Bem, mais uma vez eu estou aqui para deixar um pequeno recado, antes de começarem a leitura e isto é muito importante! Eu estou a publicar este pequeno capitulo, para vos dizer que estamos a menos de 5 capítulos para a historia acabar (para mim é infelizmente), mas eu deixo-vos aqui um capitulo pequeno, para não ficarem á espera tanto tempo da próxima maratona, que irá ser o fim da história. Eu peço-vos que já que estamos perto do fim da história, que deixem um comentário... isso é muito importante mesmo para mim e sem vocês metade desta história não seria possível!! Beijinhos e até breve...

-Ashley, já estás pronta? –Ouço a voz do Axel, na entrada do closet. 

-Sim Axel, já vou. –Com uma certa dificuldade, aperto a minha sandália. Com a barriga, tenho dificuldade em apertar as sandálias... mesmo que a barriga não esteja ainda enorme, mas custa-me abaixar-me e fico com receio, de magoar a minha filha! Levanto-me do sofá, pego na minha mala e caminho até ao quarto. 

-Quase uma hora, para te prepares Ashley! –Reclama o Axel. 

-Eu já estou pronta! –Caminho até ele, entrelaço as nossas mãos e seguimos para fora do quarto. 

Eu estava ansiosa, para ver como era a casa por dentro! A casa vista em fotografias, não é a mesma coisa, que vista em real. Eu já tinha algumas ideias, de como eu gostava de por o quarto da minha filha. Na casa dos meus padrinhos, eu pus um quarto mais simples, porque ele era mais pequeno, não dava para colocar muitas coisas lá dentro e a decoração acabava por coincidir com o espaço! Pelas fotografias que eu vi, eu já tenho mais ou menos em vista, qual será o quarto dela. 

-Tu tens a morada, onde é a casa? –Questiono. 

-Sim, o Cammeron já me tinha dado. –Descemos as escadas abraçados e caminhamos até á porta de casa. 

-Fica muito longe daqui? 

-Não muito amor, por quê? 

-Nada, só mesmo para saber. 

-Não te preocupes. –O Axel dá um beijo, nas costas da minha mão.

Caminhamos até á porta de casa, o Axel abre a porta e saímos. O carro já estava pronto, em frente á casa, um dos seguranças aproxima-se, ao abrir a porta de trás. 

-Não vamos só os dois? –Questiono, ao parar de andar. 

-Por mais que eu gostasse, que fosse só nós os dois, tu grávida eu não quero deixar-te sozinha ao meu lado, enquanto eu conduzo. Por isso, eu prefiro que o Aphonso nos acompanhe. –Explica-se. 

-Axel, eu ainda estou de 5 meses, mas se isso deixa-te mais descansado, está bem. –O segurança abre a porta, entro em primeiro lugar, ao pôr-me no lugar atrás do Aphonso, que estava no lugar do condutor. 

-Bom dia Aphonso. –Cumprimento. 

-Bom dia, senhora Clark. –O Axel entra no carro, senta-se ao meu lado e puxa-me pelos ombros, ao encostar o meu corpo contra o dele. 

-Podemos ir Aphonso. –Afirma o Axel. O Aphonso liga o carro e seguimos caminho, para fora da propriedade. 

Eu estava ansiosa para ver a casa, ver pelas fotografias não é a mesma coisa que pessoalmente e espero que ela seja como nas fotografias. Eu já tinha tantos planos para ela... Uma das coisas, que eu também adorei ver na casa, foi o estábulo... eu adoro cavalos e assim com aquele estábulo, podemos trazer o Belezanegra até aqui. Apesar de eu continuar a achar, que o preço da casa é exagerado, eu fico contente por o Axel ter entrado também em acordo comigo e que tenhamos escolhido, a casa em conjunto! Eu vou fazer de tudo, para que nós sejamos felizes! 

-Axel, o Tyler veio falar comigo hoje de manhã, se eu poderia ajudá-lo. –Comunico calmamente. Eu não sei, qual vai ser a reação dele, ao saber que eu decidi contratar a namorada do Tyler, sem o consentimento dele. 

-Ajuda em quê? 

-A namorada dele, ficou sem emprego e ele perguntou se lá em casa, não estávamos a precisar de alguém para trabalhar. E eu aceitei.

-E tu tomas-te essa decisão, assim? 

-Eu sei, que tomei esta decisão sem te dizer nada, mas ele pedio-me e eu não consegui dizer que não! Tu sabes, que eu tenho um carinho pelo o Aphonso, o Tyler e a Isabel, eu não podia dizer que não! –Debato-me.

-Não precisas de te justificar, princesa. –O Axel passa os dedos dele, pelos meus cabelos. –Eu não te estou a repreender, por teres tomado essa decisão, eu só acho estranho! Tu não a conheces, não sabes se ela é de confiança e queres logo contrata-la. 

-Ela vem falar comigo e depois eu vejo. Eu fiquei com pena Axel e não nos custa nada ajudar. O Tyler já trabalha lá em casa, não custa nada ajudar. 

-Eu deixo isso nas tuas mãos. –O Axel dá-me um beijo na testa e o aperto com força, feliz!

Não imaginam, a felicidade que eu fico, por saber que ele deixa-me tomar esta decisão, sem ter tido o consentimento dele! Para alguns, pode ser uma coisinha de anda, mas para mim é muito... no inicio, eu não queria ter nada haver com esta casa! Não queria saber da ordem dos empregados, como é que era a organização da casa, eu simplesmente não queria saber de nada! Mas agora que decidi dar uma oportunidade a "nós", eu não vejo porque não, aprender sobre a organização da casa, aliviar um pouco o peso do Axel e aprender as coisas, com a Isabel ou com a Liane. 

Se tudo correr bem e como esperado, esta casa será nossa e quem irá "comandar" a casa onde estamos ainda, será a Liane e o James. Estou ansiosa, para passar o resto dos meus dias aqui, nesta nossa nova casa e poder ver a minha filha a crescer...

(...)

-Ashley... –Sinto a voz do Axel, lá no longe... –Ashley, acorda. –Abro os olhos e olho á minha volta, sem me aperceber do que se estava a passar. 

-O que é que foi? –Questiono desorientada. 

-Amor, adormeces-te outra vez. –Comenta.

-Desculpa. –Esfrego os olhos. –Sabes que a gravidez, dá-me muito sono e depois como estive na piscina, eu estou mole. –Relato. 

-Nós já chegamos. 

O Axel abre a porta do carro e ajuda-me a sair. A casa por fora, era maravilhosa de ver... parece que as fotos estavam certas e que não me enganei! Se a casa por fora, é bonita imagino como será por dentro...

-A casa é bonita por fora. –Elogio, ao entrelaçar os meus dedos, nos do Axel. 

-Pois é princesa. –O Axel dá-me um beijo na testa. Nós caminhamos até á porta castanha da casa, estávamos perto dela quando a mesma se abre e vejo o Cammeron, a sair de casa, ao vir na nossa direção. 

-Boa tarde, senhor Clark. –Ele dá um aperto de mão com o Axel. –Igualmente para si, senhora Clark. 

-Boa tarde. –Sorrio. 

-Vamos entrar para ver a casa? –Questiona. Estava ansiosa, para ver como é que ela era por dentro... para ver, se ela era exatamente como eu tinha imaginado, que ela seria!

-Claro. –Pronuncia o Axel. 

-Podemos entrar então. 

O Cammeron segue á nossa frente, com a porta aberta, dava para ver um pouco da entrada e pela pequena vista, ela já era muito parecida, com o que estava nas fotografias que ele me deu.

-Esta é a entrada da casa, tem a janela para o jardim. Como podem ver, aqui no lado esquerdo da entrada, é uma sala de estar, bastante confortável, a casa coberta de madeira no teto em si, já deixa a casa bastante quente e para além disso, tem lareira. –Aproximo-me do sofá branco e olho para tudo a minha volta, com maior dos detalhes. –Ali em cima da lareira, o arquiteto decidio deixar ali o buraco, para que os proprietários da casa, pudessem por uma televisão à escolha, mas tem as fichas por trás.

-Eu acho muito boa ideia. –Comento. A casa tinha uma decoração simples, mas ao mesmo tempo maravilhosa e bonita.

-Temos um pequeno bar, aqui atrás. –Eu e o Axel viramo-nos para trás, ao ver um pequeno bar de madeira castanha, com 3 cadeiras brancas. Ainda só estamos na primeira divisão e já estou surpreendida.

-Ap esar de ser pequeno, é num espaço discreto da casa, não ocupa espaço ou fica no meio do caminho. –Pronuncia o Axel, pela primeira vez.

-O arquiteto decidio fazer o bar, num canto onde não tivesse que ficar no meio do caminho, então ele achou este canto apropriado. –Justifica o Cammeron.

-Sim, foi uma boa ideia. 

-No outro lado, temos a sala de jantar. Mas antes aqui do lado esquerdo, temos a cozinha. –Subimos as três escadinhas da cozinha, era bem moderna, apesar de ser de madeira clara, era apropriado e grande também! 

-Olha Axel vês, também tem vista para o jardim. –Comento, ao apontar para a janela. 

-Praticamente, todas as janelas da casa, dão vista para o jardim ou para o terraço. 

-Sim, é uma boa maneira, de ver o que se passa á volta. –Murmura o Axel. 

-No outro lado. –Seguimos o Cammeron, de volta para a entrada. –Depois ali em cima, nós temos a sala-de-jantar.

-Depois ali em cima, nós temos a sala de jantar. Os moveis á volta tiram-se, se não gostarem, sempre pudemos tirar e por outros. –Propõe o Cammeron. Hm, eu acho que não... a sala fica bastante chamativa e simples assim. Eu não quero nada muito requintado e chique!

-Eu gosto deles, apesar de ser uma madeira escura, combina muito bem com o chão e também com a madeira no teto. –Replico. 

O Axel mantinha-se calado, por um lado eu gostava disso... era sinal, que ele confiava na minha opinião e que me deixava fazer as coisas á minha maneira, como eu lhe tinha pedido! Mas por outro lado, eu também gostava de saber, uma opinião masculina, apesar de tudo ele vai morar aqui comigo e com a nossa filha, pode se calhar haver alguma coisa que ele gostasse de mudar.

-Tudo bem então, maravilhoso. Depois, nós descemos estas três escadinhas e temos aqui também uma mini salinha de descanso, mais uma lareira.

-A lareira é a lanha ou daquelas elétricas?

-Amor, nestas casas assim com madeiras por dentro, fazem sempre lareiras a lanha. –Responde o Axel.

-Tem toda a razão, senhor Clark. Aqui nesta casa, todas as lareiras são a lanha, porque acaba por ser mais em conta e também, porque assim a casa aquece mais depressa e melhor, do que se fosse aquelas elétricas.

-Muito bem. –Sorrio, ao abracar-me mais de lado, contra o corpo do Axel.

-Nós temos aqu... –O Cammeron é interrompido, pelo telemóvel dele a tocar. –Peço desculpa. –Ele tira o telemóvel o bolso. –Eu vou precisar de aprender esta chamada, é urgente. Eu peço-vos licença por uns minutos, mas podem continuar a visita, estão a vontade.

-Obrigada. –O Cammeron sai á nossa frente, ao subir em direção á entrada.

-A casa é linda amor. –Elogio. 

-Sim, escolhes-te bem princesa. –O Axel passa a mão dele pela minha cara. –Pelo pouco que eu também vi, a casa é muito bonita e é o suficiente, para nós os três. –Passa com a outra mão, pela minha barriga.

-Obvio! Achas que eu ia escolher, qualquer coisa? –Estico-me um pouco e dou-lhe um beijo no pescço. –Mas vamos ver o resto da casa.

Eu e o Axel, seguimos caminho pela casa a fora. A casa era verdadeiramente espectacular, era simples, mas ao mesmo tempo tão requintada e elegante, parecia uma verdadeira casinha de bonecas!

Nóscseguimos pelo pequeno corredor, abri-mos a primeira porta á esquerda e vejo que era um quarto lindo de casal. O quarto até tinha lareira também, tinha uma varanda, uma paisagem maravilhosa da natureza. 

-Este vai ser o nosso quarto! –Exclamo feliz! Caminho em direção á varanda, a varanda era vedada, de madeira que chegava-me até á cintura. Aproximo-me mais da borda e tinha uma vista maravilhosa da propriedade, da piscina lá em baixo e um pouco dos estábulos. 

-O que achas da vista princesa? –Sinto o corpo do Axel, encostar-se atrás do meu, ele abraçava-me pela cintura e coloca a cara dele, na curva do meu pescoço. 

-É linda Axel... parece que as fotos não me enganaram e este aqui, vai ser o nosso quarto! Tem uma vista perfeita, é grande, tem a lareira... 

-Sabes o que é que me apetecia agora? –Sinto o corpo do Axel, a mexer-me. –Apetecia-me mandar-te para cima desta cama e fazer-te minha, para estriar-mos a cama nova.–Sinto um arrepio e uma excitação enorme, ao ouvir o sussurro dele no meuouvido. 

-Axel...nós não podemos! –Exclamo fracamente. Sinto a mão do Axel, a subir pelas minhaspernas, ao tentar chegar até ás minhas cuecas. Aí este homem... 

-Porquê? O que é que nos impede? –Sussurra. 

-O... –Engulo a seco. –O Cammeron pode aparecer a qualquer momento... –Mexo-me desconfortável, ao sentir os dedos dele, a tocarem na minha entrada, sobre ascuecas. –E eu sei, que tu não vais querer que ele veja a tua mulher nua, pois não? –Questiono ao provocá-lo. 

-Obvio que não! Ninguém olha para aquilo que é meu! –Suspiro frustrada, ao sentir os dedos dele, a saírem de baixo do meu vestido, assim de repente! Viro-me de frente para ele, passo os braços pelo pescoço dele e o beijo ferozmente! Este homem... parece que me deixa em chamas!

A gravidez em si, já me deixa com um enorme desejo sexual e ele não ajuda em nada! Mas de uma coisa é verdade... eu vou adorar, que ele me faça dele, sobre esta cama... Paramos o nosso beijo, por falta de ar da minha parte. 

-Seria melhor voltar-mos. –Murmuro nervosamente, ao arranjar o meu cabelo. 

-Senhor Clark? –Nós os dois olhamos para trás, ao ouvir-mos a voz do Cammeron noquarto. Parece que vomos salvos para o gongo! –Eu peço desculpa, era umachamada mesmo importante. 

-Nãotem problema, todos nós temos os nossos imprevistos. –Olho surpreendida para o Axel, ao ouvir tais palavras. Se fosse o Axel de antigamente, eu acho que ele já estaria em maus lençóis... 

-Obrigada pela sua compreensão, senhor Clark. Vamos continuar, com a visita?

-Não.–Intervenho. O Cammeron olhava para mim, como se não estivesse a perceber a razão da minha atitude. –Nós não precisamos ver mais nada, nós ficamos com a casa! –Exclamo confiante. 

-Tens a certeza Ashley? –Questiona o Axel. 

-Tenho. –Sorrio. –Esta casa é perfeita, para nós os três, pelo pouco que eu vi, eu adorei! Eu consigo imaginar-me aqui contigo e com a nossa pequena, a correr um de lado para o outro... Não voltarei a ter este sentimento, por uma outra casa igual. –Expresso-me abertamente. Não haverá casa melhor do que esta, para podercriar a minha filha, ao lado do homem que eu amo e poder ser feliz! Apesar do preço ser exagerado, eu não vou discutir mais com o Axel sobre isso... eu vouser mulher o suficiente, madura o suficiente e encarar as coisas como elas são! 

-Eu e a minha mulher, ficamos com a casa! –Afirma o Axel. Olho para ele, ao ouvir que ele concordava com a minha decisão. 

-Tudo bem, iremos entrar com os papeis, para poderem fazer a compra da casa! –Salto para cima do Axel, ao abraçar-lhe com toda a minha força, feliz, radiante... 

-Obrigada amor, eu amo-te! –Sussurro-lhe ao ouvido. 

-E eu a ti amor, iremos ser muito felizes aqui! –Sinto lágrimas de felicidade, a invadirem os meus olhos! Eu não acredito, que conseguimos finalmente, uma casa para nós os dois, uma casa para podermos finalmente ser feliz juntos... começar uma vida do zero nesta casa!