Capítulo 2: Um velho amigo

Timothy Mcgee

Me sentia de mãos atadas, mesmo tentando resolver esse problema do vírus não ajudaria se fosse tarde demais.

Mcgee:(Vamos, Mcgee, não ouse se dar por vencido.)

Abby: Mcgee... estou com medo...

Mcgee: Não tenha medo, ela ficará bem.

Abby: Não pode prometer isso... ela esta em perigo e o pior é que ela não quis nos contar nada... ela ocultou tudo desde a morte de seus pais até aqui...

Mcgee: É compreensível ela querer resolver seus problemas sozinha.

Abby: Somos uma equipe!- nervosa.

McGee: Sei disso Abby, ela também sabe. Não é da vontade dela querer fazer isso mas Ana não quer nos envolver.

Abby: Sei que ela é exemplar, sei que ela é forte, esperta, mas essa sua missão esta nos deixando-

McGee: Acho que a encontrei.

Abby: Sério?

McGee: É o que parece.

Anthony DiNozzo

Chegamos no local de destruição, tudo havia sido mandado para os ares. Meu celular tocou e era Mcgee me informando sobre a possível localização da agente Rossi.

Tony: Mandou bem, Mcgee, merece um chocolate.

McGee: Obrigado.

Tony: Não vai se achando muito.

O endereço havia chegado.

Tony: Espero que não seja tarde.- preocupado.

(...)

Ana Rossi

O táxi me deixou a uma esquina pra trás, não queria que meu assassino soubesse da minha presença tão cedo.

Ana:(É aqui.)- olhando para um restaurante. - Um lugar bonito mas com clientes desagradáveis.- me referindo a ele.

Dei meu primeiro passo e meu celular tocou.

Ana: Marty?

Marty: Boa noite, tudo bem?

Ana: Sim, por acaso o Gibbs te ligou?

Marty: Não, eu deveria estar sendo informado sobre algo?

Ana: Não, é que ele tem sido bem protetor.

Marty: O fato de perder sua esposa e filha o tornou mais paterno com sua equipe.

Ana:(De fato, Gibbs tem sido um pai para mim desde o falecimento de meus pais.)

Marty: Como vai a busca pelo procurado?

Ana: Tenho tido pistas.

Marty: Posso participar?

Ana: Isso é pessoal, e não é uma festa.

Marty: Bom, eu nunca comi nesse lugar, não vai negar, vai?

Ana: Oi?- estranhando busquei ao redor. O avisto do outro lado da rua , encostado em uma cabine telefônica.

(...)

Marty: Que cara de surpresa.

Ana: Ficou maluco?

Marty: Não mais do que você.

Ana: É problema meu!

Marty: É problema nosso e não discuta mais, não vou deixar que faça isso sozinha, pelo o que sei ele é perigoso e você não pode subestimar seu oponente.

Suspirei.

Marty: Nossa, esta com os nervos a flor da pele, não é saudável. - observando. - Ana, quer você queira ou não, eu irei com você. Duas cabeças pessam melhor do que uma.

Me acalmo. Sua mão tocou meu ombro gentilmente, seguido de um sorriso.

Marty: Ele pagará pelo o que fez. Não se preocupe.

Ana: Obrigada por estar aqui.- quase chorando, as lágrimas começaram a escorrer e eu as seco, logo ele me abraçou.

Marty: Esta tudo bem, põe pra fora, não guarde.

(...)

Marty Deeks

Dentro do restaurante, analisavamos o ambiente.

Marty: Sam?

Ana: Sam?

Sam: Estou vendo a lista dos que fizeram uma reserva, mas sem um rosto ou dados é uma busca inútil.

Marty: Deve ser alguém que frequenta o local com frequência.

Sam: Por que diz isso?

Marty: Por que a comida daqui parece ser bem boa.

Sam: De fato, tem comentários positivos.

Marty: Iremos precisar de uma reserva.

Sam: Mas tomem cuidado, vocês não sabem quem ele é mas ele sabe quem é a Ana.

Marty: Relaxa, já pensei em tudo.

Assim desligo.

Ana: Sam?

Marty: Desculpa, mas ele descobriu.

Ana: Mais alguém sabe?

Marty: Só nós dois.

Ana: Que desastre...

Marty:  Esta com fome?

Ana: E como pretende me fazer ficar invisível para o assassino?

Marty: Vou te mostrar.

A levei até uma salinha, e com uma maquiagem eu comecei a arruma-la.

Ana: Desde quando você sabe fazer isso?

Marty: Isso não importa.

Ana: Maquiava a Kensi?

Antes de responder passei levemente um blush em suas bochechas.

Ana: Deveria se tornar um maquiador profissional, Hollywood esta contratando.

Marty: Engraçadinha.- pegando o baton. - Não se mexa.- passando. - E agora, a peruca loira.

Colocando nela estava quase pronta.

Marty: Vista está camiseta e saia.

Ana: Pensou em tudo?

Marty: Sim. Você é boa mas eu consigo ser um pouco melhor.

Após eu deixar ela se trocar , Ana abriu a porta e saiu.

Marty: Irreconhecível. Vamos, temos um jantar marcado.

Fomos até a mesa , nos sentamos, abri o cardápio vendo tantas opções de comida.

Ana: É um lugar muito bonito.

Marty: Se a comida for melhor vou concordar.

Ana: Como me achou?

Marty: Segredo, senão você vai desvendar e será mais difícil de acha-la da próxima vez.

Ana: Chato.

Marty: Que isso. Não magoe meus sentimentos.

Olho a mensagem recebida de Sam, havia dez pessoas que frequentavam com mais frequência o ambiente.

Marty: Dez pessoas.

Ana: É como achar uma agulha no palheiro, o que vamos fazer?

Marty: Como você ia acha-lo?

Ana: Ele ia me achar e eu ia atirar, plano simples.

Marty: Nem sempre o plano simples é o mais esperto.

Ana: Um pouco arriscado mas eficaz.

Marty: Vou fingir que não disse isso. O objetivo é pegá-lo e você tem que sair com vida.

Ana: Certo, certo, não vou discutir porque você vai pagar essa sobremesa. - apontando para uma torta Key Lime Pie.

Ela pediu a torta e o garçom anotou os nossos pedidos.

Ana: Eu consegui restrea-lo até uma casa , era a casa dele com inúmeras fotos, sua voz não me é familiar, é grossa e meio roca. Não tem remorso pelo o que fez , e não tentou negociar.

Marty: Um homem de poucas palavras pelo visto e com um alvo certeiro.

Ana: Isso me preocupa. Ele poderia explodir tudo isso para me matar. Agora vejo como fui imprudente.

Marty: Vamos encontrar uma solução melhor para pegá-lo, ele esta entre nós só precisamos pensar.

Ana: Eu tenho a imagem clara, talvez ajude, embora eu não tenha entendido quem era ele.

Marty: Não temos quase nada.- pegando um guardanapo. - Mas, vamos tentar.- com uma caneta.

Continua...

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