⚛ Capítulo 17⚛
As semanas se passavam e Cecília continuava a menina de sempre, todos os dias ela tinha uma aula diferente com o professor Frank junto do menino Dauvin. O cãozinho que ela tinha achado ganhou um novo nome, seu nome era Totó, o antigo nome do cão do senhor Stuart quando ele era criança, Cecília gostou da ideia. Mas a senhora Lumiere se decepcionava a cada dia consigo mesmo, ela só queria que George ficasse com raiva da Cecília, que ele fizesse tudo o que ela bem apetecesse, mas era impossível.
- hoje vamos ter um piquenique no meio da natureza, quem quer ir?- George perguntou
- eu acho ótimo!- exclamou Cecília feliz
- eu também quero!- Hugo concordou mas as senhoritas Lumieres ficaram quietas sem dizer nada
- senhora Lumiere? Pérola?- George chamou atenção delas
- bem...eu não sei, se a mãe me deixar- Cecília ficou surpresa ao ouvir aquilo da Pérola, uma menina que sempre pensou como sua mãe, quer dizer, sempre correu atrás dos pensamentos da mãe
- claro que ela vai deixar, não é senhora Lumiere?- Cecília perguntou com um sorriso forçado, a senhora olhou pra ele e forçou um sorriso falso
- claro que sim, direito é um dever de todos!- exclamou com muita falsidade, mas a sua maior vontade era bater um martelo na cabeça da Pérola por lhe estar testando a paciente, principalmente a Cecília que sempre jogava o seu jogo de falsidade
- ótimo! Porque não vens conosco?- George perguntou segurando a mão da mulher. Ela pensou quieta por alguns segundos
- está bem, eu vou, mas primeiro vou vestir algo menos chique- a senhora concordou com aquilo, mal ela sabia que a Cecília e seu próprio sobrinho estavam preparando algo pra ela. Eles se olharam e sorriram um para o outro, a senhora Lumiere subiu para o seu quarto, George foi até a cozinha pegar uma manta, uma cesta e alguns alimentos, enquanto as crianças ficaram na sala sozinhos
- Pérola, não sentes vontade de conviver com outros jovens da sua idade?- Cecília perguntou, mas desta vez ela parecia seria, nada de falsidade. A menina Pérola olhou para o chão confusa
- eu....eu não, eu tenho minha mãe que goste de mim- Pérola respondeu, mas lá no fundo ela não tinha a certeza de aquilo
- conta outra Pérola!- exclamou Hugo
- não te metas na minha vida seu pirralho- Pérola reclamou
- ok meninos, estão todos prontos?- George apareceu na sala com uma cesta na mão
- só falta a minha mãe- Pérola disse, ao fechar a boca todos olharam para os degraus, a senhora Lumiere estava vestida melhor do que o de costume. A Cecília não acreditava o que estava vendo, a senhora Lumiere tinha vestido o vestido da sua falecida mãe, aposto que ela tinha feito aquilo só pra provocar a Cecília e surpreender o senhor Stuart
- olhe o que eu achei em uma caixa velha, é lindo o vestido!- a senhora Lumiere exclamou fingindo não saber de nada, com o olhar doce e o vestido branco simples até os joelhos. O senhor Stuart olhou boquiaberto e ao mesmo tempo desconfortável com aquilo
- de onde a senhora saiu com este vestido? A senhora não é de vestir simples- Hugo perguntou franzindo o cenho
- deixe de implicar rapaz, eu vesti este vestido porque é o ideal para um piquenique- senhora Lumiere respondeu abraçando George, Cecília olhou chateada
- estás bonita senhora Lumiere...vamos....vamos andando- George colocou seu chapéu e saíram jundo dele.
Os raios de sol batiam neles enquanto caminhavam sobre as plantas, a brisa estava fresca batendo nos seus rostos, estavam indo em direção à uma enorme árvore com uma sombra fresquinha.
- chegamos!- George exclamou pegando a manta do cesto, ele a estendeu na grama e colocou o cesto em cima
- este lugar é lindo!- Pérola exclamou, nunca ninguém tinha ouvido a jovem elogiando a natureza, nem a sua mãe que olhou pra ela ameaçadora. Cecília via que Pérola estava gostando daquela vida, sem seguir os padrões da sua mãe, mas lá no fundo ela tinha medo de receber críticas negativas da senhora Lumiere.
- é sim senhorita Lumiere, estas terras são de todos nós- senhor Stuart sentou sem cima da manta branca.
A senhora Lumiere parecia não gostar da natureza, ela se sentia desconfortável no meio de tudo aquilo, pegou o chapéu do senhor Stuart para afastar algumas borboletas que estavam ali, Hugo e Cecília estavam rindo dela
- o que vamos fazer para atrapalhar o dia a senhora Lumiere?- Hugo perguntou rindo
- o Totó vai nos ajudar, ele vai carregar os sapatos da senhora Lumiere pra longe e ela vai se desesperar- Cecília respondeu. Parecia que o dia seria longo, Cecília com seus novos planos e Hugo preparando pra cair nas gargalhadas
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