Capítulo 3

Me levantei da cama e peguei o meu travesseiro e voltei para o meu quarto.

(Samantha)_ Mas já?..

(Juuzou)_ É, já. Eu estou morrendo de sono. Tchau.

(Samantha)_ Tchau. Boa noite.

(Juuzou)_ Boa noite. - Esperei alguns minutos para garantir que ela não voltaria para cá. Logo depois, abri a janela com cuidado para não fazer barulho, não quero estragar tudo. Desativei o meu disfarce e saio pela janela. Subo nos telhados e pego minha Quinque. Não demorou muito para eu encontrar um grupo de Ghouls logo à frente, antes que eles pudessem entrar na casa de algum morador, joguei três facas na direção deles, que rapidamente olharam para mim. Ahh, aqueles olhares confusos! São hilários! É mais hilário ainda quando vejo os órgãos e o sangue deles voando para tudo que é lado enquanto eu os mato. Digamos que é nessas horas que eu liberto o meu lado psicopata. Se bem que, eu sou como um. Na maioria das vezes não mato como uma profissão, mas sim, como lazer. Enquanto eu contava quantas facadas esses Ghouls suportavam, eu fiquei pensando em uma coisa engraçada. Que, ninguém imagina que uma garota de 17 anos calma, tímida e quieta, que na verdade, é um homem de 19 anos, que trabalha em uma agência com a intenção de eliminar Ghouls. Se bem que, eu acho que ninguém daqui sabe da existência dos Ghouls, nunca vi ninguém falar deles aqui. Em Tóquio, era todo dia uma nova notícia saindo na TV sobre mais um caso Ghoul. Talvez tenham mandado para cá para acabar com todos os Ghouls antes que fiquem em maior número, até porque parece que aqui não há muitos Ghouls. Eu deduzo que eles sequestram a pessoa a noite para depois devorá-la, assim, pensam que é um caso de sequestro, não de um Ghoul. Até porque Ghouls tem um fator RC muito mais alto do que um humano, então creio que se um Ghoul fosse a um hospital por aqui, o médico iria infartar.

(Juuzou)_ Aguenta firme! Aguenta! Aguenta! Aguenta! Aguenta! - Disse enquanto esfaqueava o último Ghoul. Depois que ele morreu, carreguei os corpos até uma área de coleta da C.C.G. . Voltei a andar pelos telhados e encontrei outros Ghouls, comecei a lutar com eles. Até que sinto o meu celular vibrar. Não! Não! Agora não!! Antes que eu pudesse fazer qualquer coisa, me distraí e um deles acabou atingindo um cristal dos kagunes deles no meu estômago. Peguei a Quinque e cortei os três ao meio. Não pensei duas vezes e comecei a correr de volta para casa. Pois o celular estava apitando que os " meus pais " estavam subindo de volta para o apartamento não sei por que, nem sentia dor no lugar aonde o cristal estava cravado, deve ser por causa das torturas que eu sofria no passado. Porém, isto não impedia o sangramento. Tirei o cristal e voltei para casa. Entrei pela janela e rapidamente me deitei na cama e me cobri. Sei que quando estou ferido o disfarce não funciona, então, tenho que me esconder de baixo das cobertas. Pelo menos, posso alterar a voz, um problema a menos. Cliquei na opção do meu celular de alterar a voz e me cobri com o cobertor até a cabeça. De repente ouço a porta ser destrancada e aberta, logo em seguida ouço passos vindo em direção ao meu quarto.

(Sabrina)_ Maria, que barulho foi esse?

(Juuzou)_ Hãm? Que barulho?

(Sabrina)_ De alguém andando pela casa.

(Juuzou)_ Ah... Não foi a Sam? - Disse enquanto colocava a mão no corte para tentar tampar o sangramento. Segundos depois ouço ela saindo do meu quarto e indo para o quarto dela. Ufa.. Foi por pouco. Depois dessa algazarra toda, descobrimos que foi a Sam mesma que foi para a cozinha para beber água. " Nossa mãe " tem pavor de que sejamos assaltados. Vai entender né.. Acabei pegando no sono sem perceber.

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