Capítulo 4: Devolta ao lar
(...)
Quando cheguei meus pais me abraçaram aliviados por eu estar bem.
Pai: Que bom, que esta bem!
Mãe: Fiquei angustiada por saber o que aconteceu!- disse minha mãe com lágrimas nos olhos.
Bárbara: Mãe!- digo tentando não chorar.- Eu vou chorar junto!
Ela sorriu e eu também. Meu pai olhou para Dickson confuso e minha mãe também.
Bárbara: Esse é o Dickson, foi ele que me salvou.
Pai: Obrigado. Bárbara é o nosso presente.
Mãe: Ela tinha uma irmã, mas ela pereceu ainda pequena, foram dias de luto até Bárbara chegar para nos trazer a esperança novamente em nossos corações. Não sei o que faria se a perdesse.
Meu pai tocou o ombro de minha mãe.
Mãe: Não a uma forma de paga-lo ou de te presentear por salvar ela, uma vida não tem preço e serei eternamente grata por ter feito isso.
Ela se aproxima e o abraça agradecida. Claro que ele se assustou, mas nada fez. Minha mãe se afastou e eu começo a falar.
Bárbara: Na verdade, tem um modo de ajuda-lo.- digo aproveitando com um sorriso travesso. De forma peculiar todos me olharam.- Dickson é órfão, ele viveu na floresta e está sozinho.
Mãe: Órfão??- perguntou tristemente. - Pobre rapaz.
Bárbara: Estive pensando em uma forma de ajuda-lo ...
Pai: Eu acho que já sei até onde você quer chegar.
Bárbara: Mas não é certo deixa-lo andar por aí. Poucas coisas sabe. Seus pais faleceram.
Pai: Tudo bem, Bárbara, eu não vou poder vencer com sua mãe me olhando com olhar de cachorro abandonado e você também.
Nós duas nos olhamos com um olhar de cúmplice.
Pai: Vamos debater sobre durante o jantar.
(...)
Meu pai emprestou suas roupas para Dickson, o qual se banhou, antes de se banhar eu mostrei como funcionava a banheira e após isso, me retirei.
Fomos jantar e no meio da janta meu pai começou a falar em como poderíamos ajuda-lo.
Pai: Certamente deve ter um arquivo de crianças desaparecidas, Dickson pode estar lá. Assim teremos mais informações sobre.
Mãe: Sim, até lá ele poderá nos ajudar com o serviço doméstico. Coisas básicas para não confundi-lo.
Bárbara : Eu posso ajuda-lo nos estudos.
Estavam de acordo.
Mãe: Enquanto isso, Dickson, você ficará conosco. Tudo bem??
Apenas concordou um pouco perdido.
Mãe: Não se preocupe, não faremos nenhum mal a você, está seguro.
Bárbara: Sim, vamos cuidar de você.
Dickson: Obrigado.
(...)
Dickson
Após a janta, eu vou até um local que Bárbara chama de quarto ou dormitório, onde eu ficaria.
Bárbara: Deixarei esse cobertor com você.- diz arrumando. - Essa é sua cama, é um lugar para dormir, você só se deita e descansa. E esse é o travesseiro para repousar a cabeça. É bem fofo.
Após arrumar ela mostra o guarda-roupa.
Bárbara: Minha mãe irá fazer suas roupas amanhã, então não se preocupe com suas vestes. - disse.- Ali é a janela, e se precisar da minha ajuda sabe onde é meu quarto.
Concordei.
Bárbara: Bom, Dickson, tenha uma boa noite, nos vemos de manhã.
Ela sai me desejando boa noite e vai dormir. Eu fui até a janela, olhei a cidade, não imaginava que fosse tão grande.
Dickson: E lá está a floresta...
Era imensa, e me dava saudades.
Dickson:(Mas é verdade... não estão a salvo em casa... somente Bárbara poderá me proteger... )
Lembro-me do momento que nos vimos pela primeira vez.
Dickson:(Por um acaso... ou não...??)
Percebo o que aconteceu e como eu poderia ter sido condenado se não a seguisse. Eu quase perdi o foco, o motivo de estar arriscando minha vida para poder ficar perto dela.
Dickson:(Teria morrido... e eu teria perecido logo...)
Sua vida era mais frágil.
(...)
Sentado na janela, o sopro do vento soprava até meus cabelos. Toco meu ferimento, o qual ela cuidou naquela tarde que eu estava falecendo.
Dickson: Nem todos são bons...- Digo me referindo a lobos e humanos.-... mas nem todos são ruins... mas como ter certeza de que são bons...??
Suspiro e vou para cama, onde adormeço.
Bárbara Lis
Amanheceu, meus pais haviam saído , meu pai para cuidar dos enfermos e minha mãe para ver os preços dos tecidos para comprar para o Dickson.
Enquanto eu, eu olhei a hora e ele ainda não tinha levantado. Eu subo para acorda-lo. Caso contrário ele perderia o dia .
(...)
Bato na porta, mas nada, aviso que estou entrando e quando entro , me assusto ao ver o cobertor manchado em sua cintura.
Eu me aproximo e retiro, suas vestes também estavam manchadas, ele mostrava incômodo, toco sua testa e estava com febre.
Bárbara : Dickson?? - chamei.
Rapidamente pego o kit de primeiros socorros , acordo ele que teve dificuldades de se manter acordado, ajudo ele a ficar sentado, ajudo ele a desabotoar a camiseta.
Fico assustada, aquela faixa era minha, e não tinha dúvidas por causa da forma que coloquei...
Bárbara: ... no lobo...
Me afasto assustada. Olho para Dickson confusa.
Bárbara: Você... não pode ser... só se você pegou a faixa do lobo...
Percebi a bobagem que falei.
Bárbara: Não pode ser...
Ele abriu os olhos... seus olhos âmbar... me lembrou o olhar do lobo...
Dickson mostrou dor novamente.
Bárbara: Não, não é possível...
Continua...
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