Depois daquela cena,fiquei com o coração na mão.

O mais triste,é que em um dia vários acidentes aconteceram. E infelizmente presenciei um deles...

Eu queria era relaxar,esquecer aquelas pessoas gritando em pedido de ajuda! Então proporcionei eu e minha família passearmos no parque. Elas gostaram dá ideia,então fomos nós arrumar.

Coloquei aquele tipo de roupa bem leve. Minha esposa,vestiu uma saia e uma regata. Enquanto minha filha,usava um vestido longo com uma sapatilha rosa.

Peguei meus patins,minha esposa seu skate e minha filha a bicicleta. Sim,somos bem radicais.

Assim que saímos para entrar no carro,começou a nevar. Três minutos depois,começou a chover. Algo de errado nesse clima!

Avistamos uma senhora,com a pele bem seca jogando o saco de salgadinho no chão com uma lixeira do lado. Por eu ensinar a minha filha que é um ato brusco,ela pergunta:

- Papai,por que aquela moça não jogou o lixo na lata?

- Filha,nem todo ser humano tem consciência que cada ato brusco,pagamos caro.

- Como assim? O que acontece com a gente?!

- A natureza se vinga. Com desastres naturais!

- Como aquele acidente?

Eu não queria tocar nesse assunto novamente,mas,fui obrigado a responder - Sim,filha.

Ao chegarmos no local,ficamos de boca aberta. O local estava totalmente poluído! Lixo para todo os lados. Nem queríamos sair do carro de tanto nojo que sentimos!

O chão começa a tremer,começamos a gritar. Vimos uma rachadura enorme abrir na nossa frente! Lá em baixo,tinha apenas lava! Muita!
Provavelmente,já estávamos a nos despedir dá vida. Mas, respirei bem fundo e falei,"Não deixarei a vida me vencer tão fácil!" E liguei o motor,dei a partida e em alta velocidade não pensei em mais nada. Somente em salvar minha esposa,minha pequena e meu cachorro.

Ao chegarmos em casa, pegamos rapidamente suprimentos,remédios,tudo que seria necessário... Descemos até o porão com as mãos cheias de cobertas e roupas. Eu teria que ficar informado,então subi e peguei meu rádio de telecomunicações e desci novamente. Mas,antes,vi passar no jornal que um tsunami alagava milhares de cidades!

Eu não sabia se as portas do alçapão mesmo sendo de ferro,aguentaria a pressão dá água. Resolvi me isolar em um canto e comecei a orar:

- Pai nosso que estas no céu, sei que por recebermos essa desgraça,foi merecida por nosso descuidado ao seu bem mais valioso. O planeta terra! Perdoe-me se fiz parte dessa injustiça! Se for nos castigar,poupe a vida dá minha mulher e minha filha. Castigue somente a mim! Amém!

- Ei,marido. Aconteça o que acontecer. Agradeço por ser o homem que sonhei.
Nos reunimos e ficamos em um canto,bem apertados, enquanto a gente ouvia o barulho dá água sobre nossas cabeças.

Vi gotas caindo,vi a porta rangendo,vi minha vida passar. Cada suspiro,eu sentia como se fosse o último.

Me levantei aproveitando de minha família estar dormindo, ligo o rádio para ouvir as notícias. Muitas estações estavam foram do ar,um sinal que o tsunami já passou por muito locais!

Deitei em cima de uma coberta e olhei para o teto enquanto comia um biscoito.

Naquele momento,o que eu mais queria era estar Morto! Fico cansado de me culpar todos os dias por aquele motoqueiro ter morrido.

Meu cachorro acaba apresentando sinal de estar com fome,e junto com ele como biscoitos ao olhar para o nada.
"Será que a terra ainda tem esperança?" Eu me perguntava toda santa hora.

Primeiro a cratera,depois as rachaduras e agora essa onda enorme. Isso,porque não sei o que ainda está por vir!