Sei que sou apenas mais um
Descalço e trajando apenas minha calça do smoking. Saí do quarto procurando por ela naqueles cômodos tão parecidos com os meus. Porém, com uma decoração mais aconchegante.
Ainda faltava olhar o segundo quarto de hóspedes. A certeza de que eu a encontraria ali. Me fez parar diante da porta.
O que eu diria?
Obrigado pela noite memorável?
Quando posso te ver novamente?
Talvez por receio de me faltar coragem, pousei minha mão sobre a maçaneta e sem delongas invadi o ambiente.
Ela estava distraída. De vestido curto. Fazendo o que eu acho ser, mixagem.
Os fones em seus ouvidos não lhe permitiram perceber minha chegada.
Observei ainda da porta ela rebolar sensualmente.
No meu canto, me perguntei qual era seu encanto.
Nada no visusal dela me atraía inicialmente. Mas por algum motivo que desconheço, eu não conseguia simplesmente virar as costas e sair deixando-lhe um bilhete.
Ao contrário. Eu estava novamente ansioso por seus toques. Ansioso para colocar minhas mãos naquela cabeleira tão diferente e principalmente, ansioso para estar novamente dentro dela.
Minha luta interna ainda persistia, quando aqueles olhos castanhos pousaram nos meus. Okay! Por hoje meu desejo venceu.
Ela me olhou e abriu aquele sorriso, que tinha um misto de mulher confiante e garota travessa. Caminhei em sua direção como se estivesse hipnotizado. Ela tirou o fone lentamente e antes que o colocasse sobre a mesa à sua frente...
Eu a puxei de encontro ao meu corpo e enterrando as mãos em seus cabelos me perdi em seus lábios doce.
Ela se acomodou melhor, sentando-se sobre a mesa.
Beijos famintos, nos mantiam unidos.
Ela me apertou com mais força. Quase me impedindo de me mexer. Eu fiz o mesmo.
Todo o meu corpo exigia mais.
Eu nunca experimentei algo tão profundo. Fato que me assustou.
Me afastei relutante e a encarei. Seus olhos semi cerrados mais uma vez exalava luxúria.
Passei as mãos em meus cabelos. Talvez tentando achar meu porto seguro interior.
-Estou com fome. Tem algo para comer nessa casa? -Falei tentando disfarçar meu incômodo.
-Além de mim? Tem pão na cozinha e suco na geladeira. Sirva-se à vontade. -proferiu provocadora.
Suas palavras me causaram arrepios e como resposta eu apenas sorri e me retirei.
Na cozinha. Não tinha muito para comer. Fato que me surpreendeu totalmente.
Peguei o suco de manga. Mal comecei a degusta-lo e ela entrou falando com alguém ao telefone.
Me incomodei com o carinho que ela deixava transparente no tom da sua voz e fiquei em alerta quando ela disse que o esperaria ansiosa no próximo fim de semana.
A atrevida nem me deixou sair e já está marcando com outro.
Desligou o telefone.
-Ainda bem que não comeu o pão. Vou pedir comida pra dois.
-Você não cozinha?
-Macarrão instantâneo conta? -Perguntou sorrindo.
-Não conta não. Vou em casa tomar um banho e volto para preparar algo para nós. -falei saindo do jeito que eu estava.
Enquanto eu preparava a massa, ela me olhava desconfiada.
Nem sei porque na verdade eu voltei.
-Sabe que horas fomos dormir ontem? -Questionei procurando assunto.
-Você eu não sei, mais quando eu caí no sono o dia já estava clareando.
-Por que saiu tão cedo da cama então?
-Acordei para ir ao banheiro. Você estava muito apetitoso deitado largado e pelado. Para não te acordar, achei melhor levantar.
-Teria sido uma honra te pegar de manhã.
-Você tem que entender, que quem pega sou eu. -falou empinado o nariz e amenizando as palavras com num sorriso.
-Acho besteira desperdiçar nosso curto tempo com domínio territorial.
-O que mais posso fazer enquanto espero você preparar tão graciosamente nosso almoço?
Como resposta. Apenas a olhei e sorri. Já vi que o objetivo dela é me provocar.
Quando terminei a massa. A mesa estava posta.
Gostei de ver os olhos dela admirando o prato a sua frente. Porém gostei mais ainda do olhar que ela dirigiu a mim. Tinha fome explícita.
Ela comeu duas garfadas e parou.
-O que foi? Não gostou?
-Está delicioso. Mas... Eu estou de dieta e a fome agora é outra.
-Come mulher, não será um prato de macarrão que fará diferença. -retribui, contendo o tesão que me dominava.
Ela apanhou novamente o garfo. Fazendo uma cara de desânimo. Este caiu no chão.
Me levantei para pegá-lo e na volta para lhe dar outro...
Fui agarrado pela cintura e recebi um beijo sobre minha bermuda e meu volume saliente.
Com agilidade, desceu minha bermuda e cueca de uma só vez.
Trinquei os dentes tentando abafar o gemido que tentava me escapar quando seus lábios quentes tocou com suavidade meu membro. Beijinhos e lambidinhas provocantes quase me fizeram implorar por rapidez.
Agarrei seus cabelos. Liberando minha visão no momento que ela me engoliu por inteiro. A calma esvaiu e cada vez que deslizava a boca, ela chupava e me apertava com os lábios.
Segurei mais forte seus cabelos e dominando a situação, fodi com vontade sua boca.
Parei segundo antes de me liberar. Ela reclamou.
Desci em busca dos seus lábios e ganhei uma mordida seguida de um beijo molhado.
Me afastei e lhe estendi a mão. Caminhamos para o seu quarto.
-Vou tomar outro banho. -comunicou tentando se afastar assim que entramos.
Não dei chance para ela recuar. A trouxe de encontro a meu peito e tomei novamente seus lábios.
-Eu te quero agora. -sussurei de encontro a sua boca.
Dois passos e eu a mandei deitar.
-Fecha as curtinas. -pediu.
-Não.
Minha resposta trouxe-lhe confusão no olhar e aquela mulher atrevida começava a escapar.
A encarei em desafio e a abusada voltou.
-Então tira essa camisa e vem logo aqui. -ordenou.
Tirei toda a minha roupa e fui ao seu encontro.
Deitei sobre ela, que me abraçou com as pernas.
Eu nu e ela vestida.
Sem separar nossos lábios. Me posicionei ao seu lado. Minha mão acariciava seu corpo até chegar em sua calcinha. Colocando a pequena peça de lado. Senti nas pontas dos dedos sua umidade. Minha boca precisava senti-la.
Saí da sua boca direto para sua buceta quente. Tirei sua calcinha e estremeci de desejo ao meu primeiro toque com a ponta da minha língua. Ela não estava tão molhada feito ontem. Porém, tão suculenta quanto.
Respirei sentindo seu cheiro e voltei ao seu clitóris. Usei meu polegar para masturbá-la e quando seu corpo anunciou a redenção. A invadi com a língua. Com meus lábios úmidos do seu prazer, fui de encontro à sua boca.
Sua respiração ofegante me deu mais tesão.
Me livrando de seu vestidinho. Me afastei para olhar seu corpo, seus olhos fugiram por um segundo dos meus quando a olhei.
Novamente no aconchego dos seus braços. Desci para seus seios fartos e sem silicone.
-Camisinha Grazi. Agora. -implorei por rapidez.
Sorrindo tirou uma que estava embaixo do travesseiro. Me afastei somente para ela nos proteger. Na volta suas pernas me prenderam e sem cuidado busquei sua entrada.
Cada estocada e suspiro eu queria durar mais. Queria durar à tarde inteira sem sair de dentro dela. Seu rebolado em contraste com meu vai e vem, faziam a dança perfeita até que eu senti ela me apertar, cravar as unhas na minha costa e gemer. Foi meu fim. Urrei estocado com mais rapidez e parei quando meu gozo violento expludiu.
-Gostosa! -Sussurei me deitando ao seu lado em busca de ar.
-Eu sei que sou. -respondeu atrevida, deitando a cabeça sobre meu peito.
*
Passamos a tarde e o início da noite na cama. Feitos dois seres inracionais no cio.
Comemos apenas frutas e queijos que peguei em minha casa.
Nossos corpos pediam descanso e estávamos prontos para isso quando a campainha tocou.
Ela olhou as horas no celular e pulou da cama vestindo um robe branco.
-Vai aonde mulher? Volta pra cama... vamos dormir.
-Me esqueci que marquei de sair com as meninas. Este é meu primeiro domingo de folga.
-Dispense elas e volte logo.
-Nada disso bonitão. Sou uma mulher de palavras. -explicou saindo do quarto.
Resumindo. São duas da manhã e eu estou em uma boate esperando ela voltar do banheiro com suas amigas para em fim, irmos para casa. Thales me ligou assim que chegamos na boate, mas eu não consegui ouvi-lo direito. Amanhã falo com ele.
Passei o resto da noite com ela. Nem percebi quando dormi. Acordei atrasado e saí deixando um beijo em sua testa.
Corri contra o relógio e consegui chegar na empresa no horário.
No entanto, o que me preocupava. era quando eu poderia transar com ela outra vez.
Surpreendentemente eu estava mais descansado que o de custume.
Somente aí percebi que neste fim de semana não tive insônia ou pesadelos.
🌻🌻🌻
💐Por favor não esqueçam de votar e comentem à vontade.
💋Beijos da Aline💋💋.
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