Sentimento estranho
Na garagem desci do carro antes dela. No entanto, não fui rápido o suficiente para lhe abrir a porta.
Sem conter meu desejo, a encostei contra o carro na urgência de sentir novamente seus lábios.
O desejo puro e carnal me dominava. Levei minhas mãos de encontro a parte baixa da sua bunda. Deixando ela na ponta dos pés. Antes que minhas mãos passassem sem reserva por debaixo de seu vestido, ela me afastou e rolando para o lado seguiu calada para o nosso prédio.
Ainda parado onde eu estava. Observei seu andar confiante. Que em nenhum momento virou para conferir se eu a estava seguindo. Recobrei minha sanidade e a segui em passos apressados.
O elevador já se encontrava no hall. Ela segurou a porta me dando passagem. É uma atrevida mesmo essa minha vizinha.
Calada se posicionou na minha frente de costa pra mim. Me permitindo assim, observar seu corpo. Minha vontade era de devorá-la ali mesmo, mas imaginar que outros já haviam feito isso, me deteve.
Assim que as portas se abriram peguei minhas chaves. Ela não parou. Seguiu para a sua porta e enfrente à mesma, finalmente me olhou com um sorriso travesso dando uma piscadinha.
Coloquei minha mão no bolso e sinalizei com a cabeça que ela deveria voltar e entrar comigo.
-No seu não. No meu ou nada feito. -falou rouca, disfarçando seu comando com um sorriso.
Frustrado. Porém receoso de perder talvez a minha única oportunidade de desvendar seus segredos. Caminhei ao seu encontro contrariado.
Assim que passei por ela. Que novamente me abriu a porta. Fui literalmente jogado contra a parede. Era como se ela estivesse querendo me convencer a ficar. E eu! Sem dúvidas não iria a lugar algum.
Suas mãos me abraçaram pelo pescoço, baixando assim meu rosto para encontrar os lábios dela. Seu beijo foi profundo e diferente de tudo que eu antes já havia provado. Sua língua sensual buscou pela minha e a sugando rodava lentamente a língua em volta da minha. Uma mistura louca entre a suavidade e a urgência foi sentida por toda a minha corrente sanguínea.
Busquei pelo zíper na lateral do seu vestido verde escuro decotado. Sorrindo de encontro à minha boca, ela se afastou e me guiando pela mão me conduziu ao seu quarto.
No quarto, uma luz suave vinda do banheiro iluminava o ambiente. No centro deste, uma cama King. Sem cabeceira. Se destacava com seu lençol de seda cinza, sem nenhum travesseiro ou almofadas para enfeitá-la. Essa visão, me fez lembrar uma mesa bem posta, onde o banquete seria ela.
Depois de sondar o ambiente discretamente, voltei meus olhos atentos para ela. Isso foi o suficiente para unir novamente nossos corpos.
Sem retirar minha gravata borboleta. Ela abriu. Sem descolar nossos lábios.
Minha camisa e a despiu junto com meu blazer. Toda vez que tentei retribuir o favor. Fui impedido sutilmente por ela. Rendido, me deixei levar.
Seus lábios entreabertos e levemente úmidos deixavam beijinhos provocadores sobre meu peitoral nu. Arrepios foi sentido por todo o meu corpo e quando perdendo à paciência a trouxe firmemente de encontro à rigidez da minha masculinidade. Uma dança sedutora. Sem música. Se iniciou entre nós. Meus lábios encontrou os dela e um gemido rouco me escapou. O desejo de beijá-la até o dia clariar retornou.
Faminta, ela me empurrou para a cama. Caí sentado. Se aproximou, parando entre minhas pernas, soltou meus cabelos que estavam em um coque frouxo. Bagunçado anteriormente pela propria. Minhas mãos apertavam sua cintura e meu rosto na direção dos seus fartos seios. Antes de eu tentar abocanhá-los. Fui empurrado novamente e obrigado a me deitar.
Ela olha em volta. Me deixando ali, se retira e retorna com um travesseiro e uma echarpe negra.
Seu sorriso travesso, não deixam margens para dúvidas. Sem relutar, fui amarrado com meus braços sobre minha cabeça e preso na diagonal ao pé da cama.
Meu pau entrava em confronto comigo. Pois eu, queria esperar os desafios seguintes e ele queria a liberdade imediata.
Enrolando o vestido até a coxa, ela se sentou sobre mim sem relaxar seu peso. Meu anseio era senti-lá por completo e uma agonia me dominava pelo desejo de poder tocá-la.
Toda a euforia anterior evaporou. Suevemente ela desceu os lábios quentes me beijando sem pressa. Seus dedos deslizavam sobre o meu rosto.
-Vamos logo com isso. -pedi sem esconder minha cobiça.
-Relaxa e aproveita. -Respondeu me encarando com nos olhos diminuídos pelo desejo.
Descendo o corpo enquanto fazia uma trilha com os lábios, parou provocativa no cós da minha calça. Minha respiração ficou suspensa esperando um contato que não veio.
Fora da cama. Ela tirou meus sapatos e seguidamente minha calça. Seus olhos não desceram para meu membro. O tempo todo me despiu olhando em meus olhos.
Fui abandonado de gravata borboleta e cueca preta.
Vagarosamente, ela começou a se despir. Se desfez primeiramente dos saltos. Não tão altos. Abriu sem presa o zíper de seu vestido o deixando escorregar lentamente até o chão.
Sei que ela esta me prendendo em um jogo delicioso de sedução.
Em sua pele negra. Agora, somente um conjunto rendado preto.
Minha paciência estava a ponto de se esgotar no exato momento que ela se ajoelhou sobre a cama e me beijou carregada de luxúria. Sua mão desceu de encontro ao meu membro que doía em busca de um toque. Um alívio.
Me apertou por cima da cueca e um gemido rouco foi ouvido.
Voltou a se posicionar sobre mim. Sem piedade rebola sua buceta roçando em meu pau.
Eu quero tocá-lá. Eu preciso tocá-la.
-Me solta Grazi. -pedi em um sussurro.
-Ainda não lindo.
Chegando o corpo para trás, deitou entre minhas pernas. Beijos quentes me enlouqueciam sendo deixados na parte interna das minhas coxas.
Meu membro foi finalmente liberto e coberto pela maciez de sua boca. Na primeira abocanhada. Fui engolido por inteiro e tive que ser forte para não ceder tão cedo aos meus anseios.
Seus cabelos não me permitiu assistir seu cuidado.
Ela ia e vinha. Chupava e lambia. Enquanto eu enlouquecia.
-Por favor! Para Grazi! -Implorei enquanto ela descia a língua para meu saco que estava duro querendo liberar o que lhe afligia.
-Ah! Grazi. -gemi com ela me masturbando lentamente e colocando minhas bolas dentro de sua boca faminta e quente.
O medo de gozar antes do tempo, mantinha um pingo da minha sanidade.
Minhas pernas tremiam de desejo.
Com experiência, subiu me prendendo entre seus fartos seios. Eu queria gozar ali. Mas ainda precisava me sentir dentro dela.
A tortura estava quase se tornando cruel. Ela parou, desceu da cama e foi até o criado mudo. Rasgou a embalagem da camisinha com os dentes e vestiu meu pau pulsante.
Tirou a calcinha e veio em minha direção. Com as pernas de cada lado do meu quadril. Me segurou até sua entrada. Desceu suavemente. Fechei os olhos para sentir cada centímetro quente e apertado conquistado. Eu já não aguentava de ansiedade quando ela finalmente jogou a pélvis para frente me presenteando com um encaixe perfeito. Usando meu peitoral como apoio rebolou me fazendo perder quase totalmente o controle.
Desceu o rosto para me beijar. E ao invés disso... Ganhei uma mordidinha no lábio inferior no momento que seu vai e vem se tornou frenético.
-Vem comigo Thiago. -ordenou.-desista e se entregue. -gemeu.
Sua expressão sensual roubou meu último fio de controle.
A explosão foi intensa com ela me mastigando e gemidos eram ouvidos. Ofegante ela me soltou e deitou sobre meu peito.
Abracei seu corpo e acariciei seus cabelos. Quando ela pensou em deixar a cama. Me virei sobre ela e tomei sem piedade seus lábios provocantes.
Desci para seu pescoço e não tardei a chegar em seus seios. Seu bico rijo esperavam ansiosos por meus lábios.
Me deliciei arrancando-lhe gemidos.
Beijei sua barriga saliente e fui em busca do que eu almejava. Sua buceta quente e encharcada do seu gozo me receberam faminto.
Exigente a devorei com a boca sugando provocante seu grelo é a invadindo com minha língua. Minhas mãos mantinham suas pernas abertas e as dela empurravam minha cabeça para ir mais fundo. Eu fui e me deliciei com seu prazer puro. Degustei cada gota.
O banho foi rápido. E a debruçando sobre a pia pude investir duro e pesado enquanto me perdia em seus olhos que me fitavam sensualmente pelo espelho.
Ela adormeceu. Tirei uma foto apenas dos seus pés e enviei para meus irmãos. Voltei para a cama e ela se acomodou em mim.
Transar nunca tinha sido tão profundo. -adormeci com este pensamento e com ela roncando baixinho sobre meu peito.
*
Acordei sozinho e com um sentimento estranho. Não consegui descrevê-lo.
No chão, somente minha roupa jogada de qualquer jeito. Odeio roupas jogadas. Nu, procurei meu celular no criado mudo. Já passava do meio-dia. Tem anos que não sei o que é dormir tanto assim.
Sei que senti algo diferente de simplesmente satisfação sexual.
🌻🌻🌻
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💋Beijos da Aline 💋💋.
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