035
NOTAS
Publicando agr com um risco altíssimo de flopar (por favor, não deixem) pq é o único horário que eu posso kkkk
tô chegando da escola tarde pra caramba e indo direto pra mesa estudar, ent nem no cell tô pegando direito
comentem muitooo pra deixar essa vestibulanda sofrida feliz, por favor 🥺🥰
Boa leitura.❤️
[...]
CATARINA
[ 🗓 ] Domingo, 11 de dezembro de 2022.
[📍] Bahamas, Caribe.
- Quero ir embora não, Moreno. - digo olhando pro mar através do vidro do aeroporto.
- Também não, linda, mas a gente tem que ir né. - beija minha cabeça e me puxa pra sala de embarque.
Eu simplesmente amei passar essa semana com João aqui, tipo uma lua de mel atencipada. Tudo parece tão certo com ele que a cada segundo que passo ao seu lado sei que fiz a escolha certa.
Assim que voltarmos pro Rio vamos pro meu apartamento. Queremos passar nossa primeira noite juntos lá antes de contar pra todo mundo da nossa decisão.
O vôo de volta pra casa foi tranquilo e quando chegamos no Brasil pedimos um Uber para Ipanema, nossa nova casa. Passei a volta inteira pensando nisso, cada segundo.
Idealizando a minha nova vida ao lado de João. Por mais que tenham sido, de certa forma, meio rápido como tudo aconteceu, creio que era pra ter sido assim.
A intensidade sempre foi um sinônimo de nós.
Desde o primeiro olhar, a primeira transa, o reencontro e tudo logo depois disso.
Tudo sobre nós sempre foi intenso e eu não me arrependo nem um pouco disso.
- Tá pensando em quê? - pergunta passando o braço pelo meu ombro e fazendo carinho no meu cabelo.
- Nada de mais. - me encosto no ombro dele e logo depois sinto um beijo na minha cabeça.
- Tá ansiosa? - pergunta e eu só concordo com a cabeça. Ele deixa um beijo na minha bochecha e um cheiro no meu pescoço. - Relaxa, preta, vai continuar como tava.
- Certeza? - pergunto. - E se você decidir que não gosta das minhas manias de organização e limpeza?
- Vou ter que aprender a conviver.
- Promete não deixar toalha em cima da cama? - pergunto e ele rir.
- É com isso que você tá preocupada?
- Sim, agora responde a pergunta.
- Não, não vou deixar. - responde e eu faço bico. - Vai deixar cabelo no ralo?
- Você sabe que eu não faço isso. - resmungo irritada.
- Vai parar de acordar cedo?
- Não. - digo. - Vai me aturar na tpm?
- Já te aturo em dias normais, amor, o que é uma tpmzinha? - digo e eu dou um tapa em seu braço. - ai, vida.
- Me atura, João? Achei que você me amasse - de repente sinto uma imensa vontade de chorar e meus olhos se enchem d'água.
- Calma, preta, eu tô brincando. - me abraçou forte e deixou vários beijos na minha cabeça. - É claro que eu te amo, minha gostosa.
- Não sei porque eu tô chorando.
- Hoje é dia onze, né? Deve ser sua menstruação. - diz e eu franzo o cenho.
- Eu não menstruo dia onze. - falo me afastando e limpando minhas bochechas.
- Mas você menstruou dia onze mês passado, não foi?
- Não, eu não... - franzo o cenho fazendo as contas na minha cabeça.
- Q-que cara é e-essa, Ca-catarina? - João me olha e eu respiro fundo buscando o ar. - P-preta?
- Eu não menstruei mês passado, nem esse mês. - falo baixo. - A minha desce dia cinco.
- O-que? - franze o cenho e vejo sua coloração mudar.
De preto ele tava branco.
- Cacete. - passo as mãos no cabelo e respiro fundo tentando não perder o controle.
Passamos o resto da viagem em silêncio absorvente a informação. Beleza, minha menstruação tá atrasada, mas iai? Quer dizer nada; nadinha.
Ou talvez queira, até porque minha menstruação é extremamente regulada. Desde os meu quatorze ela vem exatamente no mesmo dia todos os doze messes do ano.
Puta que pariu, era só o que me faltava.
[...]
[📍] Ipanema, Rio de Janeiro, Brasil.
- Iai? - João pergunta e eu olho com raiva pra ele. É a décima vez, em três minutos.
- Espera. - digo mais uma vez.
Chegamos em casa e a primeira coisa que ele fez foi ir atrás de um teste de farmácia.
- Não posso ser mãe ainda. - falo e ele me abraça. - Nunca nem fui num carnaval da Bahia.
- Nem eu. - diz no meu ombro. - Se der negativo topa ir pro carnaval de Salvador?
- Crente não ter que ir pra retiro durante o carnaval, varão?
- Se eu não fizer nada que vá me desviar do caminho da palavra, Deus não vai se decepcionar comigo. - diz e me faz sorrir. - Bora?
- Bora. - bico seus lábios. - Agora deixa eu olhar isso aqui. - pego o palitinho e quando vejo apenas um risco meu coração de acalma. - Oh, glória, meu Deus!
- Pera que minha pressão baixou - diz João se afastando de mim e sentando na ponta da cama. - Tô preparado pra ser pai não.
- Papai do céu sabe que botar uma criança na nossa mão agora é erro. - falo e ele rir concordando. - Mês que vem faço vinte e nove, quem sabe daqui uns dois anos, né?
- Não foi dessa vez que o Davi Lorenzo veio.
- Pois é. - digo e subo em cima dele. - Mas o cuidado é redobrado agora, só camisinha, me ouviu João?
- Mas...
- Sem mas, garoto. - beijo seu queixo enquanto ele protesta. - A gente pode usar aquela skin with skin, né? Parece que tá sem.
- Será que vende no atacado? - me pergunta serinho e eu o encaro.
- Ah, João Victor, pelo amor - me levanto de cima dele.
- Quié? Tô falando sério.
- Pior que eu sei. - vou indo pro banheiro, preciso horrores de um banho. - Parece que tá no cio, cara, depois vem falar de mim. - removo minha blusa e logo depois a calça jeans que eu usava.
- O-olha ai, ca-cara! - exclama apontando pra mim reclamando. - Tú fi-fi-fica ti-ti-tirando a roupa n-na minha frente, essa calcinha pi-piquenininha ai? Depois vem reclamar. - passa a mão no rosto agoniado.
- Tenho culpa de ser gostosa? - rio.
- Tem! - esbraveja vindo na minha direção, mas eu levanto um dedo e ele para.
- Não, não. Você fica do lado de fora. - falo abrindo o boxe logo depois de jogar me sutiã no chão. - Eu vou tomar meu banhinho aqui de boa, lavar meu cabelo que tá só a palha, quero distância de ti nesse momento. Tentação da porra você, viu? - tiro minha calcinha e jogo no cesto, depois fecho os olhos.
- Me chamou pra morar aqui pra que se eu não posso banhar contigo?
- Pra dormir comigo, agora vaza.
- Grossa! - grita e a porta do banheiro de fecha com brutalidade.
[...]
[ 🗓 ] Terça, 20 de dezembro de 2022.
[📍] Honório, Rio de Janeiro, Brasil.
- Catarina, para de comer os brigadeiros, cacete! - diz minha irmã batendo na minha mão.
- Um a mais ou um a menos não faz diferença, sua chata.
- É, mas esse já é o quinto - diz ela irritada e eu peço desculpas dando de ombros. Atualmente eu estava meio nervosos e neurótica, minha prova vai ser no domingo e é tudo que se passa na minha cabeça.
Saio de perto da mesa antes que eu pegue mais docinho e vou pra dentro de casa. Flávia tinha arrumado uma festa incrível com tema do flamengo, obviamente, pra comemorar um aninho dos gêmeos. Os meninos do time estavam todos aqui em casa e faltava chegar apenas uns amigos meus, no caso Filipe e Lennon.
Filipe finalmente vai trazer Théo pra eu conhecer, por isso eu tava radiante. As coisas entre eu e ele ainda são estranhas, mas estamos evoluindo aos pouquinhos.
Vejo João conversando com Arrasca e Gabi na sala. Ele todo gostoso com o cabelo ainda platinado, a blusa preta do flamengo e a bermuda jeans que eu escolhi, além do nike branco no pé a correntinha de ouro que me causa arrepios. Só de imaginar ela batendo na minha cara mais tarde... ouço a campainha tocar e então saio dos meus devaneios pervertidos e corro pra atender.
- Não acredito que fez isso, Filipe! - reclamo assim que abro a porta e o vejo com a blusa do Fluminense. - Vai entrar não.
- Para de graça, moreninha - ele rir e logo vejo o garoto vindo correndo atrás dele, juntamente com Lennon e... um bebê?
- Que isso? Dois noias e um bebê? - pergunto vendo a neném dormindo no colo do Lennon.
- Engraçadona você, né? - debocha, mas sorri quando a bebê se mexe. - É minha cria, pô.
- Desde quando? - pergunto.
- Desde quando ele entrou pra tropa do arranca DIU e engravidou a Luazinha.
- Tá de sacanagem? - rio e vejo o preto revirar os olhos.
Deixo que ele entrem e logo Lennon se acomoda na sala, com todos os meninos indo pra cima da neném todos empolgados. Ela era a coisa mais gracinha.
Mas, eu tinha um outro foco, o meu novo sobrinho.
- Oi, cê deve ser o Théo, né? - fico da altura dele sorrindo e ele afirma com a cabeça, o cabelinho castanhos igual o da Anna caindo em seus olhinhos. - Acho que eu sou sua tia.
- Irmã do pai? - pergunta e eu assinto. O pequeno me analisa, iguaizinho o pai. Théo segura um cacho meu que estava caído pelo meu ombro e brinca com ele antes de abraçar meu pescoço apertando.
- Ai, como você é cheiroso - digo fazendo cócegas pra ele rir. - E lindo, mas do que seu pai, mas não conta pra ele. - sussurro a última parte em silêncio e ele rir afirmando com a cabeça.
Levo eles dois lá pra área de fora onde tinha um pula-pula que ele acabou se entretendo. O bolo tava lindo e era enorme, a decoração incrível e cada um dos dois usava um manto com seu nome atrás juntamente com o número um.
Um aninho de vida dessas crias lindas. Passo a mão por minha barriga imaginando como seria ter um neném de João ali. O bebê pretinho com o sorriso banguela e os cabelos cacheadinhos, os olhos castanhos... seria tão perfeito.
Sinto braços por trás de mim e logo o perfume de João me inunda.
- Pensando em quê?
- Um ano é muita coisa, né? - pergunto e ele afirma. - Comecei o ano em Portugal, toda ligada em concluir minha especialização e agora tô aqui no aniversário desses guris que mesmo de longe, eu vi crescer. - o olho por cima do ombro. - E com você na minha cola agora. - sorrio e ele aperta o abraço, beijando meu ombro.
- Você viu a neném do Lennon? - perguntou e eu confirmei observando Gabriel e Pedro tirando foto com os gêmeos, cada um com bebê. O jeito que as crianças são apegadas à eles é uma graça. - Eu quero um, preta.
- Quer não, vida. - rio e ele me olha emburrado. - Não era você que tinha trauma de frauda, choro e não sei o quê mais? - indago.
- Mas compensa, não compensa? É tão fofo. - seus olhos brilham e eu mordo o lábio.
- Fofo é você me pedindo um filho, João. - me viro e beijo seus lábios. - Vamo esperar, Moreno, sério mesmo. Nosso relacionamento tá muito recente ainda e um bebê não ia deixa a gente se curtir tanto.
- Oh, Catarina - faz bico.
- Nada de Catarina, não é você que vai parir. - digo e ele bufa. - "Tudo tem o seu tempo determinado, e há tempo para todo propósito debaixo do céu." - cito e ele me encara.
- Eclesiastes. - suspira e eu o abraço.
- Exatamente, então deixa de ansiedade. - falo em seu ouvido. - Tudo é no tempo de Deus, não vamos apressar as coisas. Lembra como a gente ficou cheio de medo na semana passada? O Cara lá de cima sabe que não estamos preparados ainda.
- É, você tem razão. - se afasta e sorri. - Tem muita coisa pra gente viver ainda. - fala e depois segura meu rosto e me beija.
[...]
cinco capítulos...
já posso começar a contagem regressiva?
love, succs.
Bạn đang đọc truyện trên: AzTruyen.Top