Capitulo 2 - Se Enturmando
As três Perguntinhas do dia.
Me digam se estou enganado, mas será que a lua me traiu?
Qual é a razão de ter uma vida sem risco e sem emoção?
Se eu tenho uma casa muito engraçada, que não tem teto e não tem nada, vocês a concertaria ela para min?
Capitulo 2
Na aula de educação física sou obrigado a participar, e tenho que tirar a jaqueta, e todos me olhão como se eu fosse algum tipo de celebridade.
Vejo o olhar de surpresa de muitos, eu não era mais aquele magrelo asmático, que eu um dia eles conheceram, se é que se lembram de min.
Eu agora, tinha músculos definidos, um corpo desejado pelas mulheres. Sinto os olhares ferverem em minha nunca, e ignoro totalmente os caras invejosos que me encaram, sei que eles não iriam pegar leve comigo no treino e prefiro assim, vou mostrar quem manda mesmo.
Um cara que se achava o líder da sala, separa os grupos de jogadores, e me coloca como zagueiro.
Eu como não sou de obedecer ninguém, quando começa a partida eu apenas faço o que eu quero e vou com a bola para a linha do gol, olho para trás e vejo que meus "companheiros" de jogo, não estão nada felizes com isso.
Eu vou com a bola em meus pés dibrando todos os que aparecem em meu caminho, faço parecer fácil, chuto de frente ao gol, e não posso negar a sensação incrível de ser superior, e foi mais fácil do que eu imaginava que seria.
As garotas gritam meu nome, e vejo que os rapazes estão furiosos comigo, só por que eu chamei a atenção da turma toda para min.
— Não reconhecem um Deus quando vem não? — pergunto para um dos caras que me ignora completamente.
Só de ficar ali jogando futebol já estava fazendo meu papel de destaque. Vou fazer todas essas pessoas me respeitarem.
Durante um tempo todos queriam passar uma rasteira em min, mas aos poucos todos se acostumaram, eu passava até a bola, e assim eles começaram a confiar em min. Aos poucos estava conseguindo tudo o que eu queria, e eu estava gostando muito disso.
Vinte minutos depois de muito suor, a aula havia acabado, e todos me olhavam quando eu tomava agua no bebedouro.
A camisa preta e suada ficou colada em meu corpo, mas eu não liguei apenas continuei ali.
Uma garota sendo empurrada pelas as amigas delas v em minha direção como se não soubesse o que fazer.
Eu entendo o que estava acontecendo e chegamos perto dela, e percebo que ela olha para baixo sem conseguir me encarar.
O silencio reina por uns cinco segundos até que eu decido quebrar o gelo, falando algo para descontrair a garota um pouco.
— Você deve estar com sede não é, pode beber agua, eu deixo.
Ela ri, e vai ate o bebedouro, e apos ela secar a boca com a manga da camiseta, percebo que ela estava cansada depois do treino de vôlei. Eu como não sou nenhum pouco bobo sei que essa era a oportunidade perfeita.
— Vi você treinando os arremessos, e você é muito boa — óbvio que era mentira, nem havia reparado direito, mas precisava fazer a conversa avançar.
Ela fica vermelha e olha pro lado como se não consegui-se avançar mais do que aquilo.
Eu começo a reparar nela e noto que ela tem um corpo muito esbelto para uma garota tão tímida.
— Você tem um rosto tão lindo — digo me aproximando cada vez mais, até chegar em seu ouvido.
Ela se encolhe sem saber o que dizer ou o que fazer.
— Parece que ela é tímida ao extremo, e acho que deve ser as pessoas ao lado que a estão a forçando a vir conversar comigo — penso comigo mesmo.
— Vamos para um lugar com menos olhares, o que você acha?
Ela olha para as amigas e percebo que ela esta em divida. E as suas amigas dão pulos de alegria por ela, e ela volta a olhar para min e meio sem jeito ela diz.
— Só se for algo rápido, a próxima aula nossa é de matemática.
Eu concordo com a cabeça e juntos saímos antes dos alunos de nossa sala.
Ela me segue a todo momento sem dizer uma palavra, apenas olhando para os lados encarando tudo, para ter certeza de que ninguém esta olhando.
Vamos ate o fundo do colégio, um antigo lugar que costumava ser muito frequentado por meus antigos amigos desse colégio.
Nos sentamos e ela me olha esperando eu dar o primeiro passo.
— Qual é seu nome? — tinha que perguntar, para a deixar mais a vontade.
— Aline — finalmente ela me olha nos olhos e percebo que teria que arriscar aquele momento.
Eu chego mais perto bem devagar e ela não se move e apenas fecha os olhos e a beijo bem devagar.
A língua dela não se mexe, e uma perguntar fica pairando em minha mente.
— Você nunca beijou ninguém? — sou descarado mesmo, que se dane.
Ela coloca a mão entre as pernas e entendo o que estava acontecendo.
Mesmo sendo tão bonita, nunca havia beijado ninguém antes e as meninas a forçaram a mudar isso logo no primeiro dia.
— Você não precisa fazer aquilo que as suas amigas querem que você faça, só seja você mesmo — digo colocando minha mão no queixo dela direcionando em minha direção.
— No começo eu fui forçada, mas eu queria que isso acontecesse.
Ela continua me olhando nos olhos e percebo que agora ela confiava em min, e então a puxo para meus braços e a coloco em meu colo, e nos beijamos loucamente.
Depois de vários beijos eu digo pra ela — seja mais suave com a língua, movimente ela calmamente entre a minha e não a deixa dentro da sua boca.
Ela obedece e aos poucos vou dando dicas de como beijar melhor e ela sempre me obedece como uma serva fiel minha.
Ela tira o celular do bolso enquanto nos beijamos e simplesmente ela levanta assustada.
— Estamos vinte minutos atrasados, eu vou voltar para a aula.
Ela me dá um último beijo de despedida e eu faço uma cara triste de cachorro sem dono e ela pede desculpa e sai correndo.
— Droga, ela é estudiosa também — digo caindo para trás, levando minhas mãos a cabeça.
Tinha sido muito bom, e percebo que estava me adaptando com tudo aquilo, pois estava sendo muito mais incrível do que no antigo colégio.
Espero um tempo e vou para o banheiro um pouco, e depois peço licença ao entrar na sala.
O professor me encara, parando de escrever no quadro.
— Por que que o senhor esta tão atrasado?
— Senhor? — dou uma risadinha que logo a controlo — meu estomago não estava legal.
Posso ver que estava ganhando o respeito da sala, quando o professor me liberou para que eu me sentasse.
Quando vou desfilando entre meus colegas de sala, vejo sorrisos levantando ainda mais minha auto estima, e dou uma piscadela para Aline que sorri para min.
Alguém me cutuca, e olho para trás tentando encontrar o dedo que eu iria quebrar.
— Oi, a quanto tempo meu amigo.
Olho para trás e não reconheço aquele cara estranho.
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