Capítulo 50

Caminho até aos sacos das compras, que estava no fundo do quarto, perto do sofá. O Axel quer ir jantar a algum lado, a minha vontade sinceramente é 0, mas vamos fazer um pequeno esforço para conviver-mos em paz e sem discuções! Pego nos sacos e tiro os vestidos um por um, ao coloca-los estendidos em cima da cama. Agora que tenho muitos vestidos, não sei qual deles escolher, eu sei que se o Axel vê que eu tenho a "minha" roupa, ele vai mandar-me despir e vestir um dos vestidos que comprei hoje. Tenho vinte vestidos á frente dos meus olhos e não sei qual deles escolher! São todos bonitos, que fica ainda mais complicado escolher, se fosse só um ou dois seria mais fácil, mas agora são vinte vestidos, fica tudo mais complicado ainda!

Acho que vou levar este cor-de-rosa clarinho, é uma cor simples, tem renda, acho que o Axel vai gostar de me ver com ele e pela primeira vez, não discutir comigo por causa de umas calças ou de uns ténis. Pego nos outros vestidos e volto a guardar nos respetivos sacos, só no último dia que nos formos embora, é que eu vou guardar tudo dentro da mala se houver espaço claro! Coloco todos os sacos no fundo do quarto e pego nos outros sacos dos sapatos. Eu gostava de saber, onde é que vai caber tanta coisa dentro da mala de viagem, a mala de viagem não é grande, por isso aposto que vamos ter que elevar tudo dentro de sacos no jato! Pego nos sacos dos sapatos todos e caminho até ao sofá. Coloca-los todos no chão, assim vai ser mais fácil do que na cama e também claro, que já não são tantos como os vestidos. Os sapatos acabei por comprar só onze ou douze, eu estou mais habituada a sapatos rasos, então consegui pelo menos, evitar comprar assim sapatos muito altos.

Eu acho que vou levar estes sapatos brancos, combina com o colar de pérolas que já está cozido no vestido, acho que combina melhor com um branco do que com um cor-de-rosa. Bem a mala, não vale a pena levar, eu não tenho o meu telemóvel, a minha carteira acho que não vai ser preciso levar, visto que o jantar é o Axel que paga por isso Deixo os meus sapatos de fora e arrumo tudo de volta nos sacos. Deixo os sacos alí mesmo e caminho até á cama para começar a vestir-me. Dispo o meu robe preto, coloco-o em cima da cama e começo a vestir o vestido. Eu espero que o Axel goste, não me vou dar a este trabalho todo, para depois ele não gostar! Já que ele faz tanta questão que eu me arranje melhor, pelo menos que fique contente com o que eu vesti! Eu não sou mulher de usar assim muita maquiagem, eu acho que não é a maquiagem que vai definir a imagem de uma mulher, a imagem dela tem que ser própria e não coberta de cores! Mesmo que eu não use maquiagem diariamente, eu gosto de passar um batom leve nos meus lábios, só para sobressair um pouco mais os meus lábios. Como não fui que fiz a minha mala, eu não sei se a Isabel colocou alguma maquiagem aqui dentro.

Abro a mala nos pequenos bolsos e para minha própria surpresa, eu venho uma pequena bolsa de maquiagem. Eu sabia, que a Isabel não ia esquecer-se das coisas! Pego na pequena bolsa de maquiagem e vou até á casa-de-banho. Vou só passar um pouco de rímel e batom nos lábios, não gosto de fazer grande coisa! Um batom de cor-de-rosa, vai ficar bom, é uma coisa que não chama muito a atenção!

Volto ao quarto, guardo a bolsa dentro da mala e vou até ao sofá, para calçar os sapatos. Eu espero conseguir andar com isto durante umas boas horas, não é habito meu andar de salto alto, então eu espero conseguir aguentar durante esta noite. Levanto-me e olho-me de alto a baixo, para ver se estava bem arranjada. Eu espero que esta preparação toda, valha a pena! Bem, acho que chegou a hora de descer para jantar! Respiro fundo e caminho até á porta do quarto. Eu estou nervosa e não sei por quê, é um simples jantar com o Axel, não tem nada de mais, apesar dele ter pedido para me arranjar bem, é só um jantar! Vamos dizer que, vamos dar uma "trégua" entre nós os dois, pelo menos enquanto estivermos aqui no México, depois quando voltarmos á nossa vida real em Boston, lá eu penso o que hei de fazer.

A casa estava muito silenciosa, eu sei que nós os dois somos os únicos que fazemos barulho, porque somos entre aspas os donos da casa, mas não sei, o ambiente está estranho Desço as escadas devagar, ao segurar-me no corrimão para não cair, estou nervosa para saber onde é que eu e o Axel vamos e ainda por cima, ele não me disse onde é que nós iriamos! No final das escadas, a minha boca abre-se de espanto, ao ver o corredor que dava acesso á sala, iluminado de velas no chão, pequenas e em forma de corações. Eu não acredito! A casa estava escura, a única coisa que iluminava a casa eram aquelas velas espalhadas pelo chão, que mostravam um caminho. Sigo o caminho por entre as velas e ao entrar na sala, o meu espanto é ainda maior! A sala estava repleta de velas pequenas, em cima da mesa, no chão, nos móveis o que é isto?

-Gostas-te? –Assusto-me, ao ouvir a voz do Axel atrás de mim. Viro-me de frente para ele e o mesmo se encontrava encostado á parede, vestido com umas calças pretas e uma camisa preta e branca. Sorrio envergonhada ao olhar para ele.

-Está lindo Axel. –Elogio envergonhada.

-Tu é que estás linda. –Elogia, ao caminhar até mim. –O vestido fica lindamente em ti. –Sorrio ao baixar o meu olhar envergonhada, não é todos os dias que estou no mesmo lugar que ele e que recebo um elogio da parte dele.

-E... onde é que nós vamos jantar? –Questiono, ao mudar de assunto.

-Acompanha-me? –Questiona ao estender a mão dele, á minha frente.

Sorrio e coloco a minha mão sobre a dele. O Axel entrelaça os nossos dedos e caminhamos em direção ao jardim. Eu não sabia que a surpresa estava no jardim, eu pensava que nós iriamos comer num restaurante, mas ele está a levar-me até ao jardim e qu Uau o que é isto? A boca abria-se de espanto e tentava dizer qualquer coisa, mas não conseguia. O Axel decorou o jardim com velas, repleto de velas pequenas, era a única coisa que iluminava o jardim, aliás a casa em si, porque nenhum dos candeeiros estava ligado, só as velas. Na pequena cabana de madeira que havia ao lado da piscina, continha a nossa mesa para jantar, eu não estava nada mas mesmo nada á espera, que o Axel fosse homem suficiente para fazer uma surpresa desta! O Axel guia-me até á cabana de madeira, onde estava a nossa mesa já posta, pronta para sentar e comer! Ao lado da nossa mesa a dois, havia uma outra mesa quadrada, com tabuleiros de comida e com uma garrafa de vinho.

-Senta-te. –Olho para ele, que se encontrava atrás de uma cadeira de madeira, para que eu me senta-se. Sento-me e agradeço com um sorriso. Olho para tudo á minha volta ainda chocada, com o que ele tinha feito, eu não imagino e nunca imaginei, que o Axel tivesse esteve lado romântico dele e se calhar nem sequer foi ele, que preparou isto tudo! O Axel se calhar mandou preparar isto tudo

-Admite, que não foste tu que preparou isto tudo. –Murmuro, ao olhar para ele á minha frente.

-Sabes Ashley, á muitas coisas que tu não sabes sobre mim. –Murmura.

-E também não quero saber. –Respondo.

-Senhor, posso começar a servir? –Olho para o lado, ao ouvir a voz da Lira. Sorrio para ela e ela responde-me com um sorriso.

-Claro que sim Lira. –Responde o Axel. –Ashley, acho que chegou a altura de parar-mos de discutir um com o outro, como duas crianças e encarar-mos o presente, como duas pessoas adultas que somos. –A Lira coloca á minha frente, um pouco de lasanha. Apesar de estarmos no México, eu aposto que foi o Axel que disse á Lira para fazer lasanha para o jantar, ele sabe que eu gosto muito e deve ter sido para me agradar!

-Obrigada Lira. –Agradeço.

-Não tem que agradecer senhora. –Responde.

-Vão precisar de mais alguma coisa, senhor?

-Não Lira obrigada. –Murmura.

-Então, com licença. –A Lira sorri para mim e volta outra vez para casa. Eu não duvido dos talentos culinários da Lira, tudo o que ela fez até hoje estava uma maravilha, mas eu espero que vá gostar desta lasanha, ela tem um ótimo aspeto e deve de estar deliciosa! Pego nos talheres e corto um pouco da lasanha. Até ao cortar, ela parece maravilhosa, levo aquele pedaço á boca e fecho os olhos ao apreciar aquela maravilha!

-Está como tu gostas? –Questiona. Abro os olhos e o Axel sorria fracamente para mim.

-Sim. –Respondo simplesmente. Continuamos a comer em silêncio, eu não tinha nada para lhe dizer e eu acho que ele também não tinha.

-Eu gostaria de saber o por quê, da tua paixão pela a arquitetura. –O Axel é o primeiro a cortar o nosso silêncio.

-Axel, á coisas que tu não precisas de saber. –Respondo.

-Mas eu quero conhecer-te melhor. –Argumenta.

-Para quê? Eu aposto, que tu já mandas-te os teus homens, investigar a minha vida de 0 a 100, nada do que eu vá dizer vai ser surpreendente para ti. –Explico-me, ao continuar a comer.

-Eu só quero conhecer-te. –Murmura calmamente.

-Tiveste tempo suficiente para me conheceres, antes de me obrigares a casar contigo. –Replico, ao encostar-me para trás na cadeira.

-Ashley, eu não estou aqui hoje como uma pessoa má que tu vês, podemos fazer assim podemos fazer perguntas um ao outro, para ficarmos a conhecer melhor um ao outro. O que achas? –Questiona ao sorrir de lado. Não sei por quê, mas eu sinto que não vou gostar nada desta conversa!

-Como queiras, começo eu. –O Axel sorri para mim. –Por quê este casamento?

-Aí Ashley. –Suspira. É hoje que eu vou ficar a saber o por quê deste casamento! – O teu pai como é segurança na minha empresa, eu gostei de te conhecer a partir dele e achei que serias uma boa mulher para mim. –A minha boca abre-se de espanto, com tais palavras absurdas vindas dele. Uma resposta tão obvia assim?! Ele espera que eu acredite nisso?

-Tu esperas que eu acredite nessa história? –Questiono, ao rir-me da cara dele.

-Sabes Ashley, não é fácil encontrar uma mulher simples como tu. Tu és linda, tens um caracter complicado, mas que eu vou dar conta disso. Não és interesseira, não queres saber do meu dinheiro por mais que seja eu a forçar-te a usar. É raro encontrar pessoas como tu. -Justifica-se.

-Mas tu nunca me conheces-te, para saberes se eu sou assim ou não Axel! –Exclamo. Não sei por quê, mas esta "desculpa" que ele deu-me, não me convence á alguma coisa que me diz, que ele não está a falar a verdade, mas também não vou questionar nada, eu vou saber da verdade quer ele queira quer não!

-Eu sei tudo sobre ti Ashley, eu conheço-te um pouco melhor, desde que moras na minha casa! Por isso, eu sei que fiz a escolha certa, de te escolher como minha mulher! –Argumenta.

-Como queiras Axel, eu não vou –Fico calada durante alguns segundos. –Questionar as tuas respostas, para quê?! Não quero discutir contigo, não tenho paciência e muito menos vontade! –Exclamo. Coloco os talheres em cima do prato, ao dar por finalizado a minha refeição, pego no copo de água e bebo o resto que continha. O copo de vinho branco estava intacto, eu não bebo vinho, por isso prefiro a minha água fresca!

-E o que gostas de fazer, nos teus tempos livres? –Questiona ao beber um pouco do vinho branco, enquanto olhava para mim.

-Sair com os meus amigos, como tu deves saber a minha vida é só os estudos e o meu sonho, de ser arquiteta. –Respondo.

-Mas arquiteta em global? –Questiona.

-Não sei ainda, como só estou no primeiro ano da universidade, ainda não sei se vou mesmo para arquitetura ou designer de interiores. –Explico-me. Eu bem que gostava que esse sonho se tornasse realidade, mas parece que ele está muito longe de ser verdade!

-Eu acho que tens bastante potencial, para arquiteta e designer de interiores, com um simples projeto em 2D, conseguiste imagina-lo em 3D, para ver o que ficava melhor na planta do hotel. Tens muito boas notas, tens muito potencial pela frente, estás num bom caminho. –Argumenta. Isso vindo dele é estranho, mas será que ele está a falar isto, porque vai deixar-me voltar a estudar?

-Mas tu é que me impedes, de seguir o meu sonho. –Murmuro.

-Pois. –Responde-me brevemente.

-Axel... agora, que nós já estamos casados, tu vais deixar-me voltar a estudar? –Uma certa esperança cresce dentro de mim, só de pensar na possibilidade dele dizer "sim".

-Isso veremos mais tarde. –Murmura. Toda a esperança que eu tinha dentro do meu coração, acabou de morrer, á semanas que ele diz que vai pensar e pensar, e depois nunca me deixa. –Eu tenho uma surpresa para ti. –Informa alegremente. Olho para ele desconfiada, com tal atitude. Não sei por quê, mas não gosto quando ele diz este tipo de coisas!

-Aí sim? E que surpresa é essa? –Questiono, sem mostrar qualquer curiosidade para com ele.

-Se eu te contar, deixava de ser surpresa. –Protesta.

-Está bem, vamos lá então ver essa tua surpresa. –Respondo.

Dentro de mim, existe uma ansiedade para saber o que é essa surpresa, que eu me lembro, as surpresas que o Axel fez-me pelo menos até agora, eu gostei e acho que desta vez, também vou gostar. Ambos nos levanta-mos da mesa, ele estende-me a mão e pego nela com um pequeno sorriso. O Axel sorri para mim, com aquele sorrisinho dele, contente com a minha ação e caminhamos até casa outra vez. Onde será essa tal surpresa?! Apesar de estar curiosa, eu tentava esconder a minha ansiedade ao máximo que conseguia, ao manter-me direita e a tentar andar corretamente pela casa. As velas ainda continuavam no chão, acesas e ficava ainda mais bonito, enquanto eu e o Axel passávamos pelo meio delas. Apesar de não ser-mos um casal verdadeiro, neste momento assim, parecíamos um casal de verdade!

Um dos seguranças, abre a porta de casa, para que ambos passamos passar para a parte de fora da casa. Será que a surpresa é na rua? Olho á minha volta, a ver se conseguia ver alguma coisa fora do normal, que poderia identificar como uma "surpresa", mas estava tudo nos lugares exatos, até mesmo os seguranças! O Axel segue pelo lado esquerdo, em direção ás arvores que havia á volta da propriedade, cada vez percebo menos desta surpresa dele.

-Axel, onde é que me levas? –Questiono com insegurança. Será que isto é uma surpresa ou ele vai fazer alguma coisa?

-Já vais ver. –O Axel guiava-me á minha frente, a única coisa que me mantinha colada a ele, era as nossas mãos entrelaçadas uma na outra. –Olha, cuidado ao caminhares. –Olho para o chão e acho que isto era erva.

-Espera, vou tirar os sapatos pelo menos. –Murmuro. Paro de andar e tiro os meus sapatos, ao segurar neles com a minha outra mão.

O Axel volta a guiar-me em direção a algum lugar, que a cada passo que eu dava, eu ficava cada vez mais nervosa e ansiosa, para saber onde é que nós iriamos! Mas porque razão, é que ele quer fazer surpresas destas, assim no meio do nada? De tantos passos já dados pelos dois, vejo uma espécie de casa iluminada no meio do terreno, á medida que nos aproxima-mos vejo melhor que não era uma casa e sim um estábulo.

-Axel, o que estamos aqui a fazer?! –Questiono ao olhar á volta daquele estábulo, em muito bom aspeto.

O Axel não respondeu á minha pergunta e continuava-mos o nosso caminho, em direção aquele estábulo. Apesar de estar de noite, havia as luzes dos candeeiros á volta do estábulo e via-se muito bem, que afinal aquilo não era uma casa e sim um estábulo! Ao chegar-mos ao enorme portão verde escuro, o Axel larga a minha mão e empurra com força o portão, que via-se que era pesado. A minha boca abre-se de espanto, ao ver o estábulo repleto de cavalos.

-É esta metade da minha surpresa. –Informa o Axel, ao meu lado. Coloco os meus sapatos no chão, calço-os á pressa e caminho devagar por entre o corredor dos cavalos.

Eu não acredito, que ele trouxe-me até a um estábulos para ver cavalos... eu pensava que aqui dentro, havia outra coisa e não cavalos. Como é que o Axel sabia, que eu adorava cavalos?

-Eu... eu não estou a perceber. –Viro-me de frente para o Axel, que sorria com um sorriso pequeno, mas carinhosamente até mim. –Como é que... –Eu nem conseguir pronunciar as palavras corretamente, de tão chocada que eu estava, como é que é possível ele saber que eu adorava cavalos?

-Gostas-te? –Questiona.

-Claro... –Sorrio para ele, com um sorriso enorme nos meus lábios.

-Boa noite senhor Clark. –Assusto-me, ao ouvir a voz de um homem atrás de mim. Viro-me de frente para o homem, um homem alto, mais ou menos com trinta anos e que tinha um ar simpático. Ele olhava para nós os dois a sorrir, será que ele está a pensar em alguma coisa? Pois, como ele pensa, á muitos pela casa que pensam a mesma coisa, mas claro discretamente! Assusto-me ao sentir a mão do Axel na minha cintura, viro-me para ele e ambos sorrimos um para o outro.

-Boa noite George. –Comprimenta.

-Veio buscar o presente? –Questiona.

-Sim. –Respondo no lugar dele. O George olha para o Axel e segundos depois olha para mim, com um sorriso na cara.

-Acompanhem-me. –Murmura.

O Axel pega na minha mão, ao entrelaçar os nossos dedos e seguimos o George até qualquer lugar, dentro deste estábulo. Estou demasiado curiosa, para esperar para ver que surpresa é que o Axel mandou preparar para mim, ansiosa e nervosa ao mesmo tempo! Com o Axel nunca se sabe, o que vai sair daqui! O George abranda os passos dele, isso significa que já estamos ou que já chegámos á surpresa, ao virar-mos para o lado direito, vejo um espaço plano com um cavalo preto, grande, preso enquanto comia! Olho para o Axel, sem saber ainda o que era a surpresa...

-O cavalo é teu Ashley. -Sussurra, antes que eu possa perguntar o que quer que seja!

-Não é possível. –Respondo ainda chocada com tudo. Como... como é que é possível, ele estar a dar-me um cavalo?! Que Axel é este, que eu tenho ao meu lado, neste exato momento?! O que é feito daquele Axel... machista, controlador, possessivo e mau que vivi, debaixo do mesmo teto, durante dias e dias?!

-Não quer tocar senhora? –Questiona George.

Admirada e completa estática, aproximo-me do cavalo devagar, para que ele não se assuste. Ele, ao sentir a minha presença perante dele, ele vira a cara para mim e olha-me nos olhos sem mexer. Paro de andar e ficamos a olhar um para o outro, sem ambos mexer-mos. Ele tinha um olhar castanho claro, com um brilho lindo naquele olhar... aquele olhar eu conseguia sentir esperança, era como se a partir deste olhar nós estivéssemos conectados um com o outro, não consigo explicar... havia uma força qualquer entre mim e ele inexplicável. Mesmo que os cavalos não falem, neste eu consigo sentir a esperança, que vem dentro dele... eu sempre sonhei em ter um cavalo, só para mim. O cavalo não se mexia e nem desviava o olhar dele do meu. Levanto a minha mão devagar, para não o assustar e toco na cara devagar. Fico espantada, ao ver que ele ao sentir o meu toque, fechou os olhos e eu simplesmente continuei a passar a mão devagar, pela cara.

-Podes dar-lhe um nome Ashley. –Ouço a voz do Axel.

-Ele vai chamar-se Beleza Negra. –O cavalo abre os olhos e abana a cabeça para cima para baixo, como se ele tivesse gostado do nome que eu escolhi. Sorrio para ele, ao ver o quanto parecia que ele estava feliz pela minha escolha. O meu Beleza Negra!

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Espero que tenham gostado do capitulo. Eu peço-vos por favor que me ajudem a divulgar história por favor, eu fico triste por saber que ela desceu bastante de visualizações e também de comentários que eu tinha. Peço a vossa ajuda por favor

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