Quando ela dormiu, a levei para o quarto e deitado ao seu lado tentei entender que sentimento louco era este que eu estava sentindo.

Imaginar Becca me deixando, trás mais que medo, a necessidade de estar sempre ao lado dela me assusta.

Passei suavemente meu dedo em sua sobrancelha e ela inconcientimente sorriu e se aconchegou em mim.
A abracei aliviado sabendo que agora nada nos impediria de ser felizes.

Me doía saber que certamente eu estaria desapontado o homem que eu tanto admirei durante toda a minha vida. Em silêncio, depois de anos eu tive necessidade de conversar com Deus.
Pedi que ele amansasse o coração do meu pai e me desse sabedoria. Depois o agradeci por ter me dado alguém tão especial quanto Becca.
Beijei os cabelos dela e dormi.

Acordei primeiro e fui lhe prepar uma vitamina. Sorri satisfeito ao sentir seus braços me envolver enquanto eu lavava a pequena louça que se formou.

-Bom dia amor. -Cumprimentei me virando e lhe dando um beijo na testa e depois um suave em seus lábios.

-Bom dia amor! -Respondeu com um sorriso tão lindo parecendo um raio de sol.

-Posso te levar para o trabalho hoje?

-Se não for te atrapalhar, pode.

-Você nunca me atrapalha. -Falei lhe entregando a vitamina de morango.

Tomamos banho juntos e como das outras vezes, ela não usou o tal sabonete íntimo.
O banho foi demorado, meu corpo implorava pelo dela e quando seus lábios tocou meu peito molhado a explosão foi certa. Precionei ela na parede e logo aquelas belas pernas me envolveram.
*
Assim que cheguei na impresa, encontrei Thomas também entrando atrasado e ao olhar em volta não avistei Júlia.

-Bom dia irmão! Onde está Júlia?

-Ela entrou tem uns cinco minutos. -respondeu entrando comigo no elevador.

Me calei depois de cumprimentar dois funcionários que também entraram.

Na minha sala, Thiago andava de um lado para o outro.

E depois do nosso abraço me voltei para Thomas curioso.

-Por que Júlia entrou primeiro, ela não dormiu com você?

-Dormiu.

-Então por quê disso?

-E contra as normais da empresa envolvimento entre os funcionários, lembra. -Falou colocando as mãos no bolso da calça e não me encarou.

-Sei. E Você Thiago? Conseguiu amansar a fera ontem?

-Não amansei ninguem, aquela lá e uma barraqueira de primeira e depois do segundo grito, deixei ela falando sozinha e saí pra beber.

-Então ela viajou solteira? -Provoquei.

-Ela sempre foi solteita, não é porque você virou um pau mandado, que eu tenho que ser também.

-Porra! Falou tudo, sou um pau mandado mesmo, ela manda eu entrar e eu entro. -Respondi sorrindo.

-Tá um frouxo mesmo.

-Frouxo não, pau mandado. Ela manda direitinho no pau do papai aqui.

-Palhaço.

-Palhaço não, feliz.

-Quero ver esta felicidade na segunda.

-Eita! Tinha me esquecido. Papai somente chegará na sexta e nos pediu para almoçarmos com ele no sábado. -comunicou Thomas.

-Será que ele também arrumou alguém? -Indagou Thiago.

-Tomara, já passou da hora dele voltar a ser feliz. -Respondeu Thomas.

-Acho difícil, cada dia que passa ele está mais triste. Ele tem evitado meus telefonemas. -Informei preocupado.

Depois que eles saíram pensei novamente no meu pai. Tem quase um mês que eu não é vejo e ele tem evitado falar comigo. Será que ele sabe da Becca?

Na hora do almoço combinei com ela de irmos à noite ao teatro.
Depois de passar em minha casa para me arrumar fui ao encontro dela.

Quando ela abril a porta, minha vontade era deixar o Teatro para outro dia e me perder naqueles braços até segunda-feira de manhã.

Beijei seus lábios com paixão.

-Eu estava com saudades meu amor. -Confessei.

-Eu também estava, quer deixar o Teatro para amanhã? -Perguntou me olhando com malícia.

Querer eu até queria. Entretanto, não achava justo mantê-la em casa vendo o quanto ela estava linda.

-Não amor, vamos sair.

Ela sorriu limpando meus lábios e passando novamente o baton nos dela.
Não sei pra quê!

Depois do Teatro fomos jantar em um restaurante no Jardim botânico. Assim que entramos no recinto avistei o tal do Ivan, que sorriu para mim e ignorou a presença de Becca ao meu lado. Eu apenas o cumprimentei com um aceno de cabeça. Ele estava acompanhado de duas mulheres, uma que parecia ter quase a sua idade e outra bem mais jovem.

A mais jovem me olhou e sorriu, ignorei e caminhei com Becca para a mesa indicada pelo metre.

Ivan se levantou e acompanhado da mais jovem veio até a nossa mesa.

-Esta é minha filha, Erika. -Ele apresentou e a tal Erika me olhou com desejo.

-Prazer, está e minha mulher Rebeca. -Falei sem me levantar.

-Seu pai não me falou que você era casado.

-É mesmo. - limitei-me à dizer.

-Vamos papai, vamos deixar o casalzinho em paz.

Olhei para a tal Erika, simplesmente para agradecer e de repente seu rosto não me pareceu estranho. Franzi a testa tentando lembrar de onde eu a conhecia e nada, acabei olhando mais tempo que deferia e somente desviei o olhar quando Becca pediu licença para ir ao toalete.

Voltei à atenção para Becca que me olhou feio antes de se retirar, sem me dar tempo de lhe puxar a cadeira.

A tal Erika, antes de se retirar com o pai, passou a mão no meu ombro e se abaixando um pouco, falou próximo ao meu ouvido: -Foi bom te rever Thales.

Isso no exato momento que Becca me olhava pelo espelho do corredor de acesso ao banheiro. Fiquei vermelho de raiva daquela mulherzinha oferecida, sabendo que ela me trouxe problemas.

Depois de demorar um tempo no banheiro, Becca retornou. E levantei para puxar sua cadeira, não resisti em colocar minha mão em sua cintura e beijar sua testa e depois seus labios dizendo:

-Te amo.

-Eu também te amo Thales. -Falou sorrindo e deixando relaxado.

Jantamos, conversamos e rimos. Porém, o tempo todo eu estava ciente dos olhos da tal Erika sobre mim. E as vezes eu tentava forçar minha mente para saber de onde eu poderia conhecê-la.

Antes da nosso sobremesa chegar, eles partiram.

-De onde você conhece eles? Questionou Becca com cara de paisagem.

-Ele eu conheci um tempo atrás, a filha eu não sei, apesar dela deixar entendido que me conhece.

-De repente é uma de suas ex. -Declarou sem mostrar incômodo.

-Acho que não.

-Somente por ela ter cabelos pretos? Mulheres mudam a cor do cabelo a todo instante. -Explicou.

-Eu sei. -Falei ao mesmo tempo que percebi que ela pode sim ter sido uma das tais ex. Mesmo eu nunca tendo uma ex.

Ex para mim e quando você tem um relacionamento e ele acaba, não um título dado a uma mulher que você mal passou à noite.

Saímos do restaurante apaixonados como entramos e não posso negar que eu estava muito aliviado por Becca não transformar nossa noite em um pesadelo. Mesmo depois que lhe confessei que a suposição de antes poderia ser verídica.

Chegamos no apartamento dela, a ideia anterior era dormirnos cedo.

Iremos viajar amanhã para Penedo.

Ficamos somente na ideia mesmo.

Quando ela saiu do banho vestindo uma camisola vinho transparente, meu amigo faltou pouco dar piruetas.

-Covardia amor! Você falou que eu não podia tomar banho com você porque tínhamos que dormir cedo e saí do banho vestindo isso?

-Deixa de ser tarado Thales, vai tomar seu banho e venha dormir.

Saí com cara de "pidão" e tomei um banho frio para ver se isso me relaxava.

Claro que não adiantou porra nenhuma.

Deitai ao seu lado contrariado e até bufei me virando para abraçá-la.

Beijei seus lábios me torturando. Desci com beijos suave para seu pescoço e passando minha mão naquela linda bunda. A puxei mais pra perto e deixei ela sentir como eu estava.

Ela estava de frente para mim. Jogou uma perna sobre meu corpo e me abraçou alisando meus cabelos. Voltei para seus lábios e recebi o beijo mais sensual da minha existência. Ela não colocou a língua dentro da minha boca e nem me deixou colocar na dela.
Ficamos ali naquele jogo de línguas aparentes, mordidinhas e chupadas de lábios. Apertei mais sua bunda e me encostei mais nela, que rebolava e gemia. Subi a mão e apertei seu seio, deixando seus lábios desci para ele, mordisquei por cima da camisola e seu bico rijo me deixou mais doido ainda.
Sua mão apertou minha cabeça contra seu corpo e é mudei de posição, me colocando sobre ela, suas pernas me envolveram. Mesmo de cueca e sobre a seda eu sentia ela pulsando e quente.
Ela desceu as mãos por minha costa nua e a arranhava suavemente me causando arrepios.

Voltei para sua boca a beijando com ardor. Apoiado em uma mão e com a outra explorando seu corpo curvilíneo. Gemi quando passei a mão sobre sua buceta quente e molhada.
Com água na boca, deixei seus lábios e desci direto para minha perdição.
Colocando a pequena peça de lado, respirei fundo sentindo todos os seus aromas.
Passei lentamente a língua para sentir seu gosto e sorri quando a ouvi pedir por mais.
Me afastei e retirei aquela pequena peça e com as luzes acessas à admirei.

-Linda! -Elogiei olhando para seus olhos antes de me perder embriagado no meio das suas coxas.

Somente levantei o olhar quando ela já estava pronta para gozar. Ordenei:

-Goza Becca.

Como um gatilho, ela obedeceu me deleitando com seu gozo. Suguei até onde eu pude e com meus lábios ainda úmidos subi para um beijo.

Sua mão foi para minha cueca e livre encostei minha cabeça em sua entrada. Pincelei seu clitóris e aumentei sua umidade com meu pré gozo.

-Por favor amor. -Ela implorou.

-Calma minha gostosa.

Falei ao vento. Ela apertou mais as pernas a minha volta e subindo o quadril me engoliu. Urrei em ser apertado enquanto escorregava por suas paredes quentes, arranhado em minha costa e olhando em seus olhos.

Me entreguei em nossa dança suave e sem pressa. Me delicie com cada movimento ritmado e me perdi ao ser mais uma vez apertado.

Suavemente senti seu líquido quente me envolver, em abandono senti o meu sair em jatos fortes para encontrar o dela.

Ofegante rodei seu corpo sem sair de dentro do dela.
Sentindo ela ainda pulsando. A deixei relaxando sobre mim, enquando alisava seus cabelos e os beijava.

Como previsto. Dormimos altas horas da madrugada.

Se alguém me perguntar o que é a felicidade. Com certeza direi que é isso que sinto em todos os momentos que estou ao lado dela.

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💋Beijos da Aline💋💋