Capítulo 8

Tony: O que vocês acham?

Mcgee: Sinceramente, não vejo necessidade disso.

Ziva: Por que ela esta aqui?

Tony: Ela desvenda uma arma e do nada ta aqui? - perguntou. - Eu tive que ralar duro para chegar onde estou.

McGee: Essa entrada é muito suspeita.

Ziva: O que acham que o Gibbs esta tramando?

Gibbs: Ja terminaram?

Nos assustamos ao escuta-lo.

Tony: Oi, chefe, cabelo bonito...eu vou ver se encontro algo.- saindo de fininho. Seus olhos continuavam em nós dois.

Gibbs: O que estão esperando?

Ziva e eu: Nada.

Nos separamos também para evitarmos suas broncas.

Débora Martinez

Minha segunda missão... era tão estranho... e o ambiente não estava a nosso favor. Com a busca do meu irmão esse corpo ficou na espera.

Débora: Eu nem sei o que procurar, Gibbs.

Gibbs: Busque por qualquer coisa que pareça suspeita.

Não ajudou muito, o que poderia ser útil?

Débora:(O corpo foi encontrado em um beco, jogado na lata de lixo, mas encontrado por um casal que passeava com seu cão, um cane corso.)- pensei olhando o local. - (A câmera que deveria estar filmando filmou uma pessoa com fantasiada de palhaço assassino.)

Isso me deu calafrios.

Mcgee: Chefe, encontrei uma coisa.

Fomos até ele, era o pedaço de um tecido branco e vermelho listrado.

Ziva: Encontrei mais uma coisa, a arma do crime. - levando num saquinho de evidências um canivete. - Contém sangue.

Tony: Chefe! - retornando , estava um pouco ofegante.- Encontrei pequenos rastros de sangue, levam a um estacionamento, e o carro esta com sangue, o que significa que o nosso homicida aguardava o retorno do fuzileiro.

(...)

Imaginar essa cena de que alguém estaria te aguardando no carro , silenciosamente, cautelosamente para esperar sua entrada e te matar me assustava. Era como vivenciar um filme de terror.

Ziva:O que o fuzileiro fazia nessa área?

Débora: Ele estava perto do centro, talvez fosse comprar algo, afinal ele tem uma família.

Ela não estava convencida e não parecia considerar a minha opinião. Isso me deixou desconfortável.

Tony: A história pode ser bem mais do que isso. Fica por perto.

Gibbs: Entraram em contato com a família?

Ziva: Ainda não.

Gibbs: Buscaram algo sobre a família?

Tony: Não chefe, devido o tempo do caso...

Gibbs: Tony, vá a casa do fuzileiro e descubra o que ele fazia aqui , Débora, vá com ele. Ziva leve as evidências ao laboratório com o carro para a Abby. Mcgee , vem comigo.

Nos separando, fui até o carro do agente Anthony.

Tony: Você parece ser bem ingênua.

Débora: Eu nunca fiz isso.

Tony: Então, por que esta aqui?

Débora: Foi um convite vindo do diretor Vance.

Tony: O diretor te recrutou?- perguntou surpreso. - Sem a consciência do Gibbs?

Débora: Mas o Gibbs é o chefe e o Vance o diretor.

Tony: Vai entender como as coisas funcionam.

Com isso deu a partida.

Abby Sciuto

Ele não parecia ter forçado a porta para entrar. Investigamos as câmeras próximas e ele entrou no carro em ligação as 22:08 e aguardou pacientemente até 00:09.

Jones veio , entrou e foi morto, logo o homem o carregou até o beco.

Abby: Ele poderia ter pego o carro mas preferiu carrega-lo. Não sei se o assassino é estúpido mas poderia ter sido pego.

Olhei para ela que não estava focada.

Abby: Ziva?

Ziva: Hum?- perguntou. - Desculpa.

Abby: O que foi?

Ziva: Estou preocupada com a entrada da Débora, quero dizer , ela não tem experiência alguma e nem recebeu um treinamento.

Abby: Olha, quando você entrou também não tiveram seus questionamentos?

Ziva: Sim, mas isso é diferente.

Abby: Sim , ela não veio de outra equipe que poderia ser uma ameaça, mas confiamos em você, provou que podíamos confiar. Estão só assustados com o diferente, dê uma chance a ela.

Ziva: Quando foi-

Abby: Jimmy pediu para sermos simpáticos com ela. Débora não sabia se participava, se aceitava o convite mas após encontrar o Jimmy aceitou.

Nada disse.

Abby: Eu não a conheço direito então não vou julgar rapidamente.

Anthony DiNozzo

Chegando na casa da esposa estava tudo silencioso. Bati na porta mas não houve respostas.

Débora: Devem ter saído.

Tony: Plano B.

Eu forço a abertura da porta.

Débora: Invasão de privacidade?

Tony: Não podemos esperar mais, o corpo já está perdendo suas evidências e a família é tudo o que nos resta agora.

Entramos.

Débora: Tony, não me sinto a vontade com isso.

Tony: Fica tranquila. Não estamos cometendo um crime.- digo andando com a arma. Fui até a sala. - Aliás isso faz parte da vida de um agente e - me interrompendo e parando. - Caramba...

Débora: O que foi?- perguntou indo até mim. Assustada ficou. Havia três corpos, de uma mulher e de duas crianças. - Ele...

Se sentindo mal com a situação ela saiu para tomar um ar fresco.

Tony: Vai ter que se acostumar se quiser ficar na equipe.

Colocando as luvas eu me aproximo dos corpos.

Tony: Peculiar. - analisando. - Estava armada mas não atirou. - continuei. E não tinha sinais de bala perdida, o que significa que o nosso homicida é um bom atirador.- Mesmas marcas... ele atirou e cortou?!

Não fazia sentido, ja estavam mortas.

Tony: Ele é psicopata?

Débora: Tony, não vi nenhum índico de arrombamento, mas a janela esta aberta. Eu vou verificar.- disse indo até as escadas.

Tony: Tome cuidado, se encontrar algo perigoso não hesite em me chamar.

As crianças foram acertadas da mesma forma. Eu tento então refazer os passos para tentar descobrir de onde veio o tiro.

Tony:(Ainda sim, porquê ninguém alertou o ocorrido?)

Débora Martinez

Caminho pelos corredores, a casa silenciosa me assustava, mas a ameaça não estaria na casa ainda.

Débora:(Quero acreditar que não...)

A porta estava aberta, o quarto estava sendo iluminado pelo dia. Não havia nada fora do comum para mim, o quarto era das crianças e estava limpo.

Embora eu dissesse que não havia nada de incomum, eu vi um brinquedo de um palhaço no chão perto da janela, de pé. Isso me deu calafrios.

Me aproximei com a luva e o analisei, algo me chamou a atenção , parecia que os olhos tinham...

Débora: Uma... câmera... escondida...

Continua...

Bạn đang đọc truyện trên: AzTruyen.Top