Foi tudo alucinação?
Anderson
Voltei pra sala principal da festa, minha cabeça não aguentava mais, achei melhor ir ao banheiro lavar o rosto.
Cheguei lá, querendo que aquilo não tivesse passado de uma alucinação ou de apenas um pesadelo.Caso contrário, se realmente isso aconteceu, eu nunca esquecerei a imagem do canivete perfurando o peito daquela moça, sua boca sangrando continuamente, a mesma sendo arremessada na parede e caída no chão, sem contar o braço daquele homem sendo decepado.
-Onde você estava!? Fiquei te procurando, só fui te achar agora, quando vi você entrando no banheiro, só fui cumprimentar os manos e tu evapora seloko.
Aquele Guilherme entrou no banheiro, fez mó barulho e ainda gritou, já tava assustado e ainda a desgraça me aparece assim.
-Você não sabe oque aconteceu! - afirmava eu, pois concerteza ele não sabia.
-Não, realmente não sei, só sei que você sumiu.
-Nem te conto mano.
-Nem precisa, bora voltar lá pra festa, vou te apresentar umas amigas.
-Não é isso Gui...
-Vamos logo! - falou ele, enquanto me puxava para o meio da festa, e daquela multidão toda - Essa são minhas amigas.
Acho melhor eu não contar, ele não entenderia, se eu tivesse tomado algo, diria que sabotaram minha bebida, mas infelizmente, agora tenho certeza de que estou cem por cento lúcido e tudo aquilo foi real.
Ele tinha até me apresentado as meninas, mas eu tava horrível, um pouco zonzo, e meio atordoado.
-Anderson? Anderson? Você está bem amigo?
-Que muleque estranho - ouvi cochichar as garotas entre si.
-Anderson?
-Acho que vou pra casa.
Era oque eu mais queria, inclusive pra tomar um remédio pra acabar com aquela dor desgraçada.Ele olhou atentamente para meu rosto, cansado e meio assustadado, segurou meu ombro e me disse:
-Quer saber, volta pra casa, acho que é o melhor que você pode fazer, tá com uma cara péssima.
-Realmente, não estou muito bem, falou cara, vou indo então.
-Pode deixar, cuidado no caminho mano e qualquer coisa me liga.
Me virei, saí dali e voltei pra casa.O volume da música ia se desvanecendo cada vez mais, conforme andava e ia me distanciando da festa.
Cheguei lá, subi no quarto de minha mãe, ela já havia voltado pra casa e dormido, então fui tomar meu remédio e fazer o mesmo.Tomei o remédio e um suco gelado em seguida, comi umas bolachas e voltei pro meu quarto.Me deitei, porém não conseguia pregar os olhos por conta que minha mente tava a um milhão, no entanto peguei o celular e notei que já eram 2 horas da madrugada e algo inesperado me aconteceu.
toc!toc!
Alguém batia em minha porta, e tocava a campainha incessantemente.Logo desci até a porta para atender quem quer que fosse, antes que todo aquele barulho acordasse minha mãe.Assim que parei de frente a porta, aquele barulho descontinua.
Ao abrir, me deparava com a linda moça dos olhos de azeitona, a mesma que havia me parado na festa.Apesar de estar bastante confuso, pela garota ter aparecido em minha casa, principalmente por conta do horário.Eu apenas perguntei:
-Você é aquela garota da festa não é?
-Sim, eu mesma, que bom que se lembra de mim - ela dizia isso abrindo um pequeno sorriso em seu rosto cansado e com um olhar sonolento.
-Está fazendo oque aqui, precisa de alguma ajuda? - indagava eu, fazendo gestos com a mão, convidando-a para entrar.
-Queria que você viesse comigo, eu e aqueles meus dois amigos precisamos de você.
-Em que eu seria útil? - Foi apenas isso que disse, mesmo tendo em mente que seria algo irracional, aceitar ir com eles.
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