Capítulo 34
BEM COM A PERSISTENCIA DE UMA CERTA AMIGA MINHA "ELA SABE BEM QUEM É" EU DEIXO AQUI MAIS UM CAPITULO PARA VOCES. EU ESPERO QUE GOSTEM DO FINAL DO CAPITULO E ESPERO SOBRETUDO TER UM COMENTÁRIO VOSSO! EU CONTO COM VOCES MEUS AMORES! OBRIGADA E BOA NOITE
Eu e o Axel, caminhávamos silenciosamente até á sala de estar, ele não diz nada e eu muito menos dizia. Eu não sabia o que havia de dizer, eu estava chocada com a situação, que nem sabia o que havia de dizer. A mão do Axel estava quente junto á minha, era estranho sentir quase a toda a hora, o calor dele junto ao meu corpo, começa por ser um "vicio" ou até mesmo um "habito" na minha vida. Eu devia de sentir-me irritada, por cada vez que o Axel tenta-se aproximar assim desta forma para comigo, eu devia de manter a distância entre nós os dois e não deixar, que ele me beija-se, mas... É mais forte do que eu, é como se eu fosse uma outra pessoa, quando eu sinto o corpo dele, junto ao meu! Eu tenho um objetivo neste exato momento e eu não estou a conseguir cumprir com nada, daquilo que eu quero fazer. Eu quero mante-lo longe de mim, longe do meu corpo, longe da minha alma, mas parece que quanto mais eu o tento afastar, mais ele se junta a mim!
Ao ter a visão da sala de estar, vejo o James e a Liane sentados no sofá, com uns livros em cima da mesa de centro. Á medida que nos aproximamos deles, vejo que não eram livros, mas sim revistas de decoração. Eu não acredito, que ele tirou-me da biblioteca só para vir até aqui, para escolher a decoração para o maldito casamento! Tenho vontade de largar a mão do Axel, correr escada a cima até ao meu quarto e fechar-me á chave! O Axel senta-se no sofá e puxa-me para me sentar ao lado dele. Afasto a minha mão da dele, cruzo as minhas pernas em cima do sofá e cruzo os meus braços também, de forma amuada.
-Axel, a mãe trouxe algumas revistas de decoração, que por acaso até são bonitas, ela fez uma cruz com uma caneta preta, para aquelas que ela achou assim... mais bonitas. –Comenta o James, enquanto viravas as páginas da revista, que tinha nas mãos.
-Há alguma coisa, que seja simples?! –Questiona o Axel.
-Acho que sim, sabes que a mãe gosta de exagerar, por isso ela escolheu aqueles que eram os meus bonitos.
-Ashley, tens alguma cor preferida que queiras pôr, na decoração? –Questiona o Axel, ao meu lado.
-De preto de preferencia. –Sussurro baixinho, ao virar a cara para o lado.
-Dizes-te alguma coisa, Ashley? –Interroga num tom sério e com arrogância.
-Disse que não. –Sussurro, ao voltar a virar. A Liane olhava para mim, com um ar triste e muito triste por sinal. Será que ela está a pensar em alguma coisa?
-Toma! –Exclama o Axel, ao estender-me uma revista de decoração. Suspiro e a pego contra vontade.
Viro páginas e páginas, revistas e revistas, sem vontade de olhar para cada detalhe. É claro que á decorações lindas nestas revistas, elas são lindas, se fosse em outra ocasião, eu iria sorrir ao ver estas revistas de decoração, mas como estou nesta circunstância, nem vontade de virar as páginas eu tenho! Eu nunca pensei que iria estar assim tão mal, ao preparar o meu próprio casamento, acho que seria muito mais fácil de preparar o meu fúneral, do que o meu próprio casamento!
-Ashley, não gostas de nada?! –Questiona o James. Aquilo foi mais uma afirmação, do que uma questão.
-Não! –Exclamo com agressividade. –Eu não gosto de coisas requintadas, isso são coisas muito clássicas e muito... caras. E eu não gosto! Eu gosto de coisas simples e se for com nada, ainda melhor fica! –Argumento chateada, ao mandar a revista para cima da mesa, com uma certa força.
A Liane olhava para mim, como se estivesse assustada com a minha reação, ela estava estranha desde que ela saio para o escritório com o James, será que o Axel contou ao irmão sobre o que aconteceu, ontem á noite?! Ela estava bem, quando estávamos a almoçar e assim do nada, ela fica assim... Estranha.
-Ashley... Se não queres ver coisas a acontecer talvez por acidente ou não, é melhor escolheres alguma coisa agora e rápido. –Ouço o sussurro da voz do Axel, no meu ouvido do lado esquerdo. Olhava para todos os lados, admirada com as palavras dele e agora confirma-se, que ele disse alguma coisa ao James, por isso é que a Liane olha para mim com um ar triste e muito por sinal. O meu olhar cai sobre a Liane, que continuava a olhar para mim tristemente, eu espero que o James não tenha feito nada com ela, eu nunca iria perdoar-me se lhe acontecesse alguma coisa, por minha causa.
Desvio o meu olhar do olhar da Liane, ao baixar a cabeça envergonhada.
-Axel, vamos buscar um café para nós? –Ouço a voz do James, no meio do silêncio.
-É melhor! –Sinto o corpo do Axel a levantar-se do sofá e a passar á frente dos meus olhos. Levanto a cabeça e olho para eles os dois, a caminhar em direção á cozinha.
-Diz-me por favor, que o Axel não disse nada ao James?! –Exclamo, assim que noto que ambas nos encontrávamos sozinhas na sala.
-Ele contou sim. –Murmura tristemente. Eu não acredito que ele fez isso... Eu pedi-lhe. –Contou, mas o James não fez nada, nós estivemos a falar e eu contei, que tu não querias que ele viesse para cada todo preocupado. –Murmura. –Não discutio comigo, pedio para contar a verdade e sem mentir.
-Desculpa... –Sussurro.
-Não tens que pedir desculpa, eu compreendo o teu lado. –Ela dá-me um sorriso pequeno. –Eu também tive culpa, mas também compreendi o teu lado.
-Obrigada Liane. –Agradeço-lhe com um sorriso, que é correspondido da parte dela.
-Ashley, seria melhor escolheres uma decoração. –Sussurra, ao olhar para mim com pena.
-Mas, eu não quero escolher... –Resmungo, ao abraçar os meus braços com força.
-Se tu não escolhes, eu não quero nem imaginar o que o Axel vai fazer, Ashley. Eu tenho medo por ti. –A Liane olhava para mim assustada, mas ao mesmo tempo preocupada.
-Eu não quero aceitar isto Liane, eu não quero e nem posso!
-Eu sei que não queres, mas eu também tenho medo, que ele te faça mal Ashley... –Murmura.
-Ele a mim, acho que não faz nada, faz é aos meus pais... –Não quero lhe contar, que o Axel me ameaçou com ela. Ela ia se sentir ainda pior
-Eu vo...
-Então, já escolheram alguma coisa? –Ouço a voz do Axel, a entrar sala ao interromper a Liane. Olho para ele e o vejo com duas chávenas na mão. Ele caminha até mim e entrega-me a chávena, onde continha um café.
-Obrigada. –Agradeço contrariada. O Axel senta-se ao meu lado, mas desta vez com o corpo mais próximo ao meu, a perna dele tocava na minha... Eu quero o calor deste homem, longe do meu corpo!
-Então, já escolheram? –Questiona mais uma vez, ao levar a chávena á boca.
-Já. –Murmuro, num suspiro. Não tenho outra escolha, eu estou num beco sem saída, mas completamente sem saída, o meu plano está a ir por água a baixo!
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