Capítulo 81

Bem... eu decidi publicar estes dois capítulos, porque vocês não imaginam o quanto eu estou surpreendida para comigo mesma e com vocês, porque a minha história está a subir muito, em questão de visualizações!! Vocês não imaginam o quanto eu fico feliz, por ver que gostam da minha história e o quanto dá prazer em ler os vossos comentários e as vossas mensagens! Para vos compensar, eu decidi deixar-vos hoje, dois capítulos do nosso casal e... teremos uma pequena surpresa, no capitulo 83!!! Esperem para ver o que é!!

Estava a saber-me bem, passar esta manhã agradável ao lado da Liane, com a mistura de conversas que havia entre nós as duas. Era agradável estarmos assim, sem ter aquela pressão que eu tinha antes do Axel sobre mim. Antes, eu não tinha aquela intimidade para falar com ela, eu sabia que ela estava sempre aqui ao meu lado para o que eu precisasse, mas não era a mesma coisa. Muitas das vezes, eu não cheguei a perceber, o por quê dela dizer-me para não o provocar, para não o desobedecer e sobre tudo naquele dia, quando eu estava com febre ela queria ligar para o Axel... Naquela altura, eu não percebia bem, eu pensava que ela só estava preocupada comigo e com medo, do que o Axel pudesse fazer, mas agora eu percebo o lado dela... ela estava a ser chantageada! Eu no lugar dela, eu faria igual... mas eu também sei, que mesmo ela sendo chantageada, ela esteve lá para me ajudar e eu sei que ela estava preocupada comigo!

-Eu vou lá dentro, já venho. –Diz a Liane, ao tirar-me dos meus pensamentos.

-Está bem. –A Liane levanta-se da espreguiçadeira, sorri para mim e caminha até casa. Se calhar vou aproveitar que ela saio por uns minutos e vou ligar á minha madrinha, para saber como é que eles estão. Pego no meu telemóvel, procuro pelo nome dela e carrego no botão "Ligar". Ouço o telemóvel da minha madrinha, a chamar do outro lado... eu espero que ela ainda não tenha ido trabalhar, eu gostava tanto de falar com ela, de ouvir a voz dela, eu já estava com muitas saudades!

-Ashley minha querida. –Ouço finalmente, a voz da minha madrinha no outro lado.

-Olá madrinha bom dia, como é que vocês estão? –Questiono alegre, por ouvir finalmente a voz dela. 

-Nós estamos bem minha querida e tu como é que tens estado? Como vai a gravidez? Está tudo a correr bem? 

-Sim, está tudo bem e ela também está bem. –Respondo, ao passar a minha mão pela minha barriga. 

-Fico feliz por vocês as duas minha querida, vais ver que agora passa rápido, quando deres conta ela já está nos braços da mãe galinha. –Comenta, ao rir-se.

-Não digas isso madrinha... eu já morro de ansiedade, para que ela chegue e parece que nunca mais. –Resmungo. 

-Isso é normal minha filha, todas as mães são assim.

-Eu já estou pronta para a receber aqui em casa, se ela quiser pode já sair hoje, não me importo... –Rio-me sozinha. 

-Agora não minha querida, já viste o que era, ela nascer ainda com 5 meses? Claro que não... –Replica. 

-Eu sei madrinha... mas não imaginas a ansiedade que eu tenho, de a ver, de tocar nela, de pegar nela, de sentir o cheira da pequena. –Fecho os olhos com força. Eu sei que vou ser uma mãe muito galinha, mas claro que também tenho medo... tenho medo, de não conseguir ter este papel tão importante, na vida dela. De não conseguir ser uma mãe, que ela precise, eu tenho medo de falhar esse papel!

-E já tens tudo pronto, para quando ela nascer? Já montas-te o quartinho dela? –Abro os olhos, ao ouvir a pergunta dela. 

-Madrinha... era também sobre esse assunto, que eu gostava de falar contigo. –Murmuro nervosa. 

-Eu já sei o que vais falar minha querida e eu não quero, que tu fiques com esses pensamentos. -Abro a boca por várias vezes, mas não saía nada. Como é que ela sabia, o que eu ia falar. –Podes vir buscar as coisinhas da menina quando quiseres, eu já arrumei as roupinhas dela, dentro da mala dela e outras, dentro de uma caixa. 

-Madrinha... –Sussurro, mas parecia que mais nada saía da minha boca. 

-Ashley... não devias de ter esses pensamentos. Eu e o teu padrinho disponibilizámos o quarto, porque não precisamos dele, era apenas um quarto e que acabou por tornar-se o quarto da menina. Quando tu decidiste voltar para Boston, eu já sabia que a tua ida, seria uma viagem sem volta, que mais tarde ou mais cedo voltarias, para vir buscar as coisas da menina. –Explica-se.

-Madrinha, eu não queria fazer isto a sério... –Sussurro baixinho. –Vocês disponibilizaram um quarto da vossa casa, para depois terem que o desmontar outra vez...

-Ashley, de qualquer das maneiras, quando tu tivesses a tua própria casa, nós iriamos ter que desmontar o quarto. Não precisas de te sentir mal com isso, estás no teu direito, de vires buscar as coisas da menina. 

-Eu não queria vos pedir isso madrinha, acredita que não queria... 

-Para com isso Ashley! –Exclama. –Podes vir buscar as coisas quando quiseres, eu vou ajudar o teu padrinho a desmontar o quarto, assim quando vierem é só por as coisas dentro do camião. –Responde calmamente. 

-Eu lamento muito, pedir-te isto madrinha... Eu não me sinto bem, porque vocês deram o quarto para a menina e vamos ter que o desmontar outra vez. 

-Não te preocupes com isso, nós demos o quarto para ela de boa vontade, mas desmontasse e faço outra coisa naquele quarto. –Responde. –Mas minha querida, eu gostava de ficar a falar contigo, mas eu já estou um pouco atrasada para o trabalho. Hoje troquei de turno com uma colega e já está em cima da minha hora. 

-Está bem madrinha, vai lá, não á problema. 

-E eu não quero que tu tenhas esses pensamentos! Quando vierem buscar as coisas, avisem para nós os dois estarmos aqui em casa e vos ajudar-mos com a mobília. 

-Está bem madrinha, eu vou falar com o Axel e ver se conseguimos ir aí, este fim-de-semana. 

-Está bem querida, depois confirma-me se vens mesmo. 

-Sim madrinha. Beijinhos e bom trabalho. 

-Beijinhos minha querida! –Desligo a chamada e sorri-o fracamente.

-Posso saber, o que é que a minha mulher, está a fazer aqui fora ao sol? –Assusto-me, ao ouvir a voz do Axel ao meu lado. Olho para ele, ao vê-lo ali em pé, a sorrir para mim e com as mãos dentro daquelas calças sociais, tão sexys! 

-Não sabias, que nunca se deve de assustar uma grávida? –Questiono. 

-Essa é uma desculpa, para fugires á minha pergunta? –O Axel dá um pequeno sorriso e caminha até mim. O Axel senta-se no fundo da espreguiçadeira, pega nas minhas pernas e as coloca sobre as pernas dele. 

-Eu não estou a fugir, porque não á razões para fugir, como já viste, eu estou a apanhar sol. –Respondo. 

-Hm e quem é que te deixou, vires apanhar sol e ainda por cima, com esse biquíni mais pequeno, que sei lá o quê?! –Questiona, quase com agressividade. 

-Axel não comeces... –Suspiro profundamente. –Não á nada de mal, com o meu biquíni. –Resmungo. 

-Claro que tem mal Ashley, já viste que isso não tapa quase nada, do teu peito? Quase que tens o peito para fora! –Exclama por entre os dentes. 

-Axel poupa-me está bem? –Reviro os olhos. –Isto é um biquíni como os outros, eu não tenho culpa, que tenha os peitos maiores! –Exclamo envergonhada. Agora vir discutir comigo, por causa de um biquíni... aí a sério, este homem! Eu já não me tenho sentido nada bem, desde que o meu corpo começou a "engordar" mais por causa da gravidez e agora o Axel a ter uma crise de ciúmes, quase a chamar-me de gorda... já é demais!

-Ashley, caso tu não te lembres, esta casa é rodeada por seguranças, mesmo que alguns tu não os vejas, eles veem te a ti e acredito, que devem de estar a desfrutar da vista! –Eu não acredito, que ele disse isto! 

-Estás a querer dizer, que a culpa é minha? Que eu é que estou a insinuar-me para cima deles?

-Basicamente sim Ashley! Não podiam ir para a piscina lá dentro, tinham que vir cá para fora?! Ás vezes parece que fazes de prepósito! –O Axel passa as mãos pelos cabelo e mexia-se todo irritado. 

Parece que o nosso dia hoje, não começou lá muito bem... primeiro, o que aconteceu esta manhã e segundo, agora este "ataque" de ciúmes, sem nexo nenhum! As vezes, já nem tenho paciência para as coisas dele, a sério que já não tenho! Eu estou farta de estar fechada em casa, eu não sou mulher de ficar fechada o dia todo, como se eu fosse uma outra pessoa, que não eu! Esta vida, de não fazer nada, não é comigo... eu não gosto disso!

-Axel, tu estás a exagerar! Eu só vim apanhar um pouco de sol mais a Liane, não á nada de mais nisso, tu é que estás a fazer filmes! Tu sabes bem, que todos os seguranças tem respeito por ti e por mim igual, por ser tua mulher. Estás com ciúmes, desnecessários e para além disso, ficas a discutir comigo por uma coisinha de nada! –Reclamo.

-Tu és muito ingenoa, se pensas que só porque és minha mulher, que eles não vão te apreciar! –Exclama. Reviro os olhos e assopro irritada. 

-Axel, eu não vou perder o meu tempo, aqui a discutir contigo, por isso... deixa-me sozinha. –Encosto-me para trás na espreguiçadeira e fecho os olhos. 

-Porque é que tu és tão teimosa? A gravidez deixou-te ainda mais teimosa! –Argumenta, por entre os dentes. 

Sim, isso é verdade... a gravidez deixou-me ainda mais teimosa, ainda mais chorona, ainda mais resmunga e por entre outras, mas o Axel também não facilita em certas coisas! O Axel sabe que eu não vou ficar o dia todo, fechada no quarto ou fechada em casa... se for para ficar fechar em casa, para isso eu volto para Portland! 

O Axel tem que perceber, que mesmo grávida, eu não estou invalida! Eu preciso de sair, de apanhar ar, de andar, de fazer a minha vida! Eu sei bem, que não posso fazer a mesma vida que eu fazia, antes da gravidez... se eu fizesse, a esta hora eu estaria nas aulas com a Sophia e não a apanhar sol! 

Eu posso perceber, que o Axel está preocupado comigo e eu não digo o contrário, mas ás vezes ele exagera nas coisas! O Axel quer privar-me de fazer tudo...

-Estás melhor? Não vomitas-te mais? –Ouço a voz dele, mais calma, mas ao mesmo tempo um pouco agressiva. 

-Eu estou bem. –Sussurro. 

O Axel coloca a mão dele, do lado esquerdo da minha barriga e faz movimentos circulares. Fico quieta sem me mexer, eu não posso mostrar fraqueza, se não ele vai voltar a fazer o mesmo... o Axel não tem qualquer "compreensão" para comigo! Ele sabe que é complicado para mim,estar em casa sem fazer nada e mesmo assim, ainda discute comigo, só porque euvim apanhar um pouco de sol! 

O meu primeiro reflexo, é por a mão sobre a mão do Axel, após sentir a minha filha a mexer-se, com um pouco de força. Abro os olhos e vejo o olhar atento doAxel, sobre a minha mão, que estava sobre a mão dele. Esta pequenina, só mexe muito, quando o pai está por perto... ela também mexe comigo, quando falo comela, quando canto para ela, mas com o pai... basta ouvir a voz dele ou sentir o toque dele, ela mexe-se muito! 

-Ela mexe-se muito... –Comenta num sussurro. 

-Se tu não estiveres por perto, ela não se mexe tanto! –Respondo agressiva. O Axel levanta o olhar até ao meu e sorri fracamente. O Axel tira a mão da minha barriga e arrasta-se até mim, ao sentar-se mais perto. 

-Eu não gosto de discutir contigo, fico outra pessoa e eu não gosto dos pensamentos que tenho, quando discutimos os dois. –Murmura. 

-Mas eu não discuti contigo! Tu é que vieste discutir comigo, só porque eu estava a apanhar sol e que sobre tudo, eu não estava sozinha, eu estava com a Liane! 

-Ashley, eu não digo para ficares fechada sempre em casa, porque até te faz bem saíres e apanhares ar, mas saíres com esse biquíni sabes que vai chamar a atenção, de todos os seguranças! –Exclama por entre os dentes. 

-Mas não discutas comigo! Eu não tenho culpa... –Sinto os meus olhos, a criaremlágrimas. –Eu sei que estou a ficar gorda, eu sei que estou a ficar com os peitos maiores por causa do leite, eu sei que estou a ficar chata, mas eu não tenho culpa que os outros olhem! –Exclamo exaltada e irritada. Sempre ouvi dizer, que nunca deviam de irritar uma pessoa grávida! 

A gravidez está a desenvolver muito o meu corpo, principalmente o meu peito... eu já reparo muito nisso e eu sei que estou a ficar mais gorda e o Axel não facilita! Eu sei que os meus peitos tão maiores, ele não precisa de os dizer constantemente... 

-Eu não quero que chores... –Foi preciso ele dizer essas cinco palavras e desato a chorar, naquele mesmo segundo, ao cobrir a minha cara com as minhas mãos. 

Eu sei que estou mais gorda, eu sei que vou ficar feia depois da gravidez e que o Axel depois não vai me querer assim! Eu vou ficar com estrias, celulite e ele vai acabar por encontrar alguém, mais bonita do que eu... A melhor parte deste "problema", é o nascimento da minha filha... eu irei passar por isto, por causa dela! Para tê-la aqui ao meu lado, eu faço e ultrapasso qualquer coisa, até mesmo ficar mais "gorda"...
Eu sei bem, que engordei mais, principalmente quando estava na casa dos meus padrinhos, eu comia muito e tinha desejos estranhos, mas aqui... só aqueles pratos mesmo da Isabel, para engordar aindamais! Quando a minha menina nascer, eu vou ficar mais gorda e eu não quero que o Axel deixe de gostar de mim, como eu sou... Ouvir da boca dele, dizer que eu estou com os "peitos maiores", não imaginam a dor que eu tenho aqui dentro... 

-Tu achas-me gorda... –Sussurro, com a voz abafada pelas minhas mãos. 

-Ashley, não digas disparates, eu não disse nada disso! –Exclama.

-Mas pensas-te... –Murmuro, ao deixar um soluço.

Sinto as mãos do Axel na minha cintura e puxa-me para cima devagar, ao sentar-me sobre o colo dele. Passo os meus braços, á volta do pescoço dele e o abraço com força, enquanto ele abraçava o meu corpo por igual. A gravidez tem destes momentos assim... meio tensos, meios tristes, meio irritantes!

-Amor... eu não penso, que tu estás gorda. –Murmura, ao passar a mão dele pela minha barriga. –O teu corpo está a mudar por causa da menina, isso é normal na gravidez e eu até gosto, de ver que o teu peito está maior, assim é melhor para apertar. 

Alivio o aperto do pescoço do Axel, levanto a cabeça e olho para ele, ainda a soluçar baixinho. O Axel sorri para mim, levanta a mão dele até á minha cara e limpa-meas lágrimas. 

-Eu percebo, que a gravidez te deixe descontrolada e eu peço desculpa, pelos meus ciúmes, mas eu não gosto quando eles olham para ti, mesmo que sejas minha mulher, ele olham na mesma. –Explica-se. 

-Eles podem olhar á vontade, mas nunca me terão Axel. –Sussurro baixinho, ao limpar a cara, por causa das lágrimas. –É a mesma coisa, que se eu for á praia, todos vão olhar e isso é normal. Mas não tens que sentir ciúmes disso, eu sou só tua mulher e tu és o único que mexe, que aprecia o meu corpo. 

-Eu serei sempre, o único homem, que vai apreciar este corpo! –O Axel não me dá nem um segundo e ataca os meus lábios ferozmente. 

A melhor parte das nossas discuções, é a reconciliação no fim... mesmo que seja uma discucão pequena e sem sentido nenhum! Fico mais contente, que ele tenha pedido desculpa, são discuções que nós pudemos evitar, mas eu sei que infelizmente o caracter do Axel é assim... ciumento! Fico também "confiante" e "contente", por saber que ele gosta de mim assim como estou. Com a gravidez, acabo por ter muitos pensamentos negativos sobre o meu corpo e euacho que isso é normal. Eu não quero que o Axel deixe de gostar de mim, só porque eu estou mais gorda, com estrias e o corpo um pouco de formado. 

Após o parto da minha filha, até a meu corpo voltar ao sítio vai demorar, pelo menos a parte da barriga, mas eu vou fazer pelo meu corpo, vou fazer coisas para que acabe por me sentir bem, para comigo mesma! Eu já sabia, que a gravidez iria trazer muitas mudanças na minha vida... mudanças físicas, psicológicas e também mudanças, normais. Eu não me arrependo de ter engravidado... ela é a melhor coisa que me aconteceu na vida, desde que eu casei com o Axel! Apesar de ter dito ao Axel, que não queria filhos dele, eu não me arrependo de ter continuado com a gravidez e nem ter abortado, a minha filha, é a minha maior alegria, mesmo que ainda não tenha nascido! 

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Então, que tal o nosso capítulo??? Deixem um comentário por favor... 

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