Capítulo 52
Lindsay Philips
Hoje é o último dia de viagem e posso dizer que amei os pais de Taylor e à sua história. Ontem foi muito descontraído e rir muito com as brincadeiras dos pais de Taylor, com certeza é uma familia admirável e simples, são pessoas de luz. Termino de fechar à minha mala e sinto braços me rodearem.
— Está pensativa, o que foi? — Taylor coloca sua cabeça em meu ombro.
Dou um beijo em sua bochecha.
— Nada, só estou refletindo o quanto essa viagem foi boa. — Digo sincera.
Taylor me vira de frente pra si.
— Tem certeza? — Insiste e assinto.
Lembro de ontem e seguro um sorriso.
— Você estava com ciúmes ontem? — Pergunto e ele faz uma careta.
Orgulhoso!
— Pensei que tivesse esquecido esse assunto chato. — Bufa e arqueo a minha sobrancelha. — Tá bom! Eu estava e daí? — Faz bico.
Rio alto.
Como ele é fofo, senhor!
— Ah, isso explica você ter dito namorada com tanta ênfase para o cara. — Lembro e ele aperta à minha cintura.
— E diria mil vezes se fosse preciso. — Diz e me beija.
Rodeo os meus braços em seu pescoço. Escutamos risadas na sala, paramos de nos beijar e vamos até lá.
— O que está havendo? — Taylor pergunta intrigado.
Dona Joana mostra os álbuns em cima do sofá e vou correndo, pego um dos álbuns e começo a ver às fotos.
— Não acredito que esse é você, Taylor! — Coloco a minha mão na boca surpresa.
Taylor está com o cabelo estilo panelinha e sorrindo banguela pra foto, sei que é ele porque está escrito no canto da foto com caneta. Sem esse detalhe seria impossível reconhecer.
— Ah. mãe! Por que foi pegar isso logo agora!? — Resmunga e rimos.
Que mania de Taylor, se eu tivesse essa história maravilhosa que ele tem da infância eu estaria feliz.
— Você vai nos deixar novamente, então quis relembrar o passado. — A voz de Dona Joana sai embargada e Taylor anda até ela e à abraça.
Daria uma ótima foto se eu não tivesse deixado minha câmera na mansão.
— Aceita que ele cresceu, Joana! — Seu Carlos tenta se fazer de durão.
Seus olhos o traem com o brilho das lágrimas à mostra.
— Vem cá, pai! — Taylor dá espaço para Seu Carlos e eles se juntam fazendo um único abraço.
Acho que vou chorar de novo, vendo esta cena.
...
Estamos almoçando e conversando sobre vários assuntos pra tristeza não ter lugar. Vejo que Taylor mesmo que não demonstre está triste por hoje ser o último dia de viagem.
— Filho, mas por que você não fica com a gente? Você e a Lindsay? — Dona Joana pergunta.
Taylor me olha.
— Olha mãe, eu sei que agora que tudo está resolvido eu posso voltar, mas é que na casa de Lindsay onde trabalho, eu tenho os irmãos dela e ela que se tornaram muito importantes para mim. Gau está morando aqui no Brasil e perto do meu apartamento e vou ser padrinho da filha dela. E além disso mãe, eu amo aqui, mas eu preciso ter essa independência e recomeço por lá, eu não vou abandonar a minha vida aqui, mas lá se tornou o meu lar onde quero construir os meus sonhos e objetivos. Eu não vou esquecer vocês, sempre irei vim visitar vocês e na próxima trarei os irmãos de Lindsay que vocês irão amar! — Explica e percebo que estou emocionada com a sua fala.
Dona Joana assente agora conformada nos olhando.
— Isso é bom filho, você está certo. Esperaremos sua próxima visita com os pequenos irmãos da Laidsy! — Seu Carlos diz.
Taylor tenta o corrigir mas lanço um olhar mortal pra ele que o faz parar.
— Então Gláucia está grávida? Você esqueceu de nos contar dela. — Dona Joana pergunta intrigada.
Taylor sorrir bobo.
— Sim mãe, ela já está com oito meses de gestação. Ela que me ajudou desde o inicio, ela foi a parte mais importante para isso tudo ter dado certo. — Taylor me olha, me fazendo sorrir ao lembrar da nossa gravidinha.
Deu até uma saudade dessa doidinha.
— Ela ajudou todos nós. Foi a segunda melhor pessoa que entrou em minha vida quando eu precisei, Dona Joana. — Completo.
...
Estamos embolados no chão assistindo um filme na televisão, aproveitando o resto da tarde já que sairemos daqui de noite. Seu Carlos está dormindo, Dona Joana e Taylor estão focados na televisão e eu estou apenas pensando.
Essa viagem foi linda de todas às formas, os pais de Taylor ao ver ele pela primeira vez depois de tanto tempo, o amor de Dona Joana e Seu Carlos, a infância de Taylor e a felicidade deles de estarem juntos. Algo que eu nunca tive ou terei.
Meu celular começa a tocar, olho no indentificador, sorrio ao ver que é a pessoa mais fofa desse mundo, minha gravidinha.
— Oi sumida! — Digo ao atender.
Escuto ela rir do outro lado.
— Perdão Lindy, eu esqueci que combinamos de que eu ligaria para vocês uma vez a cada dia pra contar como está os pequenos. — Ela diz e escuto risadinhas do outro lado.
Deixamos eles aos cuidados dela, já que ela disse que não teria problema e que já ia se acostumando com o barulho e a bagunça de uma criança em casa.
— E como esses dois estão? — Pergunto e Taylor me olha sorrindo.
— Melhor do que nunca, a gente fez a festa aqui em casa. Eles são calminhos, eu que fiz a bagunça. — Conta e rio.
Só ela mesmo.
— Lindy, vocês chegam amanhã que horas? — Sebastian pergunta.
— Se Deus quiser, de manhãzinha. — Respondo.
— Bom, Amber mandou um beijo e disse que está com saudade. Vou desligar, estamos assistindo um filme, só liguei porque as crianças pediu e eu lembrei do nosso combinado. — Rir.
Nego sorrindo.
— Tudo bem. Tchau Gau. — Digo.
— Tchau. — Desliga.
— Está tudo bem? — Taylor pergunta e assinto.
— Eles estão se divertindo juntos, assim disse Gau. — Respondo e dou um celinho em Taylor.
foco a minha atenção no filme agora.
...
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