amy; 19
Quem está me chamando? Abri a porta e o Henry estava na parado na minha frente, vestindo uma bermuda e uma camiseta. E nenhum sinal do Kal.
- Você tem que entender que o Kal não te odeia. - ele falou. - E que ele não vai te morder.
- Você não sabe! - falei.
- Eu conheço o Kal, Amy. - falou. - Ele vai se acostumar contigo.
- Espero que sim.
- Vamos subir, já são quatro da manhã.
Henry pegou na minha mão e nós subimos para o andar de cima, para o seu quarto. Kal estava lá, em cima da cama.
- Ele dorme comigo. - deu de ombros.
- Sem problemas. - falei. - Pode me emprestar algo pra dormir?
- Claro, pega lá no closet.
Eu não iria conseguir dormir de calça, eu fico muito inquieta e não consigo dormir, nem no inverno.
Entrei no closet do Henry e comecei a desabotoar minha calça, eu iria vestir uma camiseta dele e estaria tudo maravilhoso, é apenas uma noite. Peguei uma camiseta preta de dentro das inúmeras gavetas, tirei a minha e vesti a dele. Mesmo estando com cheiro de amaciante, ainda tinha um cheirinho do Henry. Tirei meu tênis e minhas meias e deixei em um canto. Voltei para o quarto e o Henry já estava deitado com o Kal em seus pés. O cão olhou pra mim e ficou observando meus passos até a cama. Eu levantei o edredom da cama e me deitei ao lado do Henry e fiquei olhando o teto.
Tédio.
- Henry. - chamei.
- Hm? - ele virou o rosto pra mim. - O que foi?
- Desculpa por estragar sua noite. - falei. - Nossa noite, eu acho. Você queria que ficássemos juntos e tal e ficamos, mas com mais mil pessoas.
- Está tudo ok. - falou e sorriu. - Sério.
- Sério? - perguntei. - Desculpa por estar meio bêbada também e por sempre pedir um menage com o Ben. Eu juro que tento não querer mas é impossível, vocês dois são lindos e gostosos, desculpa por estar chamado ele de gostoso na sua frente só que, é o meu sonho de verdade.
- Querida...
- Sério, Henry. Me desculpa, eu sei que sou doida e tudo mais então não vai por mim, me impeça de fazer certas coisas. - falei. - Só queria que você se divertisse.
- Eu me diverti, Amy. - ele se aproximou de mim e beijou minha cabeça. - Está tudo bem.
Deus, esse homem é tão compreensivo onde ele estava esse tempo todo?
- O que vamos fazer amanhã? - perguntei.
- Hoje no caso você quer dizer. - falou. - Eu tenho que acordar daqui a pouco pra malhar, tenho que dar uma saída e no máximo ao meio dia eu estou de volta. Você pode pensar em algo pra fazermos.
Sexo. Muito sexo.
- Também. - ele disse. - Você tem que tomar cuidado com o que você fala em voz alta quando está bêbada, baby. - ele riu.
- Eu sei. - falei. - Mas eu estou bêbada demais na hora pra saber o que eu digo ou não.
Eu tenho que parar de beber. Pra parar de falar em voz alta o que só eu deveria estar ouvido, doideira.
- Vamos dormir agora tá? - ele falou. - Amanhã vemos o que faremos.
- Ok.
- Ok
Dormir com o Henry, ok, consigo fazer isso.
Eu só queria um beijo de boa noite. Só isso.
- Então por que você não dá? - ele perguntou enquanto ria. - Você está falando tudo em voz alta.
Droga.
- Assim. - falei. - Pelo o que eu me lembre eu te beijei da última vez.
- Última e primeira vez.
- Enfim, nada mais justo ser você quem irá me beijar agora.
- Isso não faz nenhum sentido, baby.
- É claro que faz, Henry. - me sentei na cama. - Eu beijei você, verdade. Mas, eu não queria pois estava fora de mim. Só que você é tão gostoso e eu não me segurei e ainda bem por que nossa, que beijo foi aquele.
- Exatamente! Que beijo foi aquele. - ele sorriu. - Agora você pode se deitar logo e me beijar?
- Hm, estou bêbada demais pra beijar você mas se você quiser me beijar eu aceito!
- Não está bêbada nada!
- Estou. - voltei a me deitar. - Sou eu que estou não você então eu e apenas eu sei como estou.
- Pronta pra me beijar é óbvio.
- Claro que é óbvio estou apenas esperando então será que você pode logo meter a língua na minha boca? Eu já até esqueci de como é beijar voc...
Henry então meteu a língua na minha boca.
Uau.
Senti quando ele passou os braços ao redor de mim e me puxou para mais perto dele. Sua língua se enrolou com a minha e aí que eu senti a morte. Ele chupou meu lábio inferior e o mordeu em seguida.
Eu quero morrer.
Henry se afastou de mim rindo.
- Você quer morrer? - perguntou rindo.
Seus lábios estavam inchados e vermelhos então eu tive que passar minha mão no seu rosto e meu deus ele é perfeito.
- Depende. - falei. - Você vai me matar como?
Ele riu mais ainda e beijou a minha cabeça. Não entendi esse doido.
- Vamos dormir ok, Amy?
- Ok, Henry. E como eu estava dizendo beijar você é uma delícia e eu poderia beijar e sentar em você facilmente.
- Meu deus!
- Nem guindaste me tira de cima.
Bạn đang đọc truyện trên: AzTruyen.Top