Não posso

*Acabei de escrever, não resisti e postei. Me contem o que estão achando, eu confesso que estou apaixonada por esse casal.

Acordei e não a vi, já fiquei com raiva.
Porém um cheirinho de café invadiu o ambiente e um sorriso bobo se formou nos meus lábios.

Quando escutei seus suaves passos, fiz como criança e fingi dormir.
Escutei ela deixar algo sobre a mesa e depois se aproximar.
Senti o cheiro do meu sabonete misturado com amêndoas

As pontas dos seus cabelos molhados tocaram meu rosto e seguidamente os lábios dela.
Entre beijinhos ela falou docemente:

-Acorda! O dia está lindo!

A puxei pela cintura a fazendo sorrir.

-Bom dia! -Falei dando um beijinho em seus lábios.

-Bom dia dorminhoco. -Falou se soltando de mim e saindo da cama.

Ela estava linda de roupão e cabelos molhados.

Voltou com uma bandeja linda de café para nós dois. Pedi um minuto para fazer uma rápida higiene matinal, em meu retorno dei o beijo que eu queria.

Quando acabamos o café, levei a bandeja para a cozinha e na volta me sentei na cama encostado na cabeceira e a trouxe para perto de mim, deixando ela encostada no meu ombro. Liguei a TV e tirando o volume falei:

-Nada mal Becca, estava tudo muito saboroso. Obrigado! -Dei um beijo em seus cabelos.

-Não por isso gato.

-Você tem pai e mãe vivos? -Perguntei aproveitando o momento.

-Tenho sim e sinto muito por sua mãe. Ouvi o discurso que seu pai fez no baile, ele parecia amá-la muito.

-Amava sim, a perda dela foi muito difícil para nós. Seus pais se dão bem?

-Sim, passaram por uma crise um tempo atrás. Porém agora está tudo bem. Hoje o amor deles e bonito de se ver.

-Então nem sempre foi assim?

-Não.

Já entendi que o assunto estava encerrado.

-O quer comer no almoço?

Perguntei, no intuito de saber se ela ficaria aqui o resto do dia.

-Por que? Você vai cozinhar para mim?

-Não, mais eu compro. -respondi sorrindo.

-Então eu quero bife com fritas.

-Que pedido fácil.

-Ainda não falei a sobremesa. -falou me olhando com desejo.

-Nada disso espertinha, quem vai escolher a sobremesa serei eu.

-Poxa! Eu estava pensando em ter você dê sobremesa.

-É mesmo senhora Rebeca?

-É sim senhor Thales.

Suas palavras vieram acompanhadas de um delicioso beijo e eu a trouxe para meu colo. Ela estava de lado e foi assim que se sentou.

Deitei ela em meu colo, apoiando sua cabeça em meu joelho, que agora estava dobrado.

-Podemos adiantar a sobremesa? -Perguntei dando beijinhos nela.

-Sem sombra de dúvidas. -Respondeu abraçando meu pescoço enquanto eu baixada minha cabeça para beijá-la melhor.

Nem sei como, mas já estávamos deitados quando eu desamarrei seu roupão sem tirar meus lábios dos dela.
Desci para seus pontos de chocolate, sendo bem recebido por ela.
Mordisquei seu bico e depois de passar a língua o chupei.
Passei novamente a língua e com ele na boca perguntei rouco de desejo:

-Mulher o que você está fazendo comigo?

-O mesmo que você faz comigo. -Respondeu ofegante.

Sua resposta trouxe um sorriso em meus lábios, fui descendo com a língua parando um pouco em sua linda barriguinha, suas mãos não deixaram em momento algum meus cabelos.
Quando minha língua tocou sua entrada molhada, ela gemeu alto envergando a coluna.
Sem pressa lambia e chupava seu clitóris, deixando minha barba roçar suavemente em sua entrada. Querendo dar a ela o máximo de prazer, minha língua agora entrava com vontade. Seu cheiro de flores e fêmea, definitivamente era uma mistura feita para me enlouquecer.

Ela estava quase gozando. Fato que agora eu conhecia até no jeito dela se mexer.
Foi difícil me afastar, para tirar meu short e colocar o preservativo.
Porém fui rápido.
Fiquei de joelhos entre suas pernas, e ela colocou os pés em meu peito e finalmente eu entrei, deslizando e me sentindo acolhido perfeitamente por ela, com estocadas curtas e calmas assisti ela se desarmar e gozar. Visão melhor não há.

Sai dela e ergui seu lindo pezinho, mordi de leve e depois beijei.
Separei suas pernas e deitei sobre ela para dar um beijo. Eu ainda estou duro e quando percebo que ela já está se recuperando, me afasto e viro ela de barriga pra baixo.
Com uma perna em cada lado da suas coxas, ela impina um pouco a bunda e eu entro outra vez. Perfeito! Só que agora com força, enquanto massageio e aperto sua bela bunda.
Estocadas firmes e sem controle seguidas pelos gemidos meus e dela,  um vai e vem apertado.
Gozo com um urro abafando o seu gemido. Desço sem forças beijando seu pescoço, descansando suado e de coração acelerado sobre sua costa e ainda dentro dela.
Temendo esmagá-la, me jogo para o lado virando ela de frente pra mim.
Ficamos nos olhando e deixando nossa respiração normalizar.

Ela foi a primeira a levantar e entrar no banheiro.

Ainda na cama me perguntei. O que essa mulher está fazendo com a minha mente? Com meu corpo? Com meus sentidos?

Deixando as perguntas sem respostas de lado, fui tomar banho com ela.
Ainda no chuveiro escutei meu telefone tocar, no entanto achei melhor ignorar.

Quando saímos eu coloquei um short e blusa e ela um vestido florido e soltinho. Enquanto ela mexia na mochila vi que tinha mais umas duas peças. Quanto tempo ela pretende ficar?

Novamente meu celular tocou.
Atendi e era um colega me convocando para um open house no alto Leblon hoje à noite. Sem pensar tirei o celular do ouvido e perguntei a ela:

-Quer ir numa festinha hoje à noite comigo?

Ela me olhou com surpresa, acho que até eu me olhei assim.

-Não trouxe roupa para sair.

Não sei se fiquei aliviado ou decepcionado.

-Marcão, obrigado mas vai ficar pra próxima. -Falei desligando o celular.

-Não quero te atrapalhar, daqui a pouco eu vou embora.

-Você veio com a intenção de ficar e por causa disso já pensa em ir.

-Eu ia ficar até amanhã bem cedo.

-Ia não, vai. Eu não vou, então seus planos podem continuar o mesmo.

-Tem certeza?

-Tenho.

Almoçamos e conversamos amenidades. Nada que me deixasse conhecê-la com mais profundidade.
Entretanto percebi que é culta.
Ela gosta de museus, livros, músicas internacionais, cinema e praia.

Também percebi que quando não quer responder, me responde com outra pergunta ou fica monossilábica.

Que gosta de falar olhando em meus olhos e quando foge da pergunta desvia o olhar.

Que suas risadas e sorrisos são diferentes e oscilam de acordo com o tema.

Mesmo achando que ela não vai me dar, resolvi arriscar.

-Vai me dar seu número, ou vou ter que esperar você resolver quando vai querer aparecer novamente?

-Anota ai. -Falou sorrindo.

Anotei, é para conferir liguei e deu fora de área.

Ela ligou o aparelho sorrindo e ele agora tocou.

-Por que ele estava desligado? - Perguntei reparando pela primeira vez o aparelho caro em suas mãos.

-Para ninguém me incomodar.

-Essa regra vai valer para mim também? -Falei puxando ela para beijar.

-Antes das seis da noite sim.

O que ela faz antes das seis, que não pode nem atender o telefone?

Transamos na cozinha e até mesmo na banheira e quando eu quase me esqueci de usar a camisinha, ela se apressou em me lembrar.

Agora ela dorme serena com um sorriso no rosto. E um medo começa a me apavorar.

Me levanto indo para a varanda.

Eu não posso estar gostando dela.

Saí dos meus pensamentos nebulosos, quando as mãos delicadas dela me envolveram num abraço carinhoso. Com o rosto descansando em minha costa, me chamou de volta para a cama.

Me aconcheguei em seus braços e recebendo carinho me entreguei ao sono sorrindo.
                            🌸🌸🌸

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💋Beijos da Aline💋💋.

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