Capítulo 14

O tempo foi se passando e parece que tudo ia de mal a pior, chegou o final de semana, finalmente, e hoje, parece que finalmente vou ir na casa dos avós maternos da Samantha, bom, na minha verdadeira aparência... Entramos no carro e o pai da Sam estava na frente dirigindo. Porém, hora ou outra, ele olhava para mim através do retrovisor. Eu não estava nem aí, fiquei apenas no meu canto olhando para a janela enquanto escutava músicas japonesas nos fones. Sou apaixonado pelas músicas da Hatsune Miku, principalmente aquela da Ievan Polkka. Cara, não há coisa melhor que escutar esses tipos de música. Há uma outra, hm... Mas não me lembro o nome agora.. Ah, esquece, uma hora eu lembro. Ao chegarmos na casa dos avós da Sam, saí do carro e vi que eles estavam fazendo aquele clássico churrasco de fim de semana. Eu ainda estava meio desconfortável pelo fato de agora eles saberem quem eu realmente sou, porque eu não sou nada deles, nem conhecido da família eu sou, sou apenas um estranho para eles. Antes de passar pelo portão, Fernando me avisou:

(Fernando)_ Se você fizer alguma besteira, eu te mato. - Eu apenas fingi que dei atenção e saí de perto dele, tenho dó dele, pois eu não tenho medo, porque quem devia estar com medo é ele de mim. Mas, acho que no fundo, ele está com medo, está com medo que eu machuque alguém da família dele. É óbvio, o homem tem que sempre se preocupar com a família, é a natureza humana, bom, nem sempre funciona, tem gente que foge dessas responsabilidades.. Mas ok... Ao chegar no pátio fui recebido por alguns tios da Sam, eles até que me receberam muito bem, mas meio formalmente, o que é meio chato, já que eu não sou muito desse tipo, se é que me entendem.. No entanto, cumprimentei eles educadamente, quero causar uma boa primeira impressão, aos poucos vou poder me " soltando " quando estiver mais familiarizado. A avó da Sam se aproximou de nós e olhou para mim, ela veio calmamente em minha direção, cara, ela sempre foi uma boa pessoa, sempre gostei dela, eu juro, eu realmente a considero como uma avó.

(Janete)_ É esse o rapaz fofo da vovó?

(Juuzou)_ E-Errr.... - Ela ri docemente e coloca a mão no meu ombro.

(Janete)_ Não precisa ficar com vergonha, está bem.... - Ela tentou completar a frase, mas parece que ela havia se esquecido.

(Juuzou)_ ...Juuzou...?

(Janete)_ Isso, Juuzou... Você é descendente de japonês?..

(Juuzou)_ Na verdade, eu sou japonês..

(Janete)_ Entendi, uma vez, eu fui para o Japão, quando jovem, é um lugar tão bonito.

(Juuzou)_ É, realmente... He he.. - Não tão bonita agora, né, que está infestada de Ghouls... Fiquei praticamente a tarde inteira sentado em cima do muro da casa da avó da Sam, olhando para o céu. Nem almocei, estava sem fome. E o Fernando? Rum, ficava apenas em silêncio. Já que eu não estava fazendo absolutamente nada, ele não podia ficar me dando advertência por coisa que eu não faço.

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