cercou, cada um de seus capangas estavam apontado para um de nós, menos pra você, ninguém mirava em você.

- Tem certeza? - Pergunto confusa.

- Sem dúvidas, resta saber por que ele te protege.

Ficamos em completo silêncio quando o celular de Alexandre toca, e um número privado então ele atende.
Ele conversa em silêncio baixo e fico apenas olhando, ele termina a ligação e desliga o celular apreensivo.

- Quem era? - Pergunto engolindo seco.

- Miguel.

- O que ele queria com você.

- Ele quer me encontar, pra me explicar por que ele te protege, o cretino colocou escutas na casa.

- Você não vai né? - Digo nervosa.

- Por que não iria? - Diz pegando uma arma em uma gaveta e guardando na cintura.

- Isso e loucura Ale. - Digo mansa.

- Não é.

- Não vá, por favor. - Digo calma e manhosa.

- Calma não e arriscado.

- Caralho! - Grito me irritando. - Para de ser burro e uma cilada.

- E como você sabe disso? - Grita tão alto quando eu.

- A claro, seu inimigo mortal, liga pra você, querendo te encontrar e você acha oque? Que irão dar as mãos e procurar a porra do pote de ouro no fim do arco-íris? - Digo irônica.

- E uma grande chance.

- Não! Não e porra. - Grito.

- Para de gritar! - Grita mais alto.

- Se você pode gritar eu também posso. - Continuo gritando.

- Eu vou e não importa sua
opinião. - Diz e seguro em seu braço.

- Para de ser teimoso Alexandre, eu não vou deixar você sair.

- Para de querer mandar em mim! Qual parte você não entendeu que ninguém manda em mim? Eu faço minhas próprias regras.

- Não quero mandar eu você! Só não quero que morra, imbecil.

- Ele não vai me matar! Ele quer me ver sofrer, me matando não iria sofrer. E por que de um segundo para o outro está se importando? Terá meu irmão ao seu lado.

- Dês de quando isso se trata do Luis?

- Laylah, faz o seguinte, fica na sua, e cuida da sua vida! Pois pelo que percebeu tenho inimigos demais cuidando ja da minha, seja fútil como você sempre é. - Diz abrindo a porta.

- Sai por essa porta, e se você voltar vivo, nunca mais olhe na minha cara.

- Apenas não conte pra ninguém que eu sai. - Diz e bate a porta.

Uma forte dor invade meu peito, e lágrimas caiem sobe meu rosto, me sento no chão e deito meu rosto nós meus joelhos e continuo chorando, a porta se abre e não me movo do meu lugar.

- Amiga, o que houve? - diz Luna entrando e sentando o chão.

- Só me abraça. - Digo e soluçando.

- O que houve? - Diz me abraçando.

- Eu e Alexandre brigamos.

- E por que está chorando?

- Ele vai fazer uma grande merda, e talvez nunca mais volte.

- Calma, ele sabe se virar bem, foi apenas uma briga.

- Não foi apenas uma briga, foi o que eu precisava pra descubrir meus sentimentos. Eu gosto dele Luna, eu me odeio por isso, sei que não deveria, eu não quero, mas eu gosto dele, gosto muito dele.

Fico mais um tempo abraçada a Luna e depois me acalmou, limpo todas minhas lágrimas e subo ao meu quarto.

Quer saber ele que morra ou se foda, estou de saco cheio, cansei de tentar mudar alguém como ele.
Estava em meu quarto, iríamos sair de novo em outra balada, outra muito cogitada esse ano.

Estava pronta e bem arrumada, saio do meu quarto e dou de cara com Alexandre, nem me incomodo com sua presença e continuo andando.

- Laylah, volta aqui. - Grita, e não dou a mínima importância, e continuo andando. - Me escuta. - Diz segurando meu braço.

- Me solta. - Digo fria.

- Eu tenho algo pra te contar.

- Me solta agora ou eu vou começar a gritar!

- Não faria isso. - Dúvida. Abro minha boca para gritar ele coloca sua mão por cima. - Quer fazer cú doce, beleza, só não me procure se algum momento se arrepender.

- Adeus! - Digo descendo as escadas.

{...}

Já estavamos na boate, era para me diverti, algo que não consigo, por que essa porra de gente, não para um segundo de comprar droga. Desisto dessa vida de traficante, isso e com os garotos, eu não tenho paciência com pessoas que estão sem consciência.

- Laylah, vou Alexandre? - Pergunta Lucas um pouco alterado.

- Não.

- Me ajuda e encontra-lo?

- Olha Lucas eu não to muito a fim  não.

- Estou preocupado com ele.

- Qual é? É o Alexandre por que se preocuparia?  Ele sabe se cuidar.

-  Ele estava bêbado, causando confusões agora pouco.

- Bêbado? Tem certeza? Eu nunca vi ele bêbado.

- Imagina eu? Começo ele a anos, e ele nunca fica mal.

- Ta, vamos procurar ele. - Digo me levantando.

Eu e Lucas começamos a procurar por ele, e nada, então subimos até a telhado, na onde ele estava brigando, com um homem, maior que ele, o homem estava o sufucando pelo pescoço, perto da sacada to telhado.

- Lucas faz algo.

- Espera. - Diz e vai até lá, segura os caras pelo braço, e solta
Alexandre. - Opa opa ta muito estressado não? - Fala Lucas ao cara.

- Esse maluco, que começou. - Diz se acalmando.

- Eu vou levar ele embora. - Diz Lucas.

- Não, deixa comigo, cuida de Luis e Luna. - Digo e Lucas concorda.
Ando até Alexandre que estava no chão e dou a mão para ajuda-lo, ele pega em minha mão e se levanta, depois se apoia em mim.

- Oi Laylah, o que faz por aqui? - Diz rindo parecendo um idiota.

- Vim te levar embora. - Digo saindo com ele da boate.

- Mais já? - Diz sorrindo.

- Sim já, cade suas chaves? - Pergunto procurando em seus bolsos da frente.

- Opa, opa, pode parando de me assediar.

- Achei. - Digo pegando as chaves e abrindo o carro.

O coloco no banco do passageiro, e tranco a porta, entro do outro lado e ligo o carro.

Ele ficava rindo parecendo um idiota, sozinho, nunca vi ele naquele estado, olha que a gente sai quase todos os dias.

- Por que está nesse
estado? - Pergunto.

- Foi você, você. - Diz apontando pra mim. - Você me deixou assim.

- Sério? Foi eu que apontei uma arma na sua cabeça e forçei você a beber né Alexandre Archibald.

- Eu bebi por que você me maguo.

- Eu?

- Sim, ficou me rejeitando, mesmo eu sendo um cara muito legal, muio legal, muito mesmo, eu sou um cara legal né? - Diz olhando pra mim e fechando os olhos rindo.

- Eu te avisei as consequências se saísse pela porta.

- Eu sou teimoso, e um idiota, acha mesmo que iria te ouvir?

- Então por que está se sentido tão culpado?

- Não sei. Quem e você mesmo? - Pergunta confuso. - Posso te contar um segredo?

- Claro

- Eu a odeio Laylah Sparks.

- Por que? Oque ela te fez?

- Fez eu me apaixonar por ela. - Diz olhando pela janela.

- Quê? - Pergunto quase engasgando.

- Isso mesmo que ouviu, ela e uma  bruxa, e fez eu me apaixonar por ela.

- E isso torna ela bruxa?

- Não, esse não e o motivo, ela é uma bruxa, por que que jogou seu charme, e fez eu gostar dela, mas ela não gosta de mim.

- Como você sabe disso?

- Ela gosta do meu irmão, não de mim, mas a agora? Ela fez eu gostar dela e não gosta de mim.

- Por que tem tanta certeza que ela não gosta de você?

- Ela me tratou muito mal sabia, eu tinha um segredo pra contar pra ela, e ela foi má.

- Que segredo? - Pergunto curiosa.

- Nada disso, só conto o segredo pra ela.

- Mas eu sou a Laylah, Ale.

- Nada disso. - Diz fazendo não com os dedos. - Não não, ela e irreconhecível, sua voz, ela e doce e calma, ela irritada e muito fofa, eu adoro irritar ela sabia? A o sorriso dela, é tão, tão, tãooo bonito. Merda.

- Que foi?

- Viu como eu falo dela? Isso e uma merda, você acha errado eu gostar dela?

- Ninguém escolhe de quem gosta.

- Mas eu não gosto de ninguém! Só dela, mas por que ela não gosta de mim?

- Talvez ela esteja confusa.

- Como pode estar confusa, eu sou uma perfeição, ela deveria me valorizar sabia? Como eu faço pra acabar com esse negócio dentro de mim quando estou perto dela? - Diz e fico em silêncio.

- Chegamos Ale. - Digo parando com o carro na garagem.

- Oii Laylah, eu estava falando de você agora pouco, com uma moça muito bonita. - Diz e abro a porta pra ele sair.

- Sério? Estava falando o que?

- Segredo, não conto nem sobe tortura.

- Ok então, vamos, só mais uns degraus. - Digo o ajudando a Subir as escadas.

O levo até seu quarto e o coloco na cama para dormir, era 3:00 A.M, poderia voltar para boate, já que todos não iam sair de lá tão cedo, mas estava cansada então prefiro ir para meu quarto

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