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NOTAS

terminei meus resumos das aulas de hj agora e vim correndo postar mesmo sem ter capítulo escrito pra amanhã kkkk

sem meta pq eu não sei quando saí o próximo.

Boa leitura ❤️

CATARINA

[ 🗓 ] Terça, 25 de Outubro de 2022.
[📍] Honório, Rio de Janeiro, Brasil.

Passo a mão no rosto de João e lentamente o vejo abrir os olhos. Sorrio e acaricio sua barba enquanto vejo ele acordar.

- Oi, lindo - sussurro e ele abre um sorrisinho de lado fechando os olhos.

- Oi. - Levo minha mão para fazer carinho em seu cabelo e ele abre os olhos. - Tá aqui mesmo ou eu tô sonhando? - pergunta e eu sorrio me aproximando para beijá-lo lentamente.

Deslizo minha língua pela sua boca e gemo com o contato, com mais saudade do que eu imaginava.

- Parece real pra você? - pergunto e encosto minha testa na sua.

- Muito. - sussurra. - Senti sua falta, Kitkat. - coloca um cacho do meu cabelo atrás da orelha.

- Também senti a sua, moreno. - falo baixo. Me aconchego em seu peito com cuidado o apertando em meus braços e sentindo seu cheirinho. - Tenho surpresas. - falo e ele me olha. Sorrio e levanto pra ficar em seu colo. - Não surta, tá?

- Vou tentar. - responde me encarando sério. Removo mina blusa e como eu estava sem sutiã, a imagem que ele tem de imediato é a dos meus mamilos. - Ca-catarina q-que po-porra é e-essa? - diz encarando fixamente meus peitos. Sorrio.

- Legal, né? - falo baixinho. - Ai também tem isso. - mostro a tatuagem em meu braço com a data do dia em que nos conhecemos. Dai eu levanto um pouquinho, ficando de joelhos e abrindo o short que eu usava, abaixando para que pudesse ver a entrada da minha virilha.

- Não acredito que fez isso - me olha chocado enquanto passa o dedo por cima da marca de tinta escrita 'Pit' juntamente com um coração. - Você é louca.

- Por você? Sim, sou mesmo. - me inclino para beijá. - Gostou?

- Pra caralho. - fala e passa a mão no meu cabelo. - Po-posso chupar t-teu peito?

- Não, amor - falo. - Pelo menos um seis messes sem tocar nos meus peitos, tá? Serião mesmo, tem que cicatrizar direitinho.

- Porra, Cat. - me olha. - coloca um ba-bagulho que da mil vezes ma-mais vontade de chu-chupar e me diz isso?

- Pensa bem, é um investimento a longo prazo. - falo rindo e ele revira os olhos. - A gente pode dormir agora? - pergunto.

- Que horas são mesmo? - pergunta.

- Umas três e pouca. Tô cansada e só quero me agarrar em ti e puxar um sono.

- Pensei a mesma coisa - falou eu me deitei em seu peito, com cuidado para não machucar ou ferir minhas joias.

Me aconchego no peito dele e fecho os olhos sentindo seu cheirinho. É tão bom estar nos braços dele, no abraço dele.

- Nunca mais fica tanto tempo longe de mim assim, tá? - sussurra mexendo em meu cabelo e eu finjo que estou dormindo. - Meu coração quase não aguenta, preta.

Meu coração dói e se aperta com a última fala, mas tenho certeza que assim que eu contar à ele tudo que aconteceu, ele vai entender, eu sei que vai.

Meu João pode ser ciumento e meio esquentadinho as vezes, mas também é compreensível e vai me entender.

[...]

De manhã.

- João - o chamo beijando seu pescoço. - Acorda, moreno.

- Não - coloco o travesseiro sobre o rosto e me ignora. Bufo e então tenho uma ideia. Sorrio começando a passar a mão pelo seu abdômen, até chegar minha mão até o cós da sua bermuda.

Mas ele rapidamente segura minha mão e eu levo um susto. João tira o travesseiro do rosto e me olha fixamente.

- O que tú quer?

- Acordar, tomar banho, tomar café e fica um pouquinho contigo. - digo fazendo beicinho. - Mas você tá dificultado as coisas.

- Só por que tá cedo e eu quero dormir?

- Sim. - sorrio e subo em cima dele. - Quer me foder no boxe não? - pergunto em seu ouvido e ele rir segurando minha cintura e me tirando de cima dele.

- Tô afim hoje não - fala levantando e eu olho pra ele chocada. - Tô de greve.

- João Victor Gomes, virou caminhoneiro desde quando? - pergunto e ele gargalha enquanto faz seu caminho para o banheiro.

- Desde que você resolver passar uns dias fora - falou e eu levantei indo atrás dele. O encaro da porta do banheiro enquanto ele começa a se preparar para escovar os dentes. - Vai lá, amor, vai pra São Luís de novo.

- João... - olho pra ele ainda em choque e sem saber o que dizer. - E agora? - pergunto vendo ele escovar os dentes todo concentrado enquanto me ignora.

- Vou me arrumar que eu tenho treino. - limpa a boca com uma toalha e passa por mim, deixando um beijo na minha bochecha. - O que será que sua mãe fez pro café? - pergunta enquanto vai até meu closet pegar sua muda de roupas. Continuo parada na porta do banheiro só observando sem entender porra nenhuma.

- Virou amiguinho da minha mãe quando?

- Desde quando ela me contou várias coisas sobre você e agora eu sei como te punir.

- Me punir ? - rio com escárnio, descrente.

- Sim. "De quiser ver a Ana Catarina puta da vida, é só tirar algo que ela quer muito." - para e me olha. - O que você quer? - pergunta.

- Você. - faço beicinho e ele rir.

- Pois é, não vai ter. - diz e passa por mim novamente, entrando do banheiro e fechando a porta.

Olho pra porta de madeira branca, completamente perplexa. O que foi que rolou aqui?

[...]

Assim que desço pro café vejo Flávia e Pedro com as crianças.

- Bom dia. - falo.

- Apareceu a margarida. - diz Pedro vindo para me abraçar. Seu abraço é tão confortável e quente que me sinto como aquela menininha de vestido rosa brincando na praça novamente. - Tá bem?

- Tô sim. Cadê a mãe?

- Encontro das senhoras hoje. - Flávia responder enquanto dá comida para Gabizinho.

Pego uma xícara e coloco meu cafezinho e logo me sento na mesa. Reviro os olhos quando vejo João descer as escadas com um sorrisinho de orelha à orelha. Mas é muita audácia mesmo.

Quer fazer greve? Beleza, então. Vamo ver até onde ele aguenta.

- Bom dia.

- Só pelo sorriso a gente já sabe que o chá foi bom. - Pedro comenta rindo e eu o fuzilo com um olhar.

- Nada de chá, prefiro café. - João Victor fala e eu encaro ele enquanto o mesmo coloca seu café na xícara e senta ao meu lado. Afasto minha cadeira da dele, se chegar mais perto eu juro por Deus que...

- Qual foi dessa cara ai, Cata? - pergunta minha irmã com um risinho.

- Nada. - resmungo e bebo um gole do meu café.

- Decretei greve. - falou João se encostando na cadeira relaxado e com um sorriso de canto. - Não mandei ir embora e me deixar aqui so-sozinho.

- Foram só cinco dias! - esbravejo me virando pra olhar pra ele. João nem se mexe, apenas dá de ombros.

- Tô nem ai. - toma um gole do café.

- As dr's de vocês são sempre assim? - Pedro pergunta e eu o ignoro.

- Vamo mudar de assunto? - digo respirando fundo. - Preciso contar uma coisa.

- Tá grávida? - minha irmã pergunta de olhos arregalados. João me olha de rabo de olho e eu reviro os olhos.

- Não, inferno. Eu não estou grávida. - digo impaciente. - Vou pedir demissão. - solto e então após meio segundo de silêncio recebo um enxurrada de reclamações e protestos.

- Não pode fazer isso, Cat. O time precisa de você. - Pedro fala. - Tô falando sério, precisa mesmo.

- O que vocês precisam é tomar vergonha na cara. Sou médica e não técnica.

- Bem que podia ser. - Flávia comenta.

- Pra ser expulsa todo jogo por má disciplina? Não, valeu, tô de boa. - digo. - Agora no sério, amo vocês, o time e tudo mais. Mas é muito parado pra mim. No hospital a adrenalina é muito maior, as cirurgias, os pacientes e... Enfim, é isso. Como eu ainda tô em fase de experiência, vou ficar até o jogo contra o Atlético e depois só vão me ver na arquibancada mesmo e que Deus tenha piedade de quem estiver perto de mim durante os jogos. - sorrio docemente e eles me encaram ainda em choque.

- Gabriel vai enlouquecer.

- Problema é todo dele. - bebo meu café. - Vou falar com o Braz hoje.

- De onde saiu essa ideia maluca? - pergunta Pedro indignado.

- Primeiro, foi o que eu falei, quero voltar à trabalhar em hospital. E segundo, sabe quando eu vou ganhar por cirurgia? - pergunto sorrindo. - Bebê, cinquenta mil por cirurgia. Se eu fizer quadro em dois dias ganho meu salário mensal de hoje.

- Meu Deus, Catarina. - João me olha estranho.

- Quié? Gostar de dinheiro não faz mal não, tá? - digo à eles. - E outra, tô sentada numa mesa com jogadores avaliados em mais de um milhão de reais, então me poupem. - termino meu café e levanto para colocar a xícara na pia.

[...]

não sei se gostei dessa capítulo pq escrevi ele hj de manhã e eu tava com sono (eram umas seis e pouco), então me perdoem se estiver ruim.

tô indo mirmir agr, beijosss

love, succs.

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