Último capítulo: O mal não pode vencer o mal

Jimmy Palmer

Duas semanas se fizeram após a busca por Brayden Gautier. Era 19:16 da noite, estava no laboratório terminando de fazer o laudo do homicida e de mais duas vítimas de outro caso.

O corpo do ex-advogado foi encontrado com dificuldades, não estudávamos que tivessem sucesso, eu nem mesmo queria que o encontrasse.

Momentos de luto e de ódio principalmente ao ve-lo na autópsia. Ver o assassino de Breena e da agente Jennifer Jareau me irritou mas embora estivesse assim eu não deixei de fazer o meu trabalho.

E finalizando ele seria cremado. Me apresso para levar o laudo ao diretor Vance mas paro de andar ao ver a agente Isabel na porta.

(...)

Usava uma camiseta preta, saia bege com um cinto e estava com os cabelos presos.

Não conversamos até agora sobre tudo o que aconteceu, evitamos essa conversa mas sinto que chegou o momento.

Jimmy: Boa noite...

Ivy: Boa noite...- respondeu e olhou para o laudo e logo para mim. -... Ziva me disse que estaria aqui.

Jimmy: Eu queria terminar isso o quanto antes e tira-lo daqui.

Ivy: Jimmy... eu queria perguntar...

Jimmy: Não foi sua culpa.

Atordoada ficou.

Jimmy: Você fez o seu trabalho e sabíamos que poderia acabar assim, tentou nos alertar mas somos uma equipe e uma família, tínhamos... não... precisavamos te proteger.

Ivy: Como pode me olhar sem ódio?- perguntou.- O diretor, Ziva, todos que perderam alguém por causa da vingança de Gautier me olharam com desprezo e ódio.

Jimmy : Existem momentos em que a raiva vem, principalmente quando esquecemos que a vida tem seus altos e baixos, eu não poderia odia-la depois de tudo que fez por essa equipe. Como quando eu perdi uma prova e você me ajudou a achar uma nova, como quando salvou a minha vida na autópsia após a criminosa queimar esse local com o corpo e assim não ter acesso as evidências.

Faço uma pausa.

Jimmy: Ivy você fez muito mais por nós, é uma grande amiga, Kahil sabia e te admirava, por isso sacrificou sua vida. Eu perdi a Breena e isso vai doer por muito tempo mas também vai passar.

Me aproximei dela e a abracei, em poucos segundos ela devolveu.

Thony: Abraço coletivo!- entrando.

Mcgee: To nessa!

Abby: Não se esqueçam de mim!

Ziva: Nem de mim!

Leroy Jethro Gibbs

Observava com um leve sorriso , enquanto o lugar silencioso se enchia de risadas.

(...)

Timothy McGee

No estacionamento eu e ela estávamos andando até os carros.

Mcgee : Amanhã é o aniversário da Ziva, ela gostaria que fosse.

Ivy: Deixarei meu presente com você.

Mcgee: O que fará?

Ivy: Irei me encontrar com o irmão do Kahil, Moshe.

Mcgee: Por quê?

Ivy: Ele quer me conhecer, parece que Kahil falou sobre mim mesmo atrás das grades.

Minha expressão não a deixou feliz.

Ivy: Ele esta em Washington faz dois dias. Iremos nos encontrar na cafeteria. Não se preocupe, Moshe não tem sede de vingança e se tivesse seu alvo foi eliminado.

Apenas concordei.

Ivy Isabel

Era 08:15 da manhã, usava um vestido azul e salto bege, estava sentada na cadeira da mesa e logo uma bebida parou na minha frente, sendo colocada para mim. Agradeço e ele se sentou.

Cabelos ondulados pretos, olhos castanhos, pele clara, de 25 anos era Moshe. Com uma camiseta branca, calça marrom e tênis preto.

Moshe: Disponha. - com um leve sorriso se sentou. - Como a senhorita tem estado?

Ivy: Ainda estou processando o que aconteceu e como aconteceu mas estou melhor.

Moshe: Passou por muita coisa.

Ivy : A equipe inteira...- falei.- ... eu lamento por seu irmão.

Moshe: Kahil não iria muito longe. Mas fico feliz que sua morte tenha acontecido por uma boa causa, que sua última ação tenha sido proteger alguém.

Não sabia o que dizer.

Moshe: Eu esperava que meu irmão voltasse desistindo dessa vida , que mudaria a sua vida, se casaria e deixasse essas loucuras de lado.

Ivy: É triste ver alguém se perdendo... cada caso me ensina a valorização e que as pessoas podem mudar para melhor ou pior. Que suas habilidades podem ser usadas pro bem ou pro mal. Eu nunca entendi seu irmão , poderia me contar um pouco dele?

Moshe: Claro.- com um doce sorriso.

Dr.Spencer Reid

Os dias se passaram e la estava eu diante do túmulo da agente Jennifer. Era peculiar que sabíamos que poderíamos ganhar e perder mas na realidade nunca estamos prontos para o adeus.

Em meus pensamentos uma pessoa parou ao meu lado. Colocou flores e fez um minuto de silêncio.

???: Soube que você pensou em sair do FBI.- quebrando me olhou.

Spencer: Foi um momento de negação mas já estou com a cabeça no lugar.

???: Bom saber, porquê seria estranho não ter você na nossa equipe. É uma peça importante. E somos uma família.

Spencer : Obrigado, Hotchner.

Apenas concordou.

Hotch: Teve notícias da Ivy?

Spencer: Sim. Parece que a tensão sumiu, acredito que ela vai começar a derrubar as barreiras para contar com sua equipe. Isso me parece ser uma boa idéia, assim não preciso me preocupar tanto.

Hotch: Então ela não foi despedida, certo?

Spencer: Seria loucura demais. Se tem uma coisa que o chefe deles não admite é decisões impulsivas e ela tem de sobra. Por isso ele ficará de olho nela.

Olhei para as flores vagamente.

Spencer: Ela provou o seu valor. É uma peça necessária para essa equipe.

Como todos nós e como foi com a ex agente Jennifer Jareau. Nos despedimos dela e começamos a andar.

Hotch: Se um dia me dissessem que eu estaria trabalhando com o NCIS diria que ficaram loucos, não imagino as chances de isso acontecer outra vez.

Dou um leve sorriso.

Hotch: Só ela para fazer algo assim acontecer, sabe sentirei falta deles e por alguma razão o agente DiNozzo e o Morgan estão se dando bem.

Spencer: Os dias no hospital deve ter ajudado a serem amigos.- com um leve sorriso irônico.

Recebemos em poucos dias o laudo de Gautier, três tiros morrendo na hora. Não tínhamos interesse no cadáver e o NCIS tão pouco, estávamos de acordo que deveria ser cremado e sem mais delongas.

O celular de Aaron tocou e ao atender respondeu e logo desligou.

Hotch: Temos um caso, Garcia esta mandando as coordenadas.

Apenas concordei e fomos para os veículos. Em poucos segundos recebo a mensagem de Isabel avisando que estava indo a uma missão.

Moshe irmão de Kahil está em Washington , o homem está em missão e o procurado se encontra lá. Pedindo sua ajuda ela pediu permissão de seu chefe e assim teve a colaboração do diretor Vance.

Spencer: ( Peculiar... o crime continua independente do lugar, independente da hora, pessoas morrem a cada momento por pessoas desumanas.)- pensei ao abrir a porta do carro.-(Mas , felizmente a lei também age em todo canto, felizmente o povo tem a nós e a nossa presença incomoda os fora da lei e com razão. )

Entrei no carro, fechei , liguei e dei a partida.

"O mal não pode vencer o mal. Só o bem pode fazê-lo."- Leon Tolstói.

Fim•

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