💫CAPÍTULO ÚNICO💫

Nota da HoseoKarl🍇
Fiz essa oneshot bem do nada mesmo! Numa noite de domingo.
09 de junho e eu apaixonada numa música chamada *Mil opções* da Geovanna Jainy.
100 condições.

Viajando nessa letra fiz essa oneshot com o Mozão! ❤
Sabe a Helene da outra oneshot? Se vocês leram Healed...Sim mozamores! É a mesma Helene! (obs.: Healed foi retirada para uma breve continuação, versão sad fic, em breve avisarei!).

AAAAAAAH! TEM SURPRESINHA, VIU?! 

JÁ LERAM WAIT? É A MINHA CAÇULINHA DO MOMENTO, RSHSUHSUH! VEM SE APAIXONAAAR!

 Dêem muito amor, assim como foram atenciosas e amorzinho com Healed...

Espero que gostem bastante de Mil opções.
De: Mim.
Para: Você! Você é a Helene que escrevo!💘

Kiss and hug💕

[📱]

Jhope: Quero te encontrar...

Jhope✌: Sinto muito sua falta! Sério!

Jhope: Não sei se sinto mais a falta do seu café ou do seu cafuné.

Jhope: Helene! Estou louco de saudades! Me dá um sinal, sei lá...

Jhope✌: Preciso te contar um segredo...

Jhope✌: Tá em casa?

Jhope✌: Tô agoniado sem saber de você!

Jhope✌: Eu juro que eu tô tentando não pensar no pior. Mas por quê você não responde? Hein?

Jhope: Vou ir na sua casa, amanhã!

Já fazia um pouco mais de um mês que Helene perdera seu celular e com ele sua vida virtual foi embora também. O ladrão nem teve o senso de só roubar o celular mas os pertences dela. "A única bolsa da Gucci que eu tinha, que merda de sorte é essa?" Questionava-se.

Helene decidiu ficar em casa.

Saía apenas pra faculdade e tinha poucas horas de lazer aos finais de semana. Isso quando não estava dormindo (o melhor lazer dela).

E Helene dormia, muito!

Não era como se fosse um pós trauma, mas ela preferiu ficar mais em casa e deixar um pouco de lado aquela rotina maluca que vivia. Ela até se viu liberta do vício de ter que abrir as redes sociais e não ter as mensagens que ela queria receber.

Estava alisando seu gato Theodor quando ela pegou no sono.

No dia seguinte foi acordada por um bater na porta do seu apartamento. Levantou de susto e meio grogue ainda se obrigou a arrastar-se do sofá.

"Nem vi que horas o dorama terminou" -pensou vendo a TV ligada ainda.

Quando abriu a porta sem ver quem era a pessoa do outro lado em sua porta pensou que fosse seu melhor amigo, mais irmão que amigo: Hoseok, ou mais bem dizendo Jhope. Mas sua expectativa sumiu quando viu que era o HaeMin (um vizinho que tinha mania de pedir coisas emprestadas pra ela, embora nunca devolvesse o que ela tinha emprestado, tipo algumas talheres).

-Bom dia, Helene! -Haemin saudou e fez reverência e Helene por sua vez apenas balançou a cabeça enquanto esfregava os olhos numa tentativa de despertar do sono pesado. -Credo, seu cabelo está horrível! -Disse ele a última parte tentando parecer engraçado ou no máximo divertido. Haemin quando queria ser insuportável era, pra valer.

Sério que ele tinha a importunado àquele horário pra dizer sobre o estado fisiológico dela após ter se amarrotado no sofá? Helene apenas fingiu que tinha sido engraçado, dando uma risada seguida de bocejo e olhou pra seus pés, analisando seu gato enrolar em suas canelas.

- Bom... Bom dia... Precisa de algo? -Perguntou com voz de sono.

"Você, no meu apê" -Haemin pensou visualizando a garota a sua frente de short alto e camiseta bege. -Preciso de um pouco de pó de café, tô com preguiça de ir comprar lá em baixo.

-Huh... Ok, entre. -Deu espaço pra que ele entrasse. -Vou ver se tem aqui no armário, fique a vontade. - Ela saiu de sua presença e foi bisbilhotar a cozinha, tinha quase certeza que ainda tinha.

"Não é possível que eu só tinha aquilo ontem! Droga, preciso fazer compras. De mais um fardo de pacotes de café". -Pensou Helene consigo e enquanto procurava de pote em pote; Haemin estava vendo a estante da garota que morava sem os pais. 

"Como ela consegue viver sozinha?" -Uma dúvida surgiu na mente de Haemin. Ele riu quando viu uma foto dela mais nova.

- Tô sem pó de café, desculpe. -Helene disse saindo da cozinha, ajeitando o cabelo e Haemin ficou admirando o jeitinho dela de amarrar o cabelo no topo da cabeça.

-Hã...Tudo bem, não tenho mais opções a não ser ir comprar... Que preguiça do cão! -Helene riu assim que Haemin sorriu e saiu do apartamento, agradecendo-lhe por nada.

Quando ele saiu ela desligou a tv e se jogou de volta no sofá. Não demorou até que outro batesse em sua porta.

-Helene! -Era Mark, o síndico mais jovem e gato do local. -Trouxe essa correspondência. - Ele disse entregando-lhe e saindo da porta dela depois de piscar um dos olhos e ela nem percebeu... Helene nunca percebia quando davam em cima dela. Era meio que... Lerda?

Entrou de volta, jogou a correspondência na mesa e voltou a deitar no sofá com o Theodor todo espreguiçado no tapete.

Demorou uma, duas, três horas e já passava da hora do almoço e Helene foi acordada por seu estômago fazendo barulho.

Levantou-se, tomou um banho relaxante, vestiu sua calça folgada, uma camisa maior que ela e foi de chinelos fazer coisas necessárias naquele dia.
A) Levar Theodor pra tomar vacina.
B) Pagar as contas com o dinheiro que seus pais tinham depositado pra ela enquanto ela ainda estava "parada".
C)Parar pra comer ou trazer algo pra comer em casa, sem contar do café: sua bebida predileta, acompanhante inseparável das suas noites frias e monótonas .

Não demorou mais que 5 horas pra fazer tudo e voltar pra casa. Passou pelo corredor segurando a caixinha personalizada com aberturas pra Theodor respirar dentro; estava  um pouco constrangida com uns rapazes que estavam no corredor que dava pra seu apartamento, Bobby estava no meio deles. Bobby queria ficar com ela, mas nunca sabia como; então foi uma ideia que acabou sendo deixada de lado, ela nunca reparava em nada mesmo e se vestia de um jeito bem estranho.

"Lar doce lar" -sussurrou e deixou Theodor sair e colocou ração pra ele; fez café; acessou sua playlist com músicas do girl group Twice e dançou pela sala junto com seu gato. Quando as músicas da playlist passaram, inicou-se outra playlist de músicas mais lentas e profundas e de repente Helene se encontrou pensativa em relação à sua vida... Pensava em seus pais, em sua faculdade -trancada-, em sua vida social, em seu corpo, em sua vida solitária, em seu amor por café, em Hoseok... Hoseok...

"O que ele deve estar fazendo?" -Pensou debruçada no chão enquanto Lana Del Rey cantava ao fundo. "Ele nem deve sentir saudade do meu café meio amargo... Nem de mim. Ele nem tem culpa, eu quem dei o chá de sumiço."

Sua porta é aberta de mansinho e ela é surpreendida por alguém cutucando sua cintura.

-Helene? -Aquela voz... Ela nunca esqueceria, ela nunca esqueceria mesmo! Nem com a pior das amnésias, nem com todo o mal de alzhmeier junto, ela nunca duvidaria da voz grave, inesquecível e marcante dele... Jhope... Hoseok... Ah! Quanto tempo!

-Hoseok! Ah, é você Hoseok; que susto! -Falou ficando sentada enquanto ele estava agachado.

-Te assustei? -Perguntou jogando o cabelo pra trás.

-Hã...Hum...Huh? Nã...Não... -Suspirou e ele sorriu do jeito dela, estendeu  lhe a mão quando se pôs de pé e puxou ela pelas mãos. Riram feito dois bobos quando ela bateu com a testa no peito dele. Quando ela recuou pra trás ele a puxou, abraçando-a forte, ela inalou o cheiro dele e ele se sentiu o cara mais feliz do mundo só com aquele abraço.

- Eu precisava muito disso aqui, Helene! - Ele disse quando se separaram e ela sorriu meio tonta com o cheiro gostoso dele, Hoseok tinha um cheiro inexplicável de homem, daqueles perfumes que ficam na mente. Na alma. Que nem o sorriso dele...

-Owh! Que fofo, Hoseok! - Ela disse apertando a bochecha dele. -Precisava te ver, mas eu tava... Sei lá...

-Te mandei tanta mensagem que até desisti. -Hoseok disse meigo e seguiu a garota até a cozinha.

-Fui roubada. Levaram meu celular e quase tudo meu, só não isso aqui. - Fez um gesto com as mãos, indicando que fosse seu apartamento, não teriam como tirar isso dela. A não ser que ela deixasse em dias o aluguel. Aí sua moradia estaria compromissada.

-Ninguém merece. -Hoseok respondeu pegando a garrafa de café, entregando a ela. Helene sorriu e deixou a água ferver enquanto colocava em ordem o que precisava pra fazer o café do jeito que Hoseok gostava. Colocaram a conversa em dia e relembraram o passado que tiveram quando ainda eram vizinhos, num bairro bem distante daquele.

●●●

-De nós dois você é o mais orgulhoso!

-Você é muito, mas muiitooooooo mais! -Hoseok rebateu. - Eu quem vim até aqui atrás de você pra saber de você pra ficar com você e isso é orgulho? -Helene se calou no mesmo instante.

Eles estavam sentados tomando café com umas torradas, Hoseok queria dormir lá naquela noite. E se Helene deixasse, o resto das outras noites que viriam também. O papo tava ótimo e seguindo uma conversação de amigos, até que as risadas e o contato visual estava forte demais entre os dois, Theodor dormia serenamente. A música parou, o celular descarregou.

-Helene...

-Hoseok...

-Posso...

-O quê?

-Te fazer uma pergunta?

-Acabou de fazer. -Helene respondeu e ele empurrou o dedo indicador contra a testa dela.

-Idiota. É sério... -Hoseok disse sem jeito.

-Faça meu amigo... Faça... -Helene disse colocando a xícara no lugar e encarando Hoseok com aquela roupa que ele amava, aquela roupa largadona, os cabelos dela ajeitadamente bagunçados no seu coque, aquela boca pequena e que ganhava uma cor vermelha especial cada vez que ela tomava mais daquele café... Ele queria ser a borda daquela xícara, pra experimentar do contato da boca dela... Helene era incrivelmente demais, Hoseok também. E percebia o quanto era junto dela.

"Meu amigo?  Amor da minha vida combina mais comigo, com nós dois  aliás...'' -Hoseok pensou e tomou um gole de café pra fazer a pergunta que desejava fazer há tempos.

-Será que tu aceitaria fazer parte da minha vida? - Ele perguntou encarando as mãos juntas em seu colo e ela ficou calada... O ambiente, a sala, as vozes dos dois que eram as únicas pessoas ali naquele apartamento de repente silenciaram, os dois ficaram imóveis que nem os móveis domésticos. Theodor miou. A luz pareceu mais fraca de repente. O coração de Helene palpitava dentro do peito, o coração do Hoseok pulsava de forma que lhe garantiam que não tinha feito nenhuma besteira, que falou o que devia e que não se arrependia disso. -Helene Kim, será que você me escolheria, entre outras mil opções?

- Eu... - Ela levantou o rosto dele com dois dedos e encarou aqueles olhos brilhantes de lágrimas; que mais pareciam uma bela constelação, olhos apaixonados, rosto gelado... Ela queria ele também e sentiu amor até em cada piscada involuntária dele ao olhar pra ela daquele jeito. -Se eu falar agora não vou parar mais, então me cala com teu beijo...

Ela se aproximou, ele também.
Começaram tímidos, com um breve selinho.
Hoseok segurou o rosto dela delicadamente, Helene agarrou os fios acima da nuca dele, prendendo em seus dedos, aprofundando o beijo.
Ele serpenteou com as mãos a coxa até a cintura dela. Ela fez carinho na ponta da orelhinha dele.
Ele mordiscou os lábios dela, ela sugou a língua dele.
Ele movimentava os lábios carinhosamente, ela queria manter a sanidade pra não fazer algo mais selvagem.

Quando os pulmões de ambos pediram pra parar, pra trocar oxigênio e gás carbônico melhor eles se separavam e Hoseok puxou os lábios dela de-va-gar...

B-e-m...

De...Va...Gar...

Cessou os estalos, cessou as mãos bobas, agora estavam paralisadas onde estavam, cessou as respirações apressadas, cessou os batimentos ansiosos, só não havia cessado essa necessidade de continuar deles...

- Eu quero... Quero você Hoseok! Como amor, da... Minha vida. Pode ser? - Ele sorriu escondendo o rosto no vão do pescoço dela e começou a rir com a boca perto da pele da mesma que parou as mãos na costa dele, tão próximos, tão ligados, tão deles...

- Não quero sair nunca mais daqui... Helene... Você é a minha felicidade inteirinha, sei que aquelas três palavrinhas tem um impacto, mas eu não tenho medo de dizê-las... Pra você, antes eu tinha... Por medo de pensar que não fosse retribuído, que não fosse recíproco, tem uma galera chovendo na sua horta e isso não é de agora.. -Eu te amo!

A voz dele saía abafada. Não muito audível. Mas claro! Ele falava com o rosto enterrado no pescoço dela, que continha um cheiro maravilhoso de perfume  kriska. Daquele doces, empreguinantes e  inesquecíveis.

Em fração de segundos Helene pegou nos ombros dele com uma certa dificuldade e ela encarou ele sorrindo.

-Mas você nunca foi minha opção Hoseok. Preciso de você, entende? Por que não me sinto eu sem você... Entende? -Helene nunca pareceu tão sincera usando daquele tom como estava sendo naquele instante diante do sorriso fechado do garoto. - Você sabe sobre mim, e muito. Quem gosta do café que faço é você, do meu cafuné, do meu carinho, sempre estive aqui, pra tudo, pra você! - Ele sorriu, o filtro labial dele formando um coração acima do seu queixo e abaixo do nariz pontuado dele fazia Helene se derreter feito sorvete num sol de verão. -Hoseok-ah! Também te amo! te amo pra caramba!

Hoseok era o astro sol, Helene o astro lua.

Ela tinha mais fases, ele era único.

O paradoxo, a hipérbole, a metáfora, a metonímia, onomatopeia e todas as outras figuras de linguagens possíveis eram esses dois.

-Vamos fazer uma promessa de ensinar um ao outro a amar e de se amar, se amar muito. -Hoseok disse passeando com volúpia suas mãos pela boca dela que mantinha os olhos fechados, sentindo mil e uma contrações no ventre. -Vamos contar nossos segredos um para o outro, contar nossos medos, vamos suspender qualquer orgulho que seja...

- Eu juro! -Disseram em uníssono e mais uma rodada de beijos começou e dessa vez com direito a vários toques. Helene passando a mão por debaixo da camisa dele como se fosse uma curisiodade que só apalpando pra saber. Hoseok apertando a cintura dela de um jeito tão bom, mas tão bom que ela nem reparou quando estava no colo dele.

Ele interrompeu o beijo quando Theodor enrolou o rabo nos pés descalços do Hoseok. Helene percebendo isso gargalhou da situacão e Hoseok soltou um "aish", ela deitou no peitoral dele enquanto as mãos do mesmo percorria as costas dela, um movimento repetitivo mas que estava em sintonia com a inspiração deles dois. Ela fazia cafuné (como sempre fazia, só que dessa vez com mais propriedade).

-Helene... Quer fazer amor comigo? -Perguntou com um tom de voz que denotava vergonha,  parando de fazer o carinho nas costas dela que sorriu mínimo dele quando ele escondeu o rosto nas mãos dele. Ela não queria tornar isso embaraçoso, não queria ir além das entrelinhas... Mas por Hoseok? Ela iria bem... Bem além.

-Vamos ficar acordados a noite inteira? - Ela pareceu mudar de assunto ao dizer isso. Mas não. Só pareceu mesmo. -Minha intuição diz que você sabe fazer... De um jeito especial... Isso é tão estranho de falar, não é? - Ele retirou o rosto das mãos e sinalizou que sim.

-Então... Vamos até seu quarto? - Ele fez a pergunta mais retórica.

Ela concordou e lá estavam eles, indo em direção ao quarto da garota. Ela no colo dele, presa por suas pernas no quadril dele. Colada. Fissurada. Apaixonada. Louca de amor por ele.

As luzes da lua batiam na janela da garota através das cortinas finas de cores claras. O cenário romântico. A cama de Helene arrumada (por um milagre, ou talvez porque ela mal dormia na cama). Theodor ficou do lado de fora. Hoseok sorriu quando Helene se desprendeu da cintura dele pra ir fazer carinho no Theodor lá fora e ajeitar ele no lugar onde ele costumava dormir.

-Esse Theodor... - Ela riu trancando a porta e se deparou com um Hoseok de cabelos molhados, shorts preto curto, que deixavam suas coxas bronzeadas à mostra, abdômen definido e muito bem esculpido, clavícula perfeita, maxilar travado, olhos brilhantes, lábios visualmente mais macios, bochechas coradas, as veias dele pareciam ter ganhado vida em seus braços pálidos e dedos finos. Hoseok olhava pra palavra limite e dava risada. - Que homem... Que homem! Hoseok, garoto? - Helene disse abismada e sentindo um tesão louco por seu melhor amigo. -Vou até tomar um banho depois dessa.

-Ah, vai não... Não me deixa, aqui. Sozinho.

-Mas eu tô com calor! - Ela disse tentando se desvincular dele.

-E eu com frio. - Ele confessou se aproximando da garota. - Você tá tão linda com essa roupa. -Ok, Helene estava com uma camisa maior que ela e uma calça larga e linda? Ela naquele momento não entendeu o gosto peculiar dele, mas não hesitou em negar um beijo quando ele se aproximou. E dois, três, quatro, cinco, infinitos beijos distribuídos entre eles, no rosto, na boca, no nariz, na testa. Os corpos se conhecendo por inteiro.

Quando Helene caiu em sí já estava desnuda de roupas, apenas com peças íntimas sobre a pele gélida de Jung Hoseok. E se amaram. A noite toda.

-Mais do que um sexo, Hoseok... Por favor... -Helene pediu se ajeitando, com um preservativo em mãos e Hoseok vestiu. A tensão sexual só aumentava, Hoseok não queria fazer disso um momento, algo efêmero, mais eternizar o que sentia por Helene e queria que ela entendesse isso.

-Quem te falou que eu quero sexo? - Ele perguntou sem tirar o olhar desafiante do olhar desejoso dela.

-Ninguém... Eu só... Tô tensa... - Ela disse se sentando nele.

- Até que não parece... -Eles riram e ela se remexeu. -Quero fazer amor, com você. E só você. Mas preciso que acredite que vou com calma, ok? -Tentou reconfortar ela ao fazer carinho nas bochechas da mesma, que sorriu fazendo suas covinhas saltitarem. Helene já sentia embaixo de si um volume que ela não tinha noção mais de nada, além do seu nome. -Quero fazer amor com você Helene, pelo motivo de eu querer te fazer minha. -Hoseok disse enquanto colocava uma música pra tocar durante esse momento, afim de que isso estimulasse os dois de alguma maneira. 

Home da Aurora.

-Essa música é tão... - Ela nem soube completar, apenas começaram a fazer o que tinham em mente em relação ao outro, a se redescobrir, a abrir o livro um do outro e ler, um ao outro.  E foram um, dois, três, quatro rounds. A música já era outra. E durante esse tempo foram um, dois, três, quatro gemidos. Diversos beijos, inúmeros toques, centenas de sorrisos. Embriagados de amor, cheios de reciprocidade, não queria guerra com ninguém, não queria nada com mais ninguém, queria a noite. Queriam eles dois um no outro. No corpo, na mente, no coração, na rotina, na vida. Pra sempre. Helene e Hoseok.

O mais engraçado da madrugada foi quando a música aleatoriamente parou na música 'airplane da Limbo'. Daí pronto, ficaram até matinar, dançando um atrás do outro, se beijando, se roçando, inventando coreografia pra música, felizes. Demais.

Quando Helene sentiu uma pequena fraqueza nas pernas Hoseok não hesitou duas vezes, era hora de dormir. Hoseok entendeu e ficou fazendo ela dormir até agarrar no sono, agarrada nele. Ele não conseguiu dormir, pois estava com insônia dela; admirou ela por mais minutos que imaginou que pudesse. A verdade? Ele nunca se cansaria de ver ela...

●●●

Na manhã seguinte Hoseok acordou cedo, foi pra casa avisou sua mãe da novidade:o plano da mãe dele tinha dado certo e que ele era infinitamente  grato à mãe por ela ter apoiado e o ajudado em sua demonstração e prova de amor, comprou rosas na floricultura, fez o café, comprou morangos e colocou em vasilhas com leite condesado e sorvete de flocos (o preferido de Helene), naquela manhã e nas outras que sucederiam seriam esses os mimos que Helene receberia. Assim que o sol apareceu lindamente no horizonte daquela vista lindíssima, Helene sentiu seus olhos serem atingidos de uma forma boa por alguns raios e acordou com vários beijinhos em suas bochechas por Hoseok.

SMACK! SMACK! SMACK! SMACK!

O barulho de estalo de beijos fez ela rir de uma forma que fez Hoseok suspirar.

-Ai amor... Me babou toda! - Ela reclamou e ele riu alto com a mão no peito. Do lado do coração.

-Amor...Eu nunca pensei que pudesse ouvir te dizer isso pra mim...

-NHAA! TE AMO! EU TE AMO, MUITO! HOSEOK! AMOR DA MINHA VIDA! -Helene estava doente levemente afetada por sintomas da paixão depois de se embriagar de Jung Hoseok e se sentir tão mulher depois daquela madrugada louca.

-EU TAMBÉM, CARAMBA! TE AMO TANTO, TANTO GAROTA! QUE DÓI! - Ele disse alto que nem ela e o Theodor entrou no quarto com cara de poucos amigos e Hoseok pegou ele no colo lhe fazendo carinho e Helene se aproximou, abraçando os dois. -Meus!

Helene estava feliz, Hoseok também. Theodor? Rabugento.

-Moraria comigo, neném ? -Helene perguntou quando eles já estavam na cozinha enquanto Hoseok detonava os morangos, Helene bebericando o café e Theodor tomando leite sagradamente matinal e precioso.

Hoseok sorriu. "Neném". Ai, garota! Não tem mais como eu te amar, para de se superar. Você é tão minha, que nunca vou aprender a ser tratado assim" -Hoseok pensou.

-Já até trouxe minhas roupas pra cá, mulher dos meus futuros filhos. -Hoseok falou e Helene beijou o topo da cabeça dele quando se levantou. O cheiro dele até naquele cabelo macio e delicado dele a fazia querer dar replay na madrugada de hoje, mas hoje era só uma amostra...

Quando ela voltou até o quarto pra se arrumar, viu as malas do Hoseok no canto do quarto.

"Ele trouxe foi a casa dele junto? Não vou me admirar se os pais e a irmã estiverem em uma das malas.'' -Sorriu quando pensou isso ao pegar uma toalha e escutou Hoseok falando com uma voz cutie/fofa com Theodor que miava dengoso.

Na pia tinha um buquê de rosas e um bilhete com a frase da pensadora mais romântica e predileta de todos os tempos de Helene. Hoseok conhecia Helene como a palma da mão dele.

Ela abriu inalou as rosas, incrivelmente sem espinhos, abriu o bilhete, as lágrimas rolaram quando ela leu, Hoseok escutou e sentiu que aquilo era algo que vinha de Helene assim como vinha dele igualmente.

"Eu quero sua mão na minha, eu quero seu corpo grudado no meu, quero meu travesseiro ao lado do seu, quero que a sua voz seja a última que eu escute antes de dormir e quero que o seu sorriso seja a primeira coisa que eu veja ao acordar. Eu quero a minha vida ganhando sentido se entrelaçando a sua."
(Nanda Marques).

Hoseok foi até o banheiro, beijou a nuca dela, a abraçando por trás do jeito dele e deixando seu queixo no ombro direito dela, que se virou e lhe deu um selinho. Um contraste exótico entre morango e café, aquela fusão!

- Eu sempre te escolherei, entre todas as  zilhões de opções!
(🌹Helene Kim🌹)

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💌Fim💌

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