Capítulo 1: O uivo de uma noite
📖Escrita dia: 15 de Abril de 2022
📚Concluída dia:
✒Autora:Leh_Lavigne
Bárbara Lis
Em meu sono... sou acordada com um som de uivo na madrugada. Muito sonolenta não dei atenção, mas novamente escuto , não só eu como a vizinhança.
Principalmente...
Pai: Cadê a minha arma??
... caçadores...
E em seguida o som dos carros indo para o local do uivo.
(...)
Desci para ver minha mãe, a qual conversava com umas mulheres , essas mulheres eram suas amigas.
I moça: Novamente , mais uma vez passaremos por esse momento horrível.
II moça: Certamente ele já atacou algumas ovelhas.
III moça: Espero que consigam pega-lo. Caso contrário irá dificultar o trabalho de muitos.
Por séculos os camponeses passaram por dificuldades com os lobos, e até mesmo agora no século XIX, temos essa dificuldade.
Muitos sítios são atacados e alguns homens se disponibilizaram para ajudar, já que dependiamos de uma certa quantidade disso.
Mãe: Devemos ir dormir, certamente ao amanhecer já estarão com ele.
Concordaram e fomos nos deitar.
(...)
Quando amanheceu a busca continuava, pois um homem foi atacado por um lobo, todos estavam levantando teorias de ser o mesmo lobo, um lobo marrom claro, foi visto de manhã mas fugiu dos caçadores antes de ser abatido.
Fazendo meus afazeres e esperando ansiosamente a tarde, ela finalmente chega, após visitar minha avó, eu fui para casa, e lá eu estava na mesa do café da tarde com os meus pais.
Pai: O homem o acertou com um facão ontem a noite , ele é forte, mas com o ferimento em sua cintura não irá sobreviver.
Mãe: Bom, pelo menos teremos paz.
Pai: Certamente.
Após me alimentar, eu saio para fazer a minha caminhada até o bosque como o de costume, comigo levo um livro de meu autor favorito Anton Tchekhov, e ao chegar no bosque, me encosto na árvore com o meu vestido vitoriano marrom, um pouco cheio, tendo em meus pés uma bota preta.
Contemplo as escritas do escritor, que também era médico e dramaturgo.
Gostaria eu ser escritora, mas eu teria que ser como os grandes escritores, e escrever com o coração e não a mente.
Tenho tão pouca criatividade para criar, mas tenho muita imaginação para imaginar os cenários, as aventuras, e as emoções dos escritores permanecem vivas mesmo após séculos.
E enquanto me encatava com isso, escuto um som de algo com dor, parecia o som de um animal, um cão.
Olho por todo lugar, mas o som parecia vir do riacho.
O som continuava de forma angustiante, como se estivesse sofrendo muito e não poderia sobreviver.
De imediato fecho meu livro, guardo e vou até o riacho. Peguei a trilha mais segura para chegar, haviam trilhas traiçoeira e que poderiam me machucar.
Escuto o som das águas, a minha frente uma árvore tampando o por-do-sol, e ao ir pela direita, eu vejo um lobo marrom claro de olhos fechados.
Meu rosto não esconde a surpresa de ver tal animal que parecia estar tão longe, mas ao mesmo tempo estava perto.
Seu focinho se mexeu , farejava algo e olhou para mim, dei um passo para trás, assustada.
O lobo por sua vez fechou seus olhos novamente, olho sua pelagem e via manchas de sangue...
Bárbara: É você...
???
Havia uma bela moça por perto... eu não poderia fazer nada... estava fraco... ferido gravemente , sabia que pareceria pelo ferimento ou por ela.
Escuto seus passos... mas não sabia distinguir o que ela estava fazendo. Apenas sentia meu cansaço me fazer perder a consciência.
(...)
Ouvia o som do riacho e a pequena brisa da noite. Abro meus olhos e vejo os vaga-lumes voar de forma cintilante.
Olho ao redor e a moça já não estava aqui. Não sentia seu cheiro. Olhei para o meu ferimento e fiquei confuso ao ver ele enfaixado, sentia os pontos dado nele.
Tento me levantar sem que meu ferimento abrisse , mas paro, sentia que estava instável demais para tentar. Eu não ia suportar.
Mas se eu continuasse aqui, eu seria encontrado e seria morto.
De repente, uma silhueta feminina surgiu ao meu lado.
???: Pobre, Dickson...- disse calmamente. -... o que fizeram com você??
Olho para ela que estava oculta, não mostrava seu rosto, mas reconhecia sua voz. Era Evelyn, um espírito da natureza, uma amiga de todos os animais da floresta.
Evelyn: Felizmente uma boa alma se importou com sua vida meu amigo. - diz se referindo a moça do por-do-sol. - Meu amigo, não está seguro em casa, os humanos continuaram a caça até que tenham certeza de que a ameaça acabou.
Ela tocou minha cabeça.
Evelyn: Será melhor ficar com ela. Ela poderá te proteger.
Seu poder se espandiu me fazendo fechar os olhos.
Evelyn: Nos veremos novamente.
Continua...
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