Capítulo 51
Voltei amores.
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JULIA
Alguns meses depois...
Os meses passaram rapidamente, o momento que conheceríamos nosso bebê estava muito próximo, quando realizei o ultrassom para descobrir o sexo do nosso filho, Gabriel e eu concordamos em deixar isso em mistério.
Claro que não foi fácil aguentar e esperar até os 9 meses chegarem para finalmente descobrirmos o sexo, mas mesmo assim aceitamos, com o passar dos meses fomos organizando tudo para a chegada do bebê, transformamos o quarto de hospedes no apartamento em um quartinho aconchegante com cores neutras, as paredes pintadas com cores claras e neutras com desenhos infantis, os moveis brancos esperando o momento da chegada do bebê.
Passamos os meses anteriores em pura agonia e curiosidade, a ansiedade também estava presente, mas o medo começava a chegar, Gabriel vivia me dizendo que eu seria uma boa mãe como sou com Eve, mas ainda tenho receio sobre o assunto.
Também não conseguimos decidir os nomes no caso do bebê ser menina ou menino, até a chegada dos 9 meses tive que controlar e repreender Gabriel que até chegou a subornar minha Médica para saber o sexo do bebê antes do parto, mas é claro que cheguei a tempo de impedir um desastre desse.
Mas acima de tudo estou feliz, me sinto grata pela vida que estou levando ao lado de Gabriel, o passado quase não volta para assombra-lo com frequência o que me deixa bastante aliviada, mesmo não tendo mais contato com Stella isso deixou Gabriel em alerta, já que ele alegou que tinha algo de estranho nisso, e para manter a paz e proteção Gabriel contratou seu motorista como nosso segurança particular já que ele também era profissional na área e uma pessoa de confiança.
Suspiro quando o carro estaciona perto da Empresa, acordei cedo e com a barriga imensa não tinha o que fazer naquele apartamento sozinha já que Eve foi para escola, mas é claro que Gabriel não sabe da minha visitinha já que sua preocupação em acontecer algo a mim e ao bebê havia aumentado bastante, acredito que toda mulher gravida sonha em ser tratada com cuidado pelo marido, mas aquilo já estava ficando chato pois Gabriel se encarregava de fazer tudo por mim.
Queria fazer uma surpresa, mas sabia que ele surtaria quando me visse ali, mas não ligava, também sabia que Gabriel ficaria em sua sala a maior parte do expediente já que tinha poucas reuniões ou compromissos para o dia. Com o meu afastamento do cargo de Assistente Pessoal concordei com Gabriel que precisaria contratar uma pessoa no meu lugar na minha ausência, mesmo tendo o bebê não trabalharia nos primeiros meses pois prometi dedicar meu tempo apenas para nosso filho enquanto seu nascimento ainda estivesse recente.
Ele contratou um rapaz em formação no curso de Administração, Ryan é o seu nome, o alívio foi grande ao saber disso que a ideia de outra mulher convivendo diariamente com Gabriel não me agradava. Mesmo sem sair muito do apartamento cheguei a conhecer Ryan e confesso que amei o rapaz, sendo muito amigável e divertido também me confessou sua sexualidade, e prometeu não dar em cima de Gabriel, o que me divertiu bastante.
-Obrigada, James! – agradeço segurando sua mão ao sair do carro.
-Posso acompanhar a Senhorita?
-Não, não precisa, estou grávida de 9 meses, mas ainda consigo andar James. – Digo e ele concorda com um sorriso.
-O Senhor Simon me demitiria e depois me mataria se algo acontecesse com você Senhorita.
-Sei disso, mas não precisa se preocupar James, vou apenas subir e dá um oi para ele. – Asseguro que vou estar bem e ele finalmente concorda.
Seguro minha bolsa e ajeito o vestido antes de caminhar até o hall da Empresa, aceno para os funcionários que logo retribuem com sorrisos, sigo para o elevador e aperto o botão da cobertura.
Quando as portas de metais se abrem, os olhos de Beatriz me seguem e um sorriso falso se estica em sua boca com um batom vermelho exagerado, retribuo o sorriso amarelo e caminho pelo corredor, ouço vozes e logo a porta de Gabriel se abre revelando Ryan bufando.
-Tudo bem? – pergunto e seus olhos verdes fixam em mim antes de me abraçar.
-Sim, só o mal humor dele que está péssimo, amiga como consegue aguentar aquele homem? Eu não teria paciência não, no primeiro momento que ele me irritasse a gente sairia nos tapas! – gargalho de sua declaração.
-Acredite, também tenho essa vontade.
-O que ele tem de beleza tem o dobro de arrogância. – Me afasto do abraço e seus olhos me analisam.
-Apesar da gravidez, você também continua linda, amiga, falta muito para o bebê nascer?
-Não, já completei os 9 meses e pode nascer a qualquer momento.
-Que bom, mas espero que não tenha o mal humor do pai!
-Também espero. – Digo sorrindo e pousando a mão na barriga.
-Veio o ver? – pergunta e concordo com a cabeça.
-Ok, então entre lá por favor, tenho certeza que o humor dele vai melhorar. – Ele se despede com um beijo no rosto enquanto bato na porta de Gabriel.
Após ouvir sua voz pedindo para entrar, obedeço e vejo que ele está prestes a pronunciar algo mas fica em silêncio quando seus olhos azuis pousam em mim.
-Estou atrapalhando? Posso esperar e voltar depois...
-Não, só estou surpreso por vê-la aqui amor. – Ele se levanta e se aproxima antes de me beijar.
-Mas avisei que não precisava fazer esforços amor, está de 9 meses e... – Antes que ele continue o interrompo:
-Estava ficando tedioso ficar naquele apartamento sozinha, então vim te ver.
-Ok, tenho apenas algumas coisas para fazer, depois cancelo o resto do dia e voltamos para casa. – Ele diz me puxando até uma cadeira de frente a sua mesa.
-Não precisa cancelar nada Gabriel, não vim atrapalhar, posso te esperar quietinha aqui... – me sento, mas faço uma careta quando uma dor forte me atinge.
-Tudo bem? – ele se ajoelha com uma expressão preocupada.
Toco minha barriga e fecho os olhos suspirando e esperando a dor passar, e como esperado, ela se vai.
-Sim, foi só uma contração, mas já passou, estou de 9 meses é normal isso acontecer.
-Está de 9 meses e o bebê pode nascer a qualquer momento Julia, vamos para casa! – bufo quando pego sua mão e me levanto da cadeira.
Gabriel contorna a mesa, desliga o computador e pega o terno que estava dobrado no apoio da mesa, um gemido doloroso escapa da minha boca e me curvo quando a dor volta mais forte.
Aperto os lábios e respiro fundo, percebendo minha dor Gabriel me segura e nos retira da sala o mais rápido até o elevador.
-Cancele o resto do meu dia Ryan, meu filho vai nascer! – ele diz e Ryan acena.
Quando as portas do elevador se fecham, me apoio na parede fria e digo:
-Não precisa exagerar, são apenas contrações Gabriel, o bebê não vai nascer agora!
-Está com dor Julia, e as contrações estão vindo mais rápidas, é melhor prevenirmos e ir para o hospital.
Bufo resolvendo ficar em silêncio, levanto a cabeça e olho para o painel percebendo que ainda não chegamos ao térreo.
-Não acha que está demorando demais? – pergunto percebendo que o elevador não está se movimentando e que ainda estamos a alguns andares do térreo.
-Droga, isso não pode estar acontecendo novamente...- Gabriel diz num tom baixo e irritado antes de bater nas portas do elevador.
Tento não surtar quando reúno as peças em minha mente, aquilo não pode estar acontecendo outra vez num momento como esse.
-Estamos presos?
-Infelizmente sim.
Mordo os lábios quando sinto algo molhar minhas pernas, com medo do que possa acontecer aqui olho para baixo encontrando uma poça no chão.
-Ai meu deus!
-O que foi? Está sentindo outra contração? – ele pergunta se aproximando, mas nego com a cabeça.
-Minha bolsa estourou, mas pelo menos não estou com dor...- grito quando uma onda intensa de dor mais forte que as contrações anteriores me atinge.
Seguro a mão de Gabriel e aperto com força, ele suspira e quando o encaro percebo que ele também está prestes a surtar.
-Acho que o bebê vai nascer...
Gostaram?
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