🌊 Capitulo 1 🌴

--------AVISO BREVE--------

A história a seguir é de cunho ilusório, apenas para entretenimento, que não tem a intenção de manchar, diminuir e ridicularizar a imagem das pessoas físicas retratadas. Diálogos, cenas e características dos personagens apresentados são contrárias a realidade e não devem se tratadas como verdade.

--------Boa Leitura--------

Estacionando na vaga em frente ao prédio onde trabalha, Seonghwa desceu do veículo e caminhou rapidamente para dentro do edifício. Cumprimentou os funcionários da recepção e foi informado sobre o resultado do sorteio da empresa, que ocorreria naquele momento. Demonstrou surpresa, pois havia se esquecido de tal data e, após agradecer pela informação, saiu às pressas para a sala na qual o resultado seria anunciado. Observando a grande quantidade de pessoas que iriam utilizar o elevador, decidiu que seria menos desconfortável subir de escada. Portanto, tomou fôlego e passou a subir aquela numerosa quantidade de degraus com certa agilidade, começando a produzir suor que umedeceu sua roupa social instantaneamente.

Chegando ao segundo andar do prédio, preferiu antes dirigir-se ao banheiro, onde verificaria sua aparência para, então, encaminhar-se para a sala do sorteio. Ao adentrar o recinto aparentemente vazio, olhou-se no espelho enquanto tirava o blazer, conferiu o quão suado estava e se exalava algum cheiro desagradável. Constatou que não, aplicando em seguida uma colônia em partes específicas do corpo e do blazer, vestindo-o novamente e guardando o frasco em sua mochila transversal. Voltando a encarar o espelho, levou suas mãos à torneira, encharcando-as de água e direcionando-as úmidas ao cabelo, modelando os fios ao seu agrado.

- Assim está bom! - declarou para si mesmo, conferindo pela última vez antes de retirar-se do banheiro.

Retomando o trajeto até a sala do sorteio, reparou na enorme concentração de funcionários em frente ao local, dificultando tanto a passagem quanto a visibilidade do que estava acontecendo naquele espaço.

- Já anunciaram alguma coisa? - questionou Seonghwa às pessoas próximas.

- Que nada! Estão há uns vinte minutos enrolando. Só falando ladainha! - afirmou um dos funcionários. - Por que você tá suado assim?

‐ Inventei de subir de escada! Tem muita gente lá em baixo, se eu fosse esperar, ficaria meia hora ali parado. - Declara e os demais concordam.

- Olha, os puxa-sacos do chefe estão ali, aplaudindo tudo o que ele fala! - disse outro funcionário, revirando os olhos.

- Vou ficar por aqui mesmo! Capaz de suar mais no meio daquela gente. - decidi rindo leve e procurando uma cadeira para se sentar. - Me avisem quando alguém ganhar!

Seonghwa afastou-se dos homens e foi à procura de uma cadeira. Ao encontrá-la, pegou-a em suas mãos e a levou para junto da multidão. Sentou-se perto dos colegas que estavam conversando e passou a interagir com os demais. Com o celular na mão, entrou brevemente nas redes sociais e observou quais eram as pautas que estavam em alta. Enquanto isso, o chefe do departamento iniciava o sorteio.

Os primeiros resultados iam saindo, e os sorteados ganhavam eletrodomésticos, como liquidificador, micro-ondas, televisão e geladeira. Todavia, era o quinto sorteio o mais esperado: uma viagem com tudo pago para uma das praias paradisíacas do Caribe. Todos os vencedores tinham que fazer um breve discurso agradecendo o prêmio, enquanto os presentes funcionários riam e brincavam com a situação.

- Agora vamos para o último sorteio do dia: uma viagem para o Caribe... paga pela empresa! Acho que todo mundo quer, né? - questiona o chefe, sorridente.

- Eu quero o dinheiro da viagem! Vou fazer o que sozinho lá? - retruca um dos empregados, sendo repreendido pelos demais.

- Acho que muitos aqui têm o mesmo pensamento que você. Mas me respondam: em que outro momento da vida muitos de nós teremos a oportunidade de viajar para um lugar lindo desses sem precisar pagar nada? - indaga o chefe do departamento, colocando a mão dentro da urna transparente e embaralhando os papéis depositados em seu interior. - É agora! O ganhador é... - faz uma pausa dramática depois de escolher um dos papéis. - SEONGHWA!!! - eleva o tom de voz, animado, após ler o nome do ganhador.

Ao ouvir seu nome, Seonghwa não expressa outra reação além de surpresa. As pessoas ao seu redor levantam-se e batem palmas, felizes pelo colega de trabalho, enquanto outros o colocam de pé ao puxarem seu corpo, direcionando-o para próximo do chefe do departamento. Seu superior abraça-o brevemente e o incentiva a fazer um discurso em seguida.

- Bem... Eu não sei o que dizer! - expressa, rindo nervoso. - De todos os prêmios, o que eu menos achava que ia ganhar era esse! É difícil de acreditar...

- Pois você foi o vencedor e vai se divertir muito nessa viagem! - diz o chefe, interrompendo-o e puxando mais uma salva de palmas para o ganhador. - A partir de agora, você está oficialmente de férias, Seonghwa! Despeça-se dos seus colegas e vá para casa preparar sua bagagem para o Caribe! - finaliza sua fala, vendo-o confirmar.

Após todos os vencedores dos sorteios serem anunciados, o número de funcionários naquele espaço foi diminuindo gradativamente, restando apenas os sorteados, que foram obrigados a registrar o momento em algumas fotos feitas pela empresa. Seonghwa foi o primeiro, mas o último a sair do recinto.

Os outros sorteados tiraram fotos com seus prêmios em mãos ou próximos a eles e logo voltaram ao trabalho. Todavia, Seonghwa teve que acompanhar o chefe do departamento até seu escritório, onde recebeu as passagens de avião, além de alguns panfletos e informações importantes sobre a viagem e sua estadia no local. Aproveitou para tirar dúvidas que o preocupavam naquele momento, sentindo-se aliviado com algumas respostas.

Depois dessa conversa, ele se despediu dos colegas e caminhou para fora do prédio, voltando para casa enquanto observava, em breves pausas, o bilhete da viagem em suas mãos.

[...]

Sua viagem estava programada ainda para a madrugada desse mesmo dia, tornando a ocasião um pouco conturbada. Não havia opção a não ser correr para finalizar todos os preparativos enquanto o sol ainda brilhava no céu.

Com a tarde se esvaindo, Seonghwa terminou de fazer suas malas e, sentado em sua cama, organizava os documentos que sentia necessidade de levar para a viagem, colocando-os em um dos compartimentos de sua bolsa de mão. Respirou fundo, entendendo que, por ora, só restava esperar até o momento de ir para o aeroporto, exceto por outra preocupação que inundou sua mente. Vendo a necessidade, decidiu ligar para um amigo que trabalhava com ele.

- Yunho? Tá ocupado?

- Acabei de sair do trabalho, Seonghwa. Tô comendo um pastelzinho de carne na barraca aqui do lado!

- Eu preciso de um favor seu!

- O que foi? Aconteceu algum problema? Cheguei atrasado, mas fiquei sabendo da viagem, nem tive tempo de ir te parabenizar...

- É sobre a viagem mesmo! Pode ficar de olho na minha casa? Se algo acontecer, se alguma encomenda chegar, pode receber pra mim? Como vou estar viajando, fica difícil... Minha família mora longe, nem dá pra pedir pra eles.

- Posso sim, Seonghwa. Sem problemas! Tô terminando aqui e vou passar pra pegar as chaves.

- Valeu, Yunho. Se não fosse você, teria que deixar com a vizinha, mas nem falo direito com ela.

- Entendi. Mas me diz uma coisa, você vai hoje? Precisa de uma carona até o aeroporto?

- A viagem é de madrugada. Eu chamo um carro por aplicativo, não quero incomodar...

- Não vai incomodar nada não, doido! Pedir carro de aplicativo nesses horários é complicado, capaz de perder até o voo. Eu te levo!

- Tem certeza, Yunho?

- Pode deixar! Já já tô chegando aí. Vou desligar.

- Tá certo, tchau! - disse Seonghwa, retirando o celular da orelha e deixando-o em cima da cama.

Deitando na cama e olhando fixamente para o teto, Seonghwa respirava fundo, aproveitando o silêncio para relaxar. Fechando os olhos brevemente, pensativo, decidiu caminhar até o banheiro, onde ocuparia aquele tempo sozinho, antes da chegada do amigo, para realizar seus cuidados com a pele, já que passaria horas dentro do avião e ficaria impossibilitado de mantê-los.

Dirigindo-se até a residência do colega, Yunho estacionou em frente ao local e tocou a campainha após sair do automóvel. Com uma sacola nas mãos, olhava os lanches que trouxe para Seonghwa enquanto esperava alguns minutos até poder entrar.

- Demorou, hein! - disse Yunho, andando até o sofá da sala de estar e colocando a sacola com comida em cima da mesinha de centro. - Trouxe pra você!

- Pode ficar, amigo! Vai que me dá dor de barriga dentro do avião...

- Seu voo não é de madrugada? Tem muito tempo até lá!

- Melhor prevenir, Yunho. Mas vou beber o suco pra não fazer desfeita! - respondeu Seonghwa, pegando o copo lacrado de caldo de cana.

- Quanto tempo é o voo daqui até lá?

- Umas 39 horas, eu acho...

- Caramba! Era melhor ir pra Tailândia, é mais rápido e tem a mesma vibe tropical...

- Ah, amigo, acho que não dá pra comparar, não! Talvez eles tenham escolhido algo mais grandioso, sei lá.

- Sim... Espero que não fique entediado!

- Acho isso quase impossível! Melhor tentar dormir - respondeu Seonghwa, fazendo o amigo rir.

- Esse tempo todo, só na base do remédio! - afirmou Yunho, rindo de leve.

[...]

As horas foram passando, a escuridão da noite predominava no céu e a movimentação das ruas diminuía, dando espaço somente para automóveis. Ambos os amigos permaneceram dentro da residência, fazendo o tempo passar à medida que jogavam conversa fora, comiam e assistiam a filmes favoritos e vídeos aleatórios da internet. Esses momentos se estenderam até a madrugada, quando chegou o momento de deslocarem-se para o aeroporto.

Com a vestimenta pronta sobre a cômoda, Seonghwa aprontou-se rapidamente no banheiro, enquanto Yunho levava as bagagens para o carro, colocando tudo no porta-malas e aguardando dentro do veículo, já aquecendo o motor.

Acomodando-se no banco do passageiro, Seonghwa fechou a porta do carro, colocou o cinto de segurança e, em seguida, entregou as chaves da casa para o amigo.

- Podemos ir? Não está esquecendo de nada, não? - indagou Yunho, precavido.

- Não, está tudo aqui! - afirmou Seonghwa, convencido, batendo levemente a mão na bolsa em seu colo.

- Tem certeza? Está levando dinheiro?

- Sim! Tenho dinheiro físico pra trocar lá, meus cartões... E, no envelope junto com as passagens, também tinha esse cartão de banco da empresa! - disse, enquanto mostrava os objetos dentro da bolsa.

- Cartão de crédito da empresa? Nossa... que chique! - falou Yunho, sarcástico.

- Ainda bem que pensaram nisso, porque nem eu nem ninguém ali teria dinheiro pra bancar uma viagem dessas de uma hora pra outra - desabafou, enquanto o carro começava a andar.

- Então aproveite bastante, mas não saia gastando tudo de uma vez. Seja esperto! Deixe a maior parte pros últimos dias, porque, caso aconteça qualquer perrengue, você não precisa sair correndo pro aeroporto.

- Boa ideia! Vou fazer isso... Apesar de, pelo que o chefe me disse, já estar tudo pago, o cartão é só um extra.

- Melhor prevenir do que remediar! - finalizou Yunho, pisando no acelerador e trocando de marcha ao entrar na avenida principal.

Chegando ao aeroporto, Seonghwa não fez questão que Yunho o acompanhasse dali em diante. Assim, despediu-se rapidamente com um abraço e, após retirar suas malas do veículo, partiu para fazer o check-in. Esperou alguns minutos na fila e, quando chegou sua vez, entregou seus documentos e pesou as duas malas, que não excederam o limite imposto para despacho. Recebeu seus documentos de volta junto com o cartão de embarque e prosseguiu para o controle de segurança, onde passou pelo detector de metais e pelo raio-X das bagagens sem cometer nenhuma irregularidade, sendo liberado para entrar na sala de embarque. Lá, acomodou-se em uma das cadeiras disponíveis, esperando a chamada de embarque, que ocorreu uma hora depois.

Com o anúncio de embarque de seu voo, Seonghwa rapidamente pegou suas coisas e dirigiu-se ao portão de embarque, onde apresentou seus documentos e logo pôde caminhar para dentro da aeronave. Havia uma pequena fila para o embarque, e os passageiros que conseguiam entrar faziam questão de guardar suas bagagens para evitar um possível despacho. Seonghwa fez o mesmo, apressando-se até seu assento. Abriu o compartimento na parte superior, ergueu suas malas e conseguiu armazená-las perfeitamente. Respirou aliviado, sentou-se em seu lugar, colocou o cinto e ficou aguardando os demais se ajeitarem, para que o avião pudesse finalmente partir.

[...]

Com mais de vinte e quatro horas de viagem para as Bahamas, país localizado na região do mar do Caribe, Seonghwa passou as primeiras horas do trajeto distraindo-se com filmes e séries disponibilizados pela companhia aérea. Maratonou até onde conseguiu, deixando-se vencer pelo sono. Dormir foi a escolha que utilizou diversas vezes para driblar o tédio e o tempo enclausurado no voo, mas também ocupou-se lendo, jogando, comendo e, de vez em quando, esticando as pernas ao andar pelos corredores até o banheiro.

Ficar muito tempo confinado, com poucas possibilidades de distração, é desgastante. Por isso, ao fim do trajeto, mesmo podendo finalmente sair da aeronave e aproveitar o destino, Seonghwa só conseguia pensar em ir para o quarto do hotel, descansar e desintoxicar-se da energia maçante do avião.

Após desembarcar, todos os passageiros foram guiados para o controle de fronteira, onde permaneceram em fila. Cada um era chamado para verificação do passaporte, do visto e para responder breves questionamentos, suficientes para deixar Seonghwa nervoso, já que era sua primeira vez. Todavia, conseguiu se sair bem e pôde prosseguir com o trajeto.

Caminhando para o saguão e ciente de que já estava nas Bahamas, começou a mexer em sua bolsa de mão, procurando os folhetos que estavam junto às passagens de avião. Neles, constava o hotel onde ficaria hospedado.

- Como chego nesse lugar? - questionou em voz alta, pensativo, enquanto olhava para o papel em suas mãos e depois observava o ambiente, procurando onde poderia chamar um táxi.

Prestes a sair caminhando à procura de um táxi, sua preocupação em como chegaria ao hotel cessou ao avistar um homem segurando uma plaquinha com seu nome escrito. Aproximou-se dele, aliviado, entendendo que era um funcionário do hotel que veio buscá-lo. Entrou no automóvel e, junto com mais alguns turistas, seguiu para o hotel, que não demorou a chegar.

Ao descer do veículo, sentiu uma brisa fresca vinda do mar logo à frente e observou, admirado, a paisagem paradisíaca. Abriu um sorriso singelo e entrou no hotel, aguardando sua vez no saguão para fazer o check-in. Quando chegou sua vez, teve certa dificuldade para entender o que o atendente queria, mas recebeu ajuda do hóspede anterior, entregando os documentos necessários para sua identificação. O processo foi rápido, e ele logo recebeu a chave do quarto, alguns panfletos e dirigiu-se aos aposentos.

Dentro do quarto, Seonghwa largou as malas na entrada e caminhou até a cama, jogando-se sobre ela. Abraçou um dos travesseiros e se remexeu pelo colchão, sentindo sua maciez. Permaneceu deitado, olhando para o teto, em silêncio, enquanto o vento fresco entrava pela janela e atravessava seu corpo. Por mais que tivesse dormido no voo, nada substituía um bom sono em uma cama confortável. Assim, decidiu descansar para, mais tarde, poder desfrutar do local.

Ao acordar, encontrou um panfleto colorido deixado discretamente sob a porta. Nele, uma imagem paradisíaca mostrava águas cristalinas e cardumes de peixes nadando em piscinas naturais. O texto dizia: "Descubra o Caribe! Passeio de barco exclusivo para turistas - uma experiência inesquecível!".

Curioso, Seonghwa sentiu a empolgação crescer. Apesar do nervosismo por estar em um lugar novo, ele queria aproveitar tudo que aquela viagem tinha a oferecer, e a ideia de explorar as belezas naturais da região parecia irresistível. Decidido, pegou o telefone do quarto e ligou para o número indicado no panfleto. Em poucos minutos, sua vaga no passeio estava garantida, mas ele precisava ser rápido, pois foi informado que seria o último passeio do dia, com partida em meia hora.

Sem pensar muito, correu para sua bagagem e passou a revirá-la, encontrando e logo vestindo um maiô de surfe azul de manga longa, com a parte de baixo indo até metade da coxa, coberta por uma bermuda de praia preta. Finalizou com protetor solar no rosto, nas mãos e nas pernas, colocou óculos escuros no rosto e guardou o celular com o cartão de crédito no bolso. Com o panfleto nas mãos, pediu ajuda aos funcionários do hotel e conseguiu chegar ao cais, onde o barco aguardava os turistas.

A embarcação era de médio porte, com cores vibrantes e detalhes em madeira polida que refletiam a luz dourada do sol. O mar azul-turquesa parecia brilhar ainda mais sob a luz da tarde, e o cheiro salgado do oceano enchia o ar.

Na fila para entrar no barco, Seonghwa informou seu nome e, após a checagem na lista, recebeu um cumprimento caloroso e um sorriso. Sinalizaram para ele se acomodar em um dos bancos. Após todos estarem a bordo, começou a explicação sobre o roteiro da viagem: navegariam até uma área de piscinas naturais, com direito a mergulho em águas cristalinas, seguindo para uma ilha próxima, onde poderiam aproveitar as atrações turísticas e se alimentar.

Enquanto o barco partia, o som alegre da música caribenha ecoava, misturando-se ao som das ondas. Seonghwa escolheu um lugar na borda da embarcação, de onde podia sentir o vento suave e observar o horizonte ensolarado. O céu era de um azul profundo, com poucas nuvens, e o movimento rítmico do barco trazia uma sensação de calma. A cada quilômetro que se afastavam da costa, o mar parecia ficar ainda mais transparente, revelando a vida marinha sob a superfície.

Quando o barco finalmente ancorou nas piscinas naturais, um suspiro coletivo de encantamento percorreu o grupo de turistas. A água era inacreditavelmente cristalina, revelando o fundo de areia branca e peixes coloridos nadando tranquilamente. O lugar parecia uma pintura viva, cercado por pequenos recifes e envolvido pela imensidão azul do mar.

Os turistas foram convidados a se banhar, e os funcionários do barco supervisionavam caso precisassem de algo. Coletes salva-vidas estavam disponíveis para quem quisesse se sentir mais seguro. Alguns já mergulhavam com entusiasmo, enquanto outros tiravam fotos ou simplesmente admiravam a paisagem. Contudo, à medida que todos entravam na água, Seonghwa foi o único que permaneceu dentro da embarcação. Ele estava fascinado pela beleza do cenário paradisíaco e tirou muitas fotos do local, mas a ideia de entrar na água o deixava desconfortável. Nadar nunca foi seu forte e, mesmo com coletes disponíveis, o receio ainda o impedia de se juntar aos outros.

Da porta da cabine de comando, um jovem, aparentemente da mesma idade de Seonghwa, o observava. Após uma breve troca de olhares com os colegas, soube que o turista tinha "medo d'água". Rindo discretamente e coçando a nuca, o jovem observou o passageiro mais uma vez antes de se aproximar dele.

- Coreano? - questiona o jovem, parando em pé ao lado de Seonghwa, que percebeu sua presença.

- Hm? Eu sou... Como você sabe? - pergunta surpreso.

- Asiático com maiô térmico de manga longa! Na maioria das vezes, é chinês ou coreano que se veste assim... para não pegar Sol. - afirma, sorrindo e sentando ao seu lado. - Eu sou Hongjoong, sem formalidades! - diz, estendendo a mão para cumprimentá-lo.

- Me chamo Seonghwa... - responde, apertando a mão dele.

- Está gostando do passeio, Seonghwa? - pergunta, olhando para o celular na mão dele, aberto na galeria de fotos. - Vejo que tirou bastante fotos.

- Ahn? Sim. É um lugar lindo, não me contive! - diz, sorrindo sem jeito e desligando a tela do aparelho.

- É sua primeira vez aqui? Você vai se surpreender, tem vários passeios que levam a lugares muito bonitos! - fala, sorridente.

- Você também é... coreano?

- Sim. Mas me mudei para cá no final da minha adolescência junto com a minha família. Isso explica a minha pele bronzeada! - declara, rindo levemente e tirando um sorriso do rosto de Seonghwa. - Minha família trabalha promovendo passeios pela região. Eu fico responsável por este.

- Deve ser muito legal trabalhar vendo essa paisagem todo dia! - declara, olhando para o horizonte.

- É, sim... Às vezes o barco me deixa enjoado, mas nada que umas folgas não resolvam! - diz, rindo leve, enquanto Seonghwa sorri, voltando a olhar para a água. - Você não vai entrar na água? Sentir os peixes andando por você é muito legal.

- É melhor não... Parece fundo e eu... não sei nadar direito! - afirma sem jeito.

- Não tem problema! Temos alguns coletes infláveis, eles são seguros... não te deixam afundar. - fala, pegando um e colocando na frente dele. - Está vendo? Não precisa ter medo. - estimula Seonghwa a tocar no objeto. - Olha... Se você quiser, eu posso entrar com você! Não precisa ir fundo, só até onde você se sentir confortável. Confie em mim, tenho certeza de que vai gostar.

Algo na voz de Hongjoong transmitia segurança e, depois de alguns segundos de silêncio pensativo, Seonghwa aceitou. Vestiu o colete com a ajuda dele e desceu lentamente pela escada do barco, sentindo a água morna envolver seu corpo. Hongjoong ficou ao seu lado o tempo todo, guiando-o com paciência e garantindo que ele se sentisse seguro.

Não demorou muito para Seonghwa relaxar. Ria ao sentir os peixes pequenos nadando ao seu redor e olhou para Hongjoong, agradecendo através de um sorriso admirado.

- Você estava certo. Isso é incrível! - declara olhando para a água cristalina e passando a mão entre os peixes.

- Eu disse! - responde Hongjoong, sorridente, também brincando com os animais marinhos enquanto observava Seonghwa com seu olhar fascinado para o mar.

[Continua...]

Depois de anos deixando de lado, finalmente essa fanfic vai ver a luz do dia! \(^o^)/

Não esqueçam de curtir e comentar o que estão achando. <3 Isso me ajuda entender no que eu posso melhorar.

Bạn đang đọc truyện trên: AzTruyen.Top