Capítulo 13
Leroy Jethro Gibbs
O passado pode ser belo ou assustador. É como o mar, belo mas que numa mudança repentina se torna drástico.
Carlos Beaumont
Dizem que o passado nos torna o que somos hoje, alguns preferem não se lembrar, outros se lembram para se fortalecer, eu sou o que se lembra para me fortalecer.
Leroy Jethro Gibbs
Mas, como a agente Martinez via o seu passado?
O que a traumatizou?
Carlos Beaumont
Não compreendo seus pensamentos e eu costumava entender, mas respeito sua escolha. Se ela era feliz eu realmente não sei.
(...)
Leroy Jethro Gibbs
Busquei a notícia do acidente e dirigi até a estrada, onde sua memória se perdeu. Estaciono o carro. Em minha procura encontrei marcas de pneu no asfalto.
No mato encontrei um retrovisor, e no asfalto havia poucos vestígios de sangue e perto da areia fina algo era refletido pela luz, me aproximei com a luva, era uma aliança de namoro.
Antes de me retirar busquei algumas câmeras, havia somente uma , ligo para a Abby buscar as evidências e quem tentou dar um fim na agente Martinez.
Gibbs: Só existe um ferro velho mais "próximo" daqui.
E era para lá que eu estava indo. Demorei uma hora e meia e ao chegar uma bela mulher negra me atendeu, aparentava ter 28 anos.
Natalia: Mais um agente, nossa, logo vou achar que sou suspeita.- disse Natalia. Suas palavras me foram estranhas.
Gibbs: Mais um?
Natalia: Vieram dois agentes do FBI, mas parece que o primeiro era um falso agente, o nome do homem que ficou irritado... Fanell... Gabriel...
Gibbs: Fornell?
Natalia: Ele mesmo, estava muito bravo.
Gibbs: E o carro?
Natalia: Ta ali.- apontando. - Ele investigou e devolveu. Não encontrou nada.
Gibbs: Tem o laudo?
Natalia: Posso imprimir outro.
Após imprimir, eu agradeci, comecei a ler, o retrovisor estava faltando e era o que eu estava, mas algo estava errado.
Gibbs: Lyra Cristal?- perguntei.
(...)
Fornell: Eu tentei buscar qualquer dado sobre ela, mas o endereço é de uma senhora de 79 anos, não tem cara de ser ela, já que se chama Gabriela. Ela disse que uma bela moça vendeu, ou seja, a mulher é pilantra, se algo desse errado a vovó dançava.
Gibbs: Eu estou confuso.
Fornell: Sua agente roubou o carro da Lyra?- perguntou.- Ela conhece essa Lyra?
Gibbs: O único que pode responder é o Blake, mas se ele souber sobre a investigação irá nos parar.
Fornell: Blake?- perguntou confuso.
Gibbs: Irmão da Débora.
Fornell: E como quer resolver esse caso?
Gibbs: Você foi no hospital?
Fornell: Não, eu estava buscando o infeliz que fingiu ser um agente do FBI. Mas, ele fugiu, sem deixar rastros.
Gibbs: Vamos.
Tobias Fornell
O FBI descobriu um hospital que possivelmente teria socorrido a agente Martínez. Obter informações confidenciais de um médico era impossível, mas sabíamos lidar com isso, afinal, também temos nossas missões confidenciais.
Doutor: Olha, já teve um homem que veio buscar as mesmas informações.
Fornell: Um homem?
Gibbs: Era o irmão dela?
Doutor: Não.
Gibbs: Ela é minha agente, doutor. Se ela morrer , a culpa será sua.
Indeciso ficou.
Fornell: Alguém esta tentando mata-la e pode ser o mesmo que esta se passando por um agente do FBI.
Doutor: Tudo bem.
Fomos até sua sala.
Doutor: A moça foi trazida para cá com um falso nome, o homem que a trouxe se identificou como Carlos, afirmou não conhecer a mulher mas também pediu para não revelar sua verdadeira identidade, ele acreditava que era uma tentativa de homicídio e minha prioridade era manter a paciente segura. - explicou.
Fornell: Se ele não a conhecia, como sabia que era tentativa de homicídio?
Doutor: Ele parecia saber mais do que falava. Por isso, acredito que foi o motivo de Blake Martínez discutir com Carlos, os dois brigaram e Carlos se retirou.
Gibbs: Ele chegou a vê-la?
Doutor: Sim, mas nada fez.
Gibbs: Deixe-me perguntar, ele tinha uma aliança no dedo?
Doutor: Sim.
Fornell: O que isso tem haver?
Gibbs: Eu te explico depois. Podemos olhar as câmeras?
Débora Martinez
Um dia de folga após duas missões diretas, resolvo fazer uma caminhada, pegando uma trilha. Estava esfriando, cheguei no meio da trilha avistando uma raposa vermelha.
Isso me lembrou uma tatuagem que eu tenho nas costas.
Débora: Blake, você sabia que eu tenho uma tatuagem de uma raposa?
Blake: Sim, você fez quando estava bêbada e fez uma aposta, como você perdeu acabou fazendo ela.
Volto a realidade.
Débora: Eu devia ter bebido muito...
Caminhei até o rio, me sentei perto da árvore. Olhei para o meu novo celular, tirei uma foto do ambiente.
Curiosa, eu resolvi rever as duas investigações e como tudo poderia ter mudado num piscar de olhos, e se não tivéssemos pego o Noah , mais uma pessoa teria morrido.
Em minha mente volto a lembrar do que foi dito a Nicolas.
"Acusado de tentativa de homicídio contra Blake e Débora".
Débora: Tentativa de homicídio...?
Acho que nunca parei para refletir sobre isso.
Débora:(Não se referia aquele momento...)- pensei. - O vento soprou, escutei o som de um galho quebrar, me levantei assustada olhando atrás de mim. Não tinha ninguém.-(Alguém tentou me matar... )- preocupada enquanto meus olhos buscava sinais de alguém. -(Alguém quer me matar...)
Com as notícias e como mencionaram o meu nome...
Débora:(Se essa pessoa ainda estiver me procurando...)- angustiada.-( ... então... ele ja sabe meu paradeiro?)
Meu celular tocou me assustando, era o agente Anthony DiNozzo.
Débora: Seu coração ja se curou?
Tony: Você deve adorar quebrar os corações dos seus pretendentes, por isso ta solteira.
Débora: Não me leve a mal, você não se encaixa nisso.
Tony: Fria como uma rainha do gelo.
Débora: O que quer?
Tony: O chefe quer nos ver agora no NCIS, então pediu para mim busca-la. Você não esta no seu irmão, onde a rainha se encontra?
Eu dei o endereço e fui ao encontro dele. Me certifico uma única vez que não tem mais ninguém além de mim nesse lugar e volto a andar.
Continua...
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