Capítulo 4: Assassino ou vítima?
Voltamos para a agência, eu ja havia tirado a peruca no meio do caminho, por incrível que pareça nenhum dos dois ficaram surpresos.
Gibbs: Muito bem, alguém me explica o que esta acontecendo?- entrando na agência.
Tony: Não olha pra mim, a Clara ou melhor agente Rossi que nos deve explicações.
Ana: Em primeiro lugar eu não te devo nada, eu disse que era o meu caso agente DiNozzo.
Tony: Nosso caso, agente Rossi, goste você ou não!- ao se virar pra mim.
Ana: Isso é um absurdo, Gibbs.
Gibbs: É?- perguntou.
Ana: Eu estou caçando o assassino há dois anos e você simplesmente quer tomar o meu caso?
Gibbs: Não estou tomando, estou tentando te ajudar. O que tinha na cabeça indo lá dessa forma?
Ana: O Marty estava comigo.
Tony: Então pra nós você não fala nada mas pro agente Marty conta até seus segredos do diário?
Ana: Por acaso você leu meu diário , Dinozzo?
Tony: Não... quer dizer-
Gibbs: É melhor ficar de boca fechada, DiNozzo.
Tony: Certo como sempre, chefe.
Leroy olhou para a peruca na minha mão.
Gibbs: Ótimo disfarce.
Ana: O Marty que fez.
Gibbs: Gostando ou não, e você não vai gostar, precisamos trabalhar juntos.
Ana: Mas-
Gibbs: Eu não vou permitir que saia e seja baleada por um homicida!- incomodado.
Suspirei me vendo numa prisão.
Ana: Mas eu lidero o caso, como eu disse, se eu perder o caso é seu.
Gibbs: Certo. Mcgee, o que temos?
Mcgee: É...- ouvindo toda a conversa. Olhamos pra ele. -... chefe consegui a lista das vítimas dentro do restaurante. Infelizmente uma das vítimas foi o tenente Pedro Alberto, Jimmy fez o pedido do corpo para a autópsia chegará amanhã de manhã.
Tony: Bom trabalho Mcgee.
Mcgee: Tem mais, uma pessoa não foi encontrada e estava na lista.
Marty: Quem seria?
Mcgee: Oliver Colombo.
Timothy Mcgee
Marty e Ana se entre olharam numa comunicação não verbal. Isso não passou despercebido por nós.
Gibbs: E então?
Marty: Oliver é um dos empresários importantes, sua imagem estava na casa do assassino.
Ana: Conhecido por mim como Mr.Mask.
Marty: Íamos interroga-lo para saber sua relação com o homicida.
Tony: Ja chegou a pensar que talvez o assassino só o admire?
Marty: Ana?
Ana: Só tinha aquelas fotos... mas também não pude ver muita coisa já que ele tentou me matar.
Marty: De qualquer forma seria bom investiga-lo.
Mcgee: Quem são os outros?
Ele passou as informações para o meu e-mail e eu analisei.
Mcgee: Nenhuma ligação entre eles, isso é -
Ana: Sim, estranho. Eu não sei se o homicida é um deles ou fã deles.
Ela voltou a olhar para o Gibbs.
Gibbs: No que esta pensando?
Ana: O assassino o levou , ele escapou ou ele os matou?
Tony: Para sabermos só o achando.
Marty: Se estiver morto pode ser mais difícil.
Ana: Vamos ser otimistas.
Gibbs: Então lidere.
Ana: Como é um empresário importante então a empresa deve estar procurando por ele.
Tony: Então provavelmente deve estar no noticiário.
Liguei imediatamente a tela e não demorou para que os repórteres se perguntasse sobre Colombo.
Ana: É como jogar a isca para os peixes e usá-los para encontrar o peixe maior.
Marty: Isso só me fez lembrar que não jantei.
Ana: Nem me fale... to desde cedo sem comer...
Gibbs: Estão convidados a ficarem na minha casa.
Ana: Obrigada, Gibbs, mas posso ir pra casa. Marty ficaria bem com você.
Marty: Não sabemos se foi uma tentativa de homicídio contra você, é arriscado.
Tony: Não vamos nos descuidar, Ana, seja paciente.
Ana: Fazer o que...
(...)
Ana Rossi
Passamos em casa para buscarmos algumas coisas, nada de incomum foi encontrado no local.
Ana:( Os cálculos estavam errados...?)- pensei. - Ele acredita que estou morta?
Marty: Se acreditar será mais fácil de pegá-lo de surpresa.
Fecho minha mochila. Ele tocou o meu ombro.
Marty: Não precisa ter medo.
Ana: Eu tô tentando mas é difícil... não entendo o que está acontecendo... e não encontrei o culpado...
Marty: Uma coisa de cada vez, primeiro iremos encontrar Colombo, se tivermos sorte iremos avançar no caso.
Ana: Que bom que esta aqui.
Com a mochila pronta, fomos até o carro do Gibbs e de la direto para a sua casa. Nos recebeu bem, mas não era como se fosse a primeira vez, já fizemos um cinema com os rapazes, churrasco , até ouvimos o chefe cantar.
Marty: Sim, Sam, estamos fazendo o melhor para pegá-lo.
Ana: Ele continua falando...
Gibbs: Não é mais confidencial o seu caso pra nós. - disse colocando o tabuleiro de xadrez na mesa. - Você escondeu seu passado de nós.
Ana: Não vou me desculpar.
Gibbs: Está no seu direito de ocultar, mas foi imprudência fazer isso sozinha.
Ana: Eu sei, mas a perda da minha família... o que podem ter feito de tão errado para terem esse fim?- perguntei. - E por que fui polpada?
Gibbs: São perguntas que não posso responder. Mas, posso garantir que iremos acha-lo.
Ana: Sei que sim, nossa equipe é a melhor e com o Marty será melhor ainda!- com um leve sorriso.
Ouvimos batidas na porta e Marty atendeu, era o entregador de pizza. Logo meu amigo se juntou a nós para jogar. E de madrugada todos dormiam menos eu.
Não conseguia repousar. Olhava as notícias para ter algum sinal de Oliver, mas nada, e a empresa estava louca para acha-lo e saber o que aconteceu. Não estavam diferente de mim.
Entrei na galeria e vi a última foto da nossas férias em família.
Ana:(Como agente... fui incapaz de protegê-los...)- me sentindo culpada. Resolvo sair da cama , olhei na sala vendo o Marty dormindo. Dou uma leve risada. E não perdi a oportunidade de tirar a foto e mandar para uma amiga. De repente, uma mensagem de um número desconhecido chegou.
"Como sobreviveu?"
Meu coração começou a acelerar.
Ana: (E se ele estiver me rastreando?)
"Onde você está?"
Continuou a perguntar.
"Eu vou acha-la".
Após isso, as ligações começaram mas me recusei a atender. Desliguei meu celular.
Ana:(Ele sabe que sobrevivi... e agora virá atrás de mim... )
Continua...
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