Capítulo 18 - So call my name, love

Boa leitura! XoXo

https://youtu.be/0gPawxe1xlU

Na segunda-feira, Camila não queria levantar, estava com vergonha do seu chefe. Por ela, ela ficaria ali para sempre, ou mesmo trocaria de emprego. O que ela mais temia aconteceu. Era por isso que ela evitou muitas coisas em Miami, pois se algo desse errado, como olharia Thomas depois? Teria que trocar de emprego novamente, e isso não seria bom para o seu currículo.

Mas, nem tudo podemos fazer. Ela tinha que encarar isso uma hora ou outra. Camila é uma boa profissional, vai fazer seu melhor em fingir que nada aconteceu.

Depois de algumas horas na empresa fazendo seu serviço, a chamam no escritório de Tom, e Camila já imagina o que seja. Fingir parece que não era seu forte.

Ela bateu na porta e ouviu um "Entra", assim fez. Parece que não se tratava do que imaginava, pois ali dentro estava a presidente e a diretora/CEO da empresa, junto com o proprietário, seu chefe.

— Me chamaram?

— Sim! Sente-se, por favor, senhorita Smith. -a CEO, Helena, conduziu Camila até a cadeira. — Camila, estamos precisando de alguns funcionários e precisamos que nos ajude.

— Claro! No que posso ajudar?

— Estávamos conversando e você vai nos ajudar a classificar os novos estagiários. Virão 40 deles, e apenas 10 permanecem com a gente. -Helena continuou. — Eu e a senhorita Campbell vamos entrevista-lo junto com o senhor Hiddleston, você irá auxilia-los. Tudo bem?

— Sim! Quando eles começam?

— Amanhã depois do almoço. -respondeu a presidente da empresa, senhorita Campbell.

Camila se retirou um pouco antes das mulheres e parou um pouco antes da sala para encher seu copo de água. Alguns funcionários conversaram com ela enquanto faziam o mesmo. Dylan apareceu.

— Camila? -Dylan chamou seu nome. Ela se virou sem reação. — Queria mesmo falar com você. Será que posso?

— Claro que pode, Dylan. O que aconteceu?

— Eu que te pergunto isso. O que aconteceu naquele sábado? Você saiu muito estranha depois do nosso beijo.

Camila não sabia o que dizer, qual desculpa dar. E dar desculpa não era sua vocação, ela não era assim. Mais uma vez, tentou ser sincera.

— Eu ando tão confusa ultimamente, Dylan. Sabe, a gente já namorou e eu sei que terminamos amigos, mas nos reencontramos em menos de cinco meses, é estranho ainda. Tem muita coisa acontecendo na minha vida que me deixa maluca.

— Posso ajudar?

— No momento, não... Sinto muito!

— Camila, preciso te contar uma coisa. Acho que você reagiria estranho. -Dylan mexia nos dedos nervosos.

— O quê?

— Eu acho que nunca deixei de gostar de você, porque desde o dia que te vi derrubando aqueles papéis, meu coração acelerou de uma tal maneira. Passo todos os dias da minha vida tentando ficar perto de você, tentando te reconquistar e ter você. Eu entendo se não sentir o mesmo e...

Camila beija sua bochecha. E ele pergunta o que aquilo significava, ela disse que nada, apenas um respeito pelos sentimentos do rapaz. Camila estaria ali para ele, continuaria ali por ele e ele teria ela, do mesmo jeito que estava tendo antes. O único problema, por mais que ele aceitasse, é que a mulher independente e madura, não era inteiramente dele.

O dia passou tranquilo, todos trabalhavam focados e ocupados. Camila fez pouca coisa para o chefe dela, mas não o viu depois da mini reunião, ela passou o dia nas tarefas da qual ela foi realmente contratada, a contabilidade. As horas passaram tão rápidas que ela nem notou que já era hora de ir para casa, era noite e ela estava exausta. Passou mais que da hora do seu expediente, então decidiu ir á um bar que ficava algumas quadras dali, mesmo sendo segunda-feira.

Camila caminhava de cabeça baixa com as mãos no sobretudo cinza, o vento estava mais frio que o normal. Seus cabelos ventavam junto com as folhas que caíam no chão depois de alguns tempos voando, e seus olhos estavam quase fechados por conta desse pequeno detalhe. Seus passos eram largos e rápidos, a rua estava movimentada mas não muito por já ser tarde, o tempo estava fechando.

O sininho da porta foi tocado quando abriram a porta, mas ninguém se importou com quem entrou, afinal, todos estavam focados na sua bebida, outros conversavam ou jogavam sinuca. O bar não era luxuoso, mas também não era decadente. As pessoas que frequentavam eram pessoas simples, trabalhoras, adolescentes, algumas ganges de motoqueiros ou homens que só queriam ficar bêbados e se desligar do mundo.

Em um canto, onde tinhas poucas pessoas no balcão, Camila se senta colocando suas coisas no chão entre seus pés.

— O que vai querer hoje, meu bem? -uma moça dos cabelos negros e olhos puxados pergunta gentilmente. Já conhecida por Camila.

— Whisky cowboy.

— É para já!

A mulher sorriu e Camila fechou os olhos descansando.

— É muita coragem a sua beber whisky puro, -alguém falou bem perto de seu ouvido e Camila abriu os olhos rapidamente - senhorita Smith.

Ela olhou para o homem em pé atrás dela.

— Thomas? O que faz aqui?

— Adoro quando me chama de Thomas. Tem alguém sentado aqui? -ele pergunta e ela nega dizendo que não sabe. Ele se senta assim mesmo.

— Não sabia que frequentava esse tipo de lugar.

A mulher entregou a Camila, que sorriu em forma de agradecimento, seu whisky puro e sem gelo, e tomou o shot em apenas um gole.

— Esse é meu segredinho. -Tom piscou e pediu uma bebida para os dois.

Eles não trocaram mais nenhuma palavra depois do pequeno diálogo que tiveram. Mas também, Camila não demorou, ficou menos de uma hora no bar. Na saída, ela olha para trás e encara o homem de costas para ela por uns segundos. Pensou em ir até ele e conversar sobre sábado a noite, mas resolveu ir embora.

•••

Já era terça-feira a tarde. O sol estava quase queimando a cidade de tão quente, os ar-condicionados da empresa estavam todos ligados na baixa temperatura. Já haviam os 40 estagiários no canto da parte principal/central do prédio empresarial. Alguns jovens demais, outros nem tanto, mas bem vestidos e com nervosismo. Algumas garotas, que pareciam que tinham acabado de sair da faculdade, tinham seus decotes um pouco abertos demais e olhares confiantes, sem contar as fendas nas sais, entre outras vestimentas fora do comum do emprego, mas que não foge do normal, apenas vulgar.

Camila sai do elevador com um isopor contendo 4 capuccinos, atraindo os olhares dos, talvez, novos funcionários. O barulho do seu salto preto brilhante que combinava com seu vestido preto colado, com as golas dobradas como se tivesse com uma blusa polo por baixo levando as mangas longas ter o mesmo feitinho embaixo, fazia eco. Algumas novas meninas não gostaram dela logo de cara, por que ainda tem mulheres contra as outras em pleno século XXI?

Na sala de seu chefe, onde foi chamada, Camila bate e em seguida entra entregando os copos de capuccinos.

— Senhorita Smith, você explica o procedimento de cada um e o que cada um vai fazer. 20 ficam comigo, -a presidente, Raquel dizia. — e outros 20 com a Helena.

— Certo! -Camila disse e lhe entregaram os papéis.

— Por fim, no final de cada dois dias teremos reunião com o senhor Hiddleston. Nesses dias, sempre terá dois que iremos dispensar e nós mesmo iremos anunciar. -Helena completou.

— Ah, senhorita Smith, -Camila arrepia. — não esqueça de avisa-los que quando o expediente deles acabarem, quero analisar o projeto deles. Quero no mínimo um pen drive de 2gbs, ok? Estarei esperando-os na sala de reunião. -Tom disse sem olha-la nos olhos.

Camila assentiu e se retirou com as mulheres. Tom voltou ao seu trabalho.

O cara para quem Camila trabalha é muito focado no que faz, embora cedeu seu lugar na empresa para duas mulheres competentes. Ele tem seu papel na empresa, mesmo que pequeno, por ceder, mas faz muitas coisas, como representa-la, resolver problemas que só ele pode e comandar o que é dele, entre outras que sobrou. Tom é focado, gosta do que faz e se mantém ocupado. É sério com isso, não brinca em serviço e dentro daquele lugar, muitos julgam por ele ser quieto ou até mesmo mandão. Ele criou regras para aquele local e para si, namorar funcionários (tanto vale para ele, quanto para os outros) era extremamente proibido, não pode parar para conversar a toa fora do horário de almoço e muito menos levar pessoas de fora sem autorização dele, entre outros. As pessoas que ali trabalhavam seguiam essas regras rigidamente e criticavam com raiva e fúria quem se atrevia ignora-las. 

Na sala, onde todos esperavam ser atendidos, Camila chamou-os para acompanha-la até o próximo corredor. Passaram por ele, e ali revelou onde os computadores ficavam, onde a grande maioria dos funcionários ficavam. Um pouco mais no fundo tinham novas mesas e novos computadores, que agora eram notebooks e tablets da melhor marca, a número #1 nos Estados Unidos no atual, Samsung. A marca fez parceria com a empresa neste mês.

— Bom, me chamo Camila Smith e vim orienta-los. -Camila explicou exatamente tudo o que ouviu de seus superiores na sala. E terminou com: — Antes de mais nada, não fiquem desapontados se forem despensados, vocês sairão com ótimas recomendações da nossa empresa no currículo de vocês, viram? Vão conseguir emprego nas melhores empresas da região. -ela sorriu.

As duas mulheres se aproximaram sorrindo amigavelmente para eles, e Camila checou o papel.

— Por favor, as pessoas que tem inicias de A a M façam uma fila, e de M a Z outra fila. -Camila contou e organizou 20 de cada lado, pois os nomes de A a M eram a maioria. — Os que estão na esquerda acompanham a presidente da empresa, a senhorita Raquel. Ela é a loira. -Camila riu e ouviu risadas amigáveis ao fundo. — Os demais vão com a senhorita Raquel. Elas irão guia-los nessa jornada. Amanhã vejo vocês, boa sorte!

Cada um foi para um lado e Camila se retirou, voltando para o seu trabalho.

Depois de algumas horas de um trabalho exaustivo, Camila parou um pouco para tomar um ar. Saiu de sua sala e foi pegar um café, e decidiu ir para a sacada onde havia alguns funcionários, poucos, fumando e conversando. Colocou os braços no toldo da sacada e ficou observando a cidade enquanto tomava seu café.

— Você viu o dono da empresa? Ele é um gato, nossa senhora... -Camila ouviu uma das supostas estagiárias conversando com outra.

— Verdade, menina! Uma pena que é casado, vi que tem aliança. Mas também tem muitos caras bonitos nessas empresa, acertamos em cheio para trabalhar aqui. Tomara que continuemos, passando em todos os desafios.

— E iremos, amiga. Eu, pelo menos. -a mulher ajeitou a gola da blusa.

— Como assim?

— Eu vou seduzir aquele homem. Vou ter ele e ainda vou trabalhar aqui, você vai ver! -a morena se garantiu.

Camila continuava de costas para as duas ouvindo tudo e pensando no quanto essa garota, que ela nem notou quem era, estava sendo tola. Seu chefe não era qualquer um, e sabia exatamente o que ele pensava sobre trabalho e relacionamento dentro da empresa.

-Algumas semanas depois-

De 40 estagiários que estavam tentando uma vaga na empresa mais requisitada de Nova Iorque, apenas 20 ficaram por ali. E mesmo assim, ainda faltavam mais pessoas para saírem, pois ficariam só 10 deles. Para a infelicidade de Camila, a mulher que quer tanto o emprego e o seu chefe, continuou ali. Agora, a jovem sabe quem é a tal mulher, que parece que desperta o interesse de seu chefe, intuição feminina, mas nada concreto. Às vezes, Rebeca, essa mulher, abre a boca até demais perto de Camila quando fala com sua amiga, e Camila como uma boa ouvinte e amigável, escuta tudo e às vezes até responde a adorável Rebeca, que consegue ser irritante e artificial, mas uma grande profissional e articulosa.

Helena teve que se ausentar nessa semana, problemas médicos, mas que na próxima semana já estava de volta. E confiou estritamente em Camila, que ganhou a confiança de Tom, por isso ficou com a função de CEO por uma semana. Onde ficaria mais perto de seu chefe, fazendo duas coisas em uma só.

Uma coisa que Camila acabou se deixar levar foi tudo com Dylan. Ela se contradizeu totalmente em relação ao homem, que agora estavam praticamente namorando, mas sem o pedido. Não era sempre que conseguiam se conciliar em suas horas de trabalho, mas era todo final de semana que se viam e passando ele inteiramente juntos e apaixonados, e ainda assim, a garota não achava certo, continuava confusa, mas ela "escolheu" o que parecia ser certo.

Na empresa, na parte da tarde, a administradora levou um capuccino para ela e seu chefe até a sala do homem. Bateu na porta e logo entrou, entregou e continuaram a analisar os estagiários, para saber seus empenhos e quem irá ficar. Eles tinham apenas mais duas semanas pela frente.

O homem estava em silêncio agora, analisando firmemente o perfil de cada, e pegou seu copo de papelão do Starbucks, pela tampa, despercebido achando que sua mão estava um pouco mais para baixo. Acontece que caiu tudo na calça branca de Camila, que estava na cadeira ao seu lado, fazendo o mesmo no tablet. A mulher levou um susto e levantou em um pulo só.

— Quente, quente, quente, quente, quente.... -a morena repetia insistidamente pulando pela sala. Tom estava desesperado.

— Acalma, Camila. Senta aí, vou pegar um pano. -ele empurrou gentilmente ela no sofá do canto da sala e pegou uma pequena toalha de seu armário e passou na calça de pano dela.

— Isso não vai adiantar, Tom. Vai sujar mais ainda. Meu Deus, homem! -ela dizia. — Eu não posso sair assim. Por favor, pegue uma calça na lavanderia para mim. Tem uma roupa extra que deixei mês passado no meu armário. -ela pedia dizendo tudo muito rápido e ele assentiu.

Tom desceu rápido e foi pegar as coisas, enquanto Camila andava de um lado para o outro na esperança de esfriar a perna esquerda. Dentre alguns minutos, seu chefe volta com as roupas em mãos e a entrega.

Ele se vira para a grande janela de costas para ela, e ela checa para ver se ele não estava a olhando, e conferiu que a resposta era não. Como a roupa que ela havia deixado no armário não combinava com a calça, teve que trocar. Tirou a calça rapidamente e pôs a jeans que tinha ali, calçou novamente seu salto e tirou sua blusa, para pôr a outra. A porta foi batida e ambos arregalaram os olhos, Camila, tomado pelo medo, tampou o sutiã e se esconde atrás da porta, já que Tom foi rapidamente abrir. O coração da menina batia mais acelarado que o normal, e não conseguia de jeito nenhum colocar a blusa, estava sendo desajeitada.

— Senhor Hiddleston, eu queria um minuto da sua atenção. Será que posso? -Rebeca apareceu na porta toda sorridente.

Camila imitou ela falando, fazendo algumas caretas.

— No momento estou meio ocupado. O que deseja?

— Tem uma coisa que não estou entendendo no meu projeto, e a senhorita Raquel disse que também está ocupado e não encontro a Camila em lugar nenhum. -Rebeca dizia com a voz manhosa. A verdade era que nem se quer Rebeca tinha procurado nenhuma das duas mulheres, só foi coincidência ela dizer que não achava Camila em lugar nenhum.

— Daqui uma hora vou até você. Peça ajuda a algum dos estagiários enquanto isso.

Tom disse e Rebeca mostrou-se triste, tentando fazer o homem atende-la naquele momento, mas não adiantou. Ela se retirou de cabeça baixa vencida por ele e o Tom fechou a porta.

— Essa menina é obcecada por você! -Camila disse saindo de trás da porta.

— Branco combina com você, senhorita Smith! -Tom piscou para ela e deu as costas para ir até sua mesa.

Camila olhou para baixo e viu-se de sutiã ainda. Com uma certa agilidade, coisa que o nervosismo havia tirado dela, ela colocou a blusa perto do sofá e foi abotoando-a rapidamente. Ignorou o fato que acabara de acontecer, contando com o que já aconteceu entre eles na viagem e em algumas partes marcadas da vida sem querer, e prosseguiu como se nada tivesse acontecido.

O homem checou alguns papéis e fez uma cara estranha e assustada depois de ouvir um barulho muito alto batendo no chão. 

Camila's POV

— Sabe, senhorita Smith... -Tom começou a falar ainda olhando para o notebook e do outro lado da sala, onde eu me encontrava arrumando as barras laterais de minha blusa, o olhei. — essa blusa você estava usando naquela noite que veio aqui ou era bem parecida.

Corei e ri sem graça sem saber muito o que dizer.

— Thomas, eu tava de vestido. -gargalhei. — Aquele dia a bebida realmente te deu alucinações.

— Segue o roteiro, senhorita Smith. -ele finalmente me olhou e notei ele me olhar para a cidade abaixo de nós. Ri do meu chefe, e o olhei. Os dois se encaravam firmemente.

— Não sei do que está falando, Thomas. -me aproximei. Estava arrepiada nos braços. — Ainda não terminamos, temos bastante coisa pela frente hoje.

Eu ia me sentar, mas Tom levantou e foi até mim lentamente, apenas encarei seus olhos azuis.

— Eu queria dizer que naquele noite eu estava doido para tirar essa sua blusa, minha vontade aumentou depois de ver você trocando de roupa, mas você disse que estava de vestido... -Tom disse já bem perto de mim.

— S-sim, eu estava de vestido! -nessa altura já estava com o coração acelerado, temendo o que ia acontecer.

— Será que vale dizer que eu queria mesmo era tirar seu vestido? -ele sussurrou em meu ouvido fazendo com que os pelos de minha nuca arrepiassem.

— Eu não estou de vestido mais! -sussurrei lntamente brincando com as palavras deixando bem amostra minha língua se mexerem em meus lábios.

Tom sorriu malicioso.

— Se importa? -ele colocou a mão em um dos botões de minha blusa.

Eu não sabia se deveria, mas eu queria. Não estava nervosa, muito pelo contrário, estava a vontade como sempre estive na presença dele. E por um momento, consegui esquecer que o homem a minha frente era meu chefe, agora ele era o único da face da terra que eu tanto queria há muito tempo.

Calmemente Tom desabotoou a minha blusinha e eu olhava atentamente suas mãos fazendo movimento. Já sem a blusa — que estava caída em um canto qualquer da sala, Thomas observava o meu colo. Olhei para cima, encontrando seus olhos, e depois olhei para sua boca e lentamente cada um foi ao seu encontro, e iniciamos um beijo calorento.

Durante o beijo, Tom se livrou de seu blazer e o ajudei a tirar sua gravata e sua camisa. Quando nos demos conta que o ar faltavam entre nós dois, nos separamos. E Thomas se afastou um pouco indo até a mesa.

— Thomas, meu Deus... Não podemos....

— Shhh... Podemos sim! Só um minuto! -ele riu suave.

Tom tirou os tablets, notebooks e telefones da mesa e colocou no sofá. Me surpreendeu pegando pela cintura e me puxando até a mesa, com a outra mão fechou a cortina com um controle deixando a sala totalmente escura.

— Você não pode negar uma coisa que você já queria antes, semhorita Smith... -ele disse e me virou para a mesa, jogando todo o resto no chão e me fazendo se sentar. Ri

— Sempre quis que isso acontecesse, como nos filmes. -rimos e voltamos a nos beijar. 

Tom me encostou delicadamente na mesa, e com uma mão tirou meu cabelo do pescoço e começou a beijar a região.

Me arrepiou com a ação, minhas unhas deslizavam entre a clavícula de meu chefe. Tom foi descendo o beijo e parou na região do colo, observando. Me olhou e o olhar foi retribuído com intensidade. Começou a acariciar meus seios e eu dava leves arfadas, logo a região foi tomada por sua boca e eu não me contive. Minhas pernas estavam inquietas ao redor da cintura de meu chefe, e minhas mãos continuavam fazendo desenhos sem nexos no pescoço dele.

E devagar, Tom tirou suas mãos de onde estavam e com uma, foi desenhando o meu corpo com seus dedos enquanto me beijava, minha cabeça estava jogada para trás enquanto soltava alguns gemidos leves. Meu chefe sussurrou algo em meu ouvido que com pouco raciocínio, eu assenti. Com o dedo indicador, Tom passeava entre minha virilha me fazendo ficar cada vez mais ansiosa e sentir ele por inteiro.

— T-Tom, anda com logo com isso! -eu pedia com os olhos fechados.

— Shh... Calma! Tudo no seu devido tempo, semhorita Smith. -ele sussurrou no pé de meu ouvido me fazendo arrepiar.

E com cuidado, ele foi colocando um dedo de cada vez fazendo movimentos de "vai e vem" bem lento, o que me fez pegar sua mão e colocar força ali. Tom estava adorando aquilo, sentindo o desespero de perto, o pedido de mais, eu sentia isso, sentia seu sorriso.

— Por favor... -sussurrei.

— Não te ouvi. -Tom dizia sorrindo de olhos fechados. — Quero te ver implorando...

O olhei soltando leves gemidos.

— Por favor... -dificiltava minhas falas por conta dos gemidos, pois o homem a minha frente intensificou os movimentos com os dedos. — Th-thomas... Thomas...

Ele sorria cada vez que eubsussurrava seu nome entre gemidos. Tom então tirou seus dedos da minha intimidade e passou entre seus lábios. Na mesa de mármore, deitei-me com um pouco das pernas para baixo e Tom tirou sua calça rapidamente, ele queria tanto aquilo quanto eu. E quando finalmente íamos fazer, a expressão do homem muda.

— Camila? -ele me chama, murmuro algo. — Camila?

Cada vez que o homem alto chamava minha atenção eu sorria, na minha cabeça agora quem estava implorando era ele.

— CAMILA? -ele me chama mais alto.


***********

MEU DEUS, MEU DEUS. TÁ ACONTECENDO SOCORRO. mas assim, o que será que aconteceu gente???? SOCORRO ELES FINALMENTE VÃO TER SEU MOMENTO AAAAAAA. mas ainda quero saber pq ele a chamou, palpites???

Eu tava com uma música do The Weeknd na cabeça do filme 50 tons de cinza enquanto eu editava esse capítulo e quando fui ver o nome da música na minha playlist, vi essa música e fui ver a tradução, gente VOCÊS NAO ESTÃO ENTENDENDO, ela se encaixa muito nesses dois e no que vai acontecer, vou até deixar essa música como a música deles dois. AAAAA, tô animada kkkkk

Um beijo! ♡ 

E me dizem o que acharam e o que querem para o próximo capítulo...

Bạn đang đọc truyện trên: AzTruyen.Top