Capítulo 70

Meus amores... eu fiquei muito, mas mesmo muito feliz, pelos votos que eu recebi no capitulo anterior! Capítulos hots, ainda não é comigo, mas fico muito contente, que o capitulo anterior, tenha ficado de agrado de todos vocês, muito mesmo!!!!! Obrigada a sério, obrigada vocês não imaginam o quanto eu fiquei contente pelos votos e claro que também fiquei contente pelo meu capitulo ter saído assim tão bem!!! Adoro-vos muito. 

-Ashley! –Sou apanhada de surpresa, ao ouvir a voz da Isabel, a chamar pelo meu nome. Olho em frente e a vejo parada, de mãos cruzadas como se estivesse a rezar, a olhar para mim com um sorriso enorme. –Tu estás linda. –Elogia.

-Isto não é nada de especial. –Desço os últimos degraus. –Acho que, ao separar-me do Axel, acabou por fazer-me crescer um pouco mais e acabei por mudar também. 

-Eu fico feliz, que tu uses essas roupas dignas, de uma verdadeira senhora Clark. –Não consigo evitar, não revirar os olhos, ao ouvir o comentário dela.

-Isto não é nada de especial. –Aproximo-me dela. –São só uns sapatos, um vestido, uma mala e maquilhagem. 

-Torna-te outra pessoa. –Elogia. –Mas para estares assim vestida, isso quer dizer que vai a algum lado. –Adivinhou. 

-Sim eu vou. Eu vou sair, mas volto rápido. 

-O Axel sabe, que tu vais sair? 

-Não e não precisa de saber. Eu vou num pé e venho noutro. Eu vou estar aqui, quando ele chegar. –Comento. 

-Ashley! –Repreende-me. –Se ele ligar para perguntar por ti, eu vou dizer o quê? 

-Dizes que eu estou a dormir e que sobre tudo, não deixes ninguém no meu quarto. 

-Ashley... Eu não posso mentir. –Murmura triste. Eu sei, que aliás nenhum deles, gosta de mentir ao Axel, mas é que se eu ligar para ele, ele não vai deixar-me sair sozinha e eu... tenho um assunto para tratar. 

-Aí Isabel... –Suspiro. –Por favor, eu vou e volto. Os pais do Axel não estão em casa, eu vou sair e volto... Se ele ligar aqui para casa, a perguntar por mim, tu ligas-me depois. 

-Eu vou fechar os olhos, mas só desta vez Ashley! –Exclama. 

-Obrigada. –A abraço fortemente, contente por a ter conseguido convencer. –Agora eu tenho mesmo que ir. –Dou-lhe um beijo rápido na bochecha. –Até já. 

-Cuidado! –Exclama.

Caminho até á porta de casa, eu espero que ninguém dê por minha falta ou que digam ao Axel que eu saí! Se eu for ligar para ele, a dizer que eu vou sair, ele vai dizer que não, porque estou grávida, que eu tenho que ter cuidado e blábláblá! O Axel não é meu dono, eu aceitei vir para cá por uns dias, mas isso não lhe vai dar o direito de ser meu dono! Abro a porta de casa e vejo os seguranças, a olharem para mim. 

-Deseja alguma coisa, senhora Clark? –Pergunta num deles.

-Não obrigada. –Desvio o caminho, em direção á garagem. No portão havia 5 seguranças, em frente ao portão, como se fossem estátuas. Olho surpreendentemente, ao ver o Aphonso, a falar com um deles. 

-Senhora Clark. –O segurança que falava com o Aphonso, nota a minha presença e o Aphonso vira-se para mim. 

-Boa tarde. –Comprimento. 

-Boa tarde. –Cumprimentam os cinco, em sintonia. 

-Posso dar-te? –Questiona baixinho, ao vir na minha direção.

-Eu vinha buscar o carro. 

-O carro? O senhor Clark, não disse para preparar o carro. –Argumenta admirado.

-Pois, isso é porque ele não sabe que eu vou sair. –Explico.

-Ashley, isso não é boa ideia. –Responde preocupado.

-Por favor, eu preciso de sair, eu vou e volto. –Respondo.

-Então, deixa-me ir contigo. –Pede. Mas por que razão, é que ninguém me deixa, estar sozinha?! Isto é tudo por causa da gravidez? Gravidez não é doença, eu não estou invalida! 

-Eu quero ir sozinha! –Exclamo. 

-Ashley, a sério, eu estou a tentar ajudar. Mas tu conheces o senhor Clark, se ele sabe que algum de nós te deixou sair, sozinha e ainda mais, sem ele saber, nós podemos ser despedidos! Então, ou eu vou acompanhar-te ou eu vou ligar ao senhor Clark, para pedir a opinião dele. –Argumenta. 

-Eu pensava, que eras diferente de todos os outro Aphonso. –Reclamo. –Eu pensava, que estavas no meu lado e que eras meu amigo! –Exclamo. 

-Ashley, sabes que eu sou teu amigo, mas também tens que ver, que eu não posso deixar-te ires assim, para qualquer lado sozinha. Por favor, deixa-me ir contigo, ou então deixa-me ligar ao senhor Clark, para ele deixar-te sair. –Eu já sei, que não vou conseguir convencê-lo... mas ele também, não precisa de dizer tudo, tudo, tudo ao Axel, daquilo que eu faço! Eu combinei com ele, que vinha para Boston, apenas por uns dias e claro, que não foi para ficar aqui presa em casa, para ter que voltar a ser uma "prisioneira"

-Então fazemos assim... –Suspiro derrotada. –Podes vir comigo, mas não dizes ao Axel, que nós os dois vomos sair e muito menos para onde. Temos acordo? –Questiono. 

-Está bem. –Finalmente. 

-Então vamos. 

Estava desiludida, porque parece que o Axel continuou a dar ordem aos seguranças, para que eles dissessem tudo, sobre o que eu faço ou deixo de fazer! Isso irrita-me, porque eu pensava que ele tinha mudado, que ele tinha começado a aceitar, que eu estava com ele e que não iria fugir mais uma vez! Mas parece, que ele quer controlar tudo e mais alguma coisa! 

-Eu vou buscar o carro. –Murmura e afasta-se de mim, ao entrar na garagem.

Coloco-me ao lado, para não ficar aqui no meio, onde o carro vai passar. Hoje acordei com bom humor, sem o Axel ao meu lado claro, para variar, mas isto tudo, de "control" perdi logo o meu bom humor matinal! 
Vejo o carro a chegar e acompanhado de um outro segurança, que vinha ao lado do carro. O Aphonso para o carro á minha frente e vejo o segurança, a aproximar-se para abrir-me a porta.

-Eu tenho mãos! –Intervenho irritada, antes que ele coloca-se a mão na porta. 

-Senhora Clark, é o meu trabalho... –Sussurra. 

-Eu tenho mãos! –Exclamo irritada. Abro a porta do carro e entro na parte de trás. Através do vidro escuro do carro, vejo que ele se aproxima para fechar a porta, mas eu a fecho rapidamente. Lá se foi o meu bom humor! Mas porque é que todos pensam, que gravidez é sinal de invalidez?! EU NÃO ESTOU INVALIDA E NÃO GOSTO, QUE FAÇAM AS COISAS POR MIM! 

-Ashley... –Levanto o olhar, até ao retrovisor. –Onde é que nós vamos? –Pergunta. 

-Nós... –Suspiro profundamente. –Nós vamos até á casa dos meus pais, sabes onde é que é? –O Aphonso olha para mim, surpreso. 

-Sim... –Sussurra. Dou um simples sorriso forçado.

Eu acho... que chegou a hora, de ter uma conversa com os meus pais, de tentar perdoa-los, por aquilo que eles fizeram. Eu concordo, com as palavras da minha madrinha, não é justo, dar uma segunda oportunidade ao Axel, sabendo que não dou aos meus pais. Para todos os efeitos, eles os três são culpados e se tiver que perdoar um, tenho que perdoar os outros dois também. Eu não posso esquecer, que o meu pai apesar de estar a dever dinheiro ao Axel, ele pedio o dinheiro, para pagar os dois meses em atraso da minha faculdade... ele pensou em mim, mas... enfim!
Coloco a mão sobre a minha barriga, eu sei que eles vão gostar de saber, que vão ser avôs de uma princesa. Lembro-me que em muitas conversas aleatórias com a minha mãe, ela sempre me disse, que gostava de ter uma menina como primeira neta. Como eu sou filha única, a minha mãe guardou muitas roupas minhas e ela sempre quis, que essas roupas passem para a minha filha. 

-Está tudo bem Ashley? –Levanto o olhar, ao ouvir a voz do Aphonso. 

-Sim, estava só a pensar. –Sorrio.

-Eu sei, que eu não tenho o direito de comentar sobre a tua vida. Tu és minha patroa, eu sou apenas um empregado, mas eu vou dizer á mesma. –O que é que ele estava a falar? –Eu fico contente, que tu tenhas nos ouvido e que finalmente, vais falar com os teus pais. 

-Aphonso, tu sabes que nem tu, nem a Isabel são uns simples empregados da mansão. Vocês os dois, são meus amigos e são empregados do Axel, não meus. 

-De duas frases que eu disse, foi só essa parte que tu memorizas-te? –Questiona ironicamente. 

-Não, claro que não. Mas eu, não tenho nada para comentar em relação aos meus pais. Só acho que chegou o momento, não sei. 

-Eu fico feliz por ti. –Sorrio para ele. 

Fico contente, por ter tanta gente boa ao meu lado, que gostem de mim, mesmo que eu seja "patroa" para eles, eu fico feliz, por ter feito amizades com pessoas maravilhosas! Olho para o meu lado dinheiro e vejo o carro a chegar perto da casa dos meus pais. Chegou a hora de... ponto um ponto final, nesta história! O Aphonso estaciona o carro, no outro lado do passeio e começo a sentir, aquelas pequena borboletas no estomago.

-Queres que eu entre contigo? –Questiona. 

-Não. Eu quero entrar sozinha. Eu só te peço, que não atendas se o Axel ligar. 

-Ashley, eu não posso fazer isso. –Ele abana a cabeça. –Sabes que eu posso ser despedido, se eu fizer isso. 

-Por favor Aphonso. –Suplico com o meu melhor olhar. –De qualquer das maneiras, assim que chegarmos a casa, ele não vai saber que nós saímos. Ele só te vai ligar, para saber se está tudo bem e tudo o que tu tens que fazer, é não atenderes. 

-Eu vou fechar os olhos, a esse telefonema, mas só desta vez! –Sorrio alegre. 

-Obrigada. 

-Vai lá, antes que eu mude de ideias! 

Sem pensar duas vezes, pego na minha mala e saio do carro sozinha. Olho á minha volta, ao ver que aquela rua ainda continuava a mesma coisa, desde á meses para cá. Era incrível, como parece que passei anos e anos, longe desta rua, mas só passou 4 meses. Caminho até á casa dos meus pais, abro o portão nervosa e caminho até á porta de casa. A ultima vez, que eu pus os meus pés aqui nesta casa, a conversa acabou mal e... nunca mais pus aqui os meus pés! Respiro fundo, conto até três e estico a mão, ao tocar na campainha. Eu não sei, se os meus pais estão em casa, eu espero não ter vindo aqui para nada, porque se eles não estiverem aqui, eu vou perder aquela vontade de vir aqui uma segunda vez. Olho para a frente de repente, ao ouvir a voz de casa a abrir-se. 

-Filha... –Sussurra a minha mãe, surpreendida. 

-Olá mãe... –Comprimento nervosa. –Eu posso entrar? 

-Claro. –Ela desvia-se para o lado e deixa-me entrar. 

Ao entrar em casa, eu sinto aquele sentimento estranho no meu coração... era como se eu estivesse a voltar no passado outra vez. 

-Quem é querida? –Vejo o meu pai a sair da casa e ele fica espantado a olhar para a minha presença naquela sala. 

-Olá pai. –Comprimento. 

-Filha... –O meu pai sorri feliz para mim, caminha na minha direção, pronto a abrir os braços, mas eu afasto-me, ao dar dois passos para trás. 

-Nós precisamos de conversar. –Começo desconfortavelmente. Ambos olham para mim, com um ar estranho e ao mesmo tempo preocupante. Eu não sei, o que é que eles estavam a pensar, mas pela cara deles, eu acho que o pensamento deles foi logo pela negativa. Eu faço as honras da casa sozinha e sento-me no canto do sofá. Os meus pais sentam-se no sofá a minha frente, lado a lado, meio abraçados, a olharem para mim com um ar surpreendido e triste ao mesmo tempo. 

-Nós tínhamos saudades tua filha. –Começa o meu pai. 

-Para começar, eu quero dizer-vos, que eu estou em Boston por uns dias. Eu vim com o Axel. 

-Tu e o Axel estão juntos outra vez? –Pergunta a minha mãe, surpreendida.

-Sim. Eu... –Eu tinha tantas coisas para dizer, que nem sequer sabia exatamente por onde começar! –Eu estou a morar na casa da madrinha, ela acolheu-me na casa dela e o Axel apareceu lá, para pedir uma oportunidade.

-A Michelle... claro, como é que não pensamos nisso! –Exclama o meu pai. 

-Como eu disse, eu desculpei o Axel, eu aceitei dar-lhe uma nova oportunidade, não só por mim ou por ele, mas sim pela... –Engulo a seco nervosa. –Pela nossa filha! –Os meus pais, olham para mim espantados e ao mesmo tempo felizes. 

-Tu estás grávida? –Pergunta o meu pai. 

-Sim, eu estou grávida de 5 meses e foi por isso, que eu fugir de Boston, para a casa da madrinha. –Explico. Os meus pais olhavam para mim, como se fossem estátuas. –Várias pessoas, que gostam verdadeiramente de mim, falaram comigo e... por isso eu vim até aqui. Eu perdoei o Axel, por causa da nossa filha... porque eu acho que ela, não tem que crescer, numa guerra entre os pais e também, porque acabei por me apaixonar outra vez pelo Axel. Eu cheguei a uma conclusão que... não é justo, ter que perdoar o Axel e não a vocês. Vocês tiveram culpa no que aconteceu, tanto o Axel, como vocês... 

-Ashley... –Ouço um soluço, vindo da minha mãe. –Nós erramos, em não ter-mos contado o que se estava a passar, mas nós não podíamos contar, o Axel ameaçou-nos aos três, se nós te contássemos a verdade. O erro também foi do teu pai, por causa das dividas ao jogo, mas pedir dinheiro ao Axel para a tua faculdade, era a nossa prioridade e o Axel acabou, por aproveitar-se da situação! 

-Eu sei mãe. Eu já falei com o Axel, ele desculpou-se pelo que aconteceu e... a vida segue em frente. –Sorrio. –Eu não posso, ficar com este odio para o resto da minha vida... vocês são meus pais, apesar de tudo o que aconteceu... –Para falar a verdade, parece que aqui no meu coração, já sinto um alivio maior, por estar a falar com eles, por eu estar a esclarecer as coisas! 

-Own filha... –A minha chorona, estende a mão para a frente, para que eu me levantasse e fosse até eles. Levanto-me, os meus pais afastam-se um do outro e eu sento-me no meio deles. Os meus pais abraçam-me e eu não consigo segurar mais as minhas lágrimas, eu não sabia se era de felicidade, alegria ou simplesmente se era mesmo por causa da gravidez. 

-Desculpa filha, isto tudo é culpa minha! Se eu não tivesse feito, aquelas dividas todas no jogo, a esta hora, estarias feliz. –Argumenta o meu pai. 

-Pai, apesar de tudo, eu estou feliz, ao lado do Axel. –Os meus pais afastam-se de mim. –Eu o amo e estou feliz com ele.
-Ashley, é isso mesmo que tu queres para a tua vida? –Questiona a minha mãe, ao passar a mão dela pela minha cara. 

-Pela primeira vez na minha vida, eu digo-vos, que eu quero o Axel comigo. Ele é o homem que eu amo, apesar do caracter complicado dele, mas eu o amo e ele deu-me o meu presente, que eu poderia ter em toda a minha vida! –Argumento orgulhosa, ao colocar a minha mão, sobre a minha barriga. 

-Se é isso que queres para ti Ashley, então nós vamos apoiar-te e estar aqui para ti. –Comenta o meu pai. 

-Obrigada. –Abraço os dois, carinhosamente, ao sentir saudades daqueles nossos momentos a três. 

-E esta princesa? Já tem nome? –Pergunta a minha mãe, ao colocar a mão dela sobre a minha barriga. 

-Sim já tem, mas eu só vou contar, quando ela nascer. –Comento. 

-O meu desejo de ter uma primeira netinha, realizou-se! –Exclama orgulhosa e feliz. Eu fico contente, que eles tenham aceitado bem, o facto de eu ser mãe nova e ter dado uma oportunidade nova á minha felicidade. 

-Ashley, tu já... –O meu pai é interrompido, pelo barulho da campainha a tocar. –Eu vou lá. –O meu pai levanta-se e vai até á porta de casa.

-Ashley,eu ainda tenho aquelas tuas roupinhas, podes levar para a casa do Axel. 

-Mãe,eu não moro com o Axel, eu só vim aqui...

-Boatarde. –Olho para a porta, ao ouvir a voz do Aphonso. Mas... o que é que eleestá aqui a fazer? Levanto-me do sofá preocupada. 

-Aphonso?O que estás aqui a fazer? 

-Ashley,eu peço desculpa vir aqui incomodar, mas nós temos que ir. –O ar do Aphonso,não era assim lá muito bom, ele não estava com um bom ar e acho que eu já sei oque é que aconteceu.

-Estábem. –O Aphonso curva um pouco a cabeça e sai de casa. –Bom mãe, eu vou ter queir andando. –Murmuro. 

-Ashley,quem é este rapaz? –Pergunta o meu pai. 

-Esteé o Aphonso querido, é um dos seguranças na casa do Axel. –Responde a minhamãe, no meu lugar. 

-Ashley,ele não estava com uma boa cara, está tudo bem? –Pergunta o meu pai. 

-Querdizer... –Dou a volta á mesa de centro, ao chegar no sofá e pego na minha mala.–Está tudo bem sim, mas... eu vim aqui, sem o Axel saber e eu aposto que eleligou lá para casa, para falar comigo e descobri-o que eu não lá estava.  –Já começo a imaginar a tempestade de exagero, que vai vir daí...

-Ashley!–Repreende-me a minha mãe. 

-Estátudo bem. O Axel tem que perceber, que eu não sou obrigada a dizer-lhe cadapasso meu! 

-Ashleytem cuidado! –Exclama o meu pai.

-Simpai. –Vou até eles e dou-lhes mais um abraço. –Eu vou falar com o Axel, paravocês irem lá a comer a casa, antes de eu voltar para Portland. 

-Mas...tu vais voltar filha? –Pergunta a minha mãe, num tom triste. 

-Simmãe. Eu avisei ao Axel, que eu só vinha por uns dias. 

-Aífilha... eu fico com o coração apertado. –Eu sei, que vai custar-lhe, voltarema ficar separados de mim, logo agora que eu decidi os perdoar, mas... a minhavida é em Portland. 

-Nãote preocupes. –Dou-lhe um beijo na cara. –Mas eu agora tenho que ir, antes queas coisas piorem. 

-Vailá filha. –O meu pai passa a mão dele, carinhosamente pela cara. 

-Adeus.–Afasto-me deles, caminho até á porta, abro-a, mas antes de sair, viro-me paraeles e faço-lhes adeus com a mão. 

Mesmo que tenha sido uma visita,meio estranha, de pouca duração, soube bem e aliviou-me um pouco, aquilo que eusentia no meu coração e que também queria evitar de senti-lo. Eu andava ao máximo,evitar pensar nos meus pais e esta possibilidade de vir a perdoa-los. Eu fiquei tãochateada, tão chocada, com aquilo que eles fizeram, que... eu só via o odio á minhafrente. Mas agora, fico feliz, por eles também me darem uma oportunidade, de medesculpar com eles e eu de os desculpar!

Fechoa porta de casa e caminho em passos longos, até ao carro que já estava emfrente a casa dos meus pais. Abro a porta e entro preocupada.

-Aphonso,o que é que se passa? –Pergunto preocupada, ao fechar a porta e coloco o cintode segurança. 

-Ashley,o senhor Axel ligou-me 7 vezes. –Ele liga o carro e saímos quase em altavelocidade. –O Tyler ligou para mim, a dizer que ele estava chateado por teressaído e por ninguém saber onde é que tu estavas. 

-Queexagero. –Reviro os olhos. 

-Elenão ligou para ti? 

-Euacho que não. –Abro a minha mala, procuro pelo meu telemóvel e vejo logo aquelaluzinha verde a piscar. Isto não parece ser nada bom! Desbloqueei o meu telemóvele quase que me engasgo, ao ver que tinha 13 chamadas não atendidas do Axel e 3de um número diferente. –Hui... –Murmuro. 

-Oque é que foi? –Pergunta preocupado. 

-OAxel ligou-me 13 vezes e recebi 3 chamadas, de um número que eu não conheço. –Murmuro. 

-Essenúmero, foi a Isabel que ligou. –Responde. 

-Queexagero! –Exclamo e volto a guardar o meu telemóvel, dentro da minha mala. –De qualquermaneira, não te preocupes, tu não vais ser prejudicado. Eu vou resolver esteproblema. 

-ObrigadaAshley. –O tom de voz do Aphonso era de nervosismo, eu sei bem que ele estánervoso e preocupado, mas eu não contava que ele fosse ligar para falar comigo!Olha... que tenhamos boa sorte! 

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