Chapter Sixteen: Want to Reminisce?

DESAFIO CONCLUÍDO! VOCÊS SÃO OS MELHORES LEITORES!!!


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Puxo o ar com força quando novamente as imagens do pesadelo sumiram e meu quarto entrou em meu foco. Passo a mão com força por minha testa, a sentindo suada antes de me assustar ao ver Edward parado perto da janela.

Edward me olhava apreensivo, parecia evitar se aproximar e até mesmo me olhar.

Aquilo era por causa do pesadelo? Havia gritado novamente?

── Seu pulso. ─ Edward rosna como se soubesse quais eram as perguntas que maltratavam minha mente e o olho confusa.

Não havia conseguido entender suas palavras até olhar meus pulsos e vê-los feridos, seria simples arranhões se minha pele não estivesse manchada por meu sangue. Encaro assustada minhas unhas e as vejo sujas em vermelho, aquilo me fez engolir seco e desviar o olhar.

── Peter está voltando. ─ Edward voltou a falar e antes que eu pudesse ter a oportunidade de pedir para se esconder, Edward já havia saído pela janela.

O barulho da porta sendo aberta e a luz iluminando o quarto roubaram minha atenção, tive que fechar meus olhos algumas vezes até me acostumar com a claridade do lugar e encarar Peter.

Peter carregava uma pequena caixa branca em mãos e se aproximava da cama até então em silêncio, seu olhar cansado carregava uma preocupação injusta. Peter não deveria se preocupar com meus pesadelos, e saber que aquela preocupação existia por culpa minha me envergonhava.

Peter se mostrou ser uma boa pessoa e acima de tudo um bom pai, me ter como filha apenas fodia com sua vida e sono.

── Docinho. ─ O ouço lamentar ao se sentar em minha frente na cama. ── Você está bem?

Eu queria mentir, queria evitar causar mais uma preocupação mas Peter não merecia tantas mentiras, já bastava as que ouvia então enquanto negava com a cabeça, recebia um olhar acolhedor de volta.

── Acho que está na hora de falarmos com a sua mãe. ─ Peter agarrou gentilmente meu pulso e o analisou. ── E de cortar suas unhas.

Não pude deixar de sorrir com suas últimas palavras enquanto Peter passava a cuidar do machucado em minha pele.

Eu sabia que se minha mãe soubesse dos pesadelos iria querer vir para Forks e me levar de volta para San Diego, e por mais que eu sentisse sua falta eu não queria ir embora.

── Não quero que ela saiba. ─ Confesso baixinho.

Peter resmungou algo e me olhou por poucos segundos antes de voltar ao que estava fazendo.

── Ela é sua mãe.

── E você é meu pai, ela não tem que saber. Por favor. ─ Suspiro cansada, tomando daquele tempo para pensar em algo que o fizesse manter segredo. ── Segredo de pai e filha.

Peter terminou de enfaixar meu pulso e por mais que eu achasse aquilo um exagero não iria contestar, talvez assim eu continuasse em Forks.

── Se contar outra vez ela irá me levar embora. ─ Seguro firme seu pulso, ganhando seu olhar novamente. ── Ficaremos longe um do outro.

── Se isso for para o seu bem, eu aceitaria. ─ Peter me olhou significativo e beijou minha testa, soltou seu pulso gentilmente para caminhar em direção a porta.

── Por favor, pai. Eu não quero ficar longe de você outra vez. ─ Imploro em desespero enquanto o observava, me sentia uma criança chorona prestes a perder seu brinquedo preferido, mas não me importei em me sentir assim quando Peter paralisa em seu lugar e retorna ao seu lugar, se sentando em minha frente.

O mais velho me olhou sério, tomando minha mão para si antes de começar a falar:

── Não irei pedir para falar sobre seus pesadelos, mas consegue entender que estou no escuro? ─ Peter falou e me vi concordando enquanto o olhava culpada. ── Você não tinha esses pesadelos e de repente todas as noites acorda gritando. Yelena, eu só peço que seja sincera consigo mesma e me peça ajuda quando sentir que precisa dela. Seja com um inseto idiota ou algo que a faça se sentir em perigo.

Peter acariciava meu rosto enquanto seus olhos permaneciam conectados com os meus, em sua voz havia cuidado e acima de tudo preocupação. Não pude deixar de sentir o calor da lágrima quando ela escorreu por meu rosto e a vontade avassaladora de contar sobre os pesadelos, mesmo sabendo que aquilo nunca poderia acontecer.

── Eu sou seu pai e amo você, faria qualquer coisa para que se sinta segura aqui. Só confia em mim. ─ Peter esperou por uma resposta, conseguia ver em seus olhos o desejo de ter uma e a única coisa na qual consegui fazer fora me jogar em seus braços, o apertando forte assim como apertava meus olhos.

Eu não queria chorar em sua frente, preocupa-lo ainda mais.

── Eu te amo. ─ Sussurro pela primeira vez desde que cheguei aqui, falava com tanta sinceridade que chegava a me assustar. Sim, eu amava Peter e não, não sabia dizer quando esse amor começou a surgir ou quando se descongelou.

Eu o amava e aquilo não era uma mentira.

── Obrigada por estar aqui. ─ Peter me apertou tão forte que parecia querer fundir nossos corpos, mas eu sentia que era apenas sua reação mais sincera diante da declaração.

── Segredo de pai e filha? ─ O ouço perguntar e aceno positivo com a cabeça, ainda precisando do seu abraço.

── Sim. ─ Murmuro contra seu ombro e me forço a solta-lo. Encaro o curativo em meu pulso e sinto um sorriso nascer em meus lábios quando noto que o esparadrapo era de ursinhos. ── Curativo legal.

── Eu sei. ─ Rimos juntos e o olho novamente. ── Trabalhar na polícia seu lado positivo.

── Além das rosquinhas e tudo mais? ─ Pergunto brincando e o vejo concordar sem pudor.

── Está melhor? ─ Peter volta a perguntar preocupado.

Penso um pouco antes de responde-lo, os pesadelos estavam mais realistas, estavam começando a me machucar até mesmo fora dos sonhos e por mais que aquilo seja culpa minha, não deixava de ter base dos pesadelos. Mas com isso Peter não precisava se preocupar.

── Estou. ─ O respondo baixo e o vejo concordar com a cabeça.

── Adolescentes e seus dramas, preciso de férias de vocês. ─ Peter revira seus olhos em brincadeira e volta a sorrir cansado. ── Preciso dormir, hoje iremos vasculhar a floresta.

── Por que? ─ Pergunto confusa e o ouço suspirar, o observo ficar tenso quando passa a mão por seu rosto e nega com a cabeça.

── Houve um desaparecimento. Emilly Marks. ─ Tento puxar aquele nome em minha mente, mas não conhecia ninguém com aquele nome. ── Pode ficar fora da floresta hoje?

── Algum suspeito? ─ Pergunto, ignorando sua própria pergunta.

── Provavelmente bebeu demais, fim de semana... sabe como são os adolescentes. ─ Peter tenta brincar mas a gravidade do caso não permitia aquilo. ── Fique fora da floresta, é uma ordem.

Peter beijou minha cabeça e voltou a se levantar com a caixinha de primeiros socorros em mãos.

── É uma ordem de pai? ─ Pergunto enquanto o vejo se aproximar da porta.

── De policial. ─ Peter me olhou com a mão já na maçaneta. ── Agora vai dormir, é uma ordem de pai.

Peter sorriu outra vez, bocejando logo em seguida.

── Boa noite, docinho.

── Boa noite. ─ O respondo antes da porta ser fechada. Encaro a janela assim que ouço um movimento na mesma e vejo Edward atravessar a janela e entrar em meu quarto. Aquele mesmo olhar de preocupação estava em seu rosto e me incomodava saber qual era seu foco. Enterro minhas mãos contra o lençol e suspiro desconfortada.

── Por que ainda está aqui? ─ Pergunto assim que Edward abre a boca para falar algo, mas com minha pergunta apenas volta a se calar.

── Queria continuar a vê-la. ─ Edward respondeu rude, ainda afastado.

── Conseguiu o que queria. ─ O respondo cansada e suspiro, passando uma mão por meus cabelos mas parando quando noto Edward se afastar ainda mais. ── O que houve?

── Seu cheiro. ─ O olho confusa. ── Seu sangue, o cheiro parece estar mais forte.

Quando consigo entender o tamanho do problema volto afundar minhas mãos no cobertor, decidindo que naquele momento seria seu melhor esconderijo.

── Ainda irei me machucar muito. ─ O respondo baixo.

── Esse é meu medo. ─ O encaro perdida e o vejo se encostar na parede, colocando as mãos nos bolsos. ── Odiaria vê-la machucar e... não ser capaz de ajuda-la.

── Sou humana, me machucar é inevitável. ─ O respondo confusa.

── Eu sei. ─ O ouço responder risonho e um silêncio pairar pelo quarto. Com ele, veio as imagens do meu último pesadelo e o medo. Novamente aquele vampiro estava aqui, me atacando e minutos após o lobo correndo em minha direção.

O encontro na reserva atropelou as lembranças do pesadelo, as lendas com os lobos e os frios e sua inimizade. A conversa com Edward sobre o lobo me proteger do vampiro. Quem seria o lobo que estava me protegendo?

Jacob não acreditava naquelas histórias, Paul parecia estar começando a me odiar e Sam não confiava o suficiente para me proteger. Céus, eu mal tinha aceitado a ideia de conhecer vampiros e agora estava começando a lidar com lobos.

── Yelena? ─ Ouço meu nome ser chamado e encaro Edward, me surpreendo quando o vejo tão perto da cama. Mordo meu lábio quando a vontade de lhe dizer o que havia descoberto me atingiu, mas aquilo era errado... eu não poderia querer proteger Edward da exposição e expor Lena e Marcus. ── Posso?

Edward apontou em direção aos meus pulsos escondidos e após pensar nos riscos que isso nos traria, concordo com a cabeça.

Edward puxa gentilmente o coberto até metade das minhas coxas e segura com cuidado meu pulso, o levando em direção ao seu rosto.

Quando entendo o que aquilo significava tento puxar meu braço, mas Edward recusa aquela tentativa quando encostou seu nariz em meu curativo e inalando com força seu cheiro.

── Edward, não tem que fazer isso. ─ Despejo as palavras em desconforto ainda o assistindo.

── Assim fica mais fácil. ─ O ouço responder rouco e meu corpo se arrepia quando seus dedos ainda no aperto acariciam minha pele. ── Me acostumar com seu cheiro me ajuda a não querer mata-la sempre que estiver por perto.

── É reconfortante ouvir isso quando se tem um vampiro querendo te matar. ─ Resmungo irônica e Edward sorrir por alguns segundos antes de tampar seu sorriso com meu pulso e voltar ao seu… como poderia chamar aquilo?

Céus, quando Edward fechou seus olhos tantas cenas sujas passaram por minha mente. Mordo meu lábio, não sabendo se era pelas cenas ou pela força na qual Edward passou a segurar meu pulso.

Não tinha medo de Edward acabar se entregando a vontade de experimentar meu sangue, fazer o que outros de sua espécie fazem. Mas tinha medo de encara-lo no minuto seguinte e encontrar o medo de permanecer ao meu lado depois do que aconteceu, medo de Edward decidir ir embora e jamais voltar, medo em não tê-lo comigo outra vez.

Aquele pensamento me fez estremecer, eu não poderia ficar sem Edward. Não quando me entreguei ao apego que sentia ao garoto, permitindo que mente e coração o desejasse na mesma vontade que imaginava ser desejada também.

Simplesmente não posso perde-lo e não iria. Aquilo me deixou aflita, com o desejo que acabasse logo.

── Edward. ─ O chamo dolorida quando seu aperto piorou e fecho meus olhos, aceitando o que aconteceria após aquilo. ── Está tudo bem, só não se afaste depois.

Abro meus olhos apenas quando o aperto em meu pulso é diminuído e volto a encarar Edward, o pouco que tive do seu rosto me mostrava a luta que o garoto estava tendo. Uma parte sua não queria me machucar, eu conseguia senti-la.

── Eu confio em você. ─ O encorajo e toco seus cabelos, os segurando após o primeiro carinho nos fios. ── Independente do que aconteça.

Eu sabia que deveria calar a boca e lutar pelo bem estar do meu pulso, mas algo me dizia que ainda que me entregasse para a morte, eu seria acolhida e bem cuidada por ela.

Edward conseguiu abrir os olhos e me encarar em silêncio, havia levado aquilo como uma vitória contra sua sede e sorri fraco em sua direção. Naquele momento não era necessário o uso de palavras, nossos olhos já conseguiam dizer tudo que era necessário. Estava tudo bem, Edward ainda vencia nesse combate contra seu lado assassino.

Edward beijou delicadamente a faixa que cobria o machucado, mas não parou nela. Seus beijos começaram a subir por meu braço já arrepiado com a frieza de seus lábios macios.

Quando os beijos chegaram até meu pescoço um baixo gemido escapou por meus lábios, pouco me importei quando Edward sorriu contra minha pele e voltou a beija-la. Tombo minha cabeça para o lado, dando mais acesso ao meu pescoço enquanto mordo meu lábio para me conter.

Edward suspira contra meu pescoço, agarro seu braço e limpo a garganta. Aquilo parecia o céu ao mesmo tempo que parecia como o inferno, ter Edward tão perto me deixava tonta por ansiar sempre seu próximo toque e derreter quando ganhado.

── Eu não lembro. ─ Suas palavras se chocaram contra meu ouvido, meu braço o rodeou no desejo de colar nossos corpos.

── O que? ─ Pergunto ofegante, franzindo o cenho com as sujeiras que passavam por minha mente e ganhando uma pequena mordida no lóbulo da orelha apenas as intensificou.

── Como foi meu primeiro beijo. ─ Edward responde e procuro por minha mente confusa quando conversamos sobre aquilo, quase tive um orgasmo quando a ideia de que seria a primeira a beija-lo depois de tanto tempo passou por minha mente e sorri sem controle.

── Quer relembrar? ─ Me afasto mesmo contra a vontade do meu corpo, busco por seus olhos e quando os encontro negros por desejo, me sinto reconfortada por não ser a única tocada pelo momento.

Edward não respondeu quando encarou meus lábios e se aproximou, sua mão encostando gentilmente em meu rosto e o acariciando até seus dedos escorregarem para minha nuca e a segurar.

O tenho perigosamente perto de mim, seu hálito frio se chocou uma última vez contra meus lábios antes dos seus os cobri-los. Gemi baixo quando o choque do seu beijo percorreu meu corpo e minhas mãos foram até seus ombros, os segurando com força enquanto meus olhos se fechavam e meus lábios finalmente eram envolvidos pelos seus.

Edward percorreu com sua mão por meus cabelos e os segurou, sua língua deslizou por meus lábios sensualmente.

Minha mente congelou, diferente do meu corpo que se aqueceu quando seu braço me rodeou e me puxou para seu colo, me sento contra Edward sem parar com o beijo e o apertei contra meu corpo. Edward suspirou contra o beijo, sua língua se chocou contra a minha e juntos estremecemos.

Um grito baixo se rompeu contra o beijo quando num movimento minhas costas se chocaram contra meu colchão e Edward se prensou contra meu corpo, sua mão agarrou minha coxa e a apertou com força enquanto seus lábios sugavam e dominavam os meus.

Seus toques eram fortes, assim como seu beijo. Edward colou minha perna contra seu corpo e rosnou contra minha boca, sua boca se afastou em misericórdia da minha e entendi que Edward apenas estivesse me dando oportunidade para respirar antes que seus lábios tomassem os meus em outro beijo.

A frieza do corpo de Edward arrepiava o meu, seus toques me faziam conhecer o paraíso ao mesmo tempo que a necessidade deles me faziam sentir o calor do inferno. Suspirei quando Edward se movimenta em cima de mim, sua perna entre as minhas arrancaram um novo gemido que fora interrompido quando Edward se afastou, tão rápido que novamente me deixou tonta com sua mudança.

── O que houve? ─ Pergunto ofegante, tentando focar em Edward e ignorar minha própria excitação com o que acabou de acontecer.

── Não, não podemos. ─ Edward negou e franzo meu cenho, me remexendo na cama para me aproximar. ── Yelena, não. Não posso fazer isso, não posso machuca-la.

── Edward, você não vai me machucar. ─ O respondo calma, tentando controlar a necessidade que eu sentia por ele em minha voz. Edward me olha irônico e aponta em direção a blusa que eu usava.

── Isso é ridículo. ─ O ouço resmungar irritado e se afastar.

Encaro a blusa ainda confusa, mas rapidamente a confusão me abandona quando entendo a reação de Edward. Encarava os pedaços da blusa que usava com curiosidade, não sabendo exatamente em que momento Edward as rasgou.

Toco o pedaço do pano pendurado em minha barriga e o aperto, mordendo o lábio me sentindo um pouco aérea em meus próprios pensamentos. Volto a encarar Edward que novamente me olhava preocupado e sorrio fraco em sua direção, balançando a cabeça como se dissesse que estava tudo bem.

Tomo fôlego quando puxo os restos do pano para fora do meu corpo e o jogo para o chão, senti meu corpo se arrepiar com o clima ameno do quarto e controlo o pequeno tremor que meu corpo sofreu.

Pude reconhecer aquele olhar surpreso de Edward com minha atitude e o vejo se aproximar quase que imediatamente, o garoto agarrou o cobertor e tampou meu corpo. Continuei o observando em silêncio, apreciando a forma como Edward parecia precisar se controlar.

── Não, não faça isso. ─ Edward rosnou e fechou os olhos com força. Levo minhas mãos até as suas e as seguro com leveza, diferente da força na qual Edward usava para segurar o cobertor.

── Não gostou? ─ Pergunto inocentemente e volto a sorrir.

── Eu gostei. ─ Edward suspira e abre seus olhos, voltando a me encarar com seriedade. ── Até demais.

Meu sorriso permaneceu com sua resposta e levo minha mão até seu rosto, me ajeitando na cama e ficando de joelhos diante a Edward. Sinto suas mãos deslizarem e junto nossos corpos antes de suspirar sensível.

── Então não tem porquê tampa-los. ─ Sussurro contra seus lábios e o olho nos olhos mais uma vez. ── Eu quero que os veja.

── Yelena... ─ Edward rosna, mas o sinto perder o controle quando sua mão agarra minha cintura com possessividade e me puxa contra seu corpo já perto do seu. ── Não provoca.

Me perco temporariamente em seus lábios, pensando no gosto de seu beijo enquanto minhas mãos percorrem por seus braços, pulsos e voltam para seus ombros.

── Tarde demais. ─ O respondo ansiando por seu beijo, Edward acabou com a distância de nossos lábios e comandou o beijo, sem a agressividade do primeiro mas mantendo a mesma necessidade.

*

Assim que visto a blusa que Edward deixou na cama, me levanto e me aproximo da janela, me sentando ao lado do garoto que simplesmente me olhou e sorriu.

Não ousei estragar aquele momento quando me deitei sobre seu peito, o abraçando pela cintura e sendo recebida de bom grado por seus braços, sinto um beijo ser depositado em minha cabeça e logo em seguida um peso.

── Por que demoramos tanto para nos beijar? ─ Pergunto baixinho, sentindo seu peito estremecer com sua risada. ── Não, é sério. Estou me sentindo uma idiota agora.

── Sou um garoto muito tímido. ─ Edward brincou e me afasto para olha-lo, o sorriso presente em seus lábios me fazia segui-lo por ser incapaz de me manter séria diante daquele sorriso que tanto me conquistou.

── Você é um idiota. ─ Reviro meus olhos. ── Sorte sua qu-

Edward me interrompe quando junta nossos lábios por alguns segundos e me encara astuto.

── Posso usar disso para te calar mais vezes? ─ Edward pergunta implicante e novamente reviro meus olhos, mas dessa vez me vendo implorar para que Edward fizesse isso com mais frequência.

Novamente me encostei em seu peito e passei a encarar o céu lá fora, Edward acariciava meus cabelos com a lentidão necessária para me fazer pegar no sono em instantes e mesmo querendo aproveitar mais do momento com o garoto, eu sabia que não duraria tanto.

Coço meu olho preguiçosa e me aninhei ainda mais em seus braços, Edward sorriu e parou com seus carinhos.

── Você tem que dormir. ─ Edward anunciou e resmungo em resposta. ── Não irei sair do seu lado até que acorde.

── Mas não estou com sono. ─ Fui desmentida com o bocejo após finalizar minha frase e o olho cansada. ── Talvez esteja um pouco, mas-

Paro de falar quando sinto seus lábios contra os meus, aquilo me fez sorrir sonolenta durante o beijo e afastar minimamente meu rosto do seu.

Sim, por Deus, sim, eu adoraria ter Edward me calando com seus beijos.

Edward voltou a sorrir quando me pegou em seus braços e me levou para a cama, como os pais fazem com seus filhos menores quando eles dormem no sofá após um desenho.

Fui depositada com cuidado na cama, Edward se deitou ao meu lado e preguiçosamente nos cubro com o cobertor e o abraço, colocando minha cabeça em seu peito e ganhando carícias.

── Vai mesmo ficar? ─ Pergunto sonolenta, quase me entregando ao sono.

── Até o momento que me quiser longe. ─ Edward prometeu.

E o respondo mentalmente, eu nunca iria querer aquilo.

Nota final:

Ou vocês surtam que finalmente rolou beijo ou eu surto por falta de surto!

Capítulo revisado às 06:22 então qualquer erro relevem até que eu faça a próxima revisão.

Até o próximo capítulo!!!

Se tiver rs.

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