Sebastian Philips

— Amo você! — Me aperta.

Lindsay e eu brigamos bastante, mas é algo que eu não consigo guardar por muito tempo.

— Também te amo! — Retribuo.

Lindy me solta e vai atrás dos dois atrasados. Observo as pessoas ao meu redor felizes, se divertem como se não houvesse um amanhã. Vejo um casal com um garoto, brincando no pula pula e esmoreço. Queria que os meus pais fossem assim comigo.

— Garoto? — Um homem grande, meio forte e rosto fechado me chama.

— Sim? — O olho com desconfiaça.

— Me siga! — Diz autoritário e dou um passo para trás.

— Não! — Olho para todos os lados com medo.

Sinto como se meu corpo estivesse paralisado.

— Ou você vem ou vai morrer garoto! — Levanta um pouco sua blusa mostrando uma arma.

Começo a tremer e o sigo, procuro Lindsay com o olhar. Entramos no elevador e o vejo apertar para o estacionamento. O elevador alguns minutos depois abre e dou de cara com um homem sentado no capô de um carro cinza.

— Isso foi arriscado, Lorenzo! — O homem diz.

— Ele está aqui, não está? — Bufa e me empurra para o homem com força.

— Esperamos que seu primo venha te buscar garoto, ou você vai morrer! — Me olha maldosamente.

Que primo? Eu não estou entendendo nada!

— Deixa eu ir embora, Moço! — Peço quase sem voz.

— Cala a boca, Moleque! Dopa ele que a viagem é longa! — Manda.

O homem que me trouxe me segura, esperneio, mas ele acaba injetando algo em meu braço. Aos poucos sinto meus olhos pesar e a última coisa que vejo é uma mulher ruiva aparecer.

...

— E aí, ligamos agora para o Taylor? — Escuto a voz do homem que me sequestrou.

Taylor?

A minha cabeça está girando.

— Sim, eles devem está malucos agora! — Riem juntos.

Meus olhos pesam, acabo dormindo novamente.

...