(🥀) Uma Relação Ominosa
Os preparativos para a coroação estavam movimentando a capital inteira, era o grande assunto do momento, todos desejavam ver seu novo Rei coroado, mesmo que sob circunstâncias desanimadoras. Felix ainda aguardava a sua autorização para entrar no jardim e retirar Hyunjin da capital, mas Bang Chan, por algum motivo ainda não havia dado sua permissão.
O Lee sabia que não podia confiar completamente nele, não importa o quanto ele tivesse sido uma boa ajuda até aquele momento, ele não deixava de ser um membro da realeza que tinha seus próprios interesses em cima da ajuda de dois meros camponeses.
Changbin continuava em sua procura na capital, através do servo pessoal de Jeongin, ele havia conseguido chegar até o fornecedor do veneno, que confirmou a presença daquele serviçal naquele local no mês anterior. O homem foi interrogado pelo Seo, ele permaneceu com um semblante assustado e intimidado por estar de frente com um Guarda de alto escalão no castelo, mandado pelo próprio Herdeiro. Todas as informações que conseguiu reunir foram levadas imediatamente ao Príncipe Herdeiro.
— Qual foi o exato pedido que ele fez quando foi comprar o veneno? — Bang Chan perguntou, no escritório fechado do Seo.
— Aquele serviçal foi alguns dias antes pedindo que ele arranjasse um veneno que demorasse a ser percebido e que fosse bastante eficaz. Ele foi buscar alguns dias depois. É um veneno feito com uma flor de Hamlin, então demorou para chegar.
— Como essa substância precisava ser usada?
— O pó pode ser colocado dentro de incensos, a pessoa que inala normalmente sente sonolência, logo depois o veneno começa a afetar os órgãos internos, principalmente o pulmão. Não é tão fácil de achar, por isso esse comerciante viajou até Hamlin.
Bang Chan pensou por alguns instantes, ponderando as informações dadas pelo Capitão. Sua coroação estava extremamente próxima, ele tinha dois planos em mente, um deles deveria acontecer antes do seu dia de receber a coroa.
— Trouxe o que eu pedi também?
— Sim, aqui está — Changbin entregou um outro frasco ao Bang. — Funciona se for ingerido normalmente com bebidas ou comidas, mas o recomendado é que seja utilizado da mesma forma que o veneno.
— Ótimo, preciso disso de agora em diante. Da última vez mandei uma amostra do conteúdo do frasco, mas ele continua no quarto de Jeongin, não posso deixá-lo suspeitar demais. E sobre a escolta dos Hwang?
— Todos os guardas de Jeongin foram eliminados como o mandado, forjamos uma carta do Capitão daquela tropa para ser entregue ao Príncipe com falsas notícias. Vai mantê-lo no escuro por mais alguns dias. Logo o tempo de viagem vai ser longo demais para continuarmos fingindo que está acontecendo imprevistos no caminho.
— É o suficiente... — Bang Chan massageou suas próprias têmporas. — Peça para o médico Park preparar os incensos com isso o mais rápido possível. Temo que antes da minha coroação, Jeongin possa usar aquilo em mim também.
Changbin pegou o frasco novamente, fazendo uma reverência respeitosa antes de retirar, mas foi parado antes de chegar na porta pela voz do herdeiro:
— Quando doente, poucas pessoas foram permitidas a entrar no quarto de meu pai, o frasco restante no quarto de meu irmão já tinha tido boa parte usada. Após o falecimento do meu pai, os médicos Jeong Yunho e Choi Jongho, que analisaram o corpo primeiro, garantiram que ele havia morrido por causa de sua doença, enquanto Park Seonghwa me garantiu que haviam aparecidos sinais claros de envenenamento no corpo.
— Desconfia dos dois?
— Eles omitiram algo tão importante quanto a causa da morte do Rei, eles não fariam isso sem motivos. Devem ser apoiadores de Jeongin, não só isso como podem ter ajudado. Evitaram que as pessoas entrassem no quarto do Rei em certos momentos do dia. Eles devem ter usado o pó nos incensos "medicinais", garantindo para mim que iria ajudá-lo.
— Irei detê-los e interrogá-los.
— Faça isso furtivamente, não quero criar um caos no castelo, não ainda. Preciso dos dois ao meu lado. Pelo menos um dos meus planos precisa dar certo, e Jeongin não pode saber ainda.
— Você acha que o Hwang pode fazer aquilo?
— Ele tem raiva o suficiente para fazer, Changbin. Mas se ele não conseguir, nós já teremos fechado o cerco de qualquer maneira.
Um coração que semeou ódio durante onze anos não podia ser calado tão rapidamente. A repulsa também não sumia instantaneamente, e isso o Hwang tinha há muito tempo. Sua fúria não ter explodido ainda era algo admirável, mas, com tantos fatores o pressionando e o deixando ansioso, tudo no fim se acumularia e irromperia. Hyunjin poderia ter seu ato de despedida antes de finalmente poder partir do seu cativeiro criado pelo príncipe mais novo.
Bang Chan nunca forçaria algo contra o Hwang, ele somente lhe deu a oportunidade de escolha, qualquer uma que ele tomasse iria ajudar Bang Chan. Haviam dois caminhos, e os dois trariam a vitória do Herdeiro de Ansam e a verdade sobre o falecimento do Rei.
Nenhum membro da família real estava completamente limpo, de qualquer maneira. Todos eram ambiciosos e, até certo ponto, egoístas.
— Você está fazendo o certo, Chan — Changbin garantiu, puxando a atenção do Bang novamente para si. — É uma decisão extremamente difícil de ser tomada, mas deve ser a correta para todos.
— Estou destruindo a família, Changbin.
— Quem destruiu foi Jeongin, você só está fazendo com que ele pague por tudo que saiu impune nos últimos anos.
— Diz isso por que é o seu trabalho me bajular e me servir? — Perguntou, carregando um certo tom sarcástico.
— Não, digo isso porque me importo com você e acredito no resultado do que planejou.
Bang Chan deixou um sorriso pequeno aparecer em seu rosto que seguia inexpressivo por todos aqueles dias, sentindo um pouco de calmaria em seu coração.
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Faltavam dois dias para a coroação do herdeiro.
E, faltando três dias, Bang Chan adoeceu repentinamente, caindo em um estado, segundo o que foi compartilhado para o povo, extremamente grave.
Felix entrou em desespero quando recebeu essa notícia, mas foi impedido de ir diretamente ao castelo por Changbin, que garantiu que tudo ficaria bem e que ele poderia ir ao jardim na noite seguinte, nas vésperas da coroação.
Bang Chan realmente caiu em sua cama adoecido, tanto ele quanto Changbin sabiam bem quem era o culpado por aquilo e, por esse exato motivo, Park Seonghwa foi o médico que foi escolhido para cuidar do herdeiro e garantir a sua melhora antes da coroação, que o Bang não queria adiar. Nem Bang Chan e nem Jeongin permitiriam o adiamento da coroação.
Jeongin preparava seu terreno para a sua própria coroação, enquanto Bang Chan, por baixo de sua fachada de desentendimento, o emboscava aos poucos.
Choi Jongho, Jeong Yunho, Park Seonghwa, o comerciante, o servo e, agora, Bang Chan.
Isso era o suficiente para derrubá-lo de onde queria subir. O trono era uma ambição maior do que Jeongin deveria ter se atrevido a querer roubar.
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Véspera da coroação
Sem notícias sobre o Príncipe Herdeiro. Para Jeongin, aquela era uma vitória clara de que, quando os raios solares da manhã seguinte chegassem à Ansam, ele já seria o único herdeiro daquele trono.
Os médicos Yunho e Jongho haviam recebido ordens bem claras e também recompensas à altura daquele trabalho tão importante.
Jeongin era egocêntrico ao extremo e havia uma certa pessoa que sempre era o alvo do seu egocentrismo, Hwang Hyunjin.
Nos últimos dias ele havia tentado fazer novas encomendas na loja do Lee, mas ela havia fechado temporariamente sem motivo aparente. Ele lamentou aquele fato, mesmo que não precisasse comprar tecidos naquele lugar em específico, havia gostado de Minho. Seu interesse não era o mesmo que tinha com Hyunjin, mas ainda parecia uma pessoa notável de se ter por perto por um tempo. Ele esperava deixá-lo ao seu lado por um tempo e, depois que se cansasse de juras e promessas falsas, o descartaria de qualquer forma, assim como já havia feito algumas vezes. Mas o Lee havia ido para longe por conta própria antes que pudesse fazer algo.
Ele entrou no jardim despreocupadamente, deixando guardas no portão do jardim. Seguiu alegremente para a cabana do Hwang, o encontrando saindo da cabana.
Desde que havia saído da masmorra, Hyunjin parecia um pouco mais aberto à deixar o Bang tagarelando sozinho sobre suas próprias banalidades, não parecia se importar e nem mesmo ouvir, mas também não interrompia e tampouco ousava respondê-lo de forma desrespeitosa novamente, o que para Jeongin era uma "evolução" do seu relacionamento.
Hyunjin não esperava Jeongin ali, sua surpresa era visível.
Ele na verdade esperava Felix no jardim. Quando saiu da masmorra, foi garantido a ele que poderia vê-lo antes da coroação do Bang e que poderia escapar. Inconscientemente, Hyunjin sentiu aquela lâmina fria queimar sua pele, o lembrando que aquilo estava lá e que ainda não havia tido coragem de utilizá-la como deveria.
Se Felix era o Sol que espantava a escuridão de seu jardim, Jeongin era a própria escuridão, tão espessa ao ponto de fazer o Hwang se sentir sufocado, como se estivesse preso em um poço escuro completamente fechado, o impedindo de ver qualquer luz do lado de fora.
— O que o traz ao meu jardim à essa hora da noite? — Hyunjin perguntou, não conseguindo evitar o desgosto claro em sua voz.
— Vim vê-lo uma última vez no jardim, Querido — respondeu animado, ignorando a expressão do mais velho. — Em breve serei seu Rei. O que acha? Não é perfeito?!
— E o que aconteceu com o herdeiro para que você tenha tanta certeza?
— Como você mesmo me disse há uns dias atrás, decidi deixá-lo fora do nosso caminho. Eu sei que todo esse tempo você ficou estressado por ser mantido escondido, mas dessa vez todos saberão quem você realmente é.
Se ele realmente conseguiu se livrar do herdeiro, então agora ele é o único na linha de sucessão direta ao trono... Mesmo se Bang Chan não estiver aqui, não vou aceitar mais anos dessa forma.
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Felix chegou ao castelo, que estava em um alvoroço, completamente confuso, ele procurou pelo Capitão Seo, que parecia tão focado quanto todos os outros guardas, ordenando que mantivessem algumas testemunhas presas enquanto marcavam algum julgamento. Ao se aproximar, a conversa foi finalizada e ele liberou os guardas.
— O que está acontecendo aqui? — Perguntou, surpreso e com receio em seu coração. — De qual julgamento estão falando?
— Antes de ir ao jardim, venha comigo aos aposentos do Príncipe Herdeiro. Estamos discutindo o julgamento de um traidor da coroa.
O Seo voltou-se com passos rápidos na direção dos aposentos do Bang. Todos os corredores refletiam aquela agitação, guardas reais seguiam com pressa em todas as direções, nervosos, os faxineiros e mordomos do castelo estavam juntos em pequenos grupos, conversando entre murmúrios. Muitos pareciam assustados e incrédulos, como se o que tivesse acontecido naquele momento fosse inacreditável.
Os dois entraram no quarto do Bang, fechando a porta atrás de si, que abafou todos os ruídos de fora. O Bang estava sentado na cama, arrumando suas roupas adequadamente após ter passado por um último exame do médico Seonghwa.
— Está tudo pronto, Alteza — Changbin disse após se reverenciar ao Príncipe. — Só falta pegarmos Jeongin.
— E onde ele está?
— Está dentro do jardim. Já faz algum tempo.
— Ótimo, é hora de ver se nosso desfecho será sangrento — suspirou, dando atenção ao Lee. — Venha comigo ao jardim. Dependendo do resultado, precisaremos de você para acalmá-lo.
— Alteza, posso saber o que aconteceu na minha ausência?
— Nada demais. Jeongin será culpado pelo que fez com o Rei e comigo. Mesmo que me magoe tomar esta decisão, irei fazê-lo pagar. E dei a oportunidade de Hyunjin expressar toda a sua raiva.
— Irei deixá-los ir na frente, só entrarei com a tropa no jardim após alguns minutos. Para que você e Hyunjin possam fugir — Changbin garantiu, saindo do quarto em seguida.
Felix logo saiu do cômodo com Bang Chan ao seu lado, seguiram diretamente para os fundos do castelo, trilhando o caminho que levava ao jardim afastado.
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Sentado na borda da fonte do Jardim, Jeongin molhava despreocupadamente as pontas dos seus dedos na água fria.
— Sabe algo muito interessante? — Jeongin perguntou, não esperando respostas do Hwang para continuar: — Consegui fazer todos que nos atrapalhava sair do caminho. Até aquele guarda sardento já deve ter sido tirado do nosso caminho nesse momento.
Os músculos de Hyunjin se retesaram, um calafrio percorreu a sua espinha.
— Do que está falando?
— Daquele garoto intrometido, um tolo que achou que eu não perceberia que estava invadindo esse local. — Jeongin tirou seus dedos do contato gélido da água, virando-se para olhar as orbes obscurecidas do Hwang. — Ele foi com a minha tropa em uma missão, meu capitão já deve ter se livrado dele nesse momento. Não precisa continuar fingindo para mim, Hyunjin. Você foi tão tolo quanto ele por pensar que eu não perceberia.
— Por isso tem estado cada vez mais agressivo, não é? — Hyunjin murmurou, sentindo a lâmina gélida em contato com sua pele novamente.
— Eu não fui agressivo com você, eu não ousaria machucá-lo e deixá-lo marcado. — Jeongin alegou, se levantando e se aproximando do Hwang em pé na sua frente e, colocando uma mão em seu rosto, continuou: — Você não sabe o quanto é precioso para mim, Hyunjin. Tudo que for preciso para tê-lo ao meu lado, eu farei sem nenhum remorso. Desde que me perdi e me ajudou, você tem sido o meu único guia.
— Se eu pudesse retornar ao passado, tenha certeza de que eu iria deixá-lo lá para definhar — disse entredentes, com seus olhos avermelhados. — Nunca estará satisfeito, sempre quer me ver murchar cada vez mais.
— É claro que eu não desejo isso. Hyunjin, sei que você pode ser feliz ao meu lado se perceber que o que eu sinto é puro.
Hyunjin levou sua mão até a lâmina escondida em sua cintura e a apertou.
— Eu também sinto algo puro por você, mas é ódio!
E, com isso, ele puxou aquela lâmina e a cravou no pescoço do homem à sua frente. Seu movimento feito em um momento de impulso fez com que ambos tomassem uma expressão surpresa. O Hwang segurou a lâmina com firmeza, apesar de estar tremendo. A mão em seu rosto perdeu sua força. Hyunjin retirou a lâmina, todo o seu corpo sendo envolvido por aquele estranho sentimento de inquietação, enquanto o Bang tentava proferir algumas palavras, que pareciam mais sons arrastados e guturais. Ele se negou a olhar para o mais novo, mesmo após ouvir o som do corpo caindo ao perder completamente as forças. A água fria da fonte espirrou e foi manchada pelo líquido vermelho rapidamente.
Essa relação terrível termina aqui, Bang Jeongin.
O Hwang soltou a lâmina em suas mãos, que soltou um barulho estridente ao cair no chão. Suas lágrimas presas, de tantos anos reprimidas, rolaram em seu rosto velozmente e suas pernas pareceram perder a força, o levando ao chão em frente à fonte, que agora tinha o corpo do príncipe.
Vários passos se aproximaram lentamente do local em que estava, mas ele não conseguiu se importar menos. Sua mente estava uma completa desordem, atormentado por todos aqueles onze anos infames.
— H-Hyunjin... — uma voz conhecida se manifestou no ambiente sombrio e, somente aquela voz conseguiu trazer alento ao homem transtornado. Aquele local frio e escuro pareceu ser mais acolhedor, ainda que o Hwang continuasse assustado.
Com esforço, ele virou sua cabeça na direção da voz, sentado em seus joelhos e ainda sem parecer ter a capacidade de se levantar por vontade própria.
Felix viu a cena do corpo caído dentro da fonte, algo pareceu subir em sua garganta e um tremor percorreu seu corpo, mas, ao perceber o estado deplorável do Hwang à sua frente, ele tentou ignorar aquilo, sem sucesso. Ele se aproximou do mais velho ajoelhado e o abraçou, fazendo o possível para obstruir a visão de Hyunjin para o corpo, seus corpos tremiam incontrolavelmente.
— Aproveitem e... partam da capital imediatamente — a voz fraca de Bang Chan foi ouvida também, falando de maneira entrecortada.
O corpo de Hyunjin tremeu novamente ao ouvir aquela voz e ele se virou na direção do Bang.
— Você... só usou nós dois da melhor forma que conseguia para se livrar do seu irmão problemático, não é?
— Eu os ajudei... nada mais justo do que me ajudarem em algo também. Me desculpe por ter sido tão doloroso. Agora vá embora e viva longe daqui com a sua família.
As mãos do Lee seguraram o corpo maior em seus braços com mais força, encarando a figura do príncipe com antipatia.
— Obrigado por sua ajuda, Alteza — disse e voltou-se para o Hwang cuidadosamente. — Vamos, vou ajudá-lo a levantar.
— Eu matei uma pessoa, Felix... eu... ele me disse que você estava morto...
— Eu estou bem, estou bem aqui na sua frente. Está tudo bem... — o consolou, acariciando seu rosto, parecia tão frágil ao ponto de rachar com qualquer toque um pouco mais bruto. — Vamos embora daqui de uma vez.
Hyunjin demorou para assentir com a sua cabeça, sendo levantado com dificuldade pelo mais novo, ele parecia completamente apático.
— Saiam pelos fundos do jardim, logo uma tropa entrará aqui — Bang Chan avisou e fez uma reverência aos dois, em respeito enquanto partiam.
Quando não os viu mais, também se deixou ser abalado pelo corpo de seu irmão.
Mesmo que já esperasse algo do tipo, ainda assim era extremamente doloroso.
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Felix saiu do castelo com o Hwang e o ajudou a subir em seu cavalo, apoiando-o. Ele ainda mostrava traços de confusão e medo, mesmo que tivesse se acalmado um pouco, Felix ainda conseguia perceber pequenos tremores em sua mão. O Lee havia o ajudado a limpar o sangue em sua mão, mas ainda era possível perceber algumas manchas em seus dedos.
— Vamos encontrar os seus pais agora, Hyunjin. Você finalmente ficará livre — assegurou, dando um aperto na mão do Hwang.
Hyunjin assentiu com a cabeça e a encostou na costa do mais novo, deixando o Lee seguir em frente e guiá-los para as suas famílias.
Família. Sim, finalmente ele iria poder dizer que estava com sua família novamente.
— Lee Felix Yongbok, obrigado — murmurou, apertando seu abraço em sua cintura. — Obrigado por ter ido me visitar ao jardim novamente. Obrigado por não ter partido no dia em que me machuquei. Obrigado por devolver o meu lar.
Felix não respondeu, levantou uma de suas mãos para o rosto do Hwang atrás de si, traçando a linha de sua sobrancelha com seu polegar.
— Você se colocou em perigo para me tirar de lá...
— E tenha certeza que eu me colocaria em perigo novamente.
Hyunjin sorriu e fechou seus olhos. Quando os abrisse novamente, queria estar em casa.
(🥀)
Capítulo final!!! O que acharam? Me esforcei muito para fazer um bom desfecho, eu tinha vários finais para essa história e no fim optei por este...
O epílogo vai sair ainda hoje também! Esperem, por favor 🥺
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