Capítulo 04: Uma Segunda Visita Para Gomet
Era sábado. A cidade acordara em uma atmosfera saturada e chuvosa. Não se iluminara. Ao invés disso largas poças acumulavam-se nas ruas principais.
Na casa de Mark, o despertador tocou. Ele se levantou e preparou o seu café. Seu pai se levantara dirigira-se até ele na cozinha no momento em que o filho está comendo.
–Para onde vai hoje? –Perguntou o velho sério.
–Eu tenho um compromisso. Posso usar o seu carro?–Perguntou Mark, enquanto se levantava da mesa.
–Espere. Aonde você vai e o que vai fazer? –Perguntou o velho fixando um olhar de desconfiança.
–Eu vou para a 6º rua do 18º Distrito de Barnely. Eu vou... eu vou comprar algumas... roupas. –Gaguejou.
–Você não sabe mentir. Tenho certeza de que está indo se encontrar com a sua detetive particular, Lisa... Lisa Whitesnake.
Mark ficou um tempo quieto sem falar uma palavra. Espantou-se.
–Como você sabe? –Disse finalmente.
–Eu estive olhando os seus e-mails, enquanto esteve no hospital. –Respondeu o velho, enquanto Mark começava a não conseguir conter a sua raiva.
–E com que direito você fez isso? –Gritava Mark.
–Com o direito de que eu sou...
–O meu pai? Pare com isso! Eu já sou maior de idade a tempo, se você ainda não percebeu..
.
–Mas você ainda habita esta casa e...
–Pai, o senhor não precisa se importar.
–O quê? Como assim eu não preciso me importar! Você... você...
–Eu vou embora da sua vida depois que a mãe... você sabe. Então, não, o senhor não precisa se preocupar.
O seu pai ficou completamente sem palavras. Paralisou.
–Agora... pai me dê licença, já estou saindo.
–Se você pegar o meu carro de novo...
–Eu não vou pegar o carro. Eu vou ver se eu consigo pegar um táxi ou um ônibus. –Dito isso, foi escovar os dentes e se vestir.
Saiu de casa vestido com uma bermuda de moletom, uma camisa cinza e tênis brancos. Saiu de casa e foi até uma estação de táxi na esquina da rua onde morava.
–18º Distrito, 6º rua de Barnely. –Disse ele ao taxista e este tratou de levá-lo ao destino esperado.
Desceu do táxi e se dirigiu até a casa do velho. Mas a detetive Lisa não estava no local. Ficou imediatamente com raiva. “Maldita!” –Dizia ele para si mesmo.
Apareceu um táxi em um local próximo da rua, mas desta vez não era Lisa. Uma raiva profunda tomou conta do arqueólogo. “Será que aquela mulher era capaz de deixar um cliente na mão? Não zelava por suas responsabilidades?” Estes pensamentos acabaram quanto viu uma garota de pele amarela e vestindo uma calça jeans escura e uma camiseta amarela com bolinhas negras. Desta vez, era Lisa. Ela vinha correndo na direção dele, estava com um semblante cansado.
–Bom dia Sr. Stone. Eu me atrasei porque... –Dizia Lisa.
–O despertador falhou. –Interrompia Mark.
–Na verdade, o ônibus que eu peguei furou um dos pneus no meio do caminho e todos os passageiros tiveram que...
–Caramba, você é melhor do que eu para formular desculpas. –Riu-se ele.
–Isto não foi uma desculpa! É a verdade! –Protestou ela.
–Ok. Vamos direto ao ponto?
–Vamos. Então, esta é a casa do Senhor Gomet?
–Sim, esta mesma em que estamos parados em frente.
–Esta? Ok. –Dizia, ela enquanto olhava um pouco assustada para o aspecto descaído da casa, que lhe lembrava uma residência mal assombrada de filmes slasher.
–Com todo o respeito, você se importaria de... –Começou ele antes de dar uma longa pausa.
–Sim?
–Nada... Esqueça...
–Estou a disposição para lhe ajudar. –Disse a detetive.
–Não, não é nada importante. –Havia cogitado a ideia de pedir para a detetive ir ter com o velho, enquanto ele a esperaria no outro lado da rua, mas removeu rapidamente esta opção. Era ele quem precisava tomar a dianteira naquele assunto. A detetive particular era apenas uma mera auxiliar.
–Você não vai chamar o vizinho? –Perguntou, ela.
–Ah, sim, claro. –Disse o arqueólogo antes de bater quatro vezes na porta da medíocre casa, mas ninguém atendeu. O que salvava a espera era a presença de um dia nublado. Esperar na porta de uma casa que não refletia sombras contra os raios solares em um dia ensolarado seria uma grande tortura.
Ele bateu novamente quatro vezes na porta e esperou algum tempo, mas ninguém atendeu. Por fim, desistiu.
–Droga! –Exclamou ele, enquanto se virava para ir embora.
–Espere. Podemos pedir informação para alguns vizinhos. Pode ser que ele não more mais aqui. –Sigeriu ela.
Mark suspirou e disse:
–Para qual vizinho?
–Ah, pode ser para este aqui no lado. –Havia uma casa ao lado que, ao contrário da suposta residência de Gomet, era atraente e conservada. Uma casa de dois andares, tingida de um amarelo opaco nas paredes. As portas e as janelas eram pretas. O pátio era tomado por um lindo jardim com arbustos e rosas amarelas que se enroscavam nas grades do portão e árvores grandes e belas, cheias de flores, embora ainda fosse outono. O arqueólogo se aproximou e tocou a campainha da casa, presa em uma pequena estrutura de concreto em volta do portão pequeno que, assim como as demais grades, era cinza.
Uma empregada doméstica, vestida com um uniforme formado, por um vestido branco simples e um avental da mesma cor, os atendeu. A empregada possuía pele branca, olhos verdes e cabelo castanho claro.
–Como posso ajudar? –Perguntou a mulher.
–Precisamos de uma informação. –Disse o arqueólogo. O Sr. Walket Gomet ainda mora na casa ao lado? –Perguntou Mark.
–Ah, o vizinho? Se mudou no final de semana passado. Isso depois de ter chamado uma ambulância para socorrer um visitante dele que havia desmaiado. Engraçado, eu vi o homem que desmaiou de relance e ele era parecido com você... –Dizia a empregada.
–Aquele homem era eu. –Respondeu o arqueólogo, enquanto a empregada arqueava as sobrancelhas surpresa. –A senhora não sabe para onde o seu vizinho se mudou?
–Não, senhor. Aquele sujeito não costuma se comunicar muito...
“Droga” –Pensou o arqueólogo percebendo o seu fracasso.
–Ok... –Disse Mark com um ar de decepção. –Muito obrigado pela informação.
Eles estavam se retirando quando a mulher interrompeu com um grito:
–Esperem! –Eles se viraram imediatamente. –Eu me lembrei que ele me pediu para entregar isto para você. –Disse a empregada enquanto retirava um fragmento de papel do bolso do avental branco e o entregava ao arqueólogo. –Me desculpe por eu ter demorado em falar isto.
–Ele disse alguma coisa? –Perguntou Mark.
–Não, apenas me fez uma... visita e me pediu para entregar isto para o tal homem que ele socorreu que agora, eu sei que é você.
Ele desdobrou o fragmento que continha o endereço: Bairro Santa Clara, rua Thompson, 1334, Cidade: Morris. A detetive sorriu levemente e agradeceu a empregada satisfatoriamente:
–Muito obrigado senhora. Tenha um bom dia.
A senhora assentiu, enquanto eles se retiravam do local. Havia um ponto de ônibus perto de um templo religioso simples feito de madeira.
–Ok. –Disse Lisa. –Parece que resolvemos um problema, mas criamos outro. Vamos ter que marcar outro encontro. –Quando ela disse isto, Mark esboçou uma expressão de exaustão. –Quando você gostaria?
–Preciso pensar. Qualquer coisa, eu ligo para você.
–Você acha mesmo que ele pode ser um parente seu? –Perguntou Lisa.
–Isso não é do seu interesse.
–Como não? Ficar a par dos verdadeiros interesses do cliente faz parte do meu trabalho.
–Sim, mas você não pode...
–Não posso o quê?
Antes que o arqueólogo se justificasse, o ônibus chegou à estação e levou os seus passageiros para os destinos esperados.
***
Mark chegou em casa e seu pai, como sempre, dormia em um profundo sono. O arqueólogo banhou-se, vestiu-se e foi até um armazém comprar alimentos. Entrou em uma lanchonete e pediu dois sanduíches de bacon. Quando saía do estabelecimento, acabou esbarrando em uma pessoa.
–Davis? –Exclamou Mark.
–Mark! Bem, já que você está aqui eu preciso lhe avisar uma coisa. –Disse Davis.
–O quê?
–O Joseph está desconfiando de que os seus funcionários estão quebrando as regras. Então... –Ele fez uma longa pausa.
–Então o quê?
–Ele está tentando ter acesso às informações pessoais de todos os que exercem alguma função no Museu.
–Você está brincando, não está?
–Não, porquê?
–Ele não pode fazer isso.
–Você acredita em tudo?
–O quê?
–Não me leve a mau. Estou só testando você. É mentira. –Riu ele.
–Testando eu? Porquê você faria isso?
–Mark, eu não vou me surpreender se for verdade de que você está violando a clara regra sobre aquele anel.
–Ah, pelo amor de Deus. Eu não...
–Tudo bem. Mas saiba que se você violar esta regra, não se sabe o que pode acontecer...
–Têm mais algo a me dizer ou vai só ficar aí dando uma de espião que revela os seus planos de forma idiota? –Disse Mark já irritado.
–Não era só isto mesmo... –Disse sarcástico.
–Então, adeus. –Disse Mark encerrando o estranho diálogo, que o levou a desenvolver um olhar de desconfiança para com o seu chefe e para com o guarda das peças do Museu. “Bem, o Davis é só um idiota” –pensou ele. Porém, tinha agora uma visão diferente de seu chefe e do guarda das peças do Museu. Estariam eles sendo sinceros sobre o motivo de ele ter de trabalhar com tantas restrições? Este pensamento foi interrompido quando quase foi atropelado por um motorista na faixa de pedestres. Havia se esquecido e passado no sinal vermelho do semáforo para pedestres. Ele acelerou o passo, enquanto o carro irrompia-se em altas buzinas e xingamentos.
***
Naquela noite, Mark Stone enfrentava dificuldades para adormecer. Resolveu ler um pouco o patético “Diário de Mosa”. As palavras ultrapassadas estavam quase o fazendo adormecer e seus olhos já estavam pesados e exaustos. No entanto, o tom assumido de autobiografia logo passou para um lado inesperado. Na parte superior da décima página do volume dizia o seguinte: “Passei anos recebendo investidas de um conhecido museu da cidade que me fazia investidas para dar o meu nome para a instituição”. Nesta passagem as pupilas do arqueólogo dilataram-se. A passagem continuava: “Mesmo quando pessoas estranhas me faziam ameaças, eu não me importava. Eu só pensava em falsificar a minha identidade quando... “ –Neste momento o seu telefone tocou. Era Lisa perguntando se ele aceitaria marcar outro encontro para interrogar o Sr. Gomet. Mas, ele não disse nada de imediato. Ficou mudo. A exaustão e a leitura da estranha passagem do 'Diário de Mosa' o haviam deixado com o raciocínio lento. Porém, foi momentâneo.
–Mark? –Alertou, Lisa.
–Ah, sim... sim, claro. Para quando?
–O período que você achar melhor.
–Ok, claro... Que tal amanhã às quatro horas e trinta minutos da tarde?
–Ótimo. Já está marcado. Até lá.
–Até. –Disse ele de forma silenciosa desligando o telefone.
Olhou o horário no seu telefone. Já era meia noite. Sabia que precisava descansar. Mas, não resistiu à tentação de continuar lendo a passagem da suposta autobiografia do Pensador Mosa. Porém, o cansaço possuía o seu corpo até que acabou caindo na cama e adormecendo, deixando o volume cair no chão.
***
A cidade amanhecera em um domingo alegre e iluminado. O clima se comportara muito diferente do dia passado. Poucas pessoas caminhavam nas ruas de Barrymore naquela manhã. Até mesmo no centro da cidade era uma raridade ver indivíduos se movimentando pelas avenidas principais. Dos poucos que circulavam pela cidade, a maioria era formada por proprietários dos pequenos armazéns alimentícios da cidade.
Mark estava exausto. Era uma das raras vezes em que o seu pai acordava antes dele. O arqueólogo se dirigiu até o banheiro, lavou a face e foi até a cozinha. Estava exausto, porém pronto para ir atrás de seu compromisso marcado com a detetive Whitesnake.
–Onde você vai todos os finais de semana e por que motivo exatamente? –Perguntou o pai de Mark.
–O quê?
–Olhe, eu sei que você um dia vai embora para nunca mais me e para viver a sua própria vida. Mas você ainda mora comigo e...
–Sim, mas sou eu que pago a maioria das contas desta casa. Eu me pergunto o que vai ser de você depois que eu ir embora da residência.
–Em primeiro lugar, eu consigo dar um jeito. Mas isto não importa. Responda! Onde você vai todos os finais de semana e por que motivo?
–Bem, o mesmo que você disse a mim, eu digo a você. Não importa! Você não precisa estar a par do meu trabalho!
Neste momento, Mark foi surpreendido por seu próprio pai, que foi até um cofre que estava em um insignificante local da cozinha, abriu-o e retirou um revólver. Mark ficou expantado.
–Vai atirar em mim? –Perguntou Mark, enquanto o seu pai lhe apontava arma.
–Diga. Onde você vai todos os finais de semana e por qual motivo? –Dizia o pai de Mark alterando a voz e destravando a arma.
–Você não vai atirar em mim!
–Tem razão, mas em mim... –Disse ele apontando a arma para si mesmo. –Quando me encontrarem morto, você será acusado de homicídio! A escolha é sua!
–Pai. Abaixe está arma agora! Não faça isso!
–Eu não vou abaixar! –Gritava o pai com sangue nos olhos.
–Tudo bem! –Disse Mark por fim. –Mas, você precisa abaixar a arma. –O pai abaixou o revólver lentamente.
–Onde você vai todos os finais de semana e por que…
–Eu vou todos os finais de semana me encontrar com uma detetive particular que eu contratei para me ajudar a decifrar um código do anel. –O velho pareceu estar um pouco surpreso.
–Isso é tudo?
–Sim, é tudo. Eu prometo.
–Está mentindo! –Gritava o velho.
–Eu prometo. –Disse Mark se aproximando dele e tentando acalmá-lo. Colocava as mãos sobre o ombro do pai como se estivesse consolando alguém que foi abandonado pelo cônjuge. –Diga, por que eu mentiria para você. Vamos, me entregue esta arma. Não faça isso.
–Deagraçado! –Dizia o velho abaixando o revólver. Mark não perdeu tempo e bateu no velho com a arma que estava no chão, fazendo este desmaiar.
Depois de gastar as suas energias arratando velho e o ajeitando na cama, ele foi tomar o seu café da manhã.
***
Eram quatro horas da tarde. O arqueólogo estava psicologicamente cansado devido ao susto que levara de seu pai. Dormira duas horas seguidas depois do almoço. Por um tempo, foi ler o “Diário de Mosa” e depois escrever algo sobre o anel. Mas, o espanto do que havia acontecido horas atrás, lhe bloqueava até a maior das inspirações. Faltava ânimo para cumprir o seu compromisso com a detetive particular. Pegou o seu celular que estava no seu bolso. Já era o horário das 16:30. Espantou-se. Rapidamente se levantou da cama e vestiu-se. Chanou um táxi para a cidade de Morris, que ficava à dez quilômetros de distância de Barrymore.
– Cidade de Morris, Bairro Santa Clara, rua Thompson, 1334. –Disse Mark ao taxista, que depois de cobrá-lo, o levou ao destino desejado.
Lisa esperava na rua Thompson, na casa 1334. O arqueólogo atrasara-se cinco minutos e a detetive não deixara de notar o atraso. Ela estava com uma calça de linho branca, camisa amarela escuro fina com rendas na altura dos ombros que caiam sobre os peitos e estava com sapatilhas brancas. Os ombros estavam amostra e carregava sua bolsa no ombro esquerdo.
O bairro era menos povoado do que o 18º Distrito da cidade de Barnely. Se assemelhava muito com uma zona rural, mas era facilmente acessível ao restante da cidade. Na verdade, a cidade de Morris era pequena. Não havia grandes projetos arquitetônicos, apenas pequenos comércios coloridos no centro urbano da cidade. O restante do território era ocupado por pequenas comunidades pouco populosas.
–Está cinco minutos atrasado. –Lembrou Lisa.
–Sim, me desculpe senhora detetive. –Disse Mark de forma debochada.
–Então, aí está... –Disse a detetive apontando para a casa número 1334 e então acenou com a cabeça indicando para que ambos se dirigissem até a residência.
A casa era simples, porém não era precária. Era um pouco diferente da antiga residência do Sr. Gomet. A casa era de dois andares de madeira tratada e pintada de marrom e as quatro janelas, duas no andar de cima e duas no debaixo, eram brancas. Havia uma única porta exterior da mesma cor das janelas e havia uma pequena janela na parte superior para que o morador pudesse espiar os visitantes com um minúsculo olho mágico no centro. O pátio era aberto, amplo e sem grades, nem muros. A grama era bem aparada e havia uma sintonia de arbustos bem cortados em volta de uma pequena estrada que conduzia até a casa que se localizava mais atrás no pátio.
Eles se dirigiram até a casa. Mark tocou na campainha.
–Quem está aí? –Perguntou uma voz rouca, que Mark rapidamente reconheceu.
–O senhor me conhece! –Disse Mark firmemente.
–O que querem?
–Sou o arqueólogo Mark Stone. Temos muito o que conversar Sr. Gomet. –Neste momento, o velho abriu a porta.
–Olá, o senhor já sabe quem eu sou. Esta é a detetive Lisa Whitesnake.
–Prazer em conhecê-lo. –Disse Lisa cumprimentando o velho. –O senhor...
–Podem entrar. –interrompeu, velho. –Mark estava pensando em falar que não era necessário adentrar na residência, mas acabou aceitando o convite com um certo receio. Ambos adentraram na casa. Os móveis da casa eram bem lustrados. Todos de madeira nobre e havia uma escada de madeira opaca que conduzia para o segundo andar. Eles se assentaram na mesa redonda de vidro. O velho serviu xá diante deles. Mark fixou um olhar no velho e disse:
–Bem, são tantas coisas que eu não sei nem por onde começar. Mas, vamos lá... porque o senhor disse ser o Pensador Mosa, depois o meu parente e então me agrediu ainda mentiu para a ambulância.
–É por esta pergunta que você começa?
–Pelo que eu sabia o senhor é Walket Gomet. –Disse Lisa.
O velho olhou para Mark e disse:
–Desculpe por ter te agredido. Eu não aguentei a pressão do momento. E vou pedir desculpas de novo por só estar revelando isto agora... mas... mas, o Sr. Walket Gomet... está morto. –Disse o velho.
–O quê?–Exclamaram a detetive e o arqueólogo ao mesmo tempo.
–Então, por que todos o conhecem como Walket Gomet? –Perguntou Mark.
–Eu sei que pode parecer estranho. Mas é verdade. Nós éramos muito parecidos. Ele era meu irmão. Me desculpe, mas eu devo admitir que não foi difícil trocar a minha identidade pela dele.
∆∆∆
Nota: Se você gostou, não se esqueça de deixar o seu voto. Comente e dê a sua opinião. Quem me conhece sabe que eu sou uma pessoa muito aberta com respeito a críticas, tanto positivas, quanto negativas. Então, não tenha medo de dar a sua opinião. Muito obrigado e até quarta!
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