Cap. 12
Eu posso trazer pessoas de Nárnia para forçar uma situação de traição.
Céus, esses meus poderes estão cada dia mais surpreendentes, e sem controle algum. Eu simplesmente sai de meu lugar, engatinhando, seguindo para as escadas longas, onde subi rapidamente e fui direto para meu quarto, entrando de uma vez e batendo a porta, tentando controlar minha respiração antes de começar a rir sem parar um só segundo. Eu to adorando os meus poderes, estou me sentindo uma verdadeira...rainha do sexo. E creio que devo começar a me vestir como uma também. Se bem que...se eu fizer isso vai ficar muito na cara.
Esquece.
Me sentei na cama, praticamente me jogando, e já liguei a TV. Eu resolvi assistir alguma coisa até dormir. Mas meus pensamentos não deixaram. Estavam para cima de mil por hora, e durante a madrugada toda eu fiquei com os olhos abertos, inquieta sobre a cama e buscando entender o que havia acontecido comigo. Uma hora estou calma, em outra estou em euforia. Acho que são os efeitos do meu poder. Quanto maior o nível de pecado, mais forte eu fico. É, é isso. Ai fico parecendo uma louca ligada nos duzentos e vinte.
Neguei com a cabeça, pegando meu celular e o colocando sobre o criado mudo suavemente, e em questão de poucos minutos, me entreguei aos braços de Morfeu, dormindo pesadamente, quase que roncando. Eu precisava descansar e assimilar bem cada nova informação sobre minha vida, que passou de normal e tediante, para animada e vida louca.
Na manhã seguinte, despertei-me aos poucos, e já passei minhas mãos sobre o corpo. O bizarro de tudo isso, foi que quando desci minhas mãos, eu estava de camisola, e não me recordo muito bem de ter trocado de roupas. Era uma camisola de tecido leve, creio que seja uma seda bem cara. E a parte de cima era toda rendada. Estou sem usar um sutiã, mas de calcinha eu estou. Espero. Assim que abri os olhos, pude notar que não estava em meu quarto, era mais um tipo de lugar luxuoso, com cheiro de flores doces por cada pequeno espaço.
Sentei-me de uma vez na cama, e notei que havia uma mulher na ponta, vestida de preto, os olhos fechados, um pentagrama no chão, e alguns...objetos eróticos ao redor do desenho. Esqueci-me que sou filho do diabo, e que agora as pessoas podiam me chamar para pedir favor. E eu teria uma recompensa muito boa.
— Hey, moça. — Falei alto, vendo que ela me olhou em sobressalto. — Me chamou?
— Mas...o diabo é mulher?
Eu acabei rindo, e me levantei da cama. Para minha surpresa, eu estava bem sexy com aquela roupa, e tinha um rabo. Eu. Tenho. Um. Rabo. OK, isso já foi louco o suficiente.
— Na verdade não, amor. — Falei calma, me aproximando aos poucos. — Meu pai é homem, eu sou mulher e represento a luxúria, sabe? Aquela que cuida do sexo, blá blá blá. E pelos objetos que tem ai no chão, acho que você chamou a mim.
— Ah...— Ela murmurou, se levantando aos poucos, me revelando um corpo muito bonito, desejável. — Eu preciso muito de sua ajuda. Meu marido vive chamando-me de gorda, sai durante a noite, volta cheirando perfume de mulher...creio que ele tem uma amante, só porque engordei uns quilinhos.
— Mas que cara babaca. Não é por nada não, moça, mas você é muito da gostosa, isso sim. Mas diz ai, por que me chamou? Não vai me dizer que é-
— Eu quero ser magra. — Aquilo fez-me negar com a cabeça, suspirando pesado. — Magra, loira dos olhos azuis, como uma daquelas garotas das revistas. Sabe? Bem sexy. Quero reconquista-lo.
— Não. Isso não posso fazer. — Ela ficou desapontada, encolhendo os ombros. E naquele momento, eu comecei a pensar em uma forma que ela pudesse se vingar dele. Cada coisa, ficar magra pra agradar homem? Jamais. Se homem quiser osso de mais, ou carne de mais, isso ele tem que pedir é no açougue. — Eu posso fazer melhor.
— Melhor?
Ela sussurrou, fazendo-me aproximar aos poucos dela, e tocar-lhe os ombros cobertos pela roupa negra. Eu abri um sorriso sereno, e dei um tapinha delicado em seu ombro esquerdo.
— Vou deixar você bem sexy, e te mostrar que qualquer homem olharia com facilidade para uma mulher com você, mesmo que tenha alguns quilinhos a mais. O lixo de uns, é tesouro de outros, hm?
Meio receosa, a mulher aceitou. E pela primeira vez, usei de meus poderes para fazer uma coisa. A deixei incrivelmente sexy, sem alterar nada em seu corpo, apenas o valorizando como deveria. E após isso, nos levei para a praça, onde já abri um sorriso, vestindo um capuz preto. Queria todos os olhares nela, não em mim.
— Tem certeza que isso vai funcionar? — Ela perguntou receosa, tocando o decote delicadamente. — Estou vulgar, mas não me sinto confiante. Muito menos bonita.
— Você está divina. — Fiquei por trás dela, aproximando-me de seu ouvido, sussurrando bem baixo. — Trai seu marido de volta. Mostre o que ele está perdendo ao tranzar com outra vadia. Olhe só o tamanho dos seus seios, olhe suas coxas, sua bunda, seu cheiro. Você é deliciosa como é! Mostre isso a ele.
Não sei o que me deu para falar aquelas coisas, mas parece que funcionou como se eu tivesse que ter feito isso desde o princípio. A mulher saiu caminhando lentamente, rebolando bem aquela bunda enorme, fazendo com que vários homens a olhasse com puro desejo. Desejo esse, que fez-me sentir mais forte, com mais energia fluindo em minhas veias. E foi quando ela se aproximou do último. Um rapaz sentado em silêncio bem no último banco, que meu poder aumentou ainda mais:
Os dois saíram juntos dali.
Foram para um motel.
Nunca pensei que ficaria me sentindo poderosa, enquanto assistia uma cena de sexo quente. Rolou muitas coisas inusitadas na cama. A safada além de ser gostosa, gordinha, e ter uns peitões fantásticos, ainda era uma devassa na cama. Ai você me pergunta: Que tipo de cara larga uma mulher dessas, por outra?
Não faço a menor ideia. Porque depois do que eu vi, eu tenho certeza que nem eu mesma trocaria. Eu fodia era todos os dias com a maior vontade.
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