Na madrugada

Paralisei no topo das escadas. Júlia vinha distraída em minha direção. Por um segundo quase desci as escadas. Mas isso se tornou impossível assim que ela me olhou e sorriu.

Ao se aproximar, seus olhos foram duramente para meu tórax nu e desceu lentamente para abdômen. Engoli seco, ciente que uma leve ereção acabou de se iniciar. - Merda! Sou um cretino mesmo! - me repreendo internamente enquanto ela sacode sutilmente a cabeça negando algo pra si.

— Oi Thomas! Está tudo bem? - sua voz doce e suave, não estão me ajudando em nada nesse momento, muito menos essa camisola de algodão comportada.

— Sim. Ouvi uns gritos e subi para ver as crianças.

— Estão dormindo feito anjinhos e os gritos... — se cala quando escutamos um gemido abafado que a deixa totalmente constrangida.

— Sei os motivos doa gritos Júlia. Vou na cozinha beber água, não quer me acompanhar?

— Sim. Vou descer com você.

Ao invés da água, peguei a garrafa de vinho e duas taças.

— Vamos nós sentar lá fora. Essa casa hoje não está normal. — Ela apenas acentiu e passou na minha frente. Seus cabelos estão maiores, seu corpo parece ter ganhado mais curvas também.

Na varanda dos fundos, o vento estava um pouco frio. Presente do mês de junho. Ela abraçou o próprio corpo e eu lhe entreguei a taça pela metade de vinho tinto suave.

Nos sentamos na namoradeira que fica de frente para a piscina iluminada. Não acendi as luzes da varanda e nem ela. Estamos separados apenas pela garrafa que pousei entre nós.

— Está namorando? - questionou levando a taça aos lábios.

— Não Júlia, assinei o nosso divórcio entendendo o mal que eu estava lhe causando. Mas isso em momento algum entrou de fato em meu coração  — ambos olhavam para a piscina e mesmo assim a vi tocar algo que estava pendurado em seu cordão.

— Por um tempo, nem no meu. - suas palavras, me fizeram olhá-la e me deparar com seus olhos brilhantes.

— Agora entrou?

— Foi mais de um ano Thomas...

— Você não me pediu um tempo Júlia. Me pediu o divórcio. Demorei a entender que foi sua forma de me mandar buscar ajuda. Me senti abandomado. Infelizmente demorei mais de um ano para me encontrar novamente. Não poderia tentar  com menos do que você merecia.

— Pensa mesmo em voltarmos?

— Todos os dias. Mas não cabe a mim essa decisão. Sou falho e tenho medo de alguma vez perder novamente o controle. Não sei se serei capaz de te ver partir outra vez— segurei sua mão. — Apenas isso me impede de me ajoelhar aos seus pés e pedir que volte para mim.

— Ter procurado ajuda e fazer terapia, não tranforma ninguem em perfeito Thomas. Somos seres humanos e estamos o tempo inteiro passivos aos erros. Temos apenas que ter discernimento e não extrapolar.

— Sempre tão sabia.

— Eu também fiz terepaia para poder perdoar de verdade, me perdoar e entender todas s mudanças da minha vida. Passei a vida lutando. Quase nem namorei na adolescência e na fazê adulta, meus namoros ainda pareciam com os da adolescência - sorriu e voltou a olhar para a piscina. Namorava César sentada no sofá da sala. Fui apenas duas vezes ao cinema com um namorado e foi você quem me levou.  Quando pensei que íamos namorar de verdade. Tudo acabou e eu me encontrei grávida e tendo que batalhar em dobro temendo pelo futuro de Juliana se você a rejeitasse. Voltamos e do dia pra noite,  me tornei Mãe, empresária e esposa mesmo ainda sem tremos nos casado. Não estou reclamando, eram meus sonhos, mas vieram todos de uma vez.

– Foi por isso que demorou tanto para casar comigo? - questionei e e ela voltou a me olhar.

— Acho que sim. Eu queria namorar mais. Passear de mãos dadas; ir em parques de diversões; mais vezes ao cinema, na praia; sentar com amigos casais em um bar e conversar amenidades esquecendo da hora. Entendo que também deve ter sido difícil para você...

— Não foi. Minha felicidade era quando você deitava a cabeça em meu peito para dormir, era olhar você e Juliana brincando no tapete da sala. Meu ciúme te privou de tantas coisas Júlia.

— Eu também poderia ter te cobrado, mas as poucas vezes que fiz, acabavamos brigando ou você simplesmente dizia não.  No começo não achei ser ciúmes. Pensava que ainda por vergonha de mim. - me levantei e me ajoelhar apoiado em suas pernas frias.

— Não era isso Anjo. Era meu ciúme falando desde o início. Desde que descobri que eu não era a única pessoa em sua vida. Eu te amo muito Júlia Parker. - coloquei a mão em seu rosto.

— Eu também te amo Thomas. - com os olhos cheios, beijou a palma da minha mão.

A segurei pela cintura e a trouxe para meu colo. Que aceitou sem reclamar, me envolvendo com suas belas pernas. Olhos nos olhos, nossas bocas se encontraram. Um beijo suave camuflando a verdadeira sede que sentíamos.

O fino tecido do meu pijama, não impediu de sentir seu calor aquecendo onde já me doía. Suas mãos macias acariciava meus cabelos e lágrimas escorriam em meu rosto pela emoção de tê-la novamente em meus braços.

— Eu te amo! - sussurei em seus lábios antes de aprofundar nosso beijo e apertar Um pouco mais sua cintura.

Suas mãos, antes em meus cabelos, agora passeavam por meus corpo e não demorei em fazer o mesmo. Distribuí beijos em seu rosto que está levemente salgado e desci para seu pescoço.  Seu cheiro é o mesmo. O mesmo aroma que não fui capaz de esquecer por nem um dia. Voltei saudoso aos seus lábios.

Arrastou o corpo para trás e alcançou o elástico da minha calça. Minhas mãos apertaram sua bunda a trazendo de volta.

— Te quero com loucura Júlia. Mas vamos fazer tudo com calma dessa vez. - afirmei tirando forças de onde eu e nem sabia que tinha.

— Você que sabe, mas saiba que quando eu entrar em meu quarto, terei que recorrer aos meus brinquedinhos. - na mesma hora tirei o rosto do seu pescoço e a encarei.

— Me ajuda anjo. Imaginar essa cena só me deixa mais louco. Quero namorar você com direito à pedido a Juliana; aos nossos irmãos e ao papai. — Ela riu gostoso e me deu um beijo estalinho  demorado.

— Eu vou amar assistir essa cena. Mas não vou conseguir dormir como estou. Estou pegando fogo amor. - Ninguém, jamais vai conseguir entender o que senti em ouvi-lá me chamar assim novamente.

Ainda sorrindo feito um bobo, busquei seus lábios carnudos e quentes, enquando ela "dançava" sensualmente sobre meu colo

A varanda não era o lugar mais propício para o que a minha mente estava planejando. A propriedade estava repleta de seguranças.

— Me leva para o seu quarto ou te levarei para a cama da vó Cidinha. — Me arrependi da proposta, pois imediatamente ela se levantou me estendendo a mão e eu ainda queria ela  em meu colo.

Me levantei e a trouxe para onde ela  nunca deveria de ter saído. Suas pernas novamente me abraçava enquando eu caminhava para seu quarto, no andar de cima. Quase em frente à escada, ao lado do de papai. Não a coloquei no chão, apenas encostei seu corpo na parede e me aproveitei da claridade da televisão para apreciar seu belo rosto emoldurado por seus cabelos.

— Ainda quero te ver usando seus brinquedos, mas por hora, tenho outra coisa em mente. - expliquei tirando sua camisola e entendendo o porquê de ter sentido sua quentura tão fácil. A danada estava sem calcinha. A olhei de forma curiosa e me deparei com o seu cordão. O pingente e a aliança que dei a ela no dia que nos casarmos.

— É que eu estava começando a brincar sozinha. - confessou descaradamente me tirando do transe, e eu olhei para a cama.

Sobre ela, um consolo de tamanho mediano e a televisão pausada em uma cena de sexo.

— Que safadinha! - voltei a beija-lá enquando apertava sua bunda mexendo nossos corpos onde mais desejamos. Gemi ao sentir a rigidez do bico de seu seio em meus lábios e quase gozei quando ela gemeu também.

Caminhei nos levando até a cama. Não  prolonguei nossos beijos. Tinha sede de outra boca agora. Me deitei de barriga para cima e pedi:

— Senta com essa boceta gostosa na minha cara. Me deixa morrer sufocado  no seu gozo. - ela não se fez de rogada, veio engatinhando e se posicionou da forma que pedi.

Usei minhas mãos apenas para abraçar suas coxas. Não usei os dedos. Apenas minha língua busca seus pontos mais sensíveis e deliciosos enquanto ela mesma apertava os seios. A saudade era muita e ela não demorou nada a me dar o que eu tanto queria. Entre gemidos, seu mel desceu escorrendo um pouco em meu queixo, enquando eu me recusava e afastar minha boca de seu centro latente.

Suspirando, se sentou ao meu lado e  pus a cabeça em seu colo, abraçando  sua cintura.

— Ainda não inventaram um brinquedo capaz de substituir seus lábios.

- Então achou pro meu pau? - perguntei mordendo levemente sua coxa direita

— Acho que T, tem me consolado bastante nos últimos tempos. - gargalhou me provocando.

Tirei a cabeça do seu colo e me levantei. Tirei lentamente a calça do pijama enquanto ela me olhava sem piscar.

- Me diz se T, também fica pulsando assim por você? Ou se a cabeça dele brilha como a minha de tão duro por você? Ou, se ele tem esse líquido na ponta que você está doidinha pra mamar. - acariciava vagamente meu pau e o apertava na ponta, molhando para ela que passava a língua nos lábios.

Não posso negar que esse lado bem mais safado dela, estava me deixando alucinado

— Não Thomas, T não é capaz dessas coisas, mas tem me consolado por tanto tempo - miou as palavras, pegando o consolo. — Me dá o que eu quero ou T...

— Estou aqui. Quer mamar ou posso entrar escorregando lentamente em sua boceta? -  Ajoelhei em cima da cama, de frente para ela, segurando seus cabelos na parte de trás.

Ela não respondeu. alisou meu peito e me olhando, passou a língua quente em toda a extensão do meu pau. Não  segurei e um gemido mais alto me escapou. Com maestria ela desceu as mãos para apoio e não se fez de rogada em me engolir por inteiro enquanto alisava minhas bolas e levava sua altura mão ao seu centro.

Meu corpo tremia. Meu coração disparava e lágrimas escorriam. Eu tenho minha mulher de volta caralho!

Me afastei apenas para buscar seus lábios e arrastar seu corpo para debaixo do meu. Foda-se o pedido. Agora precisamos apenas um do outro.

Na tão perfeita posição, papai e mamãe, escorreguei para seu centro molhado e pulsante. Nossos corações batiam igualmente acelerados. Olhos nos olhos;  pele na pele e centímetro por centímetro conquistado, sentido. Entrega única e perfeita de dois corações que nem as "burradas "da vida ou à distância foram capazes de fazer esquecer. Um amor que estava escrito para ser desde quando ainda nem sabíamos o significado desse amor. Quando ainda éramos crianças e eu prometi cuidar dela. Agora eu sabia o verdadeiro significado da palavra amor. Me senti no céu quando seu orgasmo me envolveu e com todo amor me derramei dentro dela.

Tomamos banho juntos e fizemos amor no box com ela envolta da minha cintura. Acabamos deitados no chão do banheiro.

Fizemos amor com ela apoiando as mãos na janela e sol nascendo com todo o seu esplendor.

Deitado na cama, fiquei hipnotizado com ela cavalgando feito uma amazonas no meu pau.
Os gemidos ainda estavam sem controle. Tanto os meus como os dela. Quando mais de uma forte batida na porta tentou nos trazer de volta para a terra. Isso apenas me faz aumentar as estocadas. Com uma mordida forte em meu ombro, seu corpo quase pulou ao liberar se orgasmo e eu mordi meus lábios explodindo ao encontro dela.

- Eu te amo porra! — gritei antes de beijar seus lábios e deitar ofegante ao seu lado, trazendo ela comigo.

- Também te amo porra! - Respondeu no mesmo tom extasiado.

Mais batidas na porta.

— Grazi! Cunhadinha do meu coração, se for você eu juro que te mato.

- Sou eu mesma Thomas, eu só queria saber se a Júlinha está viva?

— Vai dormir maluca. - respondo beijando Júlia e sorrindo.

— Olha ele, todo poderoso. Estamos todos esperando vocês dois na mesa para um delicioso e revigorante café em família. - Completou gargalhando

Confesso que entrei no chuveiro bem nervoso e tudo piorava com Júlia sorrindo tranquilamente. Talvez tenha deixado isso evidente,pois ela me beijou e me pediu calma. Saímos de mãos dadas do quarto e só em tê-la ao meu lado no corredor, fui capaz de me acalmar novamente. Fomos ver as crianças que ainda dormiam e descemos juntos para o tão esperado café em família.

Em uma ponta da enorme mesa estava meu pai. Na outra Eliane. Todos nós olhava sérios e nem mesmo Grazi ou Fabiano sorriam.

— Bom dia a todos! Pai, vó Cidinha,  Thales, Thiago e Fabiano. Minha intenção era conversar primeiro com nossa filha, mas devido ao avançar da hora. Gostaria de pedir a permissão de vocês para namorar minha mulher.
Deixando claro, que mesmo que algum de vocês resolvam não aprovar. Não fará qualquer diferença já que ela aceitou. - falei de uma vez.

— Não me lembro de ter aceitado, não me lembro nem de você ter pedido. - Júlia se pronuncia, sentando-se tranquilamente em uma das cadeiras vazias. Ela quer, então vai ter.

— Você disse sim, enquanto estava sentada...

- Cala a boca idiota. Vem tomar café amor.

— Então gente! Estou esperando uma resposta.

Thales foi o primeiro a me abraçar e me surpreendi em ver seus olhos cheios. Depois dele vieram todos e Thiago fez questão de falar que não  dormiria em paz por meses depois de ouvir seu irmão e sua irmã gemendo juntos no quarto. Terminou sorrindo e falando que isso era bissarro.
Júlia também se levantou para receber os abraços e quando eles terminaram a face de nos dois estava molhada. Assim como a de papai.

Me sentei ao lado dela, puxando mais sua cadeira para perto. Mas quase não consegui comer, paquerando ela. Com o apoio da família voltamos para o quarto. Dessa vez para dormir. Acordamos as 13:00 horas com uma batidinha na porta e um serzinho amado chamando pela mamãe e pelo papai.

Me levantei e ao abrir a porta, a peguei do colo de meu pai e recebi um beijo na testa dele e Juliana me beijou no rosto. Júlia já estava ao meu lado e beijou Juju, junto comigo. Fiquei com nossa filha até ela se arrumar e depois fui buscar minhas coisas para me trocar também.

O churrasco foi maravilhoso. Júlia deitada relaxada na espreguiçadeira conversava com as mulheres. Juju estava na piscina, assim como quase todas as criancas e os homens. Apenas Thiago estava sentado na sombra babando sobre os gêmeos que dormiam juntos em um "chiquerinho". Depois Júlia veio para a piscina e curtimos juntos nossa princesinha. Ficamos juntos sem nos afastar de todos. Estávamos em família. E eu extremamente feliz por receber à minha de volta.

Por estes maravilhosos momentos divinos em familia. Valeu mais de um ano de espera.

À noite, nos despedimos marcando de almoçarmos juntos em um restaurante na Lagoa. No final da tarde, passearemos com Juju e a noite a deixaremos aos cuidados de papai, Eliane e vó Cidinha. Para irmos ao cinema. Provavelmente não dormiremos em casa. Ainda quero vê-la fazer uso de seus brinquedinhos e livre para gemer à vontade.

Ela não me convidou para ficar e nem eu a chamei para voltar para casa comigo. Não teremos pressa. Irei namorar muito minha mulher antes de me tornar seu marido e ela minha esposa novamente.

Com certeza o sol a manhã brilhará mais forte. Pois à noite de hoje já se tornou a mais bela.

🌸🌸🌸

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💋Beijos da Aline💋💋.














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