Capítulo 3
Do outro lado da cidade...
David estava caminhando pelo centro quando se deparou com uma moça linda que olhava a vitrine de uma loja. Ela tinha aproximadamente 1,70 de altura, cabelos escuros, pele clara e usava uma saia demasiadamente curta que realçava todas suas curvas e marcava o tecido da calcinha.
—Nossa! — Que coisa perfeita, eu faria qualquer coisa para ter essa peça em minha coleção — pensou David enquanto observava a mulher que em seguida entrou na loja.
David não queria magoar Alice, mas se dependesse de sua vontade a coleção de calcinhas ainda iria aumentar bastante.
Scott estava preocupado com os últimos acontecimentos. Três mulheres mortas em pouco mais de uma semana e nada que pudesse o levar até o assassino. Nem ao menos sêmen o desgraçado havia deixado durante seus crimes. Nada em comum existia nas três vítimas, a não ser o fato de todas estarem usando saia na noite que foram assassinadas e terem sido encontradas sem calcinha.
Nenhuma pista concreta, nada de testemunhas, Scott parecia de mãos atadas sem saber o que fazer. Se ao menos fosse possível identificar o motorista do Táxi de uma das vítimas.
— A perícia descobriu se as vítimas fizeram uma ligação pedindo um táxi antes do crime? — perguntou Scoot.
— Infelizmente não encontraram nada. Provavelmente as duas chamaram alguém que estava passando naquele momento — respondeu Alfred.
— Droga! Impossível que não exista nenhuma pista, nada que nos leve até ao assassino.
— Temos as pistas, apenas não sabemos o que elas significam — respondeu Alfred.
— Três mulheres mortas que usavam saias e foram encontradas sem a peça íntima. — Isso não ajuda muito, já imaginou quantas mulheres saem de casa usando saias todas as noites?
— Milhares delas, com certeza — disse Alfred.
— Já identificaram a vítima encontrada pela manhã? — perguntou Scott.
— Sim! — Ela se chamava Maria é de nacionalidade mexicana e estava no país a trabalho. O corpo será transladado.
— Quem esteve com ela na noite do crime?
— Estava com amigos em uma boate, uma amiga viu quando ela entrou em um táxi e foi embora.
— Isso só pode ser brincadeira, as três foram mortas depois de tomarem um táxi. — Conseguiram identificar o motorista?
— Infelizmente não. A perícia ainda está analisando as imagens da câmera de segurança e talvez encontrem algo que possa nos ajudar. No mais só podemos esperar e torcer para que ele não ataque novamente.
Naquela noite...
Scott chegou em casa e se jogou no sofá depois de mais um dia cansativo e sem muito sucesso naquele que era o caso mais complicado dos últimos anos.
Eve se aproximou e sentou a seu lado.
— Vejo que seu dia não foi dos melhores.
— Sim querida. — Mais uma mulher assassinada e não temos nenhum suspeito.
— Tenha calma, se quem está fazendo isso continuar a cometer crimes uma hora ou outra ele vai acabar deixando uma pista e então vocês pegam ele.
— Esse é o problema Eve. — Precisamos encontrar o assassino antes que a lista de vítimas aumente. Não podemos simplesmente ficar esperando até que ele se descuide e deixe uma pista.
Eve estava com quarenta anos, mantinha um corpo perfeito praticamente igual ao de quinze anos antes quando os dois se casaram. Depois de inúmeras tentativas frustradas ela e Scott foram ao médico e descobriram que era impossível que ela engravidasse devido a uma má formação em seu útero. Os dois concordaram que adotar uma criança não seria a melhor opção e por isso viviam sozinhos naquele apartamento.
— Sei que o criminoso tem atacado somente durante a noite, mas quero que evite sair por aí usando saias, pode parecer ridículo, mas ao que tudo indica o assassino tem preferência por mulheres que se vestem assim.
— Tudo bem, vou me lembrar disso quando for ao supermercado da esquina.
Bạn đang đọc truyện trên: AzTruyen.Top