Acordei sendo recepcionado da mesma forma. Uma mesa linda me esperando para o café da manhã.
Júlia estava descalça, fechando a panela de pressão e depois sorriu, falando que estava adiantando o almoço.
Sentamos e tomamos o café da manhã juntos. Pedi para ela deixar o almoço pra lá, que eu pediria alguma coisa em um restaurante, mas ela não aceitou.

Passamos o curto período da manhã na cama. O almoço foi algo simples do cotidiano mas incrivelmente saboroso. Júlia tem mãos de fada na cozinha e se a história de pegar um homem pelo estômago for verdade, eu estava totalmente fodido.

O almoço foi arroz, feijão, frango assado e salada de legumes. Seu feijão era simples, na verdade eu nem tenho hábito de comer feijão. Porém, acabei colocando mais um pouco no meu prato.

Durante à tarde sentados no sofá, ela estava lendo e eu trabalhando no notebook.

-Seria loucura da minha parte separar uma gaveta para você deixar algumas peças de roupa aqui para os dias de semana?

-Tem certeza que é isso que você quer Thomas?

-Anjo, a única certeza que eu tenho é que não dá para passar a semana inteira longe de você, e se vai vir pelo menos as vezes, acho que não teria problemas ter algumas peças aqui.

-okay. -seu okay não me convenceu.

-O que foi?

-Eu tenho medo, vamos devagar.

-Júlia, não estou te chamando para morar comigo. Sei perfeitamente que estamos juntos á pouco tempo, mas nos conhecemos há um ano, não é como se nós acabassemos de nos conhecer.

- Eu entendi. Nesse um ano, percebi que todos os seus relacionamentos foram de curto prazo

-Na verdade nenhum deles passou de 3 meses.

-E por que esse tempo?

-Depois disso as coisas começam a desmoronar. -respondi sem pensar e vi o olhar dela mudar -Não estipulei um prazo com você.

-Por que não? O que tenho de diferente?

-Tudo, desde o sorriso de manha; a sua fala calma; seus cabelos de anjo e o seu jeito de se entregar sem jogos. Júlia de verdade eu não sei dizer, só sei que você é diferente para mim. Diferente de uma forma boa.

-Pretende falar sobre mim para seus irmãos. Ou para seu pai? - merda! Eu não estava preparado para essa pergunta.

-Como você mesmo falou, vamos com calma, uma coisa de cada vez. Quero curtir mais o que temos sem ter que cada vez que você resolver aceitar dormir aqui, eu ir até seu bairro buscar roupa para você, só isso. Mas se não quiser tudo bem, a gente continua do jeito que está.

- Tudo bem. Não vou trazer mais roupas, vou apenas deixar as que estão aqui. Afinal de contas, aqui eu nem uso muita roupa não é mesmo Thomas?

-Boa menina! Por falar nisso; acho que você estão usando muita roupa agora.

Estiquei o braço e a puxei para mim, segurei seu queixo e beijei sua boca o desejo que existe entre nós não era  impossível negar.

Me livrei das suas roupas e das minhas e sentei no sofá. A deixei de pé e fiquei alguns minutos admirando sua beleza. Ela está mais solta, parece não ter mais vergonha de ficar nua para mim. Uma música suave embala nosso momento.

Ela parou de frente para mim e eu a verei de costa ainda sentado distribuir beijinho sobre o seu traseiro. A joguei no sofá e não busquei sua boca, sedento, desci até sua buceta e deixei aflorar todo desejo que eu tenho por ela, vasculhei cada dobra, suguei sem piedade casa gota. Ela estava entregue assim como eu. Gemi, me deliciando com seu gozo.

-Merda! Não tenho camisinha aqui.

-Vamos pro quarto.

Já cheguei nos protegendo e avancei para cima dela, na primeira estocada, urrei. Júlia me envolveu com as suas pernas e quanto mais forte eu entrava mais ela me apertava. Mordeu meu ombro e me fez fechar os olhos com a mistura de dor e prazer. Ao abri-los fiquei hipnotizado nos seus que demonstrava tanta luxúria. Mudei o ritmo apenas para prolongar nosso prazer e quase me entreguei quando ela gozou espalhando sua quentura.

A deixei descansar mas fiz isso me deliciando em e seus seios até sua respiração normalizar um pouco. Me deitei ao seu lado e ela veio sobre mim de costas. Colocou as pernas ao lado das minhas coxas e foi descendo devagar, usando minhas pernas como apoio. Coloquei mais um travesseiro embaixo da minha cabeça para não perder nenhum dos seus momentos de desce e sobe e meu pau sumindo. Alizei sua costa antes de segurar firme seu quadris e sem piedade impulsionar novamente para dentro. Sua delícia me suga e iniciamos um ritmo doido. Acabei me sentando e passando algumas vezes os dentes em sua costa e segurando firme seus seios. Com ela gemendo e mexendo o pescoço, urrei ao sentir meu prazer explodir.

Ainda ofegantes, a mantive de costa em meu peito distribuindo beijinhos em sua pele suada e macia. Fechei os olhos e encostei minha testa em sua costa, segurando a vontade de gritar que ela é minha.

Essa mulher é minha, eu fui o único a tocar o seu corpo e no quê depender de mim, nem um outro o fará.
Não sei que porra de sentimento é esse que agora me domina, mas ela é minha minha, apenas minha.

Algo dentro de mim estava muito diferente e comemorei internamente a mensagem de meu pai avisando que iria viajar.

Durante à noite, fiquei sentado na cama vendo ela separar minhas roupas pro dia seguinte e fazer o mesmo com as dela. Durante esse tempo que trabalhamos juntos, Júlia usa sempre os mesmos três terninhos; um cinza, um preto e um azul escuro.
O de amanhã é o azul.

Enquanto ela fazia uma foi esquentar o jantar eu olhei o número dos seus sapatos gastos e conferi a numeração de suas roupas. Amanhã eu cuidarei pessoalmente de melhorar seu guarda-roupa.
*
Acordei junto com ela e nosso banho juntos acabou com um sexo gostoso dentro do box. Eu estava me viciando em sua buceta, isso eu não tinha negar.

Sabendo que meu pai está fora, não permiti que ela descesse na esquina, até porque já estávamos atrasados. Entramos juntos na garagem, mas não no elevador.

Assim que ela entrou no elevador, Thales me ligou preocupado. Avisei que em cinco minutos eu chegaria.

Quando cheguei em sua sala, Thiago foi logo declarando que Thales estava apaixonado.

Papo vai, papo vem e Thiago declara:

-É só olhar para a cara de babaca do Thomas que vai ver que está igual a sua. Cara nunca vou entender, com um monte mulheres por aí, e vocês querendo permanecer com uma.

Thales me questiona se estou apaixonado.

-Sei lá, só sei que me sinto bem ao lado dela. -Não tenho como mentir.

É exatamente assim que me sinto.

-É a do baile? -Pergunta Thiago.

-É sim. -Afirmo sorrindo.

-Puta que pariu! Pra que fui inventar aquela porra. Tratem de manter as suas mulheres bem longe da vista de papai ou então vou me tornar seu único herdeiro, logo eu o filho irresponsável. Porque na certa ele vai deserdar vocês.

-Sobre isso eu não tenho dúvidas.

-Nem eu. -concorda Thales.

-Quem diria em? Não resistiram aos encantos de uma negra. Vocês estão fodidos.

-Já entendemos essa parte Thiago. -Retruca Thales.

-Que bom. Vou adorar ver papai surtando quando o sobrenome tão idolatrado dele for dado a um monte de lindas criancinhas negras. -Fala rindo e saindo da sala.

-Nossa! Thiago as vezes me irrita com essas brincadeiras dele. -me ex alto, ciente de que o que ele disse é verdade.

-É irmão, quem está na chuva é pra se molhar, então vamos redobrar os cuidados.

-Até parece que eu quero ser pai agora. -Respondi, mas na verdade absurdamente gostando da idéia.

-É, e antes disso acontecer, será bom realmente arrumar outro emprego.

-Você também Thales.

-Eu não, não demora muito e aquela maluca some, do jeito que ela é, se eu ousar falar como me sinto, ela faz isso hoje mesmo.

-Não acredito! O irmão fodão, está realmente de quatro por uma negra que não dá a mínima para ele.

-Estou porra nenhuma, sei que nosso caso não vai longe e logo isso passa, porém no momento quero curtir ao lado ela.

-Te entendo, me sinto quase da mesma forma, só que no meu caso e recíproco.

-Sorte a sua.

-Ou não, tenho ciência que permanecer ao lado dela geraria um grande problema, então vou fazer como você e aproveitar o tempo que temos.

-O foda é que com Becca eu sempre quero mais, cara isso é uma loucura, nem a conheço direito e sinto a falta dela assim que ela sai lá de casa.

-Casa?

-Sim Thomas, minha primeira noite com ela foi em meu apartamento.

Olho para ele sorrindo e me identificando. Hoje de manhã tive vontade de pedir para Júlia voltar à noite comigo é não duvido nada que ainda farei esse pedido antes dela ir embora.

-É irmão, como diz Thiago, estamos fodidos mesmo.

-Que nada, paixão é fogo que logo se apaga. Vamos aproveitar o que temos e quando chegar o momento vai cada um para seu lado. -Explica.

-O problema e que não sei se será tão fácil assim irmão, ela parece que me conhece melhor que eu mesmo, ela é doce e realmente se preocupa comigo. 

-Nem sei o que é pior, a sua se preocupar ou a minha que não me pergunta nada pessoal e simplesmente aparece e some quando bem entende.

Nossa conversa continuou e eu acabei falando sobre o medo de papai descobrir e a vontade que tenho de passar todas às noites com ela. Contei como o sorriso dela me deixa feliz e até mesmo que foi ela quem escolheu minha roupa de hoje. Saí da sala de Thales e me perdi nos olhos brilhantes dela.

Ela estava ali na minha frente e eu já sentia falta dela.

Na hora do almoço fui ao shopping, entrei em umas três lojas e comprei algumas coisinhas para ela. Liguei para Madalena e pedi pra ela separar um pequeno espaço no closet.
Acabei voltando pra empresa perto do horário da reunião das três, sabendo ser ela quem prepara a sala, fui direto pra lá apenas para lhe roubar um beijo.
*
A levei para sua casa e tive que resistir para não dar meia volta e e levá-la para a minha. Ela não me convidou pra subir e eu fiquei um pouco frustrado. Mas namoramos um pouco em frente ao seu prédio, dentro e fora do carro.
*
Na terça não consegui ficar longe e ela aceitou com dormir comigo.
Mas à noite, ao separar aprontar nossas roupas tivemos uma pequena discussão. Ela achou que eu não gostava de suas roupas e tive que enchê-la de beijos para provar o contrário. Depois quis me reembolsar aí fui obrigado a encher a sua delícia de beijos e quando ela gozou gemendo meu nome, disse que já estava pago. Ganhei um tapa forte no braço e um biquinho irritado. Que só desmanchou quando meu pau deslizou pra dentro dela.

Outro detalhe e que Madalena saí de férias amanhã, vai pro norte assistir o nascimento do primeiro neto e retorna em um mês. Enquanto isso uma empresa conhecida vai fazer a faxina uma vez por mês e Ruth ficou de lavar e passar minhas roupas. O fato foi que Júlia viu o bilhete de Madalena na porta da geladeira e acabou de oferecendo para cuidar das minhas roupas e da minha comida. Quase comemorei em sua frente. Assim certamente ela passará mais tempo comigo.
Concordamos em manter a empresa da faxina. Antes de dormir ,ela fez uma lista de coisas que tenho que comprar e combinamos de fazer isso amanhã antes de voltarmos pra casa.
*
Hoje acordei primeiro e fui para cozinha preparar nosso café. Fiz torradas, ovos mexidos e suco de laranja. Amei ver o sorriso dela na cama quando entrei no quarto com a bandeja pronta.

Depois do banho, fui jogado na cama e recebi o melhor boquete da vida. Porra! Acho que estou me apaixonando.

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💋ALINE VICTAL💋💋