O Baile de Máscara
Cheguei sozinha quando faltava pouco para dar meia-noite. Imediatamente me senti deslocada.
Peguei uma taça de champanhe. Não sou de ferro! Só bebo isso no ano Novo. No meu primeiro gole, percebo que as que bebi todos esses anos, era uma enganação. Essa é perfeita! Chego a sentir as bolinhas na ponta do meu nariz enquanto ela desce suave refrescando minha garganta. Assim que termino à primeira taça, pego outra e me refúgio em um canto, quase me escondendo. De lá vejo os Parkers juntos.
Quando o Doutor Theodoro sobe no palco, sinto uma tristeza grande com suas palavras e também por perceber o quanto Thomas sofre com elas e tenta mascarar. Percebo o mesmo com Thales e Thiago. Isso acaba mexendo comigo, me fazendo pensar em minha avó.
Theodoro termina seu discurso e com um aperto de mão cumprimenta os filhos e saí. Acho a relação dele com os filhos tão estranha. Também já percebi que Thiago e o que mais sofre com isso e que Thomas e o que mais recebe a visita do pai, que sempre entra em sua sala sem me dirigir a palavra ou ao menos olhar para mim. Mas não ligo, ele faz quase o mesmo com Thiago.
Um funk começa e Thiago arrasta Thomas, que o segue sorrindo enquanto Thales, continua no bar com um certo desconforto.
Eu já sabia que não atacaria Thomas, mas ver ele tão animado se esfregando com uma mulher na pista, me deixa levemente aborrecida. Acabo pegando mais uma taça de champanhe e volto para meu cantinho.
Decido ir embora e uma mulher para ao meu lado puxando papo. Converso um tempo com ela, olhando às vezes para Thomas. Depois, vamos juntas para o banheiro. No caminho pegamos mais uma taça e ela encontra uma amiga, eu sigo sozinha.
De frente para o espelho, bebo todo o líquido de uma só vez e acabo ficando um pouco tonta. Entro no reservado e me sento lá, esperando à onda passar um pouco. Demorei tanto a entrar, que perdi o jantar e com meu nervosismo, acabei não aceitando os canapés ou petiscos oferecidos.
-Problema! Vou embora e como um "Dogão" no trailer da madrugada lá perto de casa. -pensando assim, encerro minha noite.
Saio do banheiro e vejo Thales, agora sozinho. Vou ao seu encontro para me despedir e agradecer novamente pelo convite.
Nem abro a boca e Thomas me puxa pela mão. Uma corrente elétrica parece passar por todo o meu corpo enquanto o sigo, ainda tendo sua mão na minha.
*
Thomas
Ela estava aqui em algum lugar. Saber que ao menos por essa noite eu posso me permitir... É o suficiente para me deixar excitado. Não, eu não posso. Ou será que posso?! Merda! Melhor não.
Thiago está bem animado. Thales parece diferente, mas mantém a pose de empresário sério. Depois do discurso de papai, deixei a música entrar para ser forte. A ideia de Thiago em contratar um DJ foi bem vinda.
Thiago me arrasta para a pista de dança e uma morena bem alta começa a rebolar encostada em mim. Finjo curtir; enquanto meus olhos por vontade própria, ainda procuram por ela.
Parei de dançar, tirei meu blazer e colete e fui guardar em meu carro. Na volta, andei um pouco pelo salão. Eu já estava desistindo e procurei por Thales para me juntar a ele.
Com poucos passos de distância, vejo ela se aproximar dele, ela está linda! Ele parece não reparar e eu apresso meus passos.
Sem pensar em meus atos, seguro sua mão e a tiro de perto dele indo para um canto mais reservado e com menos os luz. Ela me acompanha sem protesto e isso até me aborrece um pouco.
-Acho que você estava perdida! -meu tom saí alto.
-Claro que não, me deixa. -protesta quando pego a pontinha do seu cabelo.
-Não anjo. -discordo, tirando a minha máscara, eu vou apenas beijá-la. Apenas isso.
-Todas são anjo? -cruza os braços
-Não, somente você Júlia. -Respondo tirando-lhe à máscara e cedendo ao meu desejo, beijo seus lábios deixando escapar um pequeno gemido. Os lábios dela, tem exatamente o sabor que imaginei...
Ela me surpreende e me joga contra a parede me devorando com seus lábios, como se precisasse disso tanto quanto eu.
Minhas mãos passeiam em seu corpo; reconhecendo as curvas que visualmente já tenho gravada em minha mente.
As dela estão em minhas costas, num frenesi de sobe e desce.
Seu baixo ventre, está na direção correta, desde quê, me jogou contra a parede e se posicionou entre minhas pernas.
Desço minhas mãos para sua bunda, Trazendo-a mais pra perto, quase me fundindo e nos transformando em um.
Sempre fui discreto em público, mas se ela não me parar... à faço minha aqui mesmo. Em resposta aos meus pensamentos... Ela geme e rebola sem afastar nossas bocas.
Ela precisa parar... Eu não tenho forças pra isso... Quando sua mão puxa os cabelos da minha nuca... Fodeu! Eu a quero!
-Vem comigo. -sussurro de encontro seus lábios.
Ela apenas concorda com aceno discreto e eu volto ao beijo exigente.
-Agora. -Me afasto, pego sua mão é sigo em passos apressados para o elevador de acesso exclusivo ao térreo.
A garagem está vazia. Busco minha sanidade para não jogá-la sobre o carro e...
Estou tão duro, que nem sei.
Destravo o carro e abro a porta para ela, que me olha com muito desejo. Não há mais aquele ar de inocência.
Me sento atrás do volante e saio da garagem seguido por meus seguranças.
Ela está o tempo todo me olhando enquanto dirijo; sentada de lado. Minha saliva, chega estar difícil de engolir.
No primeiro sinal vermelho, eu a beijo rapidamente. Assim que o carro entra em movimento; ela passa a mão no meu peito e deita à cabeça no meu ombro. Fica um pouco assim e depois mãos descem pra minha barriga e ela puxa minha camisa, a tirando de dentro da calça. Sua mão toca diretamente minha pele... Eu respiro fundo parando em outro sinal.
A olho, e ela sorri sapeca, descendo o olhar para meu membro, que marca descaradamente minha calça. Morde o lábio inferior e sem piedade me acaricia por cima da mesma. Largo o volante que apertava com força e a puxo pela nuca, para mais um beijo, enquanto suas carícias continuam...
-Júlia!
-Thomas! -Sussurra me apertando por cima da calça e suspirando.
Desço minha mão para sua coxa; jogo sua bolsinha para o banco de trás. Me aproveitando da fenda de seu vestido,
vou de encontro ao seu centro; ela facilita separando um pouco mais as pernas... Uma buzina soa alto e insistente me trazendo de volta. No retrovisor, uns três carros pedindo passagem.
-Anjo, faltam apenas cinco minutinhos, me ajuda. -suplício voltando a dirigir. Ela volta a mão para minha barriga; não adiantou muito, mas já é alguma coisa.
*
Assim que estaciona em minha garagem... A puxo para meu colo, seu vestido está bem acima da coxa e eu passo minhas mãos por ela de forma pecessiva a puxando de encontro ao meu pau. Ela me abraça pela nuca e me beija. Deixo seus lábios tentadores e passo a língua em seu colo.
-Thomas... -amo o som do meu nome gemido por ela.
-Sete andares anjo, você decide. -sussurro rouco, beijando seu pescoço.
-Então vamos. -decide, saindo um pouco contrariada do meu colo.
Sorrio internamente. Eu a quero muito, quero seu corpo nu de encontro ao meu. Mas quero direito.
No elevador, seguro sua mão, mas não me aproximo.
Abro a porta da minha cobertura; ela solta minha mão. Fecho a porta e busco sua boca. Ela se afasta e abre os botões da minha blusa; deslizo o zíper do seu vestido... Olhos nos olhos, deixo a peça escorregar até o chão.
Ela se encosta em mim e voltamos a nos beijar; Abre o botão da minha calça e eu suspiro por antecipação. Nossos lábios não se separam. Tiro meus sapatos mantendo ela junto à mim. Seus dedos chegam ao meu ziper. Tentando o controle; retiro sua mão e sigo com ela para o quarto.
A beijo e paro apenas para tirar minha calça; ficando apenas de cueca e meias.
Ela me olha e volta a me beijar. Deslizo minhas mãos para os lados do seu quadril e me livro da sua minúscula calcinha preta sem renda.
Que visão! À ataco, perdendo todo o controle que eu vinha tentando manter.
É uma loucura de mãos e lábios, sua mão aperta meu membro que pulsa de desespero. Em meio às carícias; deitamos na cama. Me perco em seus beijos.
Ela tira minha cueca e sua mão queima sobre meu membro. Não vai dar para as preliminares; mas prometo mentalmente, fazer isso em breve.
Me levanto, lamentando internamente ter tanta consciência do uso do preservativo.
Desenrolo a camisinha sendo apreciado com seu olhar de pura luxúria. Estou tão duro, que evito me acariciar.
Ela abre as pernas em um convite silencioso... Ela nua é como uma pintura delicada que não te permite desviar o olhar.
-Eu te quero muito, juro te dar à atenção que merece antes da gente dormir. -prometo rouco, voltando para os braços dela.
A ataco com beijos e me posiciono sem muito cuidado em sua entrada quente e molhada.
Tudo aconteceu em segundos...
Ela me envolve com as pernas e eu entro. Suas unhas cravam em minhas costas. Ela para o beijo e morde o lábio inferior com força. Paraliso... Ela desvia o olhar dos meus que a olham com incredulidade. Ela vira o rosto para a parede.
-Porra! Por que não me parou? -questiono confuso, sustentando meu corpo com meus braços, saio dela lentamente... Me controlando para não falar mais um palavrão.
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Por favor! Não esqueçam de votar e comentem à vontade.
💋Aline Victal💋💋.
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