Capítulo 5
Não muito distante dali...
Ingrid estava no aeroporto, onde havia acabado de chegar de São Francisco de uma viagem a passeio na casa de uma amiga. Carregando apenas uma mochila ocre da moda, ela usava saia jeans e blusa branca. Apressada, ela entrou no primeiro táxi que passou e parou, almejando ir para sua casa. Pelo menos foi isso que ela imaginou.
— Boa noite! — disse ela ao motorista.
— Boa noite! — Aonde a senhorita vai? — perguntou ele educadamente.
— Avenida Madison, por favor!
O motorista, aparentando uns trinta anos, usava terno preto e quepe, o qual parecia motorista particular. Ingrid estranhou somente o fato dele também usar luvas brancas. Mas por fim, a moça deu de ombros, focando na paisagem que desfilava fora do veículo.
Como o trânsito estava bastante lento, Ingrid aproveitou o tempo para verificar as mensagens que havia recebido no celular. Avisou sua amiga de São Francisco que já estava chegando em casa, e em seguida ela colocou o fone de ouvido para ouvir músicas. Em seguida, a moça procurou em seu smartphone prata a seleção de músicas românticas dos anos 80 e 90; suas preferidas. Quando eles chegavam perto da Avenida Madison, Ingrid percebeu que o motorista seguiu em outra direção. Sem entender o que estava acontecendo, ela retrucou:
— Moço! — O caminho está errado! — avisou rapidamente.
— Não, não está! — O caminho é este mesmo. — respondeu ele calmamente.
— Por favor, pare o carro que eu quero descer! — pediu Ingrid receosa.
Desesperada, ela tentou abrir a porta do seu lado, mas ela estava travada.
O carro seguiu, adentrando no Central Park e, chegando em um local remoto, ele parou o veículo.
— O que está acontecendo? Por que o senhor parou aqui e não me levou onde eu pedi? — reclamou Ingrid, já pensando e esperando o pior.
Ele olhou friamente em seus olhos e depois abaixou o olhar para as pernas dela, mas não respondeu absolutamente nada.
— Por favor, me deixa descer! — choramingou com firmeza. — Quanto eu lhe devo moço?
— Você não me deve nada, mas só vai embora depois de me dar aquilo que eu quero.
Ao ouvir aquilo, Ingrid teve certeza absoluta de que ela seria estuprada. Apertou a mochila mais ainda contra seu coração e não perdeu tempo: começou a gritar, mas estava com tanto medo que a voz não saía com a intensidade desejada. Ela estava realmente apavorada.
— Não quero lhe machucar, moça! Entenda! Por que não me deixa apenas tirar a sua calcinha? Depois você pode ir embora, isso se prometer não contar nada para a polícia.
— Você é louco! Eu não vou deixar encostar suas mãos sujas em mim! — bradou Ingrid, enquanto continuava tentando abrir a porta para fugir.
O criminoso não tinha escolha: ou ela entregava a peça ou adeus mocinha morena. Ele tentava, mas as mulheres sempre dificultavam as coisas. Infelizmente ele não poderia permitir que ela saísse dali com vida. Então, ele saiu do carro rapidamente e em seguida abriu a porta traseira. Ingrid tentou fugir, mas ele a agarrou, segurando-a pelo pescoço. E na tentativa de se desvencilhar daquelas mãos enormes, ela ainda arranhou o rosto dele, mas foi em vão, pois a pobrezinha logo perdeu a consciência e o seu corpo desfaleceu.
O assassino soltou o corpo sem vida calmamente no chão. Em seguida, o homem desabotoou o fecho da saia dela, tirando-a e jogando ao lado. Agora o assassino estava diante de mais um troféu. Cuidadosamente, ele enroscou os dedos na calcinha e deslizou sobre as pernas da moça, até tirá-la completamente. E na sequência, usando as duas mãos, aproximou a peça em seu rosto e sentiu o cheiro maravilhoso que a peça exalava. Segundos depois, ele colocou-a no bolso do paletó, e em seguida entrou no veículo, deixando o local tranquilamente e com a satisfação de dever cumprido.
Paul, que costumava cruzar o Central Park caminhando sempre que possível, teve a visão ofuscada quando um carro passou a toda velocidade por ele. Ainda conseguiu ver que era um táxi. Já com a visão reestabelecida, ele caminhou aproximadamente mais cem metros e de repente, o cara avistou alguém deitado na grama.
"Provavelmente algum mendigo ou um andarilho." Imaginou ele. No entanto ao se aproximar, ele viu que se tratava de uma mulher, ela estava seminua e aparentemente sem vida. Imediatamente ele pegou o celular e ligou para a emergência.
— Alô! — Preciso de ajuda urgente! — disse desesperado.
— Fique calmo! — O que foi que aconteceu disse a voz feminina do outro lado da linha.
— Eu caminhava pelo Central Park quando me deparei com uma mulher, e parece que está morta.
— Em que local?
— Transversal 79.
— Vou mandar ajuda imediatamente, não saia da linha.
— Tudo bem!
— O senhor tem certeza de que ela está sem vida?
— Não sei, mas não posso tocar no corpo. E se ela foi assassinada?
— O senhor tem razão. — Como se encontra a iluminação do local? Tem alguma lanterna ou algo que possa aproximar do corpo, a fim de checar se ela está respirando?
— Apenas o meu celular. — respondeu ele.
Imediatamente Paul ligou a lanterna e aproximou a luz da mulher. Quando ele percebeu que ela ainda respirava, ele levou um susto, pois viu que seu tórax se movia para cima e para baixo lentamente.
— Ela está respirando! — exclamou ele desesperado ao telefone.
— Por favor, fique onde está e não tente fazer nada. O resgate está chegando.
Parecia uma eternidade, mas provavelmente não se passaram cinco minutos entre o início da ligação e o momento em que Paul avistou as luzes da ambulância e dos carros de polícia.
— Se afaste, por favor! — pediu um dos policiais, assim que desceu do veículo.
— Ela ainda está viva! — disse Paul.
— Já fomos avisados.
Imediatamente, os homens iniciaram os procedimentos para verificar se a moça estava mesmo viva. Felizmente ela respirava normalmente e quando a tocaram, ela acordou assustada.
— Ela pediu socorro em voz baixa.
— Fique calma, você está a salvo! — confortou uma enfermeira que estava a seu lado.
Eles então cobriram a sua nudez e a imobilizaram numa maca, depois colocaram-na dentro da ambulância, a qual saiu em disparada em direção ao hospital.
— O senhor deve ser o Paul? — perguntou o oficial.
— Sim! Sou o cara que a encontrou no Central Park e avisou a polícia.
— Muito bem! — Preciso de seus dados, pois preciso que o senhor me acompanhe até o departamento.
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