Enquanto pilotávamos o avião, ao mesmo tempo conversávamos. Teve um momento que ele foi ver como a família dele estava,e assim, tive tempo para refletir em paz...

"Será que... Com todos esses desastres, o mundo,as pessoas vão conseguir se salvar?" Era o tempo todo isso em minha mente.

Novamente deixei no piloto automático,eu queria passar um tempo a mais do lado dá minha mulher. Muitos de nós,choramos ao ver a cidade ser engolida pelo tsunami,casas virarem destroços por conta do furacão...

A criança dá família, perguntou com os olhinhos cheios d'água:

— Papai, por-por que,o que os homens mal fizeram?

— Como assim,pequena?

— O que os homens mal, fizeram pra acontecer tudo isso?

— É ISSO! - Gritei com uma esperança no peito. — Temos que descobrir o que o pessoal lá, aquele povo dá ciência, fizeram pra tudo isso acontecer! Sabendo, daria uma esperança a nós.

— Mas,será que vale a pena marido? Esse ocorridos estão acontecendo no mundo todo. Tem noção de quantas pessoas já faleceram? - Disse infeliz, minha esposa.

Olhei para todos e estendi as mãos. Eu tinha a ideia de descobrirmos  o que fez esses desastres acontecerem! Mas, sozinho seria muito arriscado...

— É... Gente, será que alguém toparia descobrir comigo o que causou esse desastre?

Trocam olhares,com o rosto sério, querendo me repreender, eu sentia.

Ficaram quietos por alguns segundos. Mas,a filha deles colocou a mão dela encima dá minha e falou:

— Eu vou!

E assim todos disseram o mesmo. Abro um sorriso e volto para pilotar junto ao outro moço. Curioso,o perguntou seu nome:

— Nós nos conhecemos a um tempo... E eu nem sei seu nome.

— Prazer,Lucas!

— Prazer,Mário!

Apertamos as mãos e nos concentramos em achar o instituto de pesquisa. Sendo arriscado ou não,descobrir o mal íamos!

Eu estava com medo. ( Quem não estaria? ) Eu acreditava que o bom daquilo tudo,é que o laboratório,que ao mesmo tempo era um instituto,era o mais protegido conhecido mundialmente. Assim, batia uma leve serenidade.

Mais ou menos meia hora de voo e, finalmente chegamos ao nosso destino! O impressionante era que ele estava totalmente intacto, sem nenhuma rachadura se quer. (Acho que exagerei ao dizer isso...)

Pousamos o avião, o lugar parecia estar deserto,e isso eu não poderia julgar se era bom ou ruim... Descemos do avião, um pouco aliviados por estar em terra firme.

Entramos correndo, não tinha ninguém,mas isso não importava. Fomos para a sala de reuniões e vimos os planos futuros dos cientistas. Eram tantos nomes científicos,que entender não dava.

O Lucas,foi para o computador principal. Achou alguns arquivos que poderiam ser importantes naquele momento:

— Gente. Eles estavam em uma escavação dá crosta terrestre. Estavam perfurando até um certo limite. Mas,pelo o que está aqui, ouve um erro que perfurou de mais deixando a crosta em descontrole,que são os resultados desses desastres. Parece que ninguém conseguiu desligar a furadeira de quatro metros. Temos que desliga-lá! Talvez pare com esses desastres.

— Eu vou!

— Mas,tome cuidado, o vapor por estarmos invadindo a parte interior dá terra é mortífero!