oi gente, só relembrando aqui que leitores fantasmas são bem chatinhos, interajam aí pô, gosto tanto de ler comentárioskkkk

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Yunjin foi internada no hospital. Não queríamos arriscar colocá-la no ForestVille caso o assassino fosse um membro da equipe esperando para matar Yunjin, então a levamos para outro hospital recomendado por Jennifer.

Eu estava sentada ao lado de Yunjin.

Seus olhos estavam fechados, seu corpo apoiado na cama do hospital conectado a um soro. Seu peito subia e descia em um ritmo lento.

Era a expressão mais pacífica que eu já havia visto em seu rosto. Afastei seu cabelo do rosto quando ouvi o som de botas se aproximando e uma presença na sala.

Ao me virar, vi Jennifer atrás de mim.

Ela me deu um olhar preocupado.

— O que o médico disse? — perguntei.

— Não há nada com que se preocupar, Yunjin está fora de perigo. — disse.

Eu não confiava que Jennifer estivesse me contando a verdade, ela poderia estar mentindo para que eu me sentisse menos preocupada.

— Ficarei aqui ao seu lado até que ela acorde. Você pode me trazer um café?

Huh olhou para a xícara vazia — Café é a última coisa de que você precisa, descanse um pouco, você ficou acordada a noite toda. Eu vou ficar aqui.

— Que horas são?

Jennifer olhou para o relógio — São onze da manhã. — colocou sua mão sobre a minha — Você pode confiar em mim. Ela é minha irmã.

Eu havia perdido minha vontade de discutir e queria parar de pensar por um momento e dormir um pouco.

— Me ligue assim que ela acordar.

Jennifer assentiu com a cabeça.

Passei a maior parte do dia dormindo, quando acordei, já passava das oito da noite.

Tive uma sensação de pavor ao me lembrar dos acontecimentos do dia. Eu estava exausta além do limite e tudo o que eu queria era voltar a dormir e esquecer tudo.

Liguei para Jennifer para saber como Yunjin estava e ela me deu um relatório completo sobre sua saúde.

O médico disse que Yunjin ainda estava sob anestesia e acordaria em cerca de uma hora.

Toda a unidade da força policial e a equipe de agentes do FBI estavam esperando Yunjin acordar.

Ela tinha um nome.

Com o passar do tempo, o assassino tem mais tempo para cobrir seus rastros.

Como eles iriam descobrir o assassino?

Meu estômago roncou, decidi fazer um sanduíche para mim e fui até a área da cozinha adjacente.

Tirei legumes e um pote de maionese da geladeira. Dei duas mordidas no sanduíche quando meu celular começou a tocar na mesa.

Deixei o sanduíche pela metade no prato e corri para a mesa para atender ao telefone, pensando que Jennifer estava ligando para me dizer que Yunjin estava finalmente acordada.

Fiquei desapontada quando percebi que não era Jennifer.

Era Ning.

— Oi, Ning. — eu disse ao telefone.

Depois do ataque no hospital, Ning não era mais a mesma. Ela evitava falar comigo e parecia mais estressada do que o normal.

Ela considerava seu comportamento como apenas mais uma fase de alguém que havia passado por um momento difícil. Pedi várias vezes que me contasse o que aconteceu na noite em que foi atacada, mas ela disse que não se lembrava.

Não conseguia se lembrar ou não queria se lembrar?

Era um pouco estranho como ela estava sendo evasiva, considerando a gravidade da situação.

— Chae, você está aí? — Ouvi a voz de Ning do outro lado.

Ela parecia angustiada.

— Está tudo bem, Ning?

— Você pode vir à minha casa, Chae? — perguntou.

— Agora mesmo? — Eu perguntei. — Hum, tudo bem, mas o que houve?

— Tenho algo a lhe dizer. — uma pequena pausa. — É sobre o assassino, e é urgente. Preciso desabafar sobre isso.

Eu não precisava ouvir mais nada, peguei minha jaqueta e as chaves do carro penduradas na parede.

— Estou a caminho.

— Estarei esperando por você. Estou com muito medo, Chae.

— Não se preocupe, estarei aí em dez minutos. — garanti.

Fiquei feliz pelo fato de Ning finalmente estar se abrindo e querer falar sobre aquela noite. Ela poderia ter algumas informações que deixariam Jennifer um passo mais perto de saber quem era o assassino.

— Para onde você está indo? — Eu quase havia esquecido que meu irmão tinha voltado de um turno no hospital.

— Estou indo para a casa de Yizhuo. — expliquei — Ela parecia muito assustada.

Sunghoon assentiu. — Tudo bem, mas volte logo para casa. Não é mais seguro ir a lugar nenhum.

Em vez de discutir, apenas concordei com a cabeça.

— Estarei de volta antes que você perceba.

[...]

A chuva estava caindo forte e notei uma ambulância na beira da estrada com um carro completamente destruído em um acidente e dois corpos sendo carregados em uma maca.

Um arrepio percorreu meu corpo.

Alguns minutos depois, eu estava estacionando na entrada da casa. A rua estava estranhamente silenciosa.

Olhei no espelho retrovisor e notei como meu cabelo estava bagunçado. Saí do carro e praticamente corri para a entrada da casa de Ning.

Toquei a campainha e esperei.

Alguns segundos depois, toquei novamente.

Em seguida, bati na porta algumas vezes.

Seria possível que Ning estivesse tão assustada que não quisesse abrir a porta?

— Ning, sou eu, Chaewon! — falei alto. — Abra a porta.

Sem resposta.

Pressionei meu ouvido contra a porta.

Não se ouvia nenhum som.

— Yizhuo!

Eu bati novamente, desta vez com mais força.

— Deixe-me entrar!

Por fim, peguei meu celular e disquei seu número.

Ela não atendeu.

O que estava acontecendo?

Peguei a maçaneta da porta e girei, abrindo-a facilmente.

Entrei pelo corredor e fiquei embaixo da escada escura. Havia uma música suave vindo do rádio na cozinha.

Seus pais estavam fora da cidade para participar de um casamento de parentes distantes, então ela ficou sozinha até a semana seguinte.

O balcão da cozinha estava coberto com um pacote aberto de batatas fritas e pedaços de carne fatiados.

Não me surpreenderia se ela tivesse convidado alguém e, ao sair, decidisse me ligar.

Isso seria típico da Yizhuo.

— Ning, você está aí em cima?

Verifiquei a sala de estar, mas tudo o que encontrei foi um cobertor bagunçado, uma taça quase vazia do que parecia ser vinho e um livro com orelhas de cachorro, aquele que eu havia pegado emprestado há algumas semanas.

Ela parecia estar tendo uma ótima noite até agora, então o que a fez me ligar tão de repente?

Poderia ser uma armadilha?

Não confie em ninguém, Chae.

O aviso de Yunjin se repetiu em minha mente.

Eu nem tinha trazido a arma que Yunjin havia me dado.

Eu precisava ser cautelosa.

Subi as escadas e cheguei ao primeiro andar. Fui direto para o quarto de Yizhuo no final do corredor.

Avancei e bati na porta primeiro.

Como ela não respondeu, abri e entrei no quarto.

A cama parecia estar arrumada. Havia um roupão de banho no chão. A maquiagem estava espalhada sobre a penteadeira.

Ouvi o som de uma música de rock desagradavelmente alta vindo do banheiro.

Novamente, a típica Ning.

Quando abri a porta do banheiro, encontrei-a na banheira.

Virada para baixo.

A banheira estava cheia de sangue.

Seus braços estavam em ambos os lados da banheira.

Os azulejos estavam manchados de escarlate brilhante, com respingos pintados nas paredes.

[...]

Jennifer estava com minha mão na dela o tempo todo em que eu lhe contava o que havia acontecido quando encontrei o corpo.

Quando entrei em pânico e corri para fora de casa, vi marcas de sapatos na lama.

Pegadas grandes.

Eu estava tão perturbada.

Não conseguia tirar de minha mente a imagem dela na banheira.

Sunghoon estava com o braço em volta de mim enquanto eu chorava em seu ombro.

— Ela ia me contar algo sobre o assassino, como é que ele chegou até ela antes de mim?

— É óbvio, não é? — disse Jennifer.

— O quê? perguntei.

— Ela deixou o assassino entrar na casa porque ele era alguém que ela conhecia e em quem confiava. Ou isso ou o assassino de alguma forma entrou na casa enquanto ela estava no banheiro. — continuou.

— Não houve arrombamento. — confirmei, enxugando minhas lágrimas.

— O assassino deve ter entrado pela janela ou...

— Ele abriu uma fechadura como um ladrão — Sunghoon completou.

Jennifer assentiu com a cabeça — Pode ser o caso. Ele é bom em não deixar rastros. Ele sabe como limpar a sua bagunça. — Jennifer voltou o seu olhar para mim. — Yizhuo lhe disse alguma coisa sobre o assassino? Alguma coisa que ela tenha mencionado e que você tenha esquecido.

— Não. Ela ia falar comigo pessoalmente.

— Até os mínimos detalhes ajudam, Chaewon, pense com cuidado...

— Ela não me disse nada antes de morrer.

— Ele está zombando de nós. A maneira como deixou o corpo na banheira está zombando da polícia.

Nesse momento, o telefone de Jennifer começou a tocar.

Ela soltou minha mão.

— Tenho que atender.

Assenti com a cabeça.

Huh se afastou um pouco, para ter a privacidade da ligação, mas ficou claro em suas expressões que não gostou do que estava ouvindo.

Depois de desligar, ela se aproximou de mim e me deu um sorriso fraco — O dever chama, tenho que ir. — disse.

Algo não estava certo.

— Eu vou ficar fora por um tempo. Você acha que pode lidar com o interrogatório sozinha?

Olhei em seus olhos. — O que está acontecendo, Jennifer?

Ela desviou o olhar. — Não é nada. Surgiu algo importante.

Jennifer se virou para sair quando eu segurei seu pulso, impedindo-a de ir.

— Era o hospital, não era? O que está acontecendo? O que você está escondendo?!

Eu estava com dificuldade para respirar ao pensar nas infinitas possibilidades do que poderia ter dado errado.

Além de Ning, havia apenas uma outra pessoa que sabia sobre o assassino.

Seria possível que o assassino tivesse matado Ning apenas para distrair a polícia de seu verdadeiro objetivo?

Seu verdadeiro objetivo é matar Yunjin.

Peguei as duas mãos de Jennifer nas minhas.

— Por favor, diga-me o que está acontecendo, eu mereço saber. Aconteceu alguma coisa com Jin?

— Os médicos disseram que o trauma da lesão foi tão grave que Yunjin... — Jennifer estava evitando contato visual. — Foi tão grave que Yunjin entrou em coma.

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ningning foi de vala, aespa perdeu uma queen 💔

como faltam 9/10 capítulos para terminar (tirando o epílogo e capítulo bônus), estive pensando em TENTAR postar com mais frequência.

vocês acham que devo acelerar as coisas e postar em sequência ou deixar algum tempinho (que não vai ser 3 meses de novo, eu juro) para não apressar? pensando aqui 🤔