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NOTAS
tô postando agr pq daqui a pouquinho o mengão joga e é capaz de eu não estar sóbria para postar mais tarde e nem amanhã, por isso fiquem com esse capítulo que eu terminei hoje de manhã ❤️🖤
pretendo extrapola tudo hj e aproveitar meu último fim de semana de férias, então se eu sumir vcs já sabem, ok?
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[ ... ]
CATARINA
[ 🗓 ] Segunda, 10 de Outubro de 2022.
[📍] Barra da Tijuca, Rio de Janeiro, Brasil.
Sinto um carinho gostoso no meu cabelo e eu fico indecisa se abro ou não os olhos.
- Bom dia. - sinto ao pé do ouvido. Cheiro de sabonete e menta invadem meu nariz e me fazem sorrir.
- Não é justo. - murmuro com a cara no travesseiro. - Eu sempre acordo primeiro.
- Hoje não, Kitkat - deixa um tapa na minha bunda, que me faz abrir os olhos de vez e virar para encará-lo. - Tú f-fica uma graça com essa carinha de que vai me matar. - fala e eu reviro os olhos, levantando e segurando o lençol para tapar meu corpo nú.
- Bom dia - falo e ele me beija, subindo em cima de mim e puxando o lençol que me cobre. - Para... nem escovei os dentes ainda, cara. - digo e ele estala a língua.
- Tô nem ai - diz e beija meu pescoço. Seguro sua nuca e encaro o teto mordendo o lábio inferior quando ele desce para os meus seios.
Por algum motivo João é fascinado por eles. Chupa, morde, aperta, faz espanhola... enfim, obcecado pelos meus peitos. Olho pra baixo e vejo ele com um dos bico na boca simplesmente chupando como uma criança faminta.
- Sabe que não vai sair nada daí, né? - pergunto acariciando seus cabelos e ele assente e continua lá. - Eu tenho que tomar banho... tenho consulta agora de manhã.
Já vejo ele mudar de expressão e se afastar de mim.
- C-consulta de quê? Tá doente? - pergunta preocupado.
- Não, garoto. A consulta com a gino, lembra? - pergunto e ele continua me encarando. - Eu disse que ia pra começar a tomar anticoncepcional, já que você não quer mais camisinha.
- Nem você quer - retruca e eu puxo ele pra cima de mim de novo.
- Exatamente - beijo sua boca. - Na hora que eu sair de lá, vou direto na farmácia e começo logo hoje. Se o flamengo ganhar amanhã a gente já pode começar a comemorar.
- Gostei d-disso - me beija sorrindo. - V-vai fazer o que hoje a tarde?
- Tenho a gravação do clipe com o Filipe - lembro e ele fecha sua expressão. - Nem faz essa cara. - falo, me apoiando nos meus cotovelos para olhá-lo quando ele levanta.
- Que c-cara? - gagueja e eu perco total postura, inclinando a cabeça pro lado rindo.
- Essa daí, de Pit perigoso - falo rindo e ele me encara com tédio. - É sério, faz não, já te falei que fico doida pra dar pra você quando faz essa cara.
- Pervetida.
- Culpa sua, fica me olhando desse jeito ai, eu hein - falo levantando e vestindo minha calcinha que está sobre o armário de cabeceira, em cima do porta-retrato abaixado dos pais dele.
- Não gosto de você andando com esse tal de Filipe - fala e eu rio.
- Primeiro que você não tem que gostar de nada - me aproximo e seguro seu rosto com as duas mãos e beijo seu nariz. - E segundo, tá com ciúmes? Pega na mão e assume.
Mostro minha mão desprovida de aliança e me afasto dele, indo pro banheiro.
[...]
- Filipe - seguro seu braço. - Você não me disse que eu ia conhecer a Anitta hoje, cacete.
- Para de graça, Catarina, nunca viu famoso antes não? - me olha sorrindo de lado e eu o encaro com tédio.
Ele não tinha me falado absolutamente nada sobre o clipe. Não me disse o que eu teria que fazer e até então eu estava meio deslocada em relação as minhas tarefas. Nem a música eu tinha visto ainda.
- Então você é a famosa Catarina? - a mulher fala e eu fico meio sem reação quando ela me abraça.
- Famosa eu não sei, mas sim, Catarina Macedo. - dou dois beijinhos da bochecha dela.
- Fiquei sabendo que é de Honório que nem eu - me olhou e eu sorriu - Só sai mulher bonita de lá, né? - piscou pra mim e se afastou.
Olhei pra Ret com a boca aberta.
- Não acredito que ela sabe quem eu sou. - falo baixo e ele rir me abraçando.
- Se depender de mim, moreninha, o mundo todo vai saber que você é. - diz e então caminhamos na mesma direção que a cantora.
- E então, ninguém trabalha mais aqui não? Bora gente, ninguém ganha dinheiro parado, não! - diz ela e depois entrar no camarim.
Filipe me guia junto com ele até lá dentro. Nós trocamos de roupa e agora estamos usando looks exclusivos da NAVISH, como a Vitória havia falado no dia do jantar. Além disso arrumaram meu cabelo e fizeram uma maquiagem que me deixaram parecendo outra pessoa.
- Tú tá uma gata, viu? - disse a cantora apoiando as mãos na cadeira onde eu estava sentada, me olhando no espelho. - Faz mal pergunta onde Filipe te encontrou?
- Foi depois de show dele na Vitrinni - falo, lembrando.
- Eu sei que vocês não tão ficando só pela forma que ele te olha - diz bem perto do meu ouvido, com um sorrisinho. - Ele tem a mania de olhar pra todo mundo como predador, mas com você é diferente.
- Somos amigos. - digo, ela assente levantando as mãos e se afasta.
Quando Filipe entrar e se senta em uma das cadeiras já pronto, desconfio da troca de olhares entre ele e a cantora atrás de mim.
- acho que a gente já pode mostrar a música pra ela. - a morena diz e Ret a encara, coça o queixo mas concorda.
Eu hein, pra quê tanto suspense?
- Fica tranquila, você vai gostar. - diz ela sentando ao meu lado enquanto o rapper mexe no celular em nossa frente. - Ele escreveu pra você.
- Quê? - encaro ela e depois olho ele.
- Pronto. - faço silêncio quando ouço o toque da música.
"Falador fala, nós calado ganha
Eu tenho a droga que te deixa na onda
Na minha cama é tudo nosso
Eu sei que tu gosta de ser minha piranha."
- acho que essa parte foi pra mim... - murmura baixinho e eu franzo o cenho prestando atenção na letra.
A maior parte, a parte dele no caso, é cheia de putaria e eu sei que não é sobre mim. Mas quando chega na parte dela, onde ela canta, levo as mãos à boca.
Só pode tá brincando comigo.
Encaro Filipe e ele me olha meio estranho, a mão cobrindo a boca como se esperasse alguma reação da minha parte.
Quando a mãe chega todo mundo olha
Raba no chão, mente nos negócio
Hoje eu posso, nova milionária
Nunca fui otária, eu vim de Honório
Mordo o canto do lábio analisando, parece que tá falando de mim, mas...
Se eu tô com a gang aqui vira um puteiro
Casa em Miami, eu chamo dinheiro
Lucrando o dia inteiro do trap ao funk
Tu só tá fazendo porque eu fiz primeiro (rã rã)
Lembro da noite da Vitrinni, quando eu vi ele.
Se eles tão se achando avisa pra baixar a cabeça
Tu só tá aí porque eu abri pra tu passar
After na casa da patroa é revoada
Me respeita ou eu te obrigo a respeitar
Eu disse isso pra mina abusada que tava com o Gabriel. Não acredito que ele ouvi e ainda mais que lembrou disso.
Eu sento em quem eu quero
Eu compro o que eu quero
Sorriso da cor desse ouro amarelo
Bandida, não nego, yeah, yeah
Piranha, te quebro
Sorrio por que era verdade. Foi uma das coisas que disse pra ele quando tava chapada na noite que agente se conheceu.
Escolho o que eu quero
O carro que eu quero
No meu nível o bagulho é sério
Me chamam de puta, de vagabunda
Rebolando a bunda eu deixo eles cego
Olho para ele mais uma vez sem acreditar e ele me olha cheio de expectativa.
- Não acredito nisso, Filipe - falo com as mãos na boca. - Sério, nem sei o que dizer.
- Diz que gostou, já é suficiente. - sorri de lado.
- Sorri? Mano, eu amei. - falo com euforia. - Era isso que você tava escrevendo na noite que eu dormi na sua casa? - pergunto e ele assente.
- No segundo que eu te vi na Vitrinni dançando na pista e depois colocando aquela garota no lugar dela, já comecei a escrever.
- Cacete, Filipe Ret fez uma música inspirada em mim. - rio e ele me acompanha.
- Agora a gente já pode ir gravar o clipe, né? - Anitta fala baixinho e eu vejo Felipe revirar os olhos.
[...]
Depois que o diretor explicar a ideia do clipe, Filipe me olha e pergunta se eu concordo.
- O que seu namorado vai achar disso, moreninha?
- João não é meu namorado e não tem que achar nada - falo cruzando os braços. - e outra que eu não tô fazendo nada de errado.
- tá certa, amiga - Anitta concorda.
A primeira parte a ser gravada seria a minha e de Filipe. Ficamos de frente um para o outro e uma história de luzes coloridas banhou nossos corpos. O Diretor iniciou a gravação e eu foquei nos olhos de Filipe enquanto ele engatinhava na minha direção.
Assim que ele chegou perto, toquei sua cabeça e enfiei os dedos em seus cabelos. Ele deixou um beijo na minha coxa coberta sem que tirasse os olhos do meus.
Ele sobe e deixa seus braços ao lado do meu corpo para se sustentar, mas logo um vem de encontro com meu pescoço e eu imediatamente sinto o ar se esvaziar ao lembrar de João. Tudo me lembra ele. Ret acaricia minha bochecha e meu cabelo, abro a boca para respirar e seu polegar alcançar meu inferior.
Levanto uma perna quando ele deixa o joelho entre as minhas e...
- Corta! - ouvimos a voz do diretor e ele se afasta de mim rapidamente. Eu prefiro ignorar o magnetismo absurdo que houve entre nós agora e foco com a Anitta toda de vermelho vindo em nossa direção.
- Caralho, vocês tem uma química sinistra, mano. - olho pra Filipe e rimos.
- Vai gravar tua parte, vai, Larissa - diz e ela sai mostrando a língua pra ele. Filipe se senta ao meu lado e pega minha mão. - Gostou mesmo da música?
- Gostei. - sorri olhando pra ele. - Ninguém nunca fez nada assim pra mim, então valeu.
- ah, para, você meio que virou minha musa - brincou com meus dedos.
- como pensou tudo aquilo só olhando pra mim? - pergunto com sinceridade e ele faz careta parecendo pensar.
- Primeiro eu te vi cantando Réus no camarote, abraçada à uma longneck ao lado daquele jogador uruguaio cantando como se tua vida dependesse daquilo. - Daí o show acabou. Você desceu pra pista, eu subi pro camarote. Lá de cima eu te vi dançar e no meio das outras tú te destacava demais. Subiu pro camarote de novo e todo mundo parou pra te olhar.
Apoio meu queixo em meu cotovelo e continuo vendo-o falar.
- Brigou com aquela mina com uma classe que me deixou impressionado. Ela te chamou de puta, de vagabunda e você só sorriu e desceu o verbo nela. Qualquer um não teria pensando duas vezes antes de meter a porrada nela. - passa a mão no rosto parecendo nervoso. - ai você veio e disse 'tú só tá aqui porque eu deixei você entrar' e isso ficou preso na minha cabeça de um jeito.
- Eu paguei o camarote daquela garota, cara - ri e ele me acompanha.
- Eu imaginei. - suspiro. - Depois que a gente conversou na minha casa, que você disse que era médica, tinha vindo de Honório, ficado com meio mundo do flamengo e comprado um Jaguar. Cara, só foi vindo e surgiu 'Tudo é nosso'. - sorri.
- Eu gostei, de verdade - falo abraço ele com força, sentindo seu perfume. - A gente tem quantas cenas pra gravar ainda? - pergunto.
- Três.
- Ótimo. - olho meu relógio no pulso. - Vai dar o tempo certinho de chegar em casa e ir pro aeroporto.
- Vai viajar?
- Quarta é o jogo de ida da final da Copa do Brasil em São Paulo, tenho que trabalhar - digo e ele concorda.
- Tomara que perca. - sorri de canto e eu meto logo um tapão no braço pra ficar esperto.
- Vou fingir que não ouvi isso. - resmungo e ele gargalha.
[...]
Eu me atrasei, me atrasei muito e tô me sentindo irresponsável.
Depois que a gravação do clipe terminou, Filipe chamou todo mundo pra jantar e eu aceitei. Não imaginei que o tempo fosse passar tão rápido. Perdi não arrumei minha mala, perdi meu voo e tem um monte de gente puta comigo no momento. Mas a única que me preocupa é João.
- Atende, moreno - falo tentando ligar pra ele assim que coloco o carro dentro da garagem.
Entro em casa e vejo minha mãe e Flávia assistindo novela na sala.
- Oi. - falo e deixou um beijo na cabeça da minha mãe.
- Oi... você não ia pra São Paulo com o Pedro hoje, não? - perguntou ela desconfiada.
- Sim, mas eu tava trabalhando em outra coisa - digo e ela levanta um sobrancelha. - Quando fica pronto, eu mostro.
- Sei não, Catarina, sei não - diz ela cruzando os braços - Tô te achando muito estranha ultimamente.
- Eu tô normal mãe.
- Tá bom, como se você não tivesse saindo de dentro de mim - resmunga sem me olhar. - Tú não tava com aquele cara tatuado não, né? - Fico em silêncio. - Catarina?!
- Tava, mãe, tava - passo a mão pelo rosto - tava na gravação de um clipe dele.
- Tá traindo o João? - Flávia pergunta e eu rapidamente nego.
- O quê? Meu Deus, não! O Filipe é só meu amigo.
- Ainda não gosto dele - diz minha mãe cheia de marra. Oh, mulher complicada, viu. - Ainda tenho pra mim que ele é envolvido com droga.
- Só com maconha - Flávia finge uma tosse e dou um tapas nas costas dela. - Ai, porra, tá maluca?
- Tava engasgada ai, quero que tú morra hoje não, mas tú tá pedindo né? - sorrio com sarcasmo.
- Eu não digo é nada - minha mãe reclama levantando e saindo da sala, subindo pro andar de cima logo depois. Olho pra Flávia, que está sorrindo e aponto o dedo na cara dela.
- Acho bom tú fica calada, porque eu sei de uns bagulho que aconteceram após a Supercopa do ano passado que a mãe ia adorar saber. - sorrio e me afasto assim que vejo seu olhar mudar.
- Catarina... - sua voz é fraca, quando ela vem atrás de mim. - O que que você sabe? - pergunta na porta do meu quarto.
- Muitas coisas - dou de ombros - LSD, né? - seus olhos se arregalam e fecho a porta da cara dela.
[...]
28. 01. 2023
deixe aqui o seu VAI FLAMENGO! pra dar sorte pros nossos meninos.
que o Senhor quebre toda zica e mal olhado em cima do Mengudo e que hoje ele macete o Palmeiras com força.
Flamém, irmãos?!
love, succs.
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