Maroto Entrevista #04

Sejam bem vindos terráqueos! Como vão? Pare tudo o que está fazendo e leia a nossa entrevista com mais um vencedor do concurso Maroto Awards! A vencedora da vez é a gjmoreira88, autora do conto No Batuque do Coração.

De Já, agradecemos a gjmoreira88 por participar dessa entrevista.

Então, sem mais delongas, vamos a ela.

1) De onde veio a inspiração para a história?

Estava no Wattpad pesquisando alguns concursos de escrita enquanto assistia o desfile da Portela no YouTube. Acabei encontrando um desafio que pedia para escrever sobre um amor de carnaval e aproveitei o vídeo que estava assistindo para escrever para o concurso.

2) Como se deu a construção psicológica de suas personagens protagonistas?

Basicamente eu construo personagens com muitas características minhas. Penso em dois sentimentos em conflito dentro de mim e daí surgem as personagens. A Cátia representa o período que me afastei do carnaval por causa da faculdade, mas como o conto do concurso pedia um romance, resolvi que ela havia se afastado por conta de um relacionamento. O Fabrício era o meu lado insatisfeito pela minha decisão de me afastar do carnaval. Faço da escrita uma forma de entender melhor meus sentimentos.

3) Que tipo de pesquisa você fez para produzir o seu enredo?

Conheço o carnaval desde que nasci, então sobre a dinâmica da festa já conheço bastante, então só assisti o desfile da Portela para saber algumas características das fantasias e dos carros alegóricos. O resto só precisei lembrar das minhas próprias vivências na Sapucaí.

4) Quem são suas inspirações literárias?

Eu comecei a ler com a coleção Vagalume, cito Marcos Rey, e os livros da Stella Carr. Depois me enveredei para Georges Simenon e Harlan Coben. Não há como não citar J. K. Rowling também, cresci com Harry Potter. Por fim, quando resolvi dar uma chance para romances românticos, me apaixonei pela Susan Wiggs.

5) Qual sua dica para quem pretende iniciar a escrita com contos mostrando a cultura brasileira?

Em primeiro lugar, ficarei muito feliz em ler mais sobre a nossa cultura. Acredito que a pessoa deve ir além da busca na internet. Se possível, ela deve vivenciar aquilo que pretende escrever. Se não for possível, tentar conversar com pessoas que estão no meio que ela deseja escrever. Contar as histórias é uma experiência incrível.

6) Sendo apenas uma leitora da plataforma, você leria o seu livro?

Considerando o leitor predominante da plataforma, acho que muitos passariam batido, pois sinto que o carnaval não é um dos interesses das gerações mais novas. Mas se eu olhasse os prêmios do conto, acho que leria só para saber como ele já conquistou tantos prêmios. Assim, meio que de pirraça.

7) Quais são seus projetos futuros?

Meu objetivo é falar sobre cultura popular. Tenho idéias para mais contos de carnaval para apresentar a festa sob a visão de outros personagens, como um presidente da agremiação, um mendigo catando latinha enquanto roupas de luxo passam ao lado dele, de um espectador na arquibancada, etc. Agora romances eu pretendo escrever sobre política brasileira, o festival de Parintins e as festas juninas.

8) Qual é o seu livro favorito?

Mesa para Cinco da Susan Wiggs. Única pessoa que disse que o que eu precisava ouvir para entender que o luto é para vida toda.

9) Qual é o seu maior sonho?

Eu digo que é não ter nenhum boleto atrasado (risos)...

Na verdade, eu gostaria que as minhas histórias fizessem as pessoas entenderem a importância da cultura brasileira. É sempre uma briga para explicar que dinheiro colocado na cultura é investimento para formação de cidadãos, não um gasto.

10) Descreva seu livro em três palavras.

Carnaval, reencontro e romance.

11) Qual sua maior dificuldade no momento de criação de um enredo?

O final da história, pois me apego muito as histórias. Nunca acho meus finais bons, apenas normais. Adoraria conseguir escrever aquele final que a pessoa fica digerindo por dias.

12) Você se deixa influenciar pela opinião dos leitores a ponto de mudar o rumo da história?

Não, meus personagens não deixam, pois são eles que mandam na história. Só que me deixo influenciar pelos acontecimentos do dia-a-dia. Quando surge uma notícia que tem a ver com que escrevo, tento colocar na história. A escrita é também uma forma de colocar minha indignação com algumas situações que leio nos jornais.

13) Qual livro você gostaria de ter escrito? Porque?

Os livros que gosto são geniais escritos por seus autores. Gostaria mesmo de escrever um livro contando a história da minha tia-avó, pois ela desde criança dizia que a vida dela daria um livro. Hoje eu sempre tento colocar um pouco das histórias dela de carnaval nos meus contos, mas seria o máximo falar sobre a vida toda dela.

14) Qual o maior desafio que você enfrenta ou enfrentou na plataforma?

No início foi ser lida pelo fato de escrever sobre um assunto bem diferente. Hoje tenho meus leitores, graças minha estratégia de participar de concursos, mas a vida deu uma reviravolta e atualmente não estou conseguindo atualizar minha história com a frequência que gostaria. Pretendo na próxima escrever tudo para depois postar.

15) Quanto tempo você dedica a escrita semanalmente?

Atualmente não tenho uma rotina de escrita por conta do aumento do ritmo de trabalho. Tenho conseguido escrever apenas no fim de semana.

Marot@s essa foi a entrevista do dia! Semana que vem nos vemos novamente com mais um finalista. Agradecemos novamente a Gabriela por ter participado.
Não esqueçam do comentário e de deixar o seu voto.

Texto produzido por: JooPedroPettine

Texto revisado por: CarlaOliveira29.

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