Cap. 20 - DE VOLTA?
Demorei? Sim. Voltei? Claro!
A fica está chegando até o fim, e espero que estejam gostando.
S/N ON
Só faltava eu arranhar minha pele com minhas unhas recentemente cortadas por meus dentes, por conta da ansiedade que está atacada. Eu me sinto culpada por isso tudo, mesmo não sendo totalmente. Ele foi burro ao ponto de dar um de super-homem, pensando que tudo ia sair como num conto de fadas. Eu tô puta, preocupada e prestes a ter uma crise. Eu já sentia minhas mãos trêmulas. Tinha quase certeza que o chão estava se desgastando, apenas pelo fato de eu está andando de um lado para o outro por horas.
Não sinto fome nem sede. Essa situação está mexendo com minha cabeça. Vou ao banheiro lavar o rosto e fico me olhando pelo reflexo do espelho.
Pareço com ela...
Como preciso de um abraço e o conselho seu.
Respiro fundo tentando me controlar para não acabar desabando ali em lágrimas novamente. Minha cabeça já explodia e estou com uma enorme vontade de mor...
Dary: Senhorita! Kim Taehyung está chegando. - Avisou com as mãos no rosto. A mesma tinha um sorriso de orelha a orelha.
No mesmo instante Arregalei os olhos e sorri brevemente. Com dificuldade corri até a varanda e encontrei o jardim sem nenhum veículo insinuando sua chegada. Na mesma hora fiquei tensa, percorrendo meus olhos por toda área. Não muito obstante, os portões se abriram revelando um carro preto. Logo ele estaciona e a porta se abriu.
Seus olhos demostram cansaço, alívio e alegria. Reparei na sua camisa suja de sangue. As lágrimas quentes rolaram por minhas bochechas e desejei que aquilo não fosse um sonho. Paralisei por uns segundos, mas assim que ele deu aquele pequeno sorriso, desci rapidamente as escadinhas presentes e com toda a rapidez que tinha, cheguei até Taehyung lhe dando uma abraço que esperei por horas para realizar. Senti o cheiro fraco de seu perfume, no qual conhecia muito bem. Senti seus braços me cercarem e intensificar o aperto. Sua cabeça se perde na curvatura de meu pescoço e ficamos ali por alguns breves minutos.
S/n: Se você não voltasse hoje mesmo, iria atrás de ti e iria te matar. - Sussurro.
KT: Tudo bem, não iria reclamar. Mas... Estou de volta. - Nos encaramos totalmente perdidos no olhar um do outro.
SJ: Vou deixar vocês a sós. - Seokjin sai do banco do motorista.
S/n: Obrigada, Jin.
SJ: Sempre às suas ordens, senhorita. - E se afasta.
Novamente encaro o rapaz que teimou em não me proteger e fez com que meu coração batesse mais rápido toda vez que te via. Me apaixonei rápido, não posso negar. Alguém solitária como eu, só sabia o amor dos pais, mas estou disposta a descobrir outro.
Uma de suas mãos se pousou em minha nuca, assim me puxando para um beijo. Seus lábios pareciam secos, mas naquele momento só me preocupei em matar a saudade de senti-los. Permito a passagem de sua língua que logo encontrou a minha. O ósculo era lento, cheio de saudades e amor. Parecia que estava escrito em nossas testas o quanto estávamos com vontade de sentir cada canto de nossa boca, pelo fato de a cada segundo ficar intenso.
Circundei meus braços em volta de seu pescoço e ele rodeou minha cintura com os seus, fazendo nosso corpo ficar mais próximo. Taehyung logo me suspende e quando enrolei minhas pernas na sua cintura, o mesmo soltou um gemido de dor. Rapidamente desci pro chão.
S/n: O que foi? Está machucado?
KT: Por um momento esqueci dessa ferida. - Disse entredentes.
Tirei sua mão do local em que o mesmo pressionava e pude ver que ele estava coberto por gases, mas mesmo assim o sangue escorria.
S/n: Anda, vem! - Coloquei seu braço em meu pescoço e entramos em casa. - Chamem os médicos, Taehyung está precisando!
KT: Calma, princesa, isso não é tanta coisa.
S/n: Cala a boca! - Os nervos já estavam a flor da pele. Me impressionava o jeito que ele age em situações como essa. A bala ainda estava dentro de si, e trata como fosse um nada. A ferida estava embaixo de suas costelas.
Para acontecimentos de emergência, meu pai deixou uma equipe de médicos perto daqui. Não demorou muito para chegarem.
S/n: Ajuda esse cretino, rápido! Se não eu mesma vou arrancar essa maldita bala. - Meu semblante era de raiva, mas minhas lágrimas eram de pura preocupação.
Logo uma maca entra e o coloca em cima. Antes deles o levarem:
S/n: Não morra, entendeu?
KT: Sim, senhora. - Sorriu pequeno. Depositei um beijo rápido em sua testa, e a cada segundo que as rodas deslizavam pelo chão, nossas mãos iam se afastando.
O sofrimento ainda não acabou...
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Desculpa por qualquer erro de digitação!
Até o próximo capítulo!
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